Os preços dos combustíveis ficaram mais baratos a partir de hoje. A Petrobras (PETR3; PETR4) reduziu os valores de venda em suas distribuidoras após a estatal comunicar que deixará de usar a política de preço de paridade de importação (conhecida como PPI) e adotará uma nova estratégia comercial para definição de preços.
Segundo a empresa, o litro do diesel A nas distribuidoras passa de R$ 3,46 para R$ 3,02. Trata-se de uma redução de R$ 0,44, ou 12,71%. Já o litro da gasolina A fica R$ 0,40 mais barato (-12,57%), passando de R$ 3,18 para R$ 2,78.
Por fim, o botijão de gás passa de R$ 3,2256 para R$ 2,5356 por kg, equivalente a R$ 32,96 por botijão de 13kg.
Inflação escondida dos combustíveis
No entanto, essa mudança nos preços não impacta apenas quem abastece o carro. Isso porque existe uma “inflação escondida” nos produtos e serviços que leva em conta alguns fatores que compõe os preços, como câmbio e valor dos combustíveis.
Ou seja, outros produtos e serviços também podem cair nos próximos dias graças ao corte na gasolina, diesel e gás de cozinha.
Transportes
Naturalmente, o primeiro setor que deve sentir a mudança nos preços é o de transportes. Com a redução dos combustíveis, a tendência é que o preço de fretes rodoviários, aplicativos de motorista e passagens de ônibus de empresas particulares sejam reajustados também.
Como a Petrobras ainda não revisou os preços do querosene de avião, as passagens aéreas devem seguir movimento de alta. Já as passagens de ônibus municipais e estaduais não devem sofrer alterações, uma vez dependem de decisões dos prefeitos e governadores e também têm uma oscilação menor.
Compras online
Com o frete mais baixo, compras online e serviços de entrega também podem ver uma redução nas taxas de entrega dos produtos.
Alimentos
O grupo de alimentos e bebidas também pode ver uma queda nos preços, uma vez que é um dos mais afetados pelas alterações nos combustíveis depois dos transportes. Além disso, com o corte no gás de cozinha, os custos nos restaurantes também deve diminuir e pode resultar em um alívio no bolso do consumidor.
FONTE MONEY TIMES