Após quase um ano de espera, fusão ente Patriota e PTB dão origem o Partido da Renovação Democrática

Fundado em 1945 por Getúlio Vargas, o PTB foi o principal partido de esquerda do país durante a segunda república, rivalizando com a UDN, principal partido de direita do país naquela época, que tinha como o PSD como principal partido de centro, além de outros partidos de menor expressão. Além de Getúlio Vargas, o partido tinha como expoentes João Goulart e Leonel Brizola.

Em 1966, foi implantado no Brasil o bipartidarismo, que extinguiu todos os partidos políticos existentes dando origem ao ARENA, de apoio ao Regime Militar e ao MDB de oposição ao mesmo. Com a volta do pluripartidarismo em 1979, dois grupos políticos disputavam a criação do novo PTB; um liderado pela ex Deputada Ivete Vargas, sobrinha neta de Getúlio Vargas e Leonel Brizola. Como o primeiro grupo ficou com o direito de recriar o partido, Leonel Brizola criou o PDT, que assim como o antigo PTB é um partido de esquerda.

Já o novo PTB, tinha orientação mais de direita, sendo base de apoio de todos os Governos pós redemocratização, inclusive o Governo Lula, até o ano de 2005, ano que que rompeu com o mesmo. Em 2022, visando atrair o então Presidente Jair Bolsonaro, adotou um radicalismo de direita, que não trouxe o Presidente para o partido, nem evitou que o mesmo não alcançasse o a cláusula de barreira, o que o levou a iniciar o processo de fusão com o Patriota, que resultou no PRD, homologado no último dia nove pelo TSE.

Em Conselheiro Lafaiete, o partido lançou as candidaturas de Abel Rezende em 1988, além de eleger Farley Augusto para o primeiro de seus quatro mandatos. Na década de 1990, fez parte do grupo do ex Deputado Estadual Arnaldo Penna. Nas eleições de 2000, fez parte da coligação de apoio à reeleição de Vicente Faria. Em 2004 lançou a candidatura de Farley Augusto ao Governo Municipal e em 2008 indicou a empresária Rafaela Costa para vice de Arnaldo Penna. Nas eleições de 2012 e 2016 apoiou as candidaturas de Ivar Cerqueira ao Executivo Municipal, elegendo e reelegendo Fernando Bandeira para a Egrégia Municipal. Nas eleições de 2020, apoiou a candidatura de Cléber da Caixa, indicando a então Presidente da Famocol, Daniele Carvalho para o vice.

Criado em 2012, como PEN, o Patriota, adotou esse nome em 2018 visando atrair o então Deputado Federal Jair Bolsonaro, para concorrer à Presidência pela legenda, algo que não ocorreu pelo fato do mesmo não conseguir intervir na direção do partido em Minas Gerais, embora o partido tenha lhe oferecido todas as demais direções estaduais. Em 2018, o partido não alcançou a cláusula barreira, incorporando o PRP. Em 2022, o partido não alcança novamente a cláusula de barreira, o que o levou a iniciar o processo de fusão com o PTB, que resultou no PRD, homologado no último dia nove pelo TSE.

O Patriota estreou na eleição municipal de Conselheiro Lafaiete em 2016, formando coligação proporcional com o PMN integrando a coligação majoritária que apoiou a candidatura de Benito Laporte. Em 2020, o partido lançou a candidatura do empresário Aloísio Rezende à Prefeitura, tendo como vice a administradora Elisa Lopes. Neste mesmo ano o partido elegeu Erivelto Jayme para a Câmara.

O PRD será coordenado a nível estadual pelo Deputado Federal Fred Costa e a nível municipal pelo Vereador Erivelto Jayme, que terá dentre outros desafios a formação da chapa proporcional, podendo ou não colocar o partido na eleição majoritária, lançando um candidato ou indicando o nome do vice.
A partir de agora são dois partidos que encerram sua história na política nacional e um novo partido que surge, tendo como primeiro desfaio as eleições municipais do próximo ano, que são a base das eleições gerais de 2026.

Após quase um ano de espera, fusão ente Patriota e PTB dão origem o Partido da Renovação Democrática

Fundado em 1945 por Getúlio Vargas, o PTB foi o principal partido de esquerda do país durante a segunda república, rivalizando com a UDN, principal partido de direita do país naquela época, que tinha como o PSD como principal partido de centro, além de outros partidos de menor expressão. Além de Getúlio Vargas, o partido tinha como expoentes João Goulart e Leonel Brizola.

