Foi publicada na tarde de hoje (11) uma liminar 2ª Vara Cível, Criminal da Justiça da Comarca de Congonhas, solicitada pela TORA Transportes contra a Associação de Caminhoneiros de Congonhas.
Segundo a empresa, com provas baseadas em fotos e boletins de ocorrências, de que ela estaria sendo alvo de investida patrocinada por motoristas impedindo suas atividades de transporte de minério de Várzea do Lopes, mina da Gerdau, a diversos destinos na região. A Tora alegou que contratou escolta armada para defender seu patrimônio em sua filial situada na BR 040, em Congonhas.
Pela decisão, os profissionais que não estão a ela vinculados devem manter distância mínima de 300 metros de sua garagem, caso contrários, o juiz estipulou uma muta diária de R$ 50 mil. “Portanto, a despeito da decisão primeva e considerando os novos documentos trazidos, concedo, nos termos do artigo 567 do Código de Processo Civil, o interdito proibitório para determinar a parte requerida, e aos profissionais a ela vinculados, que mantenha distância mínima de trezentos metros da garagem e do estabelecimento da parte autora, se abstendo de obstruir o exercício da atividade empresarial, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00 “, cita a Liminar.
A Polícia Militar puxou a fila retirando as carretas do pátio da empresa na BR 040, em Congonhas, e escoltando para carregar na Várzea dos Lopes. Caminhoneiros foram dispensados com o fim dos contratos estão inconformados com a decisão da empresa, uma vez que aumenta o desemprego na região e muitos destes motoristas estão devendo prestações de seus caminhões.
Desde o último dia 3, motoristas desencadearam um movimento regional e suspenderam as atividade de transporte de minério da Gerdau buscando valorização da categoria que teme desemprego atingindo mais de 1 mil trabalhadores.
Leia mais: