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Comissão do Senado aprova 14º e Ministro Paulo Guedes já analisa proposta que afetará 67,5% da população que vivem de salário mínimo

Como é o 14° salário no INSS e se será aprovado. Os aposentados e pensionistas do INSS reivindicam o pagamento de um 14º salário emergencial no final do ano para conseguir equilibrar as contas, baqueadas por causa da pandemia do coronavírus. Isso porque muitos vivem de pequenas vendas, como artesanato e guloseimas, por exemplo, para complementar a aposentadoria. E com os riscos da covid-19, se viram sem o “bico”.

Aprovação
O pagamento emergencial já foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e seguiu para a Câmara, onde aguarda votação. Para pressionar pelo pagamento, o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) encaminhou ofício ao deputado Rodrigo Maia, presidente da Casa, cobrando posição para que o 14º salário emergencial seja implementado aos beneficiários ligados ao INSS.
Além de amparar os mais vulneráveis, o 14º salário injetaria milhões na economia em todos os municípios do país, que sofrem forte crise devido à pandemia.
A crise econômica provocada pela pandemia que, segundo o IBGE, já fechou 713 mil empresas no país e desencadeou milhões de desempregos, também impacta nas vidas dos aposentados e pensionistas do INSS.
De acordo com dados da Previdência, 67,5% dos aposentados e pensionistas brasileiros sobrevivem com um salário mínimo, atuais R$ 1.045, valores que obrigam 21% dos beneficiários já aposentados a seguirem trabalhando para assegurarem uma qualidade de vida digna.

Ministro
O Ministro da Economia, Paulo Guedes, já foi oficializado através de um documento do Câmara dos Deputados solicitando a urgência na aprovação do m14º salário.
“De acordo com pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) realizada em 2018, foi comprovado que 43% dos brasileiros com mais de 60 anos são arrimos de família, percentual que sobe para 53% no caso dos homens”, salienta o ofício. “Dessa forma, toda renda extra liberada é vital para sobrevivência dessa significativa parcela da população. E o pagamento do 14º salário pago em dezembro vai representar dinheiro injetado no comércio local de cada município, gerando impostos, movimentando a economia local, fortalecendo empregos e colaborando para a retomada do crescimento econômico do País. Além de tudo isso é dinheiro na mão de um seguimento da população, os aposentados e pensionistas do INSS, que sabemos, enfrentarão grandes dificuldades financeiras no pós-pandemia”, diz o ofício.
Com o pagamento do 14º salário, o governo injetaria cerca de R$ 47,5 bilhões, beneficiando mais de 35 milhões de segurados do INSS.

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