Em 1966, foi implantado no Brasil o bipartidarismo, que extinguiu todos os partidos políticos existentes dando origem ao ARENA, de apoio ao Regime Militar e ao MDB de oposição ao mesmo. Com a volta do pluripartidarismo em 1979, dois grupos políticos disputavam a criação do novo PTB; um liderado pela ex Deputada Ivete Vargas, sobrinha neta de Getúlio Vargas e Leonel Brizola. Como o primeiro grupo ficou com o direito de recriar o partido, Leonel Brizola criou o PDT, que assim como o antigo PTB é um partido de esquerda.

Já o novo PTB, tinha orientação mais de direita, sendo base de apoio de todos os Governos pós redemocratização, inclusive o Governo Lula, até o ano de 2005, ano que que rompeu com o mesmo. Em 2022, visando atrair o então Presidente Jair Bolsonaro, adotou um radicalismo de direita, que não trouxe o Presidente para o partido, nem evitou que o mesmo não alcançasse o a cláusula de barreira, o que o levou a iniciar o processo de fusão com o Patriota, que resultou no PRD, homologado no último dia nove pelo TSE.

Em Conselheiro Lafaiete, o partido lançou as candidaturas de Abel Rezende em 1988, além de eleger Farley Augusto para o primeiro de seus quatro mandatos. Na década de 1990, fez parte do grupo do ex Deputado Estadual Arnaldo Penna. Nas eleições de 2000, fez parte da coligação de apoio à reeleição de Vicente Faria. Em 2004 lançou a candidatura de Farley Augusto ao Governo Municipal e em 2008 indicou a empresária Rafaela Costa para vice de Arnaldo Penna. Nas eleições de 2012 e 2016 apoiou as candidaturas de Ivar Cerqueira ao Executivo Municipal, elegendo e reelegendo Fernando Bandeira para a Egrégia Municipal. Nas eleições de 2020, apoiou a candidatura de Cléber da Caixa, indicando a então Presidente da Famocol, Daniele Carvalho para o vice.

Criado em 2012, como PEN, o Patriota, adotou esse nome em 2018 visando atrair o então Deputado Federal Jair Bolsonaro, para concorrer à Presidência pela legenda, algo que não ocorreu pelo fato do mesmo não conseguir intervir na direção do partido em Minas Gerais, embora o partido tenha lhe oferecido todas as demais direções estaduais. Em 2018, o partido não alcançou a cláusula barreira, incorporando o PRP. Em 2022, o partido não alcança novamente a cláusula de barreira, o que o levou a iniciar o processo de fusão com o PTB, que resultou no PRD, homologado no último dia nove pelo TSE.

O Patriota estreou na eleição municipal de Conselheiro Lafaiete em 2016, formando coligação proporcional com o PMN integrando a coligação majoritária que apoiou a candidatura de Benito Laporte. Em 2020, o partido lançou a candidatura do empresário Aloísio Rezende à Prefeitura, tendo como vice a administradora Elisa Lopes. Neste mesmo ano o partido elegeu Erivelto Jayme para a Câmara.

O PRD será coordenado a nível estadual pelo Deputado Federal Fred Costa e a nível municipal pelo Vereador Erivelto Jayme, que terá dentre outros desafios a formação da chapa proporcional, podendo ou não colocar o partido na eleição majoritária, lançando um candidato ou indicando o nome do vice.
A partir de agora são dois partidos que encerram sua história na política nacional e um novo partido que surge, tendo como primeiro desfaio as eleições municipais do próximo ano, que são a base das eleições gerais de 2026.

Caso seja confirmada Federação reuniria todos os partidos que se formaram através do ARENA

Com a implantação do bipartidarismo em 1966, a UDN, parte do PSD e outros partidos de direita se abrigaram na ARENA, partido de sustentação ao Regime Militar, enquanto PTB, parte do PSD e outros partidos de esquerda se abrigaram no MDB, partido de oposição ao Regime Militar. Com o fim do partidarismo em 1979, surgiram PDS, composta por membros da ARENA, além do PDT, criado por Leonel Brizola, PT criado por Luís Inácio Lula da Silva, PTB criado por Ivete Vargas e o MDB criado por Ulysses Guimarães.

Durante a formação do colégio eleitoral para escolha do primeiro Presidente pós regime militar, uma dissidência do PDS devido a indicação de Paulo Maluf para concorrer a Presidência, criou a Frente Liberal para apoiar a candidatura de Tancredo Neves pelo MDB, tendo como vice José Sarney, com histórico de filiação pela UDN, ARENA e PDS, que veio a concorrer pelo PMDB, partido pelo qual foi eleito Senador pelo Amapá em 1990, 1998 e 2006.

