CPF na nota garante RENDA EXTRA para idosos; saiba como resgatar

Utilizar o CPF na nota fiscal pode ser uma estratégia vantajosa para a população idosa. Isso porque, além de ajudar na arrecadação de impostos, os idosos podem garantir uma renda extra, assim como aproveitar descontos, acumular pontos e obter benefícios exclusivos. Veja mais detalhes a seguir.

Para aproveitar ao máximo os benefícios do CPF na nota fiscal, é fundamental estar cadastrado em programas de fidelidade, acompanhar as promoções e cupons disponíveis, e sempre informar o seu CPF nas suas compras. Dessa forma, você estará garantindo descontos e vantagens extras em suas transações.

Benefícios do CPF na nota fiscal

Os benefícios da inserção do CPF na nota fiscal são obtidos através de medidas distintas que podem sofrer variações entre regiões, bem como a política de alguns estabelecimentos. Para te auxiliar neste processo, o FDR separou abaixo, as principais modalidades exercidas e seus benefícios.

Programas de Fidelidade e Cashback

Uma das maneiras mais comuns de aproveitar os benefícios do CPF incluso na nota fiscal é por meio dos programas de fidelidade e cashback oferecidos por diversas empresas. Ao informar o seu CPF na hora da compra, você acumula pontos ou recebe um percentual do valor gasto de volta.

Cupons e Promoções Exclusivas

Outra forma de obter descontos ao utilizar o CPF na nota fiscal é por meio de cupons e promoções exclusivas. Cada vez mais empresas estão investindo em programas de relacionamento com o cliente.

Como sacar o dinheiro do CPF na nota?

Consultar o saldo do CPF e resgatar o dinheiro é simples. Só é preciso entrar no site da Secretaria da Fazenda do seu Estado, fazer o login e conferir se há saldo disponível. Além disso, pelo mesmo site é possível se cadastrar para participar dos sorteios de prêmios.

FONTE FDR

Imposto de Renda pode ter teto para desconto de despesa médica; entenda

Governo Lula estuda medida similar à que já existe para gastos com educação

A área econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda criar um teto para o desconto de despesas médicas no Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), a exemplo da regra existente atualmente para gastos com educação.

O tema é sensível politicamente, mas técnicos do governo têm a avaliação de que a falta de um limite acaba privilegiando contribuintes com renda mais alta. Além disso, o abatimento tem sido fonte de abusos e um ralo para a arrecadação pública.

Um exemplo conhecido dessas distorções, que há muitos anos as diferentes administrações tentam conter, é o desconto de despesas com botox (substância usada em procedimentos estéticos) — em muitos casos declarado como um gasto voltado ao tratamento de doenças dermatológicas.

A legislação brasileira permite que despesas com médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, exames laboratoriais, hospitais, clínicas e planos de saúde sejam abatidas integralmente da base de cálculo do IR a ser pago, independentemente do valor. Como as alíquotas são estimadas sobre uma base menor, o contribuinte recolhe menos imposto.

O valor da renúncia ligada à dedução das despesas médicas no IRPF foi crescente na última década, passando de R$ 11,8 bilhões, em 2010, para R$ 18,3 bilhões, em 2020 (em valores de 2020).

Em 2022, o montante total de gastos com saúde deduzido pelos contribuintes chegou a R$ 128 bilhões. Ao não cobrar imposto sobre esses valores, a Receita teve uma perda de arrecadação de R$ 17 bilhões, segundo dados do órgão.

Um relatório anterior do governo mostrou que apenas 0,8% das deduções médicas são usadas pelos 50% mais pobres da população, enquanto 88% contemplam os 20% com maior renda.
As discussões sobre o IR fazem parte de uma força-tarefa para identificar políticas públicas que possam ser reformuladas ou até mesmo revistas para abrir espaço no Orçamento nos próximos anos.

A viabilidade técnica e política dessas iniciativas será alvo de discussão na  Junta de Execução Orçamentária (JEO), colegiado formado pelos ministros da Fazenda, Planejamento, Casa Civil e Gestão.

O grupo vai analisar uma lista de políticas que poderão ser modificadas, debater quais são viáveis e dar sinal verde para o Executivo buscar as mudanças necessárias. O objetivo dessa estratégia é obter respaldo político dentro do próprio governo para bancar as alterações, muitas delas impopulares.

Além disso, o governo quer usar o fórum da JEO para instituir uma espécie de incentivo aos órgãos para ampliar a eficiência de suas políticas. Uma ideia preliminar é preservar de eventuais contingenciamentos aqueles ministérios mais empenhados na revisão, que também poderiam ganhar prioridade nas solicitações de recursos decididas pela junta de ministros.

Em janeiro de 2023, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) defendeu um pente-fino nas deduções do Imposto de Renda. “A primeira providência é fazer um pente-fino em abuso. Toda vez que não tem teto, limite de dedução, se identifica abuso”, disse à época, em entrevista ao portal Brasil 247.

O tema, porém, é sensível e deve acirrar os debates dentro do governo.
Na medida provisória (MP) da reoneração da folha de pagamentos dos 17 setores, uma prévia desse debate já levou à proposta de fim do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) — criado durante a pandemia e que resultou em uma renúncia até sete vezes o previsto, segundo a equipe econômica.

