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Sua saúde pode estar em perigo! Pulseiras de smartwatches e smartbands contém químicos que podem ser nocivos para a pele humana, revela estudo

Cientistas revelam que pulseiras de smartwatches feitas de fluoroelastômero podem conter químicos nocivos à saúde.

Um estudo publicado na revista científica Environmental Science & Technology Letters revelou que as pulseiras de muitos smartwatches e smartbands no mercado global contêm concentrações significativas de substâncias conhecidas como “químicos eternos” ou PFAS (substâncias per- e polifluoroalquil). Esses químicos são altamente resistentes ao tempo e à degradação, o que lhes confere o nome de “químicos eternos”. Embora sejam duráveis, esses compostos podem contaminar a pele e representar riscos à saúde humana e ao meio ambiente, uma vez que se acumulam no corpo ao longo do tempo.

Os químicos presentes no material das pulseiras dos smartwatches

Esses químicos estão presentes em pulseiras de smartwatches produzidas com materiais como fluoroelastômero, um tipo de silicone amplamente utilizado pelas principais fabricantes de dispositivos vestíveis.

Embora os smartwatches sejam projetados para facilitar a vida das pessoas, a presença de químicos nesses produtos pode afetar a saúde de quem os usa com frequência, especialmente durante atividades físicas, quando o suor pode facilitar ainda mais a absorção desses compostos pela pele.

O estudo analisou diferentes modelos de smartwatches, abrangendo uma variedade de marcas e faixas de preço.

O ponto em comum entre os modelos foi o material utilizado nas pulseiras: fluoroelastômero.

Este material é popular por sua resistência e flexibilidade, sendo escolhido por diversas grandes fabricantes de smartwatches.

O fluoroelastômero é um tipo de silicone usado para garantir conforto e durabilidade nas pulseiras, mas a pesquisa apontou que ele contém uma alta concentração de ácido perfluorohexanoico (PFHxA), um tipo de PFAS.

Esses químicos são conhecidos por serem difíceis de remover do ambiente, além de se acumular no corpo ao longo do tempo.

Os pesquisadores apontaram que, ao usar pulseiras feitas desse material, os usuários podem estar se expondo a riscos.

Esses químicos podem ser facilmente absorvidos pela pele, especialmente em atividades físicas, quando o suor pode acelerar esse processo de absorção.

Essa exposição prolongada pode levar à contaminação do corpo e aumentar os riscos de problemas de saúde, como câncer e colesterol elevado.

Possíveis riscos de contaminação com os Smartwatches

Embora os pesquisadores não tenham divulgado as marcas específicas analisadas, destacaram que as pulseiras de smartwatches feitas com fluoroelastômero são comuns em produtos de marcas populares.

Esses dispositivos estão disponíveis em várias faixas de preço e são usados por milhões de pessoas em todo o mundo.

O problema é que, mesmo com a popularidade desses dispositivos, os químicos presentes nas pulseiras podem ser prejudiciais à saúde.

O ácido perfluorohexanoico (PFHxA) encontrado nas pulseiras é um dos principais químicos presentes em muitos smartwatches e smartbands, e sua presença pode ser um risco de contaminação.

Apesar de sua durabilidade, esse material e os químicos que ele contém são uma preocupação crescente, especialmente porque os químicos podem se acumular no corpo ao longo do tempo.

Alternativas mais seguras para evitar a contaminação

Para reduzir os riscos de exposição aos químicos, as fabricantes já oferecem alternativas mais seguras.

Algumas delas começaram a disponibilizar pulseiras feitas com materiais como tecido nylon ou borracha natural, os quais são opções mais confiáveis para quem pratica atividades físicas e quer evitar a exposição ao fluoroelastômero.

Esses materiais não contêm os químicos eternos encontrados nas pulseiras tradicionais de smartwatches.

Além disso, os consumidores podem optar por pulseiras de material mais seguro e evitar a exposição aos químicos potencialmente perigosos.

Embora a maioria das pulseiras feitas com fluoroelastômero sejam duráveis e confortáveis, os riscos de contaminação e problemas de saúde associados ao uso constante de dispositivos com esses compostos fazem com que seja importante considerar essas alternativas.

Os consumidores devem ficar atentos à composição do material das pulseiras de seus smartwatches.

O estudo reforça que, se possível, é recomendado evitar o uso de pulseiras feitas com fluoroelastômero, já que elas podem conter químicos que, com o tempo, podem contaminar a pele e o corpo.

Ao optar por materiais alternativos, o risco de exposição aos químicos eternos pode ser minimizado, promovendo uma escolha mais segura para a saúde.

CLIQUE AQUI PARA LER O ESTUDO

FONTE: CLICK PETROLEO E GAS

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