A partir de 1985, além de PDS, PDT, PT, PTB e PMDB foram criadas outras legendas com destaque para o PFL, partido se sustentação dos Governos Sarney a FHC e Bolsonaro. A implantação do multipartidarismo levou a um número excessivo de legendas, o que começou a reduzir com a cláusula de desempenho de 2018, que embora o partido possa se manter em funcionamento, o mesmo não teria acesso ao fundo partidário e tempo de televisão, o que tornaria a legenda menos atraente para coligações e atores políticos.

Além da cláusula de desempenho de 2018, o fim das coligações proporcionais em 2020 e a instituição das Federações em 2022, conseguiu reduzir este excessivo número de legendas. De 2018 em diante, o Patriota incorporou o PRP e fundiu com o PTB, dando origem ao Mais Brasil, o Podemos incorporou o PSC, Solidariedade incorporou o PROS e o Democratas se fundiu com o PSL, dando origem ao União Brasil.

Quanto as Federações, foram formadas: Brasil da Esperança, composta por PT, PV e PC do B; PSDB-Cidadania, que pode receber o Podemos, que incorporou o PSC e a REDE-PSOL. Outras Federações em processo de formação: Federação PSB, PDT e Solidariedade, além da União Progressista, composta por União Brasil e Progressistas, que se formada, reunirá todos os partidos que se separaram do ARENA, conforme o quadro abaixo.

ARENA (1966-1979)
PFL (1985-2007)PDS (1980-1993)PDC (1985-1993)PTR (1985-1993)PST (1988-1993)
PFL (1985-2007)PPR (1993-1995)PP (1993-1995)
PFL (1985-2007)PPB (1995 – 2003)
PFL (1985-2007)PP (2003 – 2017)
Democratas (2007-2022)Progressistas (2017-)
União Brasil: DEM + PSL (2022 -)Progressistas (2017-)
Federação União Progressista? (2023-)

No cenário nacional, esta federação teria a maior bancada da Câmara e a segunda maior do Senado visando uma maior participação no Governo Federal, que mesmo com três ministérios, se auto declara independente.

No plano estadual seriam seis Deputados Federais e nove Deputados Estaduais, que compõe o bloco de apoio ao Governador Romeu Zema, podendo a ocupar a futura Secretaria Estadual da Casa Civil, através do Presidente Estadual do Progressistas, Marcelo Aro, que concorreu ao Senado em 2022, não sendo eleito.

No plano Municipal, o União Brasil está representado pelo seu Secretário Executivo da AMALPA, Vicente Faria, pelo atual Prefeito Mário Marcus e pelos Vereadores Fernando Bandeira e João Paulo Rezende. Já o Progressistas está representado pelo empresário Aloísio Resende e pelo Vereador Pastor Angelino, o que tornaria a Federação União Progressista a segunda maior bancada da Câmara com três Vereadores, atrás somente da Federação Brasil da Esperança que possui quatro Vereadores. Os demais seis vereadores estão filiados a seis partidos diferentes: DC, Juntos, MDB, PL, Podemos, Solidariedade.

O quadro abaixo sintetiza, a atual representatividade por federações e partidos no Legislativo Municipal.

Federação Brasil da Esperança: PT-PV-PC do B
Vereador (a)Partido
Damires RinarllyPV
Pedro AméricoPT
Professor EustáquioPV
Professor OsvaldoPV
Federação União Progressista: União Brasil-Progressistas (em formação)
Vereador (a)Partido
Fernando BandeiraUnião Brasil
João PauloUnião Brasil
Pastor AngelinoProgressistas
Demais partidos
Vereador (a)Partido
André LuizPL
Erivelto JaymeJuntos
Giuseppe LaporteMDB
Renato PeléPodemos
Sandro JoséSolidariedade
Vado SilvaDC

Como dito anteriormente, a Federação União Progressista está em processo de formação, que pode ocorrer agora em 2023 para valer para as próximas eleições municipais, ou mais adiante para valer somente nas eleições gerais de 2026. A fusão entre PSL e DEM, que deu origem ao Mais Brasil em 2021, reconhecido pelo TSE em 2022, começou a ser discutida ainda em 2019, após o então Presidente Jair Bolsonaro deixar o PSL. Até então as únicas Federações existentes e com validade até 2026 são; Federação Brasil da Esperança, composta por PT-PV-PC do B, Federação Rede-PSOL e Federação PSDB-Cidadania. Outra possível Federação, que se encontra em processo de formação, assim como a Federação União Progressista: União Brasil-Progressista, é a Federação PSB-PDT-Solidariedade, onde estes partidos de centro esquerda querem ficar menos dependentes do PT e não perder espaço para a Federação PSOL-REDE junto ao eleitorado de esquerda.