O novo arcabouço fiscal atrela o reequilíbrio das contas públicas em grande parte ao aumento da arrecadação, mas há uma avaliação entre técnicos de que a munição de Haddad para elevar receitas pode estar no fim — o que fortalece o movimento de avaliação na parte das despesas.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, manifestou essa opinião recentemente. “A gente tem uma renda per capita relativamente baixa para uma carga fiscal que é relativamente alta. Então, mostra que tem pouco espaço de manobra em termos de arrecadação adicional”, disse há menos de um mês.

Segundo interlocutores, há também certo consenso dentro do governo de que não há clima para debater mudanças em algumas políticas, como o abono salarial — espécie de 14º salário pago a trabalhadores formais com renda de até dois salários mínimos.

Embora haja uma série de avaliações que apontam a ineficiência do benefício, previsto na Constituição, o cálculo dentro do Executivo é que não há como comprar essa briga em ano de eleições municipais.

O Orçamento do governo segue apertado com a meta de zerar o déficit das contas públicas e buscar o superávit de 1% do PIB em 2026 para conter a alta da dívida pública.

O diagnóstico dos técnicos é que o governo precisa de fato enfrentar a agenda de revisão de gastos que tenham dimensão relevante. Em 2021, o Executivo publicou o relatório da avaliação feita pelo Conselho de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas (Cemap) das deduções médicas no IRPF.

A conclusão, que é usada pelo governo nas discussões, é que esse benefício tributário teria de passar por um redesenho por causa dos efeitos distributivos regressivos. Ou seja, quem tem uma renda maior acaba sendo mais beneficiado pelas deduções.

O relatório projetou um crescimento real (acima da inflação) das deduções de 65% até 2030, principalmente em decorrência do envelhecimento da população brasileira.

O benefício de dedução de despesas médicas do IRPF é disciplinado pelo artigo 8º da lei 9.250/95. Para alterá-lo, portanto, é necessário obter aval do Congresso.

As discussões são feitas enquanto o governo precisa preparar uma proposta de reformulação na tributação da renda. A iniciativa é exigida pela emenda constitucional da reforma tributária sobre o consumo, promulgada no mês passado e que dá 90 dias para o projeto do Executivo sobre o tema chegar ao Congresso.

O presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco), Mauro Silva, defende que o teto para o abatimento seja suficiente para acomodar os gastos com planos de saúde de uma família e não fique em um nível muito baixo, como o limite para a dedução das despesas com educação.

O limite hoje das despesas com educação anual é de R$ 3.561,50. Silva defendeu uma maior ação da fiscalização para coibir fraudes, como as que ocorrem como a dedução ilegal de despesas com botox.

FONTE O TEMPO

Idoso que NUNCA contribuiu para o INSS pode garantir renda fixa pelo governo

Você sabia que idosos com mais de 65 anos, mesmo sem contribuição, podem receber pagamento do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)?. Trata-se do BPC (Benefício de Prestação Continuada), auxílio que ajuda na sobrevivência digna de pessoas que vivem em situação de baixa renda. Entenda.

Vale lembrar que apenas idosos e pessoas com deficiência (PCD’s) de baixa renda têm direito. O BPC é pago a beneficiários cuja renda familiar não ultrapassa um quarto do salário mínimo vigente por pessoa. Em 2023, esse limite corresponde a R$ 330 (25% de R$ 1.320).

Sendo um auxílio assistencial, não é necessário comprovar que contribuiu ao INSS para recebê-lo. Por isso, o alcance do benefício é maior.

Liberação de salário para idosos no INSS

O pagamento é de 1 salário mínimo por mês, o que em 2023 significou R$ 1.320. Por se tratar de um benefício social não dá direito a 13º salário, e também não deixa pensão por morte. Mas permite a contratação de empréstimo consignado, comprometendo até 30% do salário para pagar o crédito.

Podem receber o BPC aqueles que:

Estão inscritos no Cadastro Único;
São idosos com mais de 65 anos de idade;
Possuem renda familiar de até 1/4 do salário mínimo por pessoa;
Não têm outra fonte de renda;
Pessoas com deficiência de qualquer idade, desde que a incapacidade seja comprovada.

Como receber o BPC pelo INSS?

Para dar entrada no pedido do BPC e receber um salário mensal pelo INSS é preciso passar por duas análises. Funciona assim:

Compareça até o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) da sua cidade;
Faça a inscrição no Cadastro Único;
Responda ao questionário socioeconômico com informações como: estado civil, endereço, renda, fonte de renda, composição familiar, e outros;
Finalize.

FONTE FDR

Veja como ganhar mais de R$ 1.200 SEM TRABALHAR

Clique aqui para descobrir agora o que é preciso fazer para ganhar mais de R$ 1.200 sem precisar trabalhar!

Já pensou em ganhar mais de R$ 1.200 sem precisar trabalhar? Isso pode ser mais fácil do que você imagina, afinal tudo o que você precisa é escolher um investimento e deixar o dinheiro rendendo.

Deixar o dinheiro guardado na conta bancária não é bom. Já que o dinheiro fica à disposição para gastos supérfluos e não rende nada. Em contrapartida, quando esse dinheiro é aplicado, ele fica seguro e permite ganhar uma rentabilidade.

Assim, o investidor pode transformar o seu dinheiro “parado” em um salário mínimo extra em poucos meses.

Como ganhar mais de R$ 1.200 com investimentos?

Existem vários modelos e formas de investir que rendem mais de R$ 1.200 para quem aplicou o dinheiro. Nesse texto, vamos falar do Tesouro Prefixado, uma aplicação que possui juros fixos e que o investidor já sabe quanto vai ganhar no vencimento do contrato.

