Melhor vinho tinto do Brasil é produzido em Minas Gerais; veja detalhes

Guia Descorchados avalia as bebidas dos países da América do Sul

O vinho tinto Sabina Syrah, de produção mineira, foi eleito pela segunda vez o melhor vinho tinto brasileiro. 

A avaliação foi feita pelo Guia Descorchados, do crítico Patrício Tapia, que avalia vinhos dos países da América do Sul. O rótulo brasileiro está em sua terceira safra e alcançou 93 pontos na publicação.

Produzido pela Sacramentos Vinifer com uvas da Serra Canastra, em Minas Gerais, a safra de 2021 já havia conquistado o título de melhor vinho brasileiro no Decanter Wine Awards. 

“Estamos orgulhosos em compartilhar uma conquista extraordinária! O nosso Sabina Syrah 2023 recebeu a distinção de 93 pontos, sendo reconhecido pela segunda vez como o Melhor Vinho Tinto, além de Melhor do Sudeste pelo renomado Guia Descorchados @guiadescorchados, uma verdadeira referência na América do Sul!”, diz uma publicação no perfil da vinícola nas redes sociais.

“Este reconhecimento é um tributo à dedicação incansável da nossa equipe e ao carinho que dedicamos a cada garrafa. Uma celebração do terroir único da região da Serra da Canastra e do compromisso com a excelência da Sacramentos Vinifer. Agradecemos a todos que tornam possível essa jornada”, completa o texto da nota.

Responsável pela vinificação, o premiado enólogo uruguaio Alejandro Cardozo deu detalhes sobre o vinho e a harmoninização.

“É um vinho que se mantém na linha de um vinho moderno. Claro que é um conceito muito amplo e parece vago. Mas estamos falando de um vinho em que a fruta predomina sobre a madeira. Claro que há madeira, mas a fruta, o frescor e a acidez estão sobre a madeira e o peso. É um vinho fresco, em que a sensação de frio na boca é muito importante. Ele tem um nervo, uma coluna. Parece um suco ácido, em que a fruta fresca, a fruta vermelha está muito bem definida”, disse ele ao jornal O Globo.

O enólogo explica que tem outra forma de ver os vinhos de inverno. “A premiação cria um novo precedente. É o segundo ano em que vence, nos três de produção. Portanto, marca uma característica de um vinho muito especial. É precisamente essa outra visão, uma visão diferente, uma nova opção para vinhos de inverno, com características que hoje não estão tão presentes. Dependendo se são vinhos que exigem concentração, alto teor alcoólico, estrutura, peso. É uma característica que a região permite fazer, mas o Sabina olha para outro mundo, que é mais jovem, com menos álcool”, explica.

Cardozo destaca que o vinho deve ter 12 graus, 12,5 no máximo, enquanto muitas vezes os vinhos de inverno estão em até 16 graus. “Ele olha um mundo mais jovem, mais leve, mais moderno e fala mais sobre o que é hoje o mundo dos vinhos”, completa.

FONTE TERRA

Produção contemporânea e autoral mostram vigor audiovisual brasileiro na 27ª edição da Mostra Tiradentes

PRODUÇÃO CONTEMPORÂNEA E AUTORAL MOSTRAM VIGOR AUDIOVISUAL BRASILEIRO NA 27ª EDIÇÃO DA MOSTRA TIRADENTES

27a Mostra de Cinema de Tiradentes, a ser realizada entre 19 e 27 de janeiro de 2024, abre o calendário audiovisual brasileiro apresentando um panorama de exibições de filmes em pré-estreias e sessões especiais divididas em vários recortes, tudo com entrada gratuita em diversos espaços na cidade histórica mineira. No total, serão exibidos 145 filmes, sendo 43 longas, 3 médias e 99 curtas-metragens, em 61 sessões de cinema, vindos de 20 estados – AL (4), BA (3), CE (7), DF (4), ES (2), GO (5), MA (1), MG (45), MT (1), PA (3), PB (1), PE (10), PR (4), RJ (22), RN (3), SC (2), SE (1) e SP (32). Debates, Encontros com os Filmes, bate-papos após as sessões e rodas de conversa completam a experiência cinematográfica proporcionada pelo evento.

MOSTRA HOMENAGEM

Em 2024 o evento celebra as trajetórias de dois mineiros: o cineasta André Novais Oliveira e a atriz Barbara Colen. Além de debates sobre seus trabalhos e a presença de ambos ao longo da Mostra, serão exibidos quase 20 filmes, entre curtas e longas, com envolvimentos dos dois. Entre eles, os começos de tudo: os curtas-metragens “Fantasmas”, exibido em Tiradentes em 2010 e que revelou André como uma das vozes mais originais da produção brasileira no século 21; e “Contagem”, de Maurílio Martins e Gabriel Martins, que mostrou o talento de Barbara em 2010 e chamou atenção para que ela posteriormente estivesse em outros trabalhados celebrados, como “Bacurau” (2019), de Kleber Mendonça Filho.

