Prefeitura ainda aguarda liberação.
O tradicional Carnaval na Praça Tiradentes, em Ouro Preto, ainda é incerto. O Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) está avaliando a proposta enviada pela Prefeitura de Ouro Preto, que neste ano apresentou uma estrutura reduzida em comparação aos anos anteriores, visando obter a aprovação do órgão.
A incerteza quanto aos eventos no Centro Histórico surgiu após a suspensão do show do pagodeiro Dilsinho por determinação da Justiça Federal, devido à falta de aprovação prévia do Iphan.
O cancelamento foi motivado pelo risco de incêndio em um dos principais cartões-postais da cidade. Em julho do mesmo ano, um curto-circuito no Museu da Inconfidência, na Praça Tiradentes, levou a Justiça Federal a suspender eventos no local desde então.
O secretário de Cultura e Turismo de Ouro Preto, Flávio Malta, relatou ao Jornal Estado de Minas que a reunião entre o Iphan e Prefeitura ocorreu na última terça-feira (9/1). Durante o encontro, o secretário informou que o Município atendeu a solicitações de adequações feitas pelo órgão federal, incluindo um aumento no número de banheiros químicos, a criação de novos postos de pronto atendimento e um ponto de achados e perdidos.
“Além da escolha da Corte Momesca, a praça recebe o desfile das escolas de samba e dos blocos caricatos, como o centenário Zé Pereira, Clube dos Lacaios, Sanatório Geral e Liga pra Rádio. Uma dessas apresentações sempre aconteceu na Praça Tiradentes há mais de 150 anos”, afirmou o secretário.
O Carnaval em Ouro Preto é descentralizado, com palcos em diferentes locais do Centro Histórico, e segundo a Prefeitura já conta com R$ 450 mil liberados para a realização da festa.
FONTE RADAR GERAL