Nesse caso, a rentabilidade do investimento varia de acordo com o tempo em que o dinheiro ficará na aplicação. Assim, para atingir um valor maior do que R$ 1.200, será necessário aplicar R$ 214,00 por 6 meses.

Aplicando esse valor todos os meses, no final do semestre o investidor vai ganhar R$ 1.284,00. Sendo que para isso ele usou apenas o dinheiro que sobrou do seu orçamento.

E se o dinheiro ficar mais tempo?

Nesse exemplo, o dinheiro ficou apenas 6 meses na aplicação. Entretanto, se o investidor escolher um Tesouro com vencimento mais longo, ele pode ganhar muito mais.

Por exemplo, no Tesouro Prefixado 2026, investindo os mesmos R$ 214,00 por mês, na data do vencimento o investidor terá R$ 6.751,81 na sua conta, descontando as taxas e imposto, seu rendimento será de R$ 6.605,06.

Lembrando que existem várias aplicações do Tesouro Prefixado e que o vencimento e a forma de investimento dependem da corretora que escolher usar. Por fim, além do Prefixado, existem diversos outros tipos de investimentos do Tesouro Direto. 

FONTEN SEU CRÉDITO DIGITAL

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E se o dinheiro ficar mais tempo?

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Lembrando que existem várias aplicações do Tesouro Prefixado e que o vencimento e a forma de investimento dependem da corretora que escolher usar. Por fim, além do Prefixado, existem diversos outros tipos de investimentos do Tesouro Direto. 

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Cidade mineira lidera em renda por habitante e se transforma em canteiro de obras

São Gonçalo do Rio Abaixo, na Região Central de Minas Gerais

Quem anda pelas ruas movimentadas da pequena São Gonçalo do Rio Abaixo, com apenas 12 mil habitantes, na Região Central de Minas Gerais, nem imagina que está pisando na cidade mais rica do país em termos de arrecadação por habitante. Os moradores do município, localizado a 86 quilômetros de Belo Horizonte, também não têm ideia dessa realidade econômica, mas sentem no dia a dia a pujança financeira, que destoa da maioria das cidades de Minas e do Brasil, inclusive das capitais, cidades com arrecadações tributárias elevadas, mas com baixa capacidade de investimento em função do tamanho da população e dos problemas.

São Gonçalo tem, de acordo com o Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Ipea), o maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita (R$ 209 mil por habitante) e a maior arrecadação dos impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e sobre Serviços (ISS) do país por habitante (R$ 15.617).

Um contraste, por exemplo, com Esmeraldas, distante apenas 140km de São Gonçalo do Rio Abaixo, localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), município mineiro com a menor arrecadação per capita do estado, R$ 9,6 mil para cada um de seus 86 mil habitantes, onde falta emprego e esgotamento sanitário. Ou com a cidade de mais baixa arrecadação por morador no Brasil, o município de Araioses, no interior do Maranhão, que tem R$ 5,9 mil de PIB per capita, quase 35 vezes menos que São Gonçalo do Rio Abaixo, para gastar anualmente com cada um de seus cerca de 39 mil habitantes.

Toda essa dinheirama da cidade mais rica do Brasil vem, basicamente, dos royalties da mina de Brucutu, um dos maiores complexos de extração e beneficiamento de minério de ferro do mundo, explorado na cidade pela Vale. Vem também do ICMS e ISS das empresas que se instalaram lá para prestar serviços para a mineradora e também de outras indústrias que o município tem atraído, de olho na diversificação da economia. “Minério não dá duas safras”, afirma o atual prefeito de São Gonçalo do Rio Abaixo, José Raimundo Nonato (PDT), mais conhecido como Nozinho, em entrevista ao jornal Estado de Minas.

Mas enquanto vai rendendo dividendos, a cidade mais parece um canteiro de obras. No quadro de avisos de licitações da prefeitura não há espaço para nem mais uma tachinha. Informativo distribuído pela prefeitura lista 150 obras, entre realizadas, licitadas e em fase de execução e planejamento. O responsável por elas é o filho do prefeito, Diogo Henrique Barcelos, secretário de Obras da cidade.

Educação e saúde

A cidade tem três escolas integrais de fazer inveja a qualquer capital ou estabelecimento particular, onde são servidas seis refeições diárias. A totalidade dos estudantes das zonas urbanas e rurais é atendida por transporte escolar, realizado por ônibus novinhos. Os universitários residentes na cidade há pelo menos dois anos têm direito a uma ajuda de custo mensal de R$ 400, e os alunos da rede municipal recebem, no começo do ano, material escolar, 10 peças de uniforme e mochila. Nas escolas, além da grade curricular obrigatória, são ofertadas aulas de teatro, inglês, karatê e balé. “Aqui a escola particular não prospera”, afirma a secretária de Educação de São Gonçalo, Lucinda Imaculada de Barcelos Santos, irmã do prefeito Nozinho.

Na área da saúde, a cidade tem um pronto atendimento, com estrutura digna de hospital, que funciona 24 horas, e uma farmácia popular que vai ganhar sede nova, além de 16 postos de saúde. As vias de acesso à zona rural são asfaltadas e quase 70% da população é atendida por rede de esgoto.