Federação Brasil da Esperança pode levar a união inédita em Conselheiro Lafaiete

As eleições municipais de 2000 foram as primeiras onde foi permitido que Prefeitos pudessem disputar a reeleição. Em Conselheiro Lafaiete, o então Prefeito Vicente Faria, se elegeria para seu segundo mandato consecutivo, terceiro alternado e último no geral. Esta eleição também trouxe outras novidades no cenário político local como uma união inédita entre PT e PSDB, onde o ex Prefeito e ex Deputado Estadual Arnaldo Penna apoiou a candidatura a Prefeito do médico Júlio Barros, que debutava em eleições municipais pelo PT. Outra novidade foi a eleição para Vereador do também médico Glycon Franco, marcando a estreia da terceira geração da família Franco na política.

Nas eleições seguintes, Glaycon Franco que passou por diversos partidos, tais como: PP, PSDB, PL, PRTB, MDB, PTN e PV, sempre esteve em chapas contrárias ao PT, liderado por Júlio Barros até sua desfiliação em 2019 e assim permanecendo na eleição de 2020.

Nas eleições de 2022, foram introduzidas as Federações partidárias, onde os partidos políticos poderiam se unir no mesmo modelo das coligações, porém com prazo de validade de quatro anos em todo o território nacional. Uma das três Federações criadas antes das últimas eleições gerais foi a Federação Brasil da Esperança composta por PV-PT-PC do B, que em Minas Gerais elegeu 10 Deputados Federais deixando o médico lafaietense na primeira suplência.

Como as Federações tem prazo de quatro anos e validade em todo território nacional, as mesmas valem para as próximas eleições municipais em todo o país. Embora não eleito, Glycon Franco foi o majoritário para o cargo que disputou em 2022, o que o coloca como principal nome para a sucessão municipal do próximo ano, podendo repetir o feito dos ex Prefeitos José Milton e Ivar Cerqueira, que dois anos antes de se elegerem para o Executivo Municipal concorreram à Câmara dos Deputados e mesmo sem conseguirem se eleger, conquistaram a maior votação no município.

Caso venha a disputar as eleições municipais do próximo ano sem renunciar a primeira suplência da Federação, Glycon Franco estará pela primeira vez no mesmo palanque que o PT, partido do que sempre foi adversário, mesmo tendo integrado a base do Governador Fernando Pimentel entre 2015 e 2018, não o apoiando em sua tentativa de se reeleger.

Mesmo sendo apontado como favorito caso decida disputar o cargo, ele terá alguns desafios. Dentre os quais, viabilizar a chapa majoritária com os partidos da Federação (esquerda) e aqueles que sempre o apoiaram (centro e direita), o que o mesmo tentou sem sucesso em 2016, embora o candidato a Prefeito que o mesmo apoiou foi eleito. Outro grande desafio seria a escolha do vice, onde podem surgir vários pretendentes, sejam do PT que já integra a Federação, formando uma chapa pura (Federação equivale a um partido) ou de algum outro partido de sua base de apoio. Outro seria formar e administrar uma coligação composta por partidos de diferentes ideologias e espectros políticos numa conjuntura nacional de extrema polarização.

Até as eleições de 2024, o cenário político pode sofrer algumas alterações, como uma possível convocação para assumir a vaga de Deputado Federal, o que o levaria para o palanque da Federação em Conselheiro Lafaiete, como ocorreu em 2012 quando assumiu a vaga de Deputado Estadual e apoiou o candidato do então Governador Anastasia (PSDB) ou se dedicar exclusivamente ao projeto municipal, num cenário onde assumir a vaga de Deputado Federal esteja mais distante, como fez o ex Prefeito e ex Deputado Estadual José Milton, o que pode leva-lo a mudar de legenda para disputar o Executivo Municipal por um partido de sua base e consequentemente renunciar a suplência, hipótese bem menos provável.

