As micro e pequenas empresas são fundamentais para a retomada da economia nos pós pandemia. Com o avanço da vacinação, a confiança do empreendedor é a maior dos últimos meses, chegando a quase 100%. E o crescimento que tem ficado na casa dos 4% pode alcançar 7% até o fim do ano.
Para ajudar os micros e pequenos empreendedores que estão inadimplentes ou quebraram, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) está participando de um debate com o Congresso Nacional para construir uma legislação que permita o parcelamento das dívidas sem afetar o acesso ao crédito.
De acordo com o presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles, o setor de serviços que foi o que mais sofreu na pandemia é agora o que puxa a retomada que está sendo apoiada com crédito, cursos e a digitalização das atividades.
“Existem situações que são irrecuperáveis, tem que fechar e abrir novamente. O Sebrae está estudando com o Congresso como auxiliar. O Governo precisava ver os microempreendedores. Portanto, estamos debruçados pra ver o que é recuperado. O que não for, vamos analisar o que fazer. Ter uma forma limpa para o empresário ter acesso ao credito.
O setor de serviços foi o que mais sofreu durante o período da pandemia da covid-19, mas é ele também que vai impulsionar a retomada da economia, é o que acredita Carlos Melles.
“A principal retomada é no setor de serviços. O setor de agricultura sofreu, mas já está se recuperando, o mesmo com o comércio e indústria, que estão retomando. Agora, o serviço é a bola da vez. O Brasil cresceu demais nos últimos nos. Aprendemos com essas dificuldades. Enquanto não havia vacina, era uma coisa, ela chegando, é um novo mundo. A abertura da economia vem junto com a vacina. Conforme estimativas, até o final de agosto todos os brasileiros acima de 40 anos devem estar vacinados (primeira dose), o que vai impulsionar ainda mais o setor. Já estamos com faturamento maior, empregamos 2 milhões de brasileiros este ano. São mais d e12 milhões de brasileiras. Nos estamos chegar no fina do ano com 7%, mas se chegamos com 4% já está bom.
O Senado aprovou projeto de lei complementar (PLP 108/2021), que aumenta o limite de faturamento para o enquadramento como microempreendedor individual (MEI), passando de R$ 81 mil para R$ 130 mil. A proposta, que segue para análise da Câmara, também autoriza o aumento de um para dois no número empregados que o microempreendedor poderá contratar.
FONTE ITATIAIA