Pesquisadores do Laboratório Nacional Brookhaven, operando o Colisor Relativístico de Íons Pesados (RHIC) nos Estados Unidos, identificaram campos magnéticos gerados em laboratório que ultrapassam a intensidade observada em magnetares, estrelas de nêutrons conhecidas por seus campos magnéticos extremamente fortes. Os resultados, publicados na revista Physical Review X, indicam a criação de campos magnéticos com força […]
Pesquisadores do Laboratório Nacional Brookhaven, operando o Colisor Relativístico de Íons Pesados (RHIC) nos Estados Unidos, identificaram campos magnéticos gerados em laboratório que ultrapassam a intensidade observada em magnetares, estrelas de nêutrons conhecidas por seus campos magnéticos extremamente fortes.
Os resultados, publicados na revista Physical Review X, indicam a criação de campos magnéticos com força próxima a 10^18 gauss durante colisões de íons pesados, superando os campos magnéticos de até 10^14 gauss associados aos magnetares.
O estudo explora as partículas liberadas nessas colisões para entender melhor as forças que operam nos núcleos atômicos e introduzir uma nova perspectiva sobre a condutividade elétrica no estado conhecido como plasma de quark-glúon (QGP). Este plasma é considerado um dos componentes fundamentais dos núcleos atômicos.
Os cientistas observaram a deflexão de partículas carregadas em uma maneira que sugere a presença de um forte campo eletromagnético nas partículas de QGP, um fenômeno conhecido como indução de Faraday.
A descoberta oferece novas vias para o estudo da estrutura fundamental da matéria e da condutividade elétrica em condições extremas.
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FONTE O CAFEZINHO