MOSTRA AURORA

Em sua 17a versão, a Aurora ­– seção do evento dedicada a filmes independentes feitos por realizadores com até três longas-metragens no currículo e que se caracteriza por trabalhos de risco estético e narrativo representativos do que de mais vigoroso se faz na produção brasileira contemporânea – apresenta 7 títulos inéditos em pré-estreia mundial, escolhidos pela curadoria de Francis Vogner dos ReisTatiana Carvalho Costa e Juliano Gomes.

Os filmes na Mostra Aurora 2024 são: “Eu Também não Gozei” (SP), de Ana Carolina Marinho; “O Tubérculo” (SP), de Lucas Camargo de Barros e Nicolas Thome Zetune; “Maçãs no Escuro” (SP), de Tiago A. Neves; “Sofia Foi” (SP), de Pedro Geraldo; “Not Dead” (BA), de Isaac Donato; “Lista de Desejos para Superagüi” (PR), de Pedro Giongo; e “EROS” (PE), de Rachel Daisy Ellis. Todos eles vão ser avaliados pelo Júri Oficial e concorrem ao Troféu Barroco e a prêmios de parceiros da Mostra.

Para este ano, a curadoria destaca os desafios únicos e singulares lançados por cada título na busca por reencontrar novas formas de imaginação através de seus discursos. São filmes que, ao falarem das contradições e questões urgentes do país, fazem-no pela união da forma e da invenção, reforçando o que neles há de mais estimulante para engajar o espectador.

MOSTRA OLHOS LIVRES

Olhos Livres é um recorte de longas-metragens que se caracteriza pela diversidade de formas e conceitos, sem regulamento prévio e muitas vezes alternando entre cineastas de carreiras consolidadas e em começo de trajetória. Em 2024, uma situação inédita se impôs, por força da safra: todos os seis títulos da seção são inéditos e vão ter pré-estreias durante a Mostra de Tiradentes.

A curadoria é assinada por Francis Vogner dos ReisTatiana Carvalho Costa e Juliano Gomes. e inclui “Terror Mandelão” (SP), de Felipe Larozza e GG Albuquerque; “A Câmara” (DF), de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão; “Foram os Sussurros que me Mataram” (PR), de Arhur Tuoto; “SOAP” (RJ/SP), de Tamar Guimarães; “Aquele que Viu o Abismo” (SP), de Gregorio Gananian e Negro Léo; e “Seu Cavalcanti” (PE), de Leonardo Lacca. Todos eles vão ser avaliados pelo Júri Jovem e concorrem ao Troféu Carlos Reichenbach.

A curadoria destaca que a Olhos Livres em 2024 é um conjunto de possibilidades de invenção que não se dão por repetição de procedimentos, e sim pela percepção de que não existe uma fórmula única de expressão do mundo. É a reunião de filmes que dialogam com o presente do cinema brasileiro ao mesmo tempo em que recoloca a própria Mostra de Tiradentes num lugar de destaque para esse tipo de gesto de descoberta.

MOSTRA AUTORIAS

O cineasta cearense Guto Parente retorna à Mostra com o premiado “Estranho Caminho”, sobre jovem cineasta que visita sua cidade natal e é surpreendido pelo rápido avanço da pandemia enquanto busca o pai. O mineiro Ricardo Alves Jr também volta a Tiradentes em seu novo trabalho, “Tudo o que Você Podia Ser”, no qual se mostra o último dia de uma personagem na cidade de Belo Horizonte, entre despedidas e afetos familiares. Yvy Pyte – Coração da Terra, de Alberto Alvares e José Cury, é um documentário sobre a busca coletiva da comunidade indígena tekoha, desafiando as imposições coloniais e revelando a ligação profunda entre espiritualidade, terra e liberdade. Por fim, “O Diabo na Rua no meio do Redemunho”, de Bia Lessa, é uma releitura do romance “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa, e traz Caio Blat e Luisa Arraes no elenco.

MOSTRA CLÁSSICOS DE TIRADENTES

Novidade em 2024, o recorte pretende revelar um universo de filmes que atentam contra duas noções vulgares mais convencionais sobre a ideia “clássico”: a de filmes amplamente conhecidos e que fazem parte de uma memória em comum do público e a que parasita a ideia de obras de arte que primam pelo equilíbrio e por uma forma de expressão ideal. Os filmes selecionados daqui adiante construíram um lastro que entende a independência como aliada da imaginação e da surpresa. Nesta primeira vez da mostra Clássicos, serão apresentados o curta-metragem “Meu Amigo Mineiro” (2013), de Gabriel Martins e Victor Furtado, ganhador do prêmio do Júri da Crítica da Mostra Foco; e o longa “Estrada para Ythaca” (2010), de Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti, filme que redefiniu a década seguinte como um exemplo de novas práticas de audiovisual tanto em termos de produção quanto de estética.