Possível Federação pode unir partidos dos três primeiros colocados da última eleição municipal de Lafaiete

Atualmente no Brasil, existem três Federações partidária registradas no TSE, a Federação Brasil da Esperança composta por PT-PV-PC do B, a Rede-Psol e PSDB-Cidadania, que pode receber o Podemos que incorporou o PSC.

Logo após o primeiro turno das eleições de 2022, quando partidos que não atingiram a cláusula de desempenho estudavam fusão ou incorporação para continuarem a ter acesso ao fundo partidário e tempo de propaganda, Progressistas e União Brasil ensaiaram primeiro uma fusão e depois uma federação com o objetivo de formarem a maior bancada do Congresso Nacional, superando as bancadas do PL, até então maiores.

Passado o segundo turno da eleição presidencial e as eleições da Câmara e do Senado, ambos os partidos estão em processo de Federação praticamente fechado entre as duas legendas, podendo trazer o Avante ou até mesmo o PL, hipótese remota devido ao tamanho do partido no Congresso.

A condição para que o Avante participe da Federação, é que o diretório de Minas Gerais seja comando pelo partido e consequentemente pelo seu Presidente Nacional, Luís Tibé, que alega o fato do partido ter o maior número Prefeitos e Deputados Federais e Estaduais no Estado em relação aos demais partidos, além de ser o único comando estadual reivindicado pelo partido, sobrando os demais 26 para serem distribuídos entre os outros dois partidos.

Um fato interessante seria que esta Federação reuniria os três primeiros colocados da última eleição municipal de Conselheiro Lafaiete. Reeleito pelo DEM em 2020, Mário Marcus se está filiado no União Brasil. O segundo colocado Divino Pereira, que disputou a eleição municipal pelo PSD em 2022 concorreu ao cargo de Deputado Federal pelo Avante. Já o terceiro colocado, Aloísio Rezende que em 2020 concorreu pelo Patriota, em 2022 concorreu a Deputado Estadual pelo PP.

Esta “união” pode ser temporária, pois, dos três acima citados, o único que não pode concorrer ao Executivo Municipal, é o Prefeito Mário Marcus, por estar no exercício do segundo mandato. O que não deixa o União Brasil sem um nome para concorrer em 2024, pois o mesmo é comandado no município pelo ex Prefeito e atual Secretário Executivo da AMALPA, Vicente Faria. Os demais estão aptos a concorrer em 2024 podendo vir a disputar por outras legendas. Enquanto o empresário pode vir a concorrer pelo Novo, pelo PL ou até mesmo pelo Republicanos, o ex Vereador pode vir a concorrer pelo Podemos, que incorporou o PSC e em processo de Federação com PSDB-Cidadania. As Federações partidárias tendem a levar a muitas polêmicas e discussões nas eleições municipais devido ao fato de cada município ter sua dinâmica partidária. Mas certo mesmo é que acarretarão numa redução número de candidaturas a Vereador, pelo fato de cada partido ou Federação poder lançar no máximo o 100% mais uma cadeira de Vereador, o que em Conselheiro Lafaiete acarretará em 14 vagas por partido ou federação, como também o crescente número de Federações e fusões/incorporações partidárias que podem ocorrer até as próximas eleições.

Horário eleitoral na TV e no rádio começa nesta sexta-feira; veja ordem dos partidos e regras 

Primeiro dia terá propaganda de candidatos aos governos estaduais, senadores e deputados estaduais

O horário eleitoral gratuito relativo ao primeiro turno das eleições vai começar nesta sexta-feira (26), no rádio e na televisão. Ele tem duração até o dia 29 de setembro e foi as ordens foram definidas na última terça-feira (23), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nas segundas, quartas e sextas feiras a propaganda será reservada para os candidatos aos governos estaduais, senadores e deputados estaduais. Nas terças, quintas e sábados a propaganda será destinada para os candidatos a presidência da República e deputados federais.

A ordem dos partidos políticos que aparecem no intervalo foi definida por sorteio, a começar pelo PTB e, por último, o PDT, neste primeiro dia (veja abaixo). O tempo é calculado conforme a representatividade dos partidos políticos na Câmara dos Deputados.

A norma explicita que a propaganda do partido político, da federação ou da coligação que for veiculada por último será a primeira a ser apresentada no dia seguinte, seguido pelos demais programas estabelecidos no sorteio. A regra faz referência às transmissões divididas em blocos.

Com base nas chamadas sobras eleitorais — critério que leva em conta as vagas não preenchidas nas eleições proporcionais após a divisão dos votos pelo número de cadeiras —, o plano definiu que a coligação Brasil para Todos, o partido Novo e a coligação Brasil da Esperança ganharam, cada uma, mais uma inserção no total.