A prefeitura vai retomar agora uma ajuda de custo de R$ 40 mil para o servidor municipal construir ou reformar sua casa. Tem ainda uma unidade do Corpo de Bombeiros, construída e mantida com recursos municipais, um estádio poliesportivo e um parque de exposições, onde são realizadas festas e eventos. Somente este ano, a cidade já recebeu shows de artistas de renome nacional como Zeca Baleiro, Nando Reis e Vanessa da Mata, todos bancados pelos cofres municipais.

Guarda municipal

A prefeitura vai implantar a Guarda Municipal, com 32 agentes concursados. O projeto já foi aprovado pela Câmara Municipal. Vai terminar também a construção da sede cidade administrativa, que fica no caminho do novo trevo na BR-381, obra que deveria ser de responsabilidade do governo federal, mas que é 100% bancada pelo caixa do município, que também pretende assumir totalmente o ensino fundamental do 6 º ao 9º ano, hoje sob responsabilidade constitucional do governo do estado.

Com tanta riqueza, a cidade está na lista dos municípios mineiros que vão ter sua arrecadação reduzida com a reforma tributária, já aprovada este ano pela Câmara dos Deputados e que será agora analisada pelo Senado. Nozinho disse que a cidade deve perder R$ 80 milhões dos cerca de R$ 400 milhões que arrecada anualmente, mas garante que não está preocupado, apesar de ainda ter esperança de que a reforma, aprovada, segundo ele, “goela abaixo”, seja alterada para que os municípios de elevada arrecadação, como o administrado por ele, não percam tanto.

Futuro

 Questionado sobre como a cidade vai manter toda essa estrutura quando acabar a “safra” única do minério, Nozinho também afirma não ter essa preocupação. “Vamos cuidar agora que temos uma receita boa para não virar uma Itabira no futuro”, afirma o prefeito, referindo-se à cidade vizinha, que há 80 anos vive sob a dependência econômica da mineração e agora corre contra o tempo para diversificar sua economia para enfrentar a exaustão das minas, prevista para ocorrer daqui a menos de uma década.

Nozinho disse que trabalha para diversificar a economia, atraindo para a cidade indústrias que gerem emprego, construindo toda a infraestrutura possível e investindo na educação, que ele classifica como “xodó”. O sonho do prefeito é levar para a cidade um instituto federal de educação tecnológica e uma universidade de grande porte. “Dinheiro ajuda, mas não é tudo. Eu conheço cidades aqui da região que têm um bilhão no caixa, não vou falar o nome porque seria antiético, e não fazem metade do que fazemos”, se vangloria.

“PÃO E CIRCO” Mas para a oposição, a situação não é bem essa retratada pelo prefeito. Para o vereador Cássio Silva (PTB), a população vive de “pão e circo”. “É um mar de dinheiro muito mal aplicado”, afirma o vereador, que critica, por exemplo, a aprovação pela Câmara do projeto da prefeitura para assumir os anos escolares que são de responsabilidade do estado.

“Vamos ter um prejuízo de R$ 3,3 milhões por ano com essa municipalização. Será que o prefeito pensa que o minério é infinito, que o dinheiro nunca vai acabar? E quando acabar, o que faremos com todos esses elefantes brancos e com todos esses servidores e serviços públicos assumidos pelo município?”, questiona o vereador, citando o estádio poliesportivo que, segundo ele, consome R$ 100 mil por mês de manutenção.

O vereador também se diz contrário aos investimentos, segundo ele, milionários feitos pela prefeitura em festas. A última, de acordo com ele, durou quatro dias e custou R$ 3 milhões. Em abril, a prefeitura promoveu uma cavalgada com diversos shows, entre eles da dupla de renome nacional Fernando e Sorocaba.

Segundo Cássio Silva, a prefeitura não investe na diversificação econômica e gasta todo o dinheiro dando “migalhas” para a população. O vereador também acusa a prefeitura de nepotismo e disse que enviou para o Tribunal de Contas do Estado um relatório sobre obras paradas. Para ele, a prefeitura deveria investir em garantir esgoto e água tratada para 100% do município e buscar empresas que gerem emprego e receita para incentivar a diversificação econômica. “Se não, como faremos no futuro?”, indaga.

*Informações Estado de Minas Gerais

FONTE MINERA BRASIL

Cidade mineira lidera em renda por habitante e se transforma em canteiro de obras

São Gonçalo do Rio Abaixo, na Região Central de Minas Gerais

Quem anda pelas ruas movimentadas da pequena São Gonçalo do Rio Abaixo, com apenas 12 mil habitantes, na Região Central de Minas Gerais, nem imagina que está pisando na cidade mais rica do país em termos de arrecadação por habitante. Os moradores do município, localizado a 86 quilômetros de Belo Horizonte, também não têm ideia dessa realidade econômica, mas sentem no dia a dia a pujança financeira, que destoa da maioria das cidades de Minas e do Brasil, inclusive das capitais, cidades com arrecadações tributárias elevadas, mas com baixa capacidade de investimento em função do tamanho da população e dos problemas.

São Gonçalo tem, de acordo com o Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Ipea), o maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita (R$ 209 mil por habitante) e a maior arrecadação dos impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e sobre Serviços (ISS) do país por habitante (R$ 15.617).

Um contraste, por exemplo, com Esmeraldas, distante apenas 140km de São Gonçalo do Rio Abaixo, localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), município mineiro com a menor arrecadação per capita do estado, R$ 9,6 mil para cada um de seus 86 mil habitantes, onde falta emprego e esgotamento sanitário. Ou com a cidade de mais baixa arrecadação por morador no Brasil, o município de Araioses, no interior do Maranhão, que tem R$ 5,9 mil de PIB per capita, quase 35 vezes menos que São Gonçalo do Rio Abaixo, para gastar anualmente com cada um de seus cerca de 39 mil habitantes.