MOSTRA DESLUMBRAMENTO

Dois longas-metragens compõem o recorte, realizados por cineastas de prestígio e reconhecimento. “Bizarros Peixes das Fossas Abissais” é uma animação dirigida por Marão sobre uma mulher com poderes estranhos, uma tartaruga com transtorno obsessivo-compulsivo e uma nuvem com incontinência pluviométrica. Por sua vez, “Leme do Destino” traz de volta Julio Bressane, um dos grandes nomes do cinema brasileiro, desta vez dirigindo Simone Spoladore e Josie Antello como duas amigas escritoras lidando com seus desejos, amores e fantasmas.

MOSTRA PRAÇA

Os títulos da Mostra Praça em 2024, entre longas e curtas-metragens, seguem com a proposta de obras de diálogo imediato com o público e classificação livre. Entre os longas, há predominância de ficções, com presença forte de elementos da história do país. O grande sucesso “Mussum – O Filmis”, de Silvio Guindane, trata da trajetória de um músico e comediante essencial no imaginário brasileiro, enquanto o drama familiar “A Festa de Leo”, de Gustavo Melo e Luciana Bezerra e produzido pelo coletivo popular Nós do Morro, mostra a luta de uma mãe na tentativa de salvar a vida do pai de seu filho, dependente químico. “As Primeiras”, de Adriana Yañez, é um documentário sobre grupo de mulheres cariocas de 60 anos que formaram a primeira seleção feminina de futebol do Brasil, numa época em que o esporte era proibido de ser praticado por elas. Entre os longas da Praça, há ainda as ficções “Mais um dia Zona Norte”, de Allan Ribeiro, vencedor de sete candangos no último festival de Brasília, incluindo o de melhor filme, que é uma crônica suburbana carioca e “Saideira”, de Júlio Taubkin e Pedro Arantes, que mostra duas irmãs a se reencontrar depois de uma década indo em busca da herança de um avô no interior de Minas.

MOSTRA OLHARES 

A Mostra Olhares é a representação de uma diversidade estilística e a singularidade de olhares nos filmes do cinema brasileiro. Descrito como “introspectivo, vagaroso e contemplativo”, pelo curador Francis Vogner dos Reis, o filme “Cartório das Almas” (DF), de Leo Bello, integra a Mostra Olhares.

A ficção traz como protagonista Laura (Gabriela Correa), uma mulher de aparência jovem, que trabalha no Cartório das Almas. Com especulações filosóficas sobre o tema morte, o filme brasiliense foi o vencedor do Prêmio do Júri Popular no Festival de Brasília, e levou os prêmios de Melhor Edição de Som (Olivia Hernandez) e de Melhor Direção de Arte (Maíra Carvalho).

MOSTRA FOCO MINAS

A Foco Minas é a mostra onde em toda edição é programada a estreia de um filme de longa-metragem mineiro e que na maior parte dos casos desafia qualquer identidade do que venha a ser considerado produção contemporânea de Minas Gerais.

Em 2024, o recorte é composto pelo filme “A Estação”, de Maria Cristina Maure, uma ficção que se destaca pelo trabalho potente de diretora e elenco.

SELEÇÃO DE CURTAS

Vão ser exibidos 99 curtas-metragens de 20 estados brasileiros. A curadoria de curta-metragem é assinada por Camila Vieira, Mariana Queen Nwabasili, Leonardo AmaralLorenna Rocha Pedro Maciel Guimarães. Os títulos escolhidos são distribuídos nas mostras Clássicos (1), Foco (13), Foco Minas (8), Formação (10), Homenagem (8), Invenção (2), Jovem (4), Mostrinha (7), Panorama (22), Praça (14), Regional (4) e Valores (6).

Os filmes vêm de 20 estados brasileiros, incluindo alguns realizados em coprodução. O público vai ver curtas de Alagoas (4), Bahia (1), Ceará (5), Distrito Federal (2), Espírito Santo (2), Goiás (4), Maranhão (1), Minas Gerais (32), Mato Grosso (1), Pernambuco (6), Paraíba (1), Pará (3), Paraná (1), Rio de Janeiro (12), Rio Grande do Norte (3), Rio

Grande do Sul (3), Santa Catarina (2), Roraima (1), Sergipe (1) e São Paulo (19).

Determinadas temáticas, como a precarização do trabalho, a violência contra LGBTQIA+, a relação com a terra e questionamentos sobre a masculinidade apareceram mais fortemente para a edição de 2024 e representam um misto de retomada da vida pós-pandemia com possibilidades de novos futuros depois dos tumultuados últimos anos no cenário político e social brasileiro.

MOSTRINHA

Serão sete curtas e dois longas-metragens na programação especial dedicada às crianças na Mostra de Tiradentes. Os dois longas são “Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca”, animação de Eduardo Perdido, Tiago MAL e Diego M. Doimo sobre uma traça em crise porque não quer comer livros; e “Placa Mãe”, de Igor Bastos, na primeira animação de longa duração realizada no interior de Minas Gerais e que acompanha, pela ficção científica, uma história de aventura e família.