No horário reservado para os candidatos ao Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem o maior tempo diário dentre todos os candidatos, por ter a maior coligação. Serão 3 minutos e 39 segundos de fala, com 287 inserções. Em seguida, está o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, com 2 minutos e 38 segundos e 207 inserções.

Confira a ordem do horário eleitoral e o tempo de cada partido/coligação:

Roberto Jefferson – PTB (14) – 25 segundos / 33 inserções
Soraya Thronicke – União Brasil (44) – 2 minutos e 10 segundos / 170 inserções
Felipe D’Avila – Partido Novo (30) – 22 segundos / 30 inserções
Luiz Inácio Lula da Silva – Coligação Brasil da Esperança (13) – PT, PCdoB, PV, PSOL/Rede, -Solidariedade, PSB, AGIR, Avante e Pros – 3 minutos e 39 segundos / 287 inserções
Simone Tebet – Coligação Brasil para Todos (15) – MDB e Federação PSDB-Cidadania e Podemos – 2 minutos e 20 segundos / 185 inserções
Jair Bolsonaro – Coligação Pelo Bem do Brasil (22) – PL, PP e Republicanos – 2 minutos e 38 segundos / 207 inserções
Ciro Gomes – PDT (12) – 52 segundos / 68 inserções

No caso da propaganda pelo rádio, serão exibidas as falas dos presidenciáveis sempre às terças, quintas e sábados, de 7h às 7h12 e, depois, de 12h às 12h12. Já na televisão, o horário é de 13h às 13h12 e 20h30 às 20h42.

Nesses mesmos dias, serão exibidos os programas de candidatos a deputado federal. O horário gratuito terá 50 minutos em rede, divididos em dois blocos de 25 cada.

Já o tempo total por dia de inserções é de 70 minutos, com inserções de 30 a 60 segundos, divididos igualmente para os cargos que estão em disputa, isto é: senador, governador, presidente, deputado estadual e deputado federal. A distribuição levará em conta três blocos de audiência, entre as 5h e 00h.

Em relação aos programas em bloco, após o primeiro dia de exibição, o partido ou a coligação que veiculou a propaganda em último lugar será o primeiro a apresentá-lo no dia seguinte, seguido pelas demais veiculações estabelecidas no sorteio. As sobras de 30 segundos foram sorteadas entre a coligação Brasil para Todos (de Tebet), coligação Brasil da Esperança (de Lula) e o partido Novo.

FONTE ITATIAIA

Agência Brasil explica: regras para candidatos e partidos na campanha

Eles terão 46 dias para propaganda na internet e nas ruas

A partir de amanhã (16), os candidatos, partidos e federações estão liberados para fazer propaganda eleitoral na internet e nas ruas. Os candidatos terão 46 dias para pedir o voto do eleitor. 

Até 1º de outubro, um dia antes do primeiro turno, está liberada a realização de caminhadas, carreatas com carro de som, distribuição de material de campanha, comícios e compra de publicidade paga nos meios de comunicação. 

Os comícios poderão ser feitos entre as 8h e a meia-noite, horário que poderá ser prorrogado por mais duas horas no caso de campanha. Os carros de som estão liberados para transitar nas ruas entre as 8h e as 22h. Showmícios gratuitos são proibidos pela lei. 

A distribuição de material de campanha pelos candidatos durante passeatas ou carreatas só poderá ser feita até as 22h. 

Os partidos e candidatos também poderão comprar até dez anúncios de propaganda eleitoral em jornais e revistas diferentes, em datas diversas, respeitando o espaço máximo por edição de um oitavo por página de jornal e de um quarto de página de revista. 

Na internet, a propaganda eleitoral pode ser feita em sites e redes sociais, mas deve ser identificada como publicidade e exibir o nome do candidato, partido, coligação ou federação. A propaganda por meio de telemarketing também é proibida. 

O impulsionamento de conteúdo por apoiadores é proibido. O disparo de mensagens só pode ser feito aos eleitores que se cadastrarem voluntariamente para recebê-las. 

A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão começa no dia 26 de agosto. 

O primeiro turno ocorre no dia 2 de outubro, quando os eleitores vão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Um eventual segundo turno  para a disputa presidencial e os governos estaduais será em 30 de outubro. 

