29 de março de 2024 07:27

Sem garantia de pagamento dos salários atrasados, funcionários da Presidente volta a cruzar os braços e aumenta a crise no transporte público

Empresa garantiu que pagaria hoje parte dos salários atrasados/CORREIO DE MINAS

Pelo segundo dia consecutivo, os funcionários os Viação Presidente permanecem de braços cruzados e o transporte público em Lafaiete está parado. Nossa reportagem esteve agora cedo na porta da garagem da empresa, no Bairro Carijós, na BR 040, quando motoristas e cobradores fazem um ato de protesto e indignação de maneira pacífica.

Desde ontem (29), ocorreram diversas rodadas de negociações, mas os funcionários estão resistentes com as promessas da empresa. Sem garantias concretas do pagamentos dos salários e benefícios atrasados, eles estão mobilizados em torno dos interesses legítimos da categoria.

Agora pela manhã, um grupo propôs o retorno ao trabalho já que a concessionária prometeu pagar ainda hoje o salário deste mês. Outra parte, defendeu que a volta somente com garantia do depósito dos proventos em conta.  “A empresa não passa segurança de que honrará seus compromissos. Vamos permanecer mobilizados e enquanto a empresa não depositar os salários não voltamos ao trabalho. O que a população está passando é o reflexo da desorganização da empresa”, afirmou a motorista Fabiana Cristina.

Na porta das empresa, as discussões prosseguem e os trabalhadores aguardam uma proposta concreta da Presidente para retornar ao trabalho. Por outro, com o ultimato  exigindo o imediato retorno a normalidade, a Prefeitura pode tomar hoje medidas judiciais, obrigando a empresa a voltar a circular com os coletivos, garantindo, conforme responsabilidade contratual, a manutenção ao menos 40% da frota circulando para não prejudicar a população.
Diante das informações e da gravidade da situação, o Município notificou extrajudicialmente ontem (29) a empresa objetivando a retomada imediata dos serviços do transporte de passageiros, sob pena de tomada das medidas administrativas e judiciais cabíveis, visando evitar qualquer prejuízo aos munícipes e usuários do transporte.

Nas ruas, a população apoia a paralisação dos funcionários.

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