ENCERRAMENTO

O fim da Mostra, na noite de 27 de janeiro, será com a exibição do longa-metragem pernambucano “A Transformação de Canuto”, de Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho. O documentário se ambienta numa pequena comunidade Mbyá-Guarani, entre o Brasil e a Argentina, e trata da lenda de Canuto, homem que se transformou em onça e morreu tragicamente. O filme acompanha a tentativa de se registrar a lenda por meios audiovisuais.

PROGRAMAÇÃO ONLINE

Diversos títulos que integram a 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes integrarão a programação online do evento, que vai reunir títulos, alguns exibidos apenas neste formato, na plataforma do evento mostratiradentes.com.br. A seleção inclui títulos da Mostra Panorama e da Mostra Homenagem e serão disponibilizados para visualização entre os dias 20 e 27 de janeiro, simultaneamente à realização da programação presencial da Mostra na cidade mineira.

Além disso, um recorte especial com 5 curtas exibidos no evento farão parte da programação da Mostra Tiradentes na plataforma IC Play. Os filmes serão exibidos gratuitamente de 31 de janeiro a 9 de fevereiro no site: https://www.itauculturalplay.com.br/.

ACESSE AQUI A SELEÇÃO DE FILMES DA 27ª MOSTRA TIRADENTES

SOBRE A MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES

PLATAFORMA DE LANÇAMENTO DO CINEMA BRASILEIRO

Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país e chega a sua 27ª edição de 19 a 27 de janeiro de 2024, em formato online e presencial. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias mundiais e nacionais – uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.

O evento exibe 145 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais e mostras temáticas, presta homenagem a personalidades do audiovisual, promove seminário, debates, a série Encontro com os filmes, oficinas, Mostrinha de Cinema e atrações artísticas. Toda a programação é gratuita. Maiores informações www.mostratiradentes.com.br

Acompanhe o programa Cinema Sem Fronteiras 2024.

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SERVIÇO

27a MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES | 19 a 27 de janeiro de 2024 | PROGRAMAÇÃO GRATUITA

LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA

LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA

Patrocínio: CBMM, AYMORÉ, ITAÚ, CIMENTO NACIONAL, CSN, ANCINE, COPASA/GOVERNO DE MINAS GERAIS

Parceria Cultural e Educacional: SENAC E SESC EM MINAS, INSTITUTO UNIVERSO CULTURAL, CASA DA MOSTRA

Apoio: PREFEITURA DE TIRADENTES, TECNOGERA, EMBAIXADA DA FRANÇA NO BRASIL, INSTITUTO GOETHE, CTAV, CANAL BRASIL, CANAL LIKE, MISTIKA, FESTIVAL DE MÁLAGA, O2 PLAY, NAYMOVIE, DOT, THE END.

Idealização e realização: UNIVERSO PRODUÇÃO

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO | GOVERNO DE MINAS GERAIS

MINISTÉRIO DA CULTURA – GOVERNO FEDERAL| UNIÃO E RECONSTRUÇÃO

Serra da Mantiqueira deve produzir mais azeite em 2024

O Brasil está entre os países que mais consomem azeite no mundo e importa em média 100 milhões de litros por ano

A Serra da Mantiqueira, entre os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, deve produzir mais azeite em 2024.

A expectativa é que a safra supere a de 2023, quando foram produzidos 60 mil litros.

A produção de azeites no Brasil é bastante recente.

“Tivemos uma boa florada e a previsão é que a extração de azeites no próximo ano seja superior à desde ano, mas ainda não podemos afirmar o quão será maior”, informa o engenheiro agrônomo Pedro Moura, integrante do Programa Estadual de Pesquisa em Olivicultura da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).

O Brasil está entre os países que mais consomem azeite no mundo e importa em média 100 milhões de litros por ano. A produção nacional é bastante incipiente e resulta em pouco mais de 500 mil litros/ano.

Como a cultura exige um mínimo de horas de frio, o crescimento das áreas de produção é restrito. O plantio se concentra em regiões serranas como a Mantiqueira e frias como o Sul do Brasil.

“O azeite nacional tem como principal diferencial o frescor. Aqui na Mantiqueira, a  atividade está em crescimento, mas não almejamos competir quantitativamente com as grandes regiões produtoras. O objetivo é sim marcar espaço pela produção de azeites de elevada qualidade e sabor marcante”, destaca Luiz Fernando de Oliveira.

Fraude no azeite

Pesquisadores alertam para o risco de fraudes no azeite, que é um dos produtos alimentícios mais adulterados.

Com o aumento dos preços, o azeite se torna um alvo ainda mais atrativo para os fraudadores.

  • Desconfie de preços muito mais baratos do que os comumente praticados.
  • Observe a data de envase. Quanto mais jovens os azeites, melhores suas características e frescor.
  • Dê preferência a produtos envasados no local de origem.
  • Escolha embalagens que isolem o produto da luz.
  • Observe a exposição das garrafas no ponto de venda.
  • O produto deve ser exposto em local fresco e protegido da luz.

