Para o retorno integral, programa de educação ambiental foi adaptado e apresenta novidades para os ensinos infantil, fundamental e médio, além de ONGs e APAEs.
Após um período de mais de dois anos sem práticas de educação ambiental em instituições de ensino do Alto Paraopeba, em Minas Gerais, a Gerdau preparou um cronograma especial e flexível dentro do programa Gerdau Germinar. A partir de junho, a iniciativa vai realizar uma nova programação para diversas faixas etárias de escolas públicas, privadas, ONGs e APAEs de Ouro Branco, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Ouro Preto e Itabirito.
“A ideia é difundir a prática da educação ambiental de forma ainda mais interativa, sem que as crianças precisem deixar a escola”, afirma Fernanda Montebrune, analista de Desenvolvimento Ambiental do Gerdau Germinar.
Entre 4 e 8 de julho, será promovida pelo 14º ano, a Semana Especial para APAE´s também itinerante. O veículo irá até às instituições oferecer uma experiência sensorial completa, adaptada para as crianças.
Segundo Fernanda Montebrune, a experiência proporcionada aos alunos é transformadora. “Nós nos preparamos ao longo de todo o ano para este momento. Sabemos que, para essas pessoas, a visita tem um significado ainda mais especial. Mais do que aprender sobre o meio ambiente, eles terão a oportunidade de aguçar os seus sentidos, experimentar sensações e emoções novas,”, garante.
Ensinos fundamental e médio e o a retomada do Biocentro
Em agosto, estudantes do ensino fundamental e médio das escolas públicas, privadas e ONGs voltam, com força total, a vivenciar e a desenvolver atividades ambientais.
A programação ganhou novo formato, marcando a reabertura do Biocentro, localizado em Ouro Branco, para as instituições de ensino do Alto Paraopeba. Com o tema “Conhecendo o Biocentro”, os visitantes poderão circular por espaços interativos em uma área verde de mais de 48 hectares, entre eles, a Praça dos Biomas, Trilhas de Interpretação Ambiental, Ovolândia, Horta Orgânica e a Casa Sustentável. O conteúdo foi flexibilizado para que ocorra uma compensação pelo período de afastamento. De acordo com Fernanda Montebrune, nos anos anteriores, o conteúdo era desenvolvido de acordo com a faixa etária do estudante. “Adaptamos para colaborar com a dinâmica das escolas, que ficaram prejudicadas por conta do longo período de afastamento dos alunos do ambiente escolar. Criamos ainda mais possibilidades de interação”, explica.
Até 2020, antes da pandemia de Covid-19, o programa havia realizado visitas técnicas ao Biocentro para mais de 153 mil alunos em seus 30 anos de existência. Também foram desenvolvidos projetos socioambientais com escolas e comunidades envolvendo mais de 16 mil pessoas.
Capacitação para entes públicos e empresas parceiras
Em maio, o Gerdau Germinar preparou uma programação para o retorno das comunidades, público interno e partes interessadas do poder público e privado do Alto Paraopeba- incluindo a Copasa e a Polícia Militar, ao cronograma anual. Dentro da programação, foram incluídas aulas teóricas online, o Monitoramento da Água em parceria com a UFMG, oficinas e o estimulo à prática da educação ambiental, estudos e pesquisas.
Para Fernanda Montebrune, o afastamento durante a pandemia limitou as ações, que eram estritamente online, mas, agora, é possível conjugar os ambientes e aumentar a interatividade, o que permite o envolvimento e a articulação dos novos públicos, além de fortalecer o conhecimento e o comprometimento ambiental dos envolvidos. “Hoje, aprendemos a direcionar melhor o nosso público, como escolas, parceiros, entes públicos e privados. Ou seja, temos mais assertividade nas ações. Também temos condições de alcançar mais pessoas com a continuidade do uso das ferramentas digitais, além de ampliar a participação e a acessibilidade dos envolvidos”, afirma.
Prêmio Gerdau Germinar
Em sua 7ª edição, o Prêmio Gerdau Germinar se consolida nos municípios de Ouro Branco, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Ouro Preto (distritos de Miguel Burnier e Mota), Moeda e Itabirito. O prêmio é uma oportunidade de transformar a realidade das escolas públicas e privadas, colocando em prática projetos de educação ambiental inovadores, realizados pelos educadores com apoio de alunos, pais e comunidades.
Em 2021, o prêmio saiu pela primeira vez do Alto Paraopeba, levando conhecimento ambiental para instituições do entorno da unidade florestal da Gerdau, com sede em Três Marias (MG). Este ano, a empresa lança uma nova edição do prêmio nos municípios mineiros de Barão de Cocais e Divinópolis, buscando o fortalecimento da educação ambiental no cotidiano escolar nas cidades aonde mantém operação.
Ecologia humana, sustentabilidade, educação patrimonial, iniciação à pesquisa científica, oficinas sustentáveis e economia circular, tecnologia aplicada à educação ambiental são alguns dos pilares dos projetos que podem concorrer aos prêmios. Os vencedores receberão recursos e apoios técnico e de voluntariado para desenvolver os projetos em um prazo de dois anos.
Sobre a Gerdau
A Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações.
Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 73% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, são 11 milhões de toneladas de sucata que são transformadas em diversos produtos de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex).