28 de abril de 2024 03:57

O mistério das ruas antigas com mais de 2 mil anos que se iluminam por conta própria

Arqueólogos desvendam enigmas que permearam a vida dos antigos povos, que eram criativos e cheios de conhecimentos que nos desafiam até os dias atuais.

Para quem gosta de Arqueologia, todo dia surgem novidades que nos enchem os olhos de surpresa e perplexidade. Os povos antigos muitas vezes guiados por uma cultura supersticiosa e mística, criavam invenções de valor cientifico.

Ao redor do mundo, a cada pouco tempo se descobre uma nova cidade antiga, ou soterrada ou sob as águas. Acredita, com isso, que o mundo, há uns 3 ou 4 mil anos, tinha muito mais povoados que se imaginava. E em cada uma dessas cidades, nos surpreende a quantidade inovações para as épocas em que pertenceram.

Pompeia, uma antiga cidade romana localizada na Itália, foi destruída pela erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C., mas foi preservada pelas cinzas vulcânicas, o que permitiu aos arqueólogos estudarem a cidade em detalhes. Uma das descobertas mais impressionantes de Pompeia é a rua que se ilumina à noite.

A rua, localizada no centro da cidade, é pavimentada com pedras de basalto preto. Essas pedras são cobertas por uma fina camada de calcário, que reflete a luz das estrelas e da lua. À noite, a rua parece estar cheia de estrelas, o que cria um efeito mágico e surreal.

O desenvolvimento de Pompeia foi marcado por uma série de avanços tecnológicos, incluindo a construção de uma extensa rede de aquedutos. Esses aquedutos transportavam água das montanhas para a cidade, permitindo que os pompeianos tivessem água potável e para irrigação.

A tecnologia hídrica de Pompeia era muito avançada para sua época. Os aquedutos eram construídos com canais de pedra e argamassa, e eram equipados com sistemas de válvulas e filtros para manter a água limpa. A cidade também tinha um sistema de esgoto que coletava e escoava as águas residuais.

Outros avanços tecnológicos de Pompeia incluem a construção de estradas pavimentadas, edifícios públicos luxuosos e um anfiteatro. A cidade também era um importante centro comercial e cultural, e abrigava uma população diversificada de pessoas de todo o Império Romano.

A erupção do Vesúvio em 79 d.C. destruiu Pompeia e seus cerca de 20.000 habitantes. No entanto, as cinzas vulcânicas preservaram a cidade em um estado quase perfeito, o que nos permite aprender sobre a vida cotidiana dos romanos na época.

O efeito mágico da rua que se ilumina à noite é uma das muitas maravilhas de Pompeia. Essa descoberta nos lembra da riqueza e complexidade da civilização romana, e da importância da preservação do patrimônio histórico.

Iluminar as ruas com pedras que refletiam a luz do luar era comum nas cidades romanas antigas.

Na Roma antiga, as estradas eram pontilhadas com pedras brancas, chamadas de “olhos de gato”, que refletiam o luar. Essas pedras eram feitas de calcário, um material que é naturalmente branco e brilhante. Elas eram colocadas a intervalos regulares, geralmente a cada dois metros, para ajudar as pessoas a andar na rua depois de escurecer.

Os romanos também usavam lanternas a óleo para iluminar as ruas, mas as pedras brancas eram uma forma mais eficaz de garantir a segurança dos pedestres. Elas ajudavam a criar um caminho claro e iluminado, mesmo em noites sem lua.

Os “olhos de gato” ainda são usados em muitas estradas modernas. Eles são uma forma simples, mas eficaz, de melhorar a segurança viária.

Os avanços dos povos antigos são impressionantes e nos mostram a capacidade da humanidade de resolver problemas e melhorar a qualidade de vida. A rua de Pompeia que se ilumina à noite é um exemplo disso. Os romanos desenvolveram uma tecnologia simples, mas eficaz, para iluminar as ruas à noite, garantindo a segurança dos pedestres.

Outros avanços notáveis dos povos antigos incluem a construção de aquedutos, sistemas de esgoto, estradas pavimentadas, edifícios públicos luxuosos, e até mesmo máquinas simples, como o parafuso de Arquimedes. Esses avanços foram fundamentais para o desenvolvimento da civilização e nos permitem viver da maneira como vivemos hoje.

É importante lembrar que os povos antigos não tinham os mesmos recursos e tecnologias que temos hoje. Eles usavam o conhecimento e os materiais que tinham disponíveis para resolver problemas e melhorar suas vidas. Isso é uma prova da criatividade e da inteligência humanas.

Os avanços dos povos antigos nos inspiram e nos motivam a continuar a inovar e melhorar o mundo. Eles nos mostram que tudo é possível, desde que haja determinação e criatividade.

FONTE JORNAL DA FRONTEIRA

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