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Mãe é presa suspeita de espancar filha de seis meses até a morte

Uma mulher de de 20 anos foi presa na noite de ontem (25), suspeita de matar a própria filha, de apenas seis meses de idade. O crime teria acontecido no último dia 21 e as diversas lesões encontradas no corpo do bebê logo levantaram suspeita de homicídio.

Laudo preliminar feito no IML (Instituto Médico Legal) constatou que a vítima apresentava vários hematomas nos braços e pernas, hemorragia na cabeça compatível com espancamento, além de laceração do fígado e um ferimento no ombro compatível com mordidas humanas.

“O médico legista nos contatou e deu uma parcial do laudo de necropsia, falando justamente da gravidade das lesões encontradas no corpo da criança. Já na sexta-feira, foi instaurado inquérito, para podermos dar uma resposta rápida”, disse a delegada Adeliana Xavier, que esteve a frente das investigações.

Depoimento contraditório

Às autoridades, a mãe da criança negou a prática de qualquer agressão e colocou toda a culpa no então namorado dela. “Ocorre que havia uma série de contradições entre a versão que ela apresentou e as lesões constatadas pelo médico-legista”, conta a delegada.

Ainda de acordo com Adeliana, a equipe de investigação ficou surpresa com a insensibilidade da mulher diante da morte da criança. “Enquanto todos os familiares se mostraram desesperados, a investigada em nenhum momento chorou ou esboçou qualquer reação de desespero com a morte da filha”, conta.

Em depoimento, o namorado da jovem disse que a criança, quando chegou à residência dele na última semana, já apresentava algumas lesões na face. “Ele disse que inquiriu a mulher sobre o que teria ocorrido com a criança, ao que ela negou a prática de agressões”, completa a delegada.

Investigações continuam

Segundo a PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais), o caso continua em investigação. De acordo com o delegado Márdio Bento Costa, ainda “há diligências a serem deflagradas, inclusive para delimitar eventual participação de outras pessoas. Se houve omissão relevante ou não do namorado”.

Ela acrescenta que também serão apuradas “se essas lesões identificadas no corpo da criança já decorriam de agressões anteriores, porque, ao desenrolar das investigações, é possível que, além do homicídio qualificado, podemos chegar a crime de maus-tratos e, até mesmo, de tortura, ocorridos anteriormente”, conclui.

FONTE BHAZ

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