FONTE CANAL RURAL

Montadora da Toyota interrompe produção no Japão após admitir que alterou testes de segurança por 30 anos

Daihatsu encontrou evidências de adulteração de testes de segurança em até 64 modelos de veículos

A Daihatsu, montadora japonesa de propriedade da Toyota, interrompeu a produção nacional depois de admitir que falsificou os resultados dos testes de segurança de seus veículos durante mais de 30 anos.

A marca, mais conhecida pela fabricação de pequenos automóveis de passageiros, interrompeu a produção em todas as suas quatro fábricas japonesas a partir de terça-feira (27), incluindo uma em sua sede em Osaka, disse um porta-voz à CNN.

A paralisação vai durar pelo menos até o final de janeiro, afetando cerca de 9 mil funcionários que trabalham na produção nacional, segundo o representante.

A mudança ocorre no momento em que a Daihatsu enfrenta um escândalo de segurança cada vez mais profundo que, segundo a Toyota , “abalou os próprios alicerces da empresa”.

Na semana passada, a Daihatsu anunciou que um comitê independente encontrou evidências de adulteração de testes de segurança em até 64 modelos de veículos, incluindo os vendidos sob a marca da Toyota.

Como resultado, a Daihatsu disse que suspenderia temporariamente todas as remessas de veículos nacionais e internacionais e consultaria as autoridades sobre como avançar.

O escândalo é mais um abalo para a montadora, que admitiu em abril ter violado normas em testes de colisão em mais de 88 mil carros, a maioria vendidos sob a marca Toyota em países como Malásia e Tailândia.

Nesse caso, “o revestimento interno da porta do banco dianteiro foi modificado indevidamente” para algumas verificações, enquanto a Daihatsu não cumpriu os requisitos regulamentares para certos testes de colisão lateral, afirmou em comunicado na época.

Em maio, a montadora disse ter descoberto mais irregularidades, revelando que havia apresentado dados incorretos para testes de colisão em dois veículos elétricos híbridos. A empresa disse na época que havia parado de enviar e vender esses modelos.

A última investigação ameaça ainda mais a reputação da empresa. De acordo com relatório divulgado na última quarta-feira (20) pelo comitê de investigação, foram encontrados mais 174 casos de manipulação de dados pela Daihatsu, prestação de declarações falsas ou ajustes indevidos em veículos para passar em testes de certificação de segurança.

O caso mais antigo remonta a 1989, com um aumento notável no número de casos desde 2014, disse o relatório.

As ações da Toyota caíram 4% em Tóquio na última quinta-feira (21) após a notícia. Desde então, os papéis da montadora reduziram algumas perdas.

Em resposta, a Toyota prometeu reformar a sua subsidiária, afirmando num comunicado na semana passada que “é necessária uma reforma fundamental para revitalizar a Daihatsu”.

“Esta será uma tarefa extremamente significativa que não pode ser realizada da noite para o dia”, disse a empresa, acrescentando que exigiria uma revisão abrangente da gestão, das operações e da forma como a unidade foi estruturada.

“Reconhecemos a extrema gravidade do fato de que a negligência da Daihatsu no processo de certificação abalou os próprios alicerces da empresa como fabricante de automóveis”, acrescentou a Toyota.

*Com informações de Emiko Jozuka, da CNN Internacional

Matéria traduzida do inglês: Leia a reportagem original aqui

FONTE CNN BRASIL

Gigante de siderurgia anuncia desligamento de alto-forno em MG

A Usiminas (USIM5) anunciou sua decisão de desativar o alto-forno 1 na usina de Ipatinga (MG) devido à concorrência intensificada pelo elevado volume de aço importado da China. O referido equipamento, com capacidade para produzir 600 mil toneladas anuais de aço, será desligado, embora a empresa ainda não tenha determinado uma data específica para esse desligamento. Existe a expectativa de que essa medida seja efetivada até o início do próximo ano.

A companhia é uma destacada empresa no setor siderúrgico, liderando a produção e comercialização de aços planos. Fundada em 25 de abril de 1956 em Coronel Fabriciano, numa área que posteriormente se tornaria o município de Ipatinga, no Vale do Aço, Minas Gerais.

Sua estrutura societária e legal foi estabelecida nessa data por Gabriel Andrade Janot Pacheco, tendo o engenheiro Amaro Lanari Júnior como seu primeiro presidente. Em 1964, o distrito de Ipatinga, então situado a 220 km de Belo Horizonte, tornou-se independente de Coronel Fabriciano, passando a Usiminas a fazer parte deste novo município.

O Sistema Usiminas se destaca como o maior complexo siderúrgico de aços planos na América Latina e um dos 20 maiores do mundo. A Usiminas lidera esse sistema, composto por empresas atuantes na siderurgia e em setores nos quais o aço desempenha papel estratégico. Atualmente, representa um conjunto de diversas empresas, comprometidas com a transparência em suas relações com o mercado de capitais.