Toda essa dinheirama da cidade mais rica do Brasil vem, basicamente, dos royalties da mina de Brucutu, um dos maiores complexos de extração e beneficiamento de minério de ferro do mundo, explorado na cidade pela Vale. Vem também do ICMS e ISS das empresas que se instalaram lá para prestar serviços para a mineradora e também de outras indústrias que o município tem atraído, de olho na diversificação da economia. “Minério não dá duas safras”, afirma o atual prefeito de São Gonçalo do Rio Abaixo, José Raimundo Nonato (PDT), mais conhecido como Nozinho, em entrevista ao jornal Estado de Minas.

Mas enquanto vai rendendo dividendos, a cidade mais parece um canteiro de obras. No quadro de avisos de licitações da prefeitura não há espaço para nem mais uma tachinha. Informativo distribuído pela prefeitura lista 150 obras, entre realizadas, licitadas e em fase de execução e planejamento. O responsável por elas é o filho do prefeito, Diogo Henrique Barcelos, secretário de Obras da cidade.

Educação e saúde

A cidade tem três escolas integrais de fazer inveja a qualquer capital ou estabelecimento particular, onde são servidas seis refeições diárias. A totalidade dos estudantes das zonas urbanas e rurais é atendida por transporte escolar, realizado por ônibus novinhos. Os universitários residentes na cidade há pelo menos dois anos têm direito a uma ajuda de custo mensal de R$ 400, e os alunos da rede municipal recebem, no começo do ano, material escolar, 10 peças de uniforme e mochila. Nas escolas, além da grade curricular obrigatória, são ofertadas aulas de teatro, inglês, karatê e balé. “Aqui a escola particular não prospera”, afirma a secretária de Educação de São Gonçalo, Lucinda Imaculada de Barcelos Santos, irmã do prefeito Nozinho.

Na área da saúde, a cidade tem um pronto atendimento, com estrutura digna de hospital, que funciona 24 horas, e uma farmácia popular que vai ganhar sede nova, além de 16 postos de saúde. As vias de acesso à zona rural são asfaltadas e quase 70% da população é atendida por rede de esgoto.

A prefeitura vai retomar agora uma ajuda de custo de R$ 40 mil para o servidor municipal construir ou reformar sua casa. Tem ainda uma unidade do Corpo de Bombeiros, construída e mantida com recursos municipais, um estádio poliesportivo e um parque de exposições, onde são realizadas festas e eventos. Somente este ano, a cidade já recebeu shows de artistas de renome nacional como Zeca Baleiro, Nando Reis e Vanessa da Mata, todos bancados pelos cofres municipais.

Guarda municipal

A prefeitura vai implantar a Guarda Municipal, com 32 agentes concursados. O projeto já foi aprovado pela Câmara Municipal. Vai terminar também a construção da sede cidade administrativa, que fica no caminho do novo trevo na BR-381, obra que deveria ser de responsabilidade do governo federal, mas que é 100% bancada pelo caixa do município, que também pretende assumir totalmente o ensino fundamental do 6 º ao 9º ano, hoje sob responsabilidade constitucional do governo do estado.

Com tanta riqueza, a cidade está na lista dos municípios mineiros que vão ter sua arrecadação reduzida com a reforma tributária, já aprovada este ano pela Câmara dos Deputados e que será agora analisada pelo Senado. Nozinho disse que a cidade deve perder R$ 80 milhões dos cerca de R$ 400 milhões que arrecada anualmente, mas garante que não está preocupado, apesar de ainda ter esperança de que a reforma, aprovada, segundo ele, “goela abaixo”, seja alterada para que os municípios de elevada arrecadação, como o administrado por ele, não percam tanto.

Futuro

 Questionado sobre como a cidade vai manter toda essa estrutura quando acabar a “safra” única do minério, Nozinho também afirma não ter essa preocupação. “Vamos cuidar agora que temos uma receita boa para não virar uma Itabira no futuro”, afirma o prefeito, referindo-se à cidade vizinha, que há 80 anos vive sob a dependência econômica da mineração e agora corre contra o tempo para diversificar sua economia para enfrentar a exaustão das minas, prevista para ocorrer daqui a menos de uma década.

Nozinho disse que trabalha para diversificar a economia, atraindo para a cidade indústrias que gerem emprego, construindo toda a infraestrutura possível e investindo na educação, que ele classifica como “xodó”. O sonho do prefeito é levar para a cidade um instituto federal de educação tecnológica e uma universidade de grande porte. “Dinheiro ajuda, mas não é tudo. Eu conheço cidades aqui da região que têm um bilhão no caixa, não vou falar o nome porque seria antiético, e não fazem metade do que fazemos”, se vangloria.

“PÃO E CIRCO” Mas para a oposição, a situação não é bem essa retratada pelo prefeito. Para o vereador Cássio Silva (PTB), a população vive de “pão e circo”. “É um mar de dinheiro muito mal aplicado”, afirma o vereador, que critica, por exemplo, a aprovação pela Câmara do projeto da prefeitura para assumir os anos escolares que são de responsabilidade do estado.