Edição: Graça Adjuto

FONTE AGENCIA BRASIL

Partidos preparam novo projeto social maior que o Auxílio Brasil

De acordo com informações de bastidores, membros da oposição estão planejando criar um novo grande projeto social maior que o Auxílio

Partidos de oposição ao Presidente Jair Bolsonaro estão começando a conversar sobre a possibilidade de criação de um novo projeto. A ideia é que esse programa acabe sendo maior do que a versão atual do texto do Auxílio Brasil, do Governo Federal. No entanto, tudo estaria muito ainda na fase das conversas.

De acordo com informações de colunistas do portal de notícias UOL, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria na frente disso. Segundo essas notícias, o petista estaria sendo aconselhado por aliados a apresentar uma proposta para rivalizar com a ideia de Bolsonaro. Obviamente essa nova ideia precisaria ser bem maior.

Lula não é Presidente. Isso por si só o tiraria de qualquer poder para construir um novo projeto e talvez até botar em prática. Aliados, no entanto, dizem que a ideia é apenas apresentar a proposta para a população. Assim, as pessoas poderiam comparar os dois textos e decidir qual seria o melhor.

Outros pré-candidatos de oposição estão indo por esse mesmo caminho. Recentemente, por exemplo, o ex-ministro Ciro Gomes também apresentou uma proposta alternativa. Ele disse, aliás, que o nome do novo projeto será Suplicy, em referência ao político Eduardo Suplicy, que é famoso pode pedir a criação de uma auxílio de renda básica universal.

Caso essas ideias ganhem peso, as eleições de 2022 poderiam até se tornar um plebiscito em que a população escolhe qual seria o melhor programa. Teoria e prática, no entanto, não são tão semelhantes assim. Nem Lula, nem Ciro, nem Bolsonaro deixaram muito claro como irão pagar por essas ideias. Sobre isso, os três continuam desconversando.

Auxílio do Governo

O Presidente Jair Bolsonaro esteve recentemente pessoalmente no Congresso Nacional para entregar a Medida Provisória (MP) do novo Bolsa Família. O programa vai passar a se chamar Auxílio Brasil no próximo mês de novembro.

O documento em questão deixa claro que o projeto vai ser uma espécie de fusão de vários programas sociais em um só. As famílias poderão portanto acumular uma parte desses benefícios e podem chegar a ganhar até R$ 1000. Pelo menos foi isso o que disse o Ministro da Cidadania, João Roma.

A realidade, no entanto, é que o Governo não deixou nessa MP a definição sobre os valores médios do novo programa. De acordo com informações de bastidores, o mais provável é que o projeto suba da média atual de R$ 189 para um patamar de R$ 300 ou R$ 400. Pelo menos essa é a ideia.

Enquanto isso

Enquanto o projeto do Governo Federal parece estar longe, e os da oposição ainda mais, o Planalto segue pagando os seus benefícios atuais. Nesta semana, por exemplo, eles começaram oficialmente os pagamentos da quinta parcela do Auxílio Emergencial.

Trata-se portanto do primeiro ciclo de liberações da prorrogação do benefício. De acordo com o Ministério da Cidadania, cerca de 37 milhões de brasileiros são usuários do Auxílio Emergencial no Brasil neste momento.

Além desse projeto, o Governo segue com os pagamentos da atual versão do Bolsa Família. O programa em questão está chegando neste momento na casa de cerca de 4 milhões de pessoas ao redor do país. Pelo menos é isso o que mostram os dados oficiais do poder executivo.

FONTE NOTIICIAS CONCURSOS

Troca troca partidário esquenta as eleições; DEM é o maior partido da Câmara de Lafaiete

Dra. Selma filiou-se ao PSDB / DIVULGAÇÃO

A janela partidária encerrou-se no dia 4 de abril com uma intensa movimentação de bastidores em Lafaiete. Dos 13 vereadores, 8 trocaram de legenda de olho na reeleição.

O DEM se transformou na maior bancada com 3 vereadores, seguido pelo PSDB, PT e Democracia Cristã

