Preso desde o dia 4 de abril, dois dias depois da morte da mulher, no bairro Buritis, na Região Oeste de Belo Horizonte, e denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) no dia 30 de abril, o promotor afastado André de Pinho pode virar réu nesta quarta-feira (11).
A partir das 13h30, o Tribunal de Justiça vai analisar se aceita ou não a denúncia do MP, que responsabilizou o promotor pela morte da mulher, Lorenza Maria Silva de Pinho.
A defesa de André Luis nega que ele tenha matado a mulher. O advogado Márcio Grossi disse que, nos autos do processo sobre a morte de Lorenza, não existe prova técnica para condenar André de Pinho. “Entendemos que os fatos ainda não foram apresentados da forma correta e como se deram”.
Na última semana, a defesa foi ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para pedir que o promotor seja julgado pelo Tribunal do Júri e não pelo órgão especial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O pedido já foi negado, em caráter liminar.
No mesmo dia em que o STJ decidiu sobre o habeas corpus, o promotor teve outro revés: sua prisão preventiva foi prorrogada pela segunda vez.
Em sua decisão, a desembargadora Márcia Milanez, relatora do caso, afirmou que a prisão preventiva foi decidida por unanimidade pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
FONTE: G1