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Visando voltar a Prefeitura após 20 anos, Júlio Barros busca nome para compor sua chapa

Candidato pela primeira vez em 2000, eleito em 2004 e derrotado em 2008 e 2012, Júlio Barros foi o nome do PT em quatro das últimas cinco tentativas do partido ao Executivo Municipal. Quando o partido optou por não lançar candidato em 2016, foi justamente ele o indicado para compor a chapa com o então candidato a Prefeito Benito Laporte (PROS).

Após deixar o PT para se filar no REDE, que compõe a Federação PSOL-REDE, Júlio Barros tentou sem sucesso uma cadeira na Câmara dos Deputados em 2022. Desde o início do ano, ele vem se reunindo com amigos, apoiadores e aliados visando retornar a Prefeitura Municipal após 20 anos.

A primeira tentativa de composição foi com o empresário Aloísio Resende. Como o mesmo estava filiado ao PL, partido do ex-Presidente Jair Bolsonaro, esta composição ficou inviabilizada por uma questão partidária. Visando tornar esta chapa viável para a disputa, o ex Vereador Carlos Magno assumiu a Presidência do PSD, tendo Aloísio Rezende como pré candidato a Prefeito. A ida do empresário para o PSD abre a possibilidade partidária da composição entre Júlio e Aloísio, dado que em 2022, a chapa de Alexandre Kalil (PSD), concorreu com apoio do PSB e das Federações Brasil da Esperança: PT-PV-PC do e PSOL-REDE. Para 2024 esta chapa iniciaria como PSOl-REDE; PSD podendo receber adesão de outros partidos, de centro ou de esquerda.

Visando unir a esquerda em torno de seu nome, o nome de Neuza Mapa, agora no PSB e com passagens pelo PT e pelo PDT, surgiu como alternativa para a formação de uma chapa, primeiramente composta pela Federação PSOL-REDE e PSB. Além desta federação e deste partido, faltariam para formação da frente de esquerda PDT, sem órgão partidário na cidade e a Federação Brasil da Esperança: PT_PV_PC do B, que possui como pré candidatos a ex Vereadora Zilda Helena e do empresário Talysson Zebral. Embora filiados ao PV, que também compõe a Federação Brasil da Esperança, o ex Deputado Estadual e suplente de Deputado Federal, Glycon Franco e a Vereadora Damires Rinarlly que não são cogitados como eventuais companheiros de chapa de Júlio Barros, mas tem seus nomes cotados para a disputa, o primeiro como cabeça de chapa e a segunda como cabeça de chapa ou numa composição.

Outra opção de formação de chapa seria com a Federação Brasil da Esperança. A legislação eleitoral não proíbe que uma Federação Partidária se coligue com outra majoritariamente, desde que cada uma forme sua chapa proporcional equivalente à de um partido e não podem ser desfeitas, pois valem até 2026, ou seja, os partidos que compões as três federações vigentes no país, devem concorrer juntos como se fossem um único partido. Conforme descrito no parágrafo anterior, em caso de uma composição com entre as duas Federações os nomes para a composição seriam dos pré candidatos petistas Talysson Zebral e Zilda Helena, descartando os nomes do PV. Uma composição entre as duas Federações poderia afastar o PSB de Neuza Mapa que poderia vir como candidata a Prefeita novamente.

Caso busque um nome mais alinhado ao centro, outro nome que surge como possível vice na chapa, do Contador e ex Assessor de Governo da Prefeitura Municipal, Rogério Evangelista, que vem atuando para concorrer como cabeça de chapa, não descartando uma composição com Júlio Barros.

Faltando menos de um ano para o início da campanha eleitoral, podem haver muitas mudanças estruturais e conjunturais no cenário político municipal, onde dos nomes acima citados, talvez nem participem das próximas eleições, ou participem em outras composições ou formando composições que ainda nem sequer foram pensadas.

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