  • ficaram com 2 vereadores cada. Os vereadores mais votados Carla Sassi 1.715 votos e Sandro José 1.642 votos deixaram suas legendas pelas quais foram eleitores.
    Apenas André Menezes (PR), Chico Paulo (PT), Pedro Américo (PT), Geraldo Lafayette (PP) e João Paulo Pé Quente (DEM) não trocaram de partidos.
    Confira quem permaneceu no partido em que foi eleito e aqueles que mudaram de legenda partidária:
  • Vereador Alan – Eleito no PHS – Agora é filiado ao DC.
  • Vereador André – Eleito no PR – Permanece filiado ao PR.
  • Vereadora Carla Sássi – Eleita no PSB – Agora é filiada ao PSDB.
  • Vereador Carlos Nem – Eleito no SD – Agora é filiado ao Podemos.
  • Vereador Darcy da Barreira – Eleito no SD – Agora é filiado ao DC.
  • Vereador Divino Pereira – Eleito no PSL – Agora é filiado ao PSD.
  • Vereador Chico Paulo – Eleito no PT – Permanece filiado ao PT.
  • Vereador João Paulo Pé Quente – Eleito no DEM – Permanece filiado ao DEM.
  • Vereador Geraldo Lafayette – Eleito no PP – Permanece filiado ao PP.
  • Vereador Lúcio – Eleito no PSDB – Agora é filiado ao DEM.
  • Vereador Pedrinho – Eleito no PT – Permanece filiado ao PT.
  • Vereador Sandro José – Eleito no PSDB – Agora filiado ao PROS.
  • Vereador Fernando Bandeira – Eleito no PTB – Agora filiado ao DEM.

Suspense e especulações marcam a semana em que termina prazo para filiação partidária e quadro lafaeitense será definido

O radar esta semana está direcionado a política. Candidatos que queiram participar do pleito eleitoral deste ano devem obedecer prazos e regras da Justiça Eleitoral. A filiação partidária, por exemplo, deve ser realizada até o dia 7 de abril, próximo sábado, quando postulantes terão, obrigatoriamente, estar filiados a uma das mais de 35 siglas existentes o País.

Também termina no próximo sábado o prazo para aqueles que detém cargo eletivo migrarem para outro partido sem a perda do mandato, a chamada “janela partidária”. Ela só serve para deputados e senadores. Vereador que trocar de partido para a disputa eleitoral deste ano pode perder o cargo.

Lafaiete

As movimentações estão intensas nos bastidores do xadrez eleitoral lafaietense. A expectativa das definições agita os grupos. No plano estadual surgem dúvidas ainda sobre o destino de alguns pretendentes. O deputado Glaycon Franco deve permanecer no PV, mas não será surpresa a troca de sigla. Sua definição depende de arranjos e acordos dos partidos de olho na embolada sucessão estadual. Como deputado, a mudança envolve muitas conversas e amplas negociações.

A médica e pré candidata a deputado estadual Selma Carvalho é cortejada por diversas siglas. Nos bastidores ela vem costurando fio a fio sua filiação escolhendo a melhor alternativa a seus planos de chegar a Assembleia de Minas. Há quem diga que ela já definiu sua legenda, mas espera os momentos finais do prazo de filiação para transformar sua filiação em um fato político e encerrar especulações e suspenses.

Situação idêntica também passa o pré candidato Giovanny Laporte que aguarda as conversas de bastidores para definir seu ninho político. Ele é assediado por siglas e já tem seu grupo de apoio formado e é visto transitado com desenvoltura na região em busca de adesões a sua candidatura. A exemplo de Selma, Laporte tem tendência de optar por um partido menor que facilitaria sua chegada a Assembleia.

Ainda despontam na disputa outros nomes mas com suas respectivas siglas estão definidas como é o caso do ex vereador e ex vice prefeito, Darci Tavares (MDB). A empresária e líder comunitária Neuza Mapa é pré candidata pelo PT e também está em intensa movimentação regional.

O universo aponta 5 postulantes em Lafaiete e não será surpresa novos candidatos.

Plano Federal

Ao contrário do plano estadual, o federal a concorrência é menor e menos acirrada em Lafaiete. O quadro é bem menos disputado e no qual a cidade tem mais chances de eleger um candidato.

Em 2008, Ivar Cerqueira somente não chegou ao Congresso por não acreditar o seu potencial e no expressivo colégio eleitoral de Lafaiete. O ex prefeito teve mais de 42 mil votos.

O cenário aponta que o atual vice prefeito, Marco Antônio Reis Carvalho vem para a disputa. Especula-se que ele espera a definição do partido que Selma Carvalho vá filiar para também deixar o ninho tucano. Os dois farão uma dobradinha puro sangue lafaeitense.

O quadro tem os pré candidatos, o médico Antônio Kadar (PEN) e Elisa Lopes (NOVO). Zezé do Salão (PMN) aguarda esta semana para definir seu rumo. Outro que pretende laçar seu some é o ex vereador Manoel Vespúcio (PT).

Enfim, a semana será decisiva e cheia de suspense.

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