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Arte e cultura regional é celebrada em Lobo Leite

Resgatar e valorizar a produção artística e cultural da região é um dos objetivos do I Festival de Arte e Cultura do Alto Paraopeba, que começou nessa quarta-feira, 3, em Lobo Leite. Diversas atividades foram promovidas durante todo o dia, entre elas oficinas e palestras. A apresentação musical ficou por conta de Marcel Dias e Átila Caiafa. Já a Estação recebeu a exposição “No vagão da boniteza”, de Andressa Zinato. O evento vai até este domingo, 7. Confira a programação completa aqui.

O evento é realizado pela Prefeitura de Congonhas, pelo Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) campus Congonhas e Ouro Branco e pela Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ), com apoio, entre outros parceiros, do Consórcio Público para Desenvolvimento do Alto Paraopeba (CODAP) e patrocínio da LGA.

    A abertura oficial do evento foi realizada com a presença do prefeito Zelinho, que também representou o Consórcio Público para Desenvolvimento do Alto Paraopeba (CODAP), do qual é presidente; dos diretores do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) campus Congonhas e Ouro Branco, Joel Martins e Lawrence Gomes, respectivamente; da professora da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Kelly Donizel; da professora do IFMG e coordenadora geral do evento, Heleniara Amorim; e da professora da Escola Municipal Amynthas Jacques de Moraes, Maria Efigênia Peixoto.

Segundo o prefeito Zelinho, é um prazer Congonhas acolher esse evento, em parceria com as instituições de ensino. “Essa integração com a comunidade é muito importante. Congonhas é uma cidade que respira cultura. Estamos construindo um Teatro Municipal, que vamos inaugurar no ano que vem, e também a restauração do  Cine Teatro Leon, um espaço para a cultura e arte. Temos muitos artistas na nossa região”, completou.

A professora do IFMG campus Ouro Branco e coordenadora geral do evento, Heleniara Amorim, reforçou que o Festival festeja a arte e a cultura e a riqueza do Alto Paraopeba. “E o que significa festejar a cultura? Significa valorizar o conjunto de conhecimentos, valores, símbolos, tradições, costumes e práticas que são transmitidas de geração a geração. Ao trazermos à cena, preservamos viva as Folias de Reis, os corais, as rodas de viola. A arte movimenta os olhos para a contemplação da vida. Nos permite ver além, amplia nossos olhares”, disse.

Para a professora da E.M. Amynthas Jacques de Moraes, Maria Efigênia Peixoto, o evento é uma oportunidade não só para a geração de renda na comunidade de Lobo Leite, mas também para valorizar o patrimônio. “Cenário nós temos. E é bem preservado. Nós, enquanto moradores, esperamos que este seja um sucesso e possamos servir de cenário para outros eventos”, observou.

O escultor Luciomar Sebastião de Jesus ministrou a palestra “Santeiro: o ofício além da matéria”, fazendo uma breve contextualização sobre a história da arte e da arte-sacra. O público também teve a oportunidade de ver, ao vivo, o artista esculpindo um rosto.

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