Leite em pó de marca famosa proibido pela Anvisa: entenda porque leite em pó proibido pela Anvisa está deixando especialistas preocupados. Brasil e outros países estão em estado de alerta!
Anvisa proíbe a venda de leite em pó de marca famosa: No ano anterior, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a suspensão da importação e venda de lotes específicos do suplemento alimentar Nutramigen LGG, produzido pela Reckitt/Mead Johnson Nutrition nos Estados Unidos. Amplamente utilizado na alimentação infantil, o produto chamou a atenção das autoridades reguladoras. Embora a decisão tenha sido comunicada em 2024, os lotes em questão só chegam ao vencimento neste ano de 2025, o que reforça a importância de verificar as informações e garantir a segurança no consumo.
Leite em pó de marca famosa proibido por infecção bacteriana
A decisão do leite em pó proibido pela Anvisa, divulgada no Diário Oficial da União em janeiro de 2025, é um exemplo da busca contínua por segurança alimentar e proteção da saúde das crianças no Brasil. Os lotes, que deixam leite em pó de marca famosa proibido, incluem ZL3FHG, ZL3FMH, ZL3FPE, ZL3FQD, ZL3FRW e ZL3FX, todos com validade até janeiro de 2025.
A principal preocupação com o leite em pó proibido pela Anvisa gira em torno de uma possível contaminação bacteriana, destacando a responsabilidade da Anvisa em assegurar a qualidade de produtos disponibilizados aos consumidores brasileiros.
A Cronobacter sakazakii é uma bactéria conhecida por contaminar fórmulas infantis em pó, podendo causar infecções graves em recém-nascidos, como meningite, septicemia e enterocolite necrosante. Tais infecções podem ser fatais ou resultar em sequelas prolongadas, incluindo deficiência mental e paralisia cerebral.
Recém-nascidos são particularmente suscetíveis a essas infecções devido ao seu sistema imunológico em desenvolvimento e à dependência de fórmulas infantis. Este contexto reforça a necessidade de vigilância rigorosa e práticas de higiene na preparação e armazenamento de alimentos infantis.
Outros países têm leite em pó de marca famosa proibido
O leite em pó proibido pela Anvisa foi citado em um comunicado da Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos EUA, por possível contaminação por Cronobacter Sakazakii, levando à recomendação de recolhimento voluntário dos lotes.
Dados da FDA mostram que os lotes foram vendidos para outros países, incluindo Argentina, Bélgica, Belize, Canadá, Costa Rica, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, El Salvador, Irlanda, Israel, Jamaica, México, Nicarágua, Peru, Reino Unido, Polônia, Espanha e Venezuela.
A Anvisa alerta os consumidores a verificarem os números dos lotes nas embalagens do leite em Pó Nutramigen LGG. Caso os lotes correspondam aos interditados, é recomendado que a fórmula seja imediatamente descartada, interrompendo o uso. A agência também reforça a importância de adquirir fórmulas infantis de fontes confiáveis e com registro adequado na Anvisa.
Além disso, a Anvisa sugere a adoção de práticas rigorosas de higiene na preparação da fórmula, como a esterilização de utensílios e o uso de água fervida a cerca de 70ºC, para reduzir riscos à saúde dos bebês.
Como ocorre a contaminação por Cronobacter Sakazakii
Mesmo com leite em pó proibido pela Anvisa, a segurança alimentar dos bebês é uma preocupação central para os pais e profissionais de saúde. Contudo, a contaminação de fórmulas infantis por Cronobacter Sakazakii representa um perigo significativo para a saúde das crianças.
A contaminação pode ocorrer em várias etapas de produção, desde a obtenção das matérias-primas até o transporte e armazenamento. A água utilizada na formulação, caso não seja tratada adequadamente, é um vetor comum de contaminação. Além disso, problemas podem surgir durante o processamento dos ingredientes, a embalagem ou mesmo após a pasteurização, se não forem seguidos procedimentos de higiene rigorosos.
Há algumas práticas recomendadas para reduzir o risco de contaminação por Cronobacter Sakazakii em fórmulas infantis como a higienização de Utensílios, Preparação Imediata e Descarte Adequado.
FONTE: CLICK PETROLEO E GAS