A ação USIM5 encerrou o dia 11 cotada a R$ 8,60.

Usiminas (USIM5)

O BTG Pactual, que tem recomendação neutra, com preço-alvo em R$ 8, divulgou relatório sobre a Usiminas no dia 7, afirmando que a recém-constituída equipe de gestão, nomeada após o aumento da participação da Ternium, está fortemente empenhada em aprimorar as operações da Usiminas.

Para o banco de investimentos, o progresso está notável no plano de ação, com a implementação de um novo sistema de gestão em andamento. Foi desenvolvido um plano de ação de curto prazo, abrangendo mais de 200 iniciativas que estão sendo gradualmente implementadas. Alguns exemplos incluem:

  • reestruturação da vice-presidência industrial em três áreas (redução, rolagem e capex/segurança);
  • aumento do índice de sucata em 9% (em relação ao 2º trimestre de 2023, com espaço para mais melhorias;
  • paralisação do forno de coque #3, resultando em uma redução de R$ 30 milhões/mês nas despesas operacionais;
  • potencial paralisação do AF#1;
  • tomada de decisões mais integradas com as controladas, como MUSA e Soluções, entre outras.

FONTE CAPITALIST

O lugar com lítio suficiente para produzir 375 milhões de carros elétricos

Descoberta de uma das maiores reservas de lítio do mundo pode modificar o mercado de produção de veículos elétricos

Que o Lago Salton, na Califórnia, é um grande depósito de lítio já se sabia há anos. Mas agora, um estudo do Departamento de Energia dos EUA concluiu que as reservas do cobiçado mineral são muito maiores do que o imaginado anteriormente.

Abundância de lítio

  • De acordo com o relatório divulgado, o lítio presente no lago é suficiente para construir baterias para 375 milhões de veículos elétricos, o que torna essa uma das maiores reservas do mineral do mundo.
  • Para fins de comparação, em toda a extensão dos Estados Unidos, existem atualmente cerca de 2,4 milhões de carros elétricos registrados.
  • No entanto, o mercado está aquecendo e algumas previsões indicam que haverá desabastecimento já em 2025.
  • O cenário futuro, combinado com a enorme dependência do mercado chinês, que produz lítio de forma abundante, faz da descoberta do novo reservatório uma grande notícia para as autoridades e empresas ocidentais.
  • As informações são da Electrek.
Lago Salton, na Califórnia, abriga uma das maiores reservas de lítio do mundo (Imagem: Yunpeng Li/Shutterstock)

Importância econômica e geopolítica da descoberta

O potencial de exploração é gigantesco, mas o desafio para retirar o mineral do solo não fica muito atrás. Por isso, a ideia é desenvolver e aperfeiçoar técnicas de extração do lítio da forma mais ecológica possível. As autoridades temem que as tradicionais perfurações e criações de enormes piscinas de evaporação deixem um rastro de destruição ambiental pelo caminho.

Algumas empresas já fazem planos para que a extração seja combinada com a produção de eletricidade geotérmica no local. Além disso, ainda são necessárias as liberações de licenças para exploração da região. Mas neste caso, a importância geopolítica do achado deve exercer uma enorme pressão para que tudo aconteça da forma mais rápida possível.

Atualmente, o lítio é considerado um dos minerais mais importantes do mundo. Um relatório divulgado pela Agência Internacional de Energia aponta que a demanda por ele teve um aumento expressivo entre 2017 e 2022.

A alta procura pelos materiais se deve a necessidade cada vez maior do setor de energia. Segundo a agência, triplicou a demanda geral por lítio, usado na fabricação de baterias de veículos elétricos.

FONTE OLHAR DIGITAL

O lugar com lítio suficiente para produzir 375 milhões de carros elétricos

Descoberta de uma das maiores reservas de lítio do mundo pode modificar o mercado de produção de veículos elétricos

Que o Lago Salton, na Califórnia, é um grande depósito de lítio já se sabia há anos. Mas agora, um estudo do Departamento de Energia dos EUA concluiu que as reservas do cobiçado mineral são muito maiores do que o imaginado anteriormente.

Abundância de lítio

  • De acordo com o relatório divulgado, o lítio presente no lago é suficiente para construir baterias para 375 milhões de veículos elétricos, o que torna essa uma das maiores reservas do mineral do mundo.
  • Para fins de comparação, em toda a extensão dos Estados Unidos, existem atualmente cerca de 2,4 milhões de carros elétricos registrados.
  • No entanto, o mercado está aquecendo e algumas previsões indicam que haverá desabastecimento já em 2025.
  • O cenário futuro, combinado com a enorme dependência do mercado chinês, que produz lítio de forma abundante, faz da descoberta do novo reservatório uma grande notícia para as autoridades e empresas ocidentais.
  • As informações são da Electrek.
Lago Salton, na Califórnia, abriga uma das maiores reservas de lítio do mundo (Imagem: Yunpeng Li/Shutterstock)

Importância econômica e geopolítica da descoberta

O potencial de exploração é gigantesco, mas o desafio para retirar o mineral do solo não fica muito atrás. Por isso, a ideia é desenvolver e aperfeiçoar técnicas de extração do lítio da forma mais ecológica possível. As autoridades temem que as tradicionais perfurações e criações de enormes piscinas de evaporação deixem um rastro de destruição ambiental pelo caminho.

