14 de agosto de 2024 20:54

Mega investimento dos EUA de R$ 96 bilhões pode gerar 950 MIL empregos e tornar o Brasil líder global de um dos setores mais rentáveis do mundo!

Novo mega projeto dos EUA promete investimentos bilionários no setor automotivo brasileiro, com potencial para gerar quase 1 milhão de empregos em todo o país.

Mega projeto dos EUA no Brasil: Os anúncios de investimento no setor automotivo têm sido constantes desde o último ano. A Renault deu o pontapé inicial ao anunciar um investimento de R$ 2 bilhões para a ampliação de sua plataforma modular RGMP, totalizando R$ 5,1 bilhões até 2027. Em janeiro deste ano, a GM seguiu o exemplo, comunicando um investimento de R$ 7 bilhões até 2028. Em fevereiro, a Volkswagen respondeu expandindo seu investimento para R$ 16 bilhões até 2028. Esses aportes prometem gerar milhares de empregos no país, impulsionando a economia e a inovação no setor automotivo.

Mega projeto dos EUA planeja aplicar investimentos de R$ 95 bilhões

Recentemente, os EUA têm intensificado seus investimentos no Brasil, com foco em várias áreas estratégicas. A indústria automotiva é um destaque significativo, com empresas como Stellantis, VW, Toyota, Renault e GM planejando investir um total de R$ 95 bilhões até 2030. Esses investimentos, além da geração de empregos, visam a expansão industrial e o desenvolvimento de novas plataformas para veículos híbridos e elétricos.

Já no começo de março, a Toyota revelou que separou R$ 11 bilhões até 2030 para expandir a fábrica de Sorocaba (SP) e lançar novos produtos, a começar pelo Yaris Cross conforme se comenta amplamente, apesar da marca não ter adiantado muitas informações. Desta forma, também há a produção de híbridos com motor flex no Brasil, na sua fábrica sorocabana com motores vindos de Porto Feliz (SP).

Até o final de 2026, a marca japonesa fechará as instalações industriais em Indaiatuba (SP), inauguradas em 1998, seguindo os mesmos passos da Honda, que transferiu a produção de veículos de Sumaré para Itirapina, ambas no estado de São Paulo. A marca japonesa poderá fabricar uma picape intermediária em Sorocaba, segundo o sindicato dos metalúrgicos local, mas a marca japonesa não confirmou.

Stellantis anuncia investimento de R$ 30 bilhões no setor automotivo

O peso maior no mega projeto dos EUA, no entanto, coube à Stellantis, onde serão investidos R$ 30 bilhões entre 2024 e 2030, gerando milhares de empregos. Carlos Tavares, executivo português que conduz o conglomerado multinacional de 100 modelos de 14 marcas, veio ao Brasil anunciar pessoalmente.

No total serão 40 lançamentos em quatro plataformas com motores a combustão, híbridos e pelo menos um elétrico. Estarão distribuídos entre os três complexos fabris do grupo em Betim (MG), Goiana (PE) e Porto Real (RJ).

Já no segundo semestre de 2024, o grupo terá seu primeiro modelo híbrido flex, certamente da marca Fiat, com aplicação de uma bateria de 48 volts apenas como assistência básica ao motor a combustão.

O primeiro modelo elétrico da Stellantis no mega projeto dos EUA para o setor automotivo será lançado na segunda metade desta década. Assim, as marcas chinesas BYD e GWM não serão as únicas a produzir elétricos no país. O que se desconhece ainda é o esquema de produção de baterias.

Hyundai fecha parceria com Caoa Chery para lançamentos no setor automotivo

A Hyundai também informou R$ 5,4 bilhões até 2032 e a Caoa, R$ 4,5 bilhões até 2028, gerando milhares de empregos. As duas empresas vão atuar em estreita colaboração, inclusive industrial, para melhor aproveitamento da fábrica do grupo brasileiro em Anápolis (GO).

O total de R$ 95 bilhões do mega projeto dos EUA no setor automotivo nos próximos sete anos levou a Automotive News, um dos maiores conglomerados mundiais de mídia especializada, a destacar no seu noticiário diário o significado desses investimentos por parte de tantos fabricantes.

Após o novo acordo da Hyundai e Caoa, a fabricante sul-coreana abriu o jogo e divulgou seu cronograma de lançamentos. O foco inicial será nos importados pela própria marca em colaboração estreita com o grupo brasileiro. A oferta estará alinhada à demanda, o que antes não acontecia.

FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

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