“Vamos ter um prejuízo de R$ 3,3 milhões por ano com essa municipalização. Será que o prefeito pensa que o minério é infinito, que o dinheiro nunca vai acabar? E quando acabar, o que faremos com todos esses elefantes brancos e com todos esses servidores e serviços públicos assumidos pelo município?”, questiona o vereador, citando o estádio poliesportivo que, segundo ele, consome R$ 100 mil por mês de manutenção.

O vereador também se diz contrário aos investimentos, segundo ele, milionários feitos pela prefeitura em festas. A última, de acordo com ele, durou quatro dias e custou R$ 3 milhões. Em abril, a prefeitura promoveu uma cavalgada com diversos shows, entre eles da dupla de renome nacional Fernando e Sorocaba.

Segundo Cássio Silva, a prefeitura não investe na diversificação econômica e gasta todo o dinheiro dando “migalhas” para a população. O vereador também acusa a prefeitura de nepotismo e disse que enviou para o Tribunal de Contas do Estado um relatório sobre obras paradas. Para ele, a prefeitura deveria investir em garantir esgoto e água tratada para 100% do município e buscar empresas que gerem emprego e receita para incentivar a diversificação econômica. “Se não, como faremos no futuro?”, indaga.

*Informações Estado de Minas Gerais

FONTE MINERA BRASIL

VITÓRIA: COMUNICADO OFICIAL confirma Bolsa Família de até R$ 2.620 e anima brasileiros

Valores a mais ajudarão as famílias a ter uma renda significativa

Com a atualização nos montantes disponibilizados pelo Programa de Assistência Financeira para Famílias, ou Bolsa Família, neste mês de junho, a quantia do auxílio pode ser ampliada de maneira significativa para milhões de cidadãos brasileiros. Adicionalmente, o órgão responsável informou que planeja efetuar pagamentos retroativos aos indivíduos. No entanto, isso se os benefícios foram suspensos e estão com a situação regularizada.

Ao somar as bonificações do Bolsa Família, juntamente com as quantias devidas, é possível que, em certos casos, determinados grupos recebam um valor máximo de R$ 2.620. No entanto, é importante destacar que isso se trata de uma circunstância específica.

As parcelas retroativas serão concedidas aos beneficiários que atualizaram suas informações no Cadastro Único (CadÚnico) entre os dias 15 de abril e 19 de maio. A distribuição das quantias começará nesta sexta-feira (23). O cronograma de pagamentos do Bolsa Família referente a junho já foi divulgado pelo Governo Federal.

Quantia de R$ 2.620 para o Bolsa Família?

A quantia de R$ 2.620 será destinada exclusivamente aos beneficiários do Bolsa Família que pertençam a famílias com um total de dez membros. Conquanto, também é preciso ter direito a parcelas retroativas. Portanto, o valor per capita garantido pelo programa, de R$ 142, pode chegar a R$ 1.420, acrescido de duas parcelas de R$ 600 referentes aos meses em que o auxílio estava bloqueado.

Conforme mencionado anteriormente, isso constitui uma exceção. Os demais depósitos continuarão normalmente com a inclusão dos novos adicionais no valor de R$ 50 e R$ 150 para determinados grupos.

Novos montantes do benefício

Com a disponibilização dos novos adicionais, os montantes do Bolsa Família ficam da seguinte maneira:

  • R$ 142 por pessoa;
  • R$ 150 para crianças com menos de 6 anos de idade;
  • R$ 50 para crianças e jovens entre 7 e 18 anos de idade;
  • R$ 50 para gestantes e lactantes.

As quantias podem ser acessadas por meio do aplicativo Caixa Tem (disponível para dispositivos Android e iOS). Mas, podem ser resgatadas pessoalmente em agências bancárias, casas lotéricas ou correspondentes Caixa Aqui.

VITÓRIA: COMUNICADO OFICIAL confirma Bolsa Família de até R$ 2.620 e anima brasileiros
Valores a mais ajudarão as famílias a ter uma renda significativa – Imagem; Adobe Stock

Como se inscrever no Bolsa Família?

Para se inscrever no Bolsa Família, é necessário estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Para isso, é preciso procurar um posto de atendimento do Cadastro Único e do Bolsa Família da sua cidade.

As famílias que podem se inscrever no Cadastro Único são aquelas que possuem renda mensal por pessoa de até meio salário mínimo ou renda acima dessas, mas que estejam em situação de vulnerabilidade social. Durante a entrevista, não é preciso que toda a família vá ao local de cadastramento. Se você for maior de 16 anos, e preferencialmente mulher, poderá cadastrar toda a família. A pessoa que prestar a informação será chamada de Responsável pela Unidade Familiar (RF) no Cadastro Único.

É importante levar alguns documentos no momento do cadastramento, como CPF, RG, comprovante de residência, comprovante de renda, comprovante de matrícula escolar das crianças e jovens até 17 anos, e carteira de trabalho. Para atualizar as informações, é necessário verificar o cadastro a cada dois anos. Ademais, o processo deve ser feito também sempre que houver alguma mudança na família, como nascimento ou morte de alguém, mudança de endereço, mudança de escola das crianças, entre outras.

Como consultar o benefício do Bolsa Família?

Existem diversas formas de consultar o benefício do Bolsa Família, como:

  • Consulta Pública pelo NIS e CPF – É possível fazer a consulta pública do Bolsa Família pelo NIS e CPF diretamente pela internet, no site da Caixa Econômica Federal;
  • Portal da Transparência – O Portal da Transparência do Governo Federal também disponibiliza informações sobre o Bolsa Família, como o detalhamento do benefício por município e período;
  • Aplicativo Bolsa Família – A Caixa Econômica Federal disponibiliza um aplicativo para consulta do Bolsa Família, que pode ser baixado gratuitamente na loja de aplicativos do seu celular, tanto Android quanto iOS.
  • Consulta do saldo das parcelas pelo celular: o titular do Bolsa Família pode consultar o saldo das suas parcelas pelo celular, através do aplicativo Caixa Tem, também disponível para Android e iOS.