Algumas empresas já fazem planos para que a extração seja combinada com a produção de eletricidade geotérmica no local. Além disso, ainda são necessárias as liberações de licenças para exploração da região. Mas neste caso, a importância geopolítica do achado deve exercer uma enorme pressão para que tudo aconteça da forma mais rápida possível.

Atualmente, o lítio é considerado um dos minerais mais importantes do mundo. Um relatório divulgado pela Agência Internacional de Energia aponta que a demanda por ele teve um aumento expressivo entre 2017 e 2022.

A alta procura pelos materiais se deve a necessidade cada vez maior do setor de energia. Segundo a agência, triplicou a demanda geral por lítio, usado na fabricação de baterias de veículos elétricos.

FONTE OLHAR DIGITAL

Brasil mantém liderança mundial em custo de produção de suínos

Mesmo se mantendo competitivo em relação aos demais países, os custos de produção da suinocultura brasileira aumentaram em relação ao último ano

O Brasil manteve a liderança mundial em custo de produção de suínos em 2022, segundo dados do Grupo para Comparação dos Custos de Produção na Suinocultura (rede InterPIG). O país participou com os dados dos estados de Mato Grosso e Santa Catarina.

Em Mato Grosso, o custo de produção em 2022 ficou em US$ 1,13 por quilo vivo de suíno, enquanto em Santa Catarina ficou em US$ 1,28.

Apesar dos aumentos de 10% e 12% nos dois estados, respectivamente, em comparação a 2021, os valores ainda são menores que nos Estados Unidos (US$ 1,42 por quilo vivo), Dinamarca (US$ 1,49), Espanha (US$ 1,66), Holanda (US$ 1,74) e Alemanha (US$ 1,83). A média dos países que fazem parte da rede InterPIG é de US$ 1,72 por quilo vivo.

Quais componentes contribuíram para o menor custo?

Foto: Seara

Os resultados mais recentes do InterPig indicam que o Brasil teve o menor custo de produção de suínos em 2022 comparado com outros 17 países que participam da rede InterPIG. Esse resultado foi influenciado por uma série de fatores, incluindo:

  • Alimentação: o custo da alimentação dos suínos é um dos principais componentes do custo de produção. No Brasil, a produção de grãos, como milho e soja, é intensiva e competitiva, o que ajuda a manter os preços desses insumos relativamente baixos.
  • Mão de obra: a mão de obra também é um componente importante do custo de produção. No Brasil, o custo da mão de obra é mais baixo que em muitos outros países produtores de suínos.
  • Infraestrutura: o Brasil tem uma infraestrutura de produção de suínos bem desenvolvida, o que ajuda a reduzir os custos de produção.

Custo da alimentação em alta fora do Brasil

Os dados do InterPig indicam que a alimentação dos suínos no Brasil é mais barata do que em outros países. Isso ocorre porque o Brasil é um grande produtor de grãos, como milho e soja, principais fontes de alimento para os suínos.

O custo com alimentação dos animais está em alta fora do Brasil, principalmente devido à guerra na Ucrânia. A Ucrânia é um importante produtor de grãos, e a guerra tem causado disrupções no abastecimento global desses insumos.

Competitividade da suinocultura brasileira

O menor custo de produção da suinocultura brasileira traz uma série de vantagens competitivas para o setor. Os produtores brasileiros têm condições de oferecer preços mais competitivos aos consumidores, o que pode ajudar a aumentar as exportações de carne suína do país.

Aumento dos custos de produção

Contudo, ao comparar os resultados do InterPig deste ano com o anterior, os custos de produção da suinocultura brasileira aumentaram. Esse aumento foi impulsionado pelo aumento dos preços dos insumos, como grãos, energia e mão de obra.

Mesmo com esse aumento, o Brasil continua a ter o menor custo de produção de suínos entre os 17 países que participam da rede InterPIG.

FONTE CANAL RURAL

Brasil mantém liderança mundial em custo de produção de suínos

Mesmo se mantendo competitivo em relação aos demais países, os custos de produção da suinocultura brasileira aumentaram em relação ao último ano

O Brasil manteve a liderança mundial em custo de produção de suínos em 2022, segundo dados do Grupo para Comparação dos Custos de Produção na Suinocultura (rede InterPIG). O país participou com os dados dos estados de Mato Grosso e Santa Catarina.

Em Mato Grosso, o custo de produção em 2022 ficou em US$ 1,13 por quilo vivo de suíno, enquanto em Santa Catarina ficou em US$ 1,28.

