O caso aconteceu em Conselheiro Lafaiete em 2017 e hoje em 2022 está em fase de “CONCLUSOS PARA JULGAMENTO”, situação em que o juiz recebe os autos das partes envolvidas e toma uma decisão no processo. Os envolvidos estão sendo processados por Crimes Praticados por Funcionários Públicos Contra a Administração em Geral. Depois dessa denúncia, foram identificadas vítimas na época do acontecido. O esquema envolvia um médico e outras pessoas como um vereador da cidade de Capela Nova-MG. De acordo com as investigações, ainda não se sabe há quanto tempo o crime era praticado pelos suspeitos e quantas vítimas caíram nesse golpe na época do fato. Na ocasião o cirurgião geral foi preso preventivamente e foi indiciado pelos crimes de corrupção passiva e concussão.
Estes suspeitos estão sendo acusados de cobrar de pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) para passá-los na frente nas filas de espera e realizar consultas e procedimentos cirúrgicos. Em um dos casos, o suspeito chegou a cobrar R$ 2.800 para fazer uma cirurgia. Os crimes serão julgados pela comarca de Conselheiro Lafaiete.
Entenda o caso
Uma das vítimas formalizou uma denúncia contra o médico no próprio hospital. A direção do Hospital e Maternidade São José encaminhou a denúncia à Polícia Civil que iniciou o trabalho de coleta de provas, que contou com a ajuda do hospital. Segundo Carrapatoso, houve a confirmação de sete vítimas lesadas pelo médico, mas esse número pode ser bem maior. “A expectativa é que coma divulgação mais pessoas que foram vítimas identifiquem que foram vítimas de um golpe”, disse à época.
O médico permanece preso e foi indiciado pelos crimes de corrupção passiva e concussão, que é quando o servidor público usa o cargo para obter vantagens ilícitas. Se condenado, pode pegar até 20 anos de prisão. Um médico de Entre Rio de Minas, na região Central, também foi indiciado pelos mesmos crimes e vai responder em liberdade. Ele indicava pacientes da cidade para o médico. suspeito. Outro indiciado foi o vereador de Capela Nova, que foi pego em uma conversa telefônica negociando um atendimento para um familiar, mediante pagamento. Ele responderá pelo crime de corrupção ativa, em liberdade.