É importante ressaltar que para realizar a consulta é necessário ter em mãos o Número de Identificação Social (NIS). Mas, se não tiver, pode ser o Cadastro de Pessoa Física (CPF) do responsável pelo benefício.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

Quem são as cidades da região com as melhores rendas e mais ricas?

Nova Lima é novamente o município com maior renda média em Minas Gerais e no País, segundo o levantamento “Mapa da Riqueza no Brasil”, da Fundação Getulio Vargas (FGV) Social, divulgado esta semana. O estudo mapeia fluxos de renda e estoques de ativos dos mais ricos brasileiros a partir do último Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) disponível, que é o de 2020.
A renda média na cidade famosa por abrigar condomínios de alto padrão é de R$ 8.897. Em 2019, o valor da renda média no município foi de R$ 7.270.
Nesta edição da pesquisa, entre os 5.570 municípios brasileiros, a segunda posição no ranking da renda média foi de Aporé, em Goiás (R$ 8.109), seguido por Nova Alvorada, no Rio Grande do Sul (R$ 6.150). A quarta posição foi ocupada por Santana de Parnaíba, em São Paulo (R$ 5.791), em seguida está São Caetano do Sul, na Grande São Paulo (R$ 4.698), que se destaca pelo maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro há algumas décadas.
Considerando dados somente declarantes do imposto, a renda média em Nova Lima é de R$ 27.017, com patrimônio líquido médio de R$ 1.442.584. Na análise que leva em conta somente os municípios com mais de 50 mil habitantes, Nova Lima, com população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 97.378, mantém a primeira posição no País, o que muda é a colocação dos municípios seguintes, com o segundo lugar ocupado por Santana do Parnaíba, seguido por São Caetano do Sul.
O estudo da FGV Social também analisou os impactos da pandemia com base na variação de real renda observada entre 2019 e 2020.

A região

Ouro Branco é disparada a melhor com maior renda média nas mais de 30 cidades pesquisadas por nossa reportagem no “Mapa da Riqueza no Brasil”, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) como o valor de R$1.486,22, seguido de Lafaiete (R$1.249,27), São João Del Rei (R$1.241,09), Barbacena (R$1.222,97). Enquanto Ouro Branco está na 16ª posição em MG, Lafaiete ostente o 31º lugar no Estado a frente de cidades com Montes Claros, Ipatinga, Governador Valadares, Sete Lagoas e Contagem.

As piores colocadas são Santana dos Montes (R$132,03), Catas Altas da Noruega (R$172,010, Itaverava (R$189,27), Rio Espera (R$198,18) e Piranga com R$252,25.
As cidades com as piores rendas médias em Minas são: Verdelândia: R$ 62,00, São João do Pacuí (R$78,00) e Monte Formoso com R$81,00.

Carnaval injeta R$ 1 bi na economia e garante oportunidades de emprego e renda aos mineiros

Setores como hoteleiro, comércio e serviços preveem expansão da ocupação e vendas; autônomos projetam ganhos superiores a 500% durante a festa de Momo

A agitação do pré-Carnaval no último final de semana já deu o tom do que promete ser a maior folia dos últimos anos em Minas Gerais a partir deste sábado (18/2), quando são esperados cerca de 10 milhões de foliões em todo o estado. Depois de dois anos de isolamento devido à pandemia de covid e de muita ansiedade, a festa de Momo movimenta e impulsiona os setores de eventos, serviços, hotéis, bares, restaurantes e até mesmo a economia informal, segmentos que estão investindo e apostam na expansão das vendas, lucros maiores e mais oportunidades de emprego e renda.

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) prevê a injeção de R$ 1 bilhão na economia mineira e geração de 9 mil postos de trabalho só na capital. Alguns autônomos já projetam também ganhos superiores a 500% em relação a um simples final de semana.

É o caso de Carmo Francisco Conrado Júnior, o Conrado, dono de um food truck, que teve que se reinventar na pandemia e se adaptar ao mercado de delivery de uma grande rede do comércio on-line para não ficar sem a renda mensal. “O pessoal está entusiasmado e carente de festas. Minha expectativa é de aumentar bastaste as vendas e faturar entre R$ 18 mil e R$ 20 mil nos quatro dias do Carnaval”, aposta. Em um final de semana com evento, ele chega a faturar cerca de R$ 3 mil com a comercialização de hot-dog, hambúrguer, tropeiro, macarrão na chapa e batatinha em cone. No último final de semana, Conrado já percebeu no caixa o potencial do Carnaval deste ano nas festas em cidades vizinhas a BH, como Pedro Leopoldo, Confins, Vespasiano e Divinópolis.

Apresentações de música

“O povo está de volta às ruas e sedento de farra. Em 2021, não tivemos absolutamente nada. Em 2022, o Carnaval de rua não aconteceu e tivemos poucos eventos privados. Mas neste ano, está todo mundo de volta, animado, e com a expectativa de que o Carnaval volte maior do que era”, afirma o percussionista Luiz Cristhovam Cesário Ladeira, o Totove Ladeira, que toca nos grupos Zé da Guiomar e Trem das Onze e aposta nos serviços de freelancer para aumentar a renda nesta época do ano. “No Carnaval, vou tocar de todo jeito, com o meu grupo e como freelancer também. O que faturo durante a festa, normalmente é o que eu ganho em um mês inteiro”, conta.