Apesar dos aumentos de 10% e 12% nos dois estados, respectivamente, em comparação a 2021, os valores ainda são menores que nos Estados Unidos (US$ 1,42 por quilo vivo), Dinamarca (US$ 1,49), Espanha (US$ 1,66), Holanda (US$ 1,74) e Alemanha (US$ 1,83). A média dos países que fazem parte da rede InterPIG é de US$ 1,72 por quilo vivo.

Quais componentes contribuíram para o menor custo?

Foto: Seara

Os resultados mais recentes do InterPig indicam que o Brasil teve o menor custo de produção de suínos em 2022 comparado com outros 17 países que participam da rede InterPIG. Esse resultado foi influenciado por uma série de fatores, incluindo:

  • Alimentação: o custo da alimentação dos suínos é um dos principais componentes do custo de produção. No Brasil, a produção de grãos, como milho e soja, é intensiva e competitiva, o que ajuda a manter os preços desses insumos relativamente baixos.
  • Mão de obra: a mão de obra também é um componente importante do custo de produção. No Brasil, o custo da mão de obra é mais baixo que em muitos outros países produtores de suínos.
  • Infraestrutura: o Brasil tem uma infraestrutura de produção de suínos bem desenvolvida, o que ajuda a reduzir os custos de produção.

Custo da alimentação em alta fora do Brasil

Os dados do InterPig indicam que a alimentação dos suínos no Brasil é mais barata do que em outros países. Isso ocorre porque o Brasil é um grande produtor de grãos, como milho e soja, principais fontes de alimento para os suínos.

O custo com alimentação dos animais está em alta fora do Brasil, principalmente devido à guerra na Ucrânia. A Ucrânia é um importante produtor de grãos, e a guerra tem causado disrupções no abastecimento global desses insumos.

Competitividade da suinocultura brasileira

O menor custo de produção da suinocultura brasileira traz uma série de vantagens competitivas para o setor. Os produtores brasileiros têm condições de oferecer preços mais competitivos aos consumidores, o que pode ajudar a aumentar as exportações de carne suína do país.

Aumento dos custos de produção

Contudo, ao comparar os resultados do InterPig deste ano com o anterior, os custos de produção da suinocultura brasileira aumentaram. Esse aumento foi impulsionado pelo aumento dos preços dos insumos, como grãos, energia e mão de obra.

Mesmo com esse aumento, o Brasil continua a ter o menor custo de produção de suínos entre os 17 países que participam da rede InterPIG.

FONTE CANAL RURAL

Gerdau mantém investimentos em Minas Gerais

Apesar do aumento da importação de aço afetar produção no país, presidente da empresa mantém projetos no estado sem cortes

Apesar de considerar o ambiente dramático para o setor siderúrgico em virtude do aumento expressivo nas importações de aço no Brasil, com crescimento de quase 60% entre janeiro e setembro, o diretor-presidente da Gerdau, Gustavo Werneck, garantiu nesta terça-feira (7/11) que os investimentos da empresa em Minas Gerais estão garantidos e não sofreram cortes em virtude da “inundação” do mercado brasileiro pelo aço vindo da China. “Os investimentos serão mantidos e não haverá reducão da capacidade em Minas. Em Minas nós vamos manter os investimentos previstos”, afirmou Gustavo Werneck.

Na usina de Ouro Brando, a Gerdau esta investindo R$ 1,5 bilhão em uma linha de laminaçao de bobinas de aço a quente, que terá capaciade de produção de 250 mil toneladas/ano a partir do fim do ano que vem.

Outro investimento da empresa no estado é no aumento da capacidade de produção de minério de ferro em 5,5 milhões de toneladas, com aporte de R$ 3,2 bilhões. Toda a produção será destinada às usinas brasileiras.

A Gerdau vai investir ainda R$ 1,7 bilhão em um laminador de perfis estruturais na usina de Ouro Branco e ampliar suas florestas com investimento de R$ 1 bilhão. A empresa investe também em reformas e manutenção dos equipamentos da planta siderúrgica.

Questionado sobre a manutenção dos investimentos no momento em que as importaçãos de aço levam a empresa a demitir e cortar produção, Gustavo Werneck disse acreditar que “nossos interlocutores têm compreendido a gravidade no caso do aço chinês, porque quando se deminte não tem mais geração de renda e afeta toda uma cadeia. Há um entendimento que uma compreesão e uma tendência que leva a crer num caminho para o setor ter mais equilíbrio”.

Com a expectativa de que o Brasil, a exemplo de outros países, adote uma tarifa de 25% sobre aços vindos da Ásia, Gustavo Werneck lembra que a continuidade do quadro atual, com o aço importando respondendo por 23% do mercado brasileiro de produtos siderúrgicos, representará demissões no setor e paralisação de plantas, com perda de renda e de impostos. No terceiro trimestre a Gerdau investiu R$ 1,5 bilhão, chegando com isso a 72% do investimento previsto para o ano já realizado.

FONTE ESTADO DE MINAS

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