2 de maio de 2024 22:02

Médico, vereador de Capela nova e outros suspeitos de cobrar consultas de pacientes do SUS ainda aguardam julgamentos

O caso aconteceu em Conselheiro Lafaiete em 2017 e hoje em 2022 está em fase de “CONCLUSOS PARA JULGAMENTO”, situação em que o juiz recebe os autos das partes envolvidas e toma uma decisão no processo. Os envolvidos estão sendo processados por Crimes Praticados por Funcionários Públicos Contra a Administração em Geral. Depois dessa denúncia, foram identificadas vítimas na época do acontecido. O esquema envolvia um médico e outras pessoas como um vereador da cidade de Capela Nova-MG. De acordo com as investigações, ainda não se sabe há quanto tempo o crime era praticado pelos suspeitos e quantas vítimas caíram nesse golpe na época do fato. Na ocasião o cirurgião geral foi preso preventivamente e foi indiciado pelos crimes de corrupção passiva e concussão.
Estes suspeitos estão sendo acusados de cobrar de pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) para passá-los na frente nas filas de espera e realizar consultas e procedimentos cirúrgicos. Em um dos casos, o suspeito chegou a cobrar R$ 2.800 para fazer uma cirurgia. Os crimes serão julgados pela comarca de Conselheiro Lafaiete.

Entenda o caso

Uma das vítimas formalizou uma denúncia contra o médico no próprio hospital. A direção do Hospital e Maternidade São José encaminhou a denúncia à Polícia Civil que iniciou o trabalho de coleta de provas, que contou com a ajuda do hospital. Segundo Carrapatoso, houve a confirmação de sete vítimas lesadas pelo médico, mas esse número pode ser bem maior. “A expectativa é que coma divulgação mais pessoas que foram vítimas identifiquem que foram vítimas de um golpe”, disse à época.
O médico permanece preso e foi indiciado pelos crimes de corrupção passiva e concussão, que é quando o servidor público usa o cargo para obter vantagens ilícitas. Se condenado, pode pegar até 20 anos de prisão. Um médico de Entre Rio de Minas, na região Central, também foi indiciado pelos mesmos crimes e vai responder em liberdade. Ele indicava pacientes da cidade para o médico. suspeito. Outro indiciado foi o vereador de Capela Nova, que foi pego em uma conversa telefônica negociando um atendimento para um familiar, mediante pagamento. Ele responderá pelo crime de corrupção ativa, em liberdade.

Mais Notícias

Receba notícias em seu celular

Publicidade