Nos quatro dias da festa carnavalesca, Totove Ladeira vai fazer seis apresentações. “Para a economia do estado e do município, o Carnaval é de suma importância, ainda mais com a magnitude que ganhou. É uma oportunidade para todos. Os setores cultural e de eventos envolvem muitos outros segmentos na cadeia que faz girar essa roda da economia”, salienta.

Venda de abadás

Fernanda Costa Souza, que mora no bairro Ipê, em BH, aproveitou a conta que tem no Instagram, que criou recentemente para a venda de abadás para o show de um dos maiores ícones do mundo sertanejo, para garantir também um ganho extra. Com a comercialização de fantasias em geral, brincos, plaquinhas, arquinhos, pulseiras, brilhos, pochetes e vários outros apetrechos, conseguiu mais que triplicar as vendas na última semana, com o faturamento saltando de R$ 300 para R$ 1 mil.

“Nunca mexi com isso, é a primeira vez. O que eu não conseguir vender até sábado (18/2), vou vender nos bloquinhos de Carnaval, na rua mesmo. O povo está animado, ficou muito tempo sem festa. Minhas vendas estão crescendo a cada dia”, conta Fernanda Costa, que também faz customização de abadás e já planeja o lançamento de novos produtos para injetar no mercado para garantir mensalmente um ganho extra.

Otimismo

Levantamento recente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que o Carnaval deste ano deve movimentar, em todo o Brasil, R$ 8,18 bilhões em receitas, uma expansão de 26,9% em relação a igual período do ano passado. A pesquisa mostra que três segmentos devem girar 85% dessa receita: bares e restaurantes, com movimentação esperada de R$ 3,63 bilhões, transporte de passageiro (R$ 2,35 bilhões) e serviços de hotelaria e hospedagem (R$ 890 milhões). O restante ficou com empresas de lazer, cultura e outros segmentos, como aluguel de veículos e agências de viagens.

“A expectativa é bastante positiva tanto para os comerciantes como para o setor hoteleiro. Temos dois anos de demanda reprimida e as pessoas estão ansiosas para curtir a festa. Este retorno vai estimular o consumo em bares, restaurantes, lojas de fantasias, aviamentos, maquiagens”, avalia o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo de Souza e Silva, que prevê a injeção de R$ 1 bilhão na economia mineira, sendo R$ 700 milhões em BH.

“Esses valores, com certeza, vão aquecer a economia, gerar mais emprego e melhorar a renda das famílias. Há uma expectativa positiva também de geração de empregos no interior do estado. Temos certeza que a festa vai trazer fôlego para a economia, gerar renda e postos de trabalho”, prevê Silva.

Estudo da CDL revelou que 75% dos comerciantes, prestadores de serviços e da rede hoteleira estão otimistas com a festa de Momo e o impacto positivo que a evento pode trazer para a economia. O levantamento mostrou também que 54% dos comerciantes da capital esperam boas vendas no período do Carnaval.

Bares e restaurantes

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) projeta uma expansão de 20% nas vendas do setor em Minas Gerais para este ano. “Nossa expectativa é de geração de 9.200 empregos diretos e indiretos. Devido à sucessão de eventos ocorridos no fim de 2022, como a Copa do Mundo e as festas de Natal e Réveillon, muitos empresários já reforçaram a equipe e optaram por manter o pessoal, já de olho no Carnaval”, conta Karla Rocha, conselheira da Abrasel em Minas.

“A expectativa é a mais positiva possível. Muitos turistas estão procurando as cidades como destinos do interior. É um evento que move toda uma cadeia de profissionais, desde ambulantes, passando por nós, donos de bares e restaurantes, até o setor de eventos, que também fatura com as festas privadas. É uma festa extremamente importante para a nossa economia e geração de renda”, salienta Karla, que lembra também a importância da adoção dos protocolos sanitários para evitar a propagação da covid durante o período do Carnaval.

De olho neste filão, o empresário Mateus Hermeto, sócio da Barolio, uma pizzaria de culinária napolitana no Vila da Serra, em Nova Lima, resolveu investir também em Belo Horizonte. No último sábado inaugurou o espaço Folia da Pizza, na rua Tomé de Souza, esquina com Rio Grande do Norte, com investimento de R$ 50 mil e geração de mais 20 oportunidades de emprego.

“A expectativa é bastante elevada, dado que o Carnaval de BH promete ser o segundo maior do Brasil, recebendo só aqui  5 milhões de foliões. E a gente está na Savassi, local que costuma atrair bastante pessoas. A expectativa é que seja um evento bacana, com bandas, movimento e muita alegria e pizza para todos”, disse. Após o Carnaval, o espaço entrará em obras e reabrirá em maio como uma nova unidade do Barolio.

Hotéis

O setor hoteleiro em Minas também aposta em uma expansão durante a festa de Momo. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (ABIH/MG), a expectativa é de crescimento de 10% na taxa de ocupação dos estabelecimentos neste ano em relação a 2022. No ano passado, a ocupação no setor alcançou a casa dos 70% e a projeção para este ano é chegar aos 80%.

Crédito das imagens: Dirceu Aurélio / Imprensa MG

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