Trilhas para cachoeiras da Serra da Canastra: tudo o que você precisa saber antes de visitar

Série de reportagens percorre trilhas na área de cobertura da EPTV e traz curiosidades sobre os percursos.

Que tal conhecer a Serra da Canastra? O Parque Nacional está em Delfinópolis (MG), cidade a cerca de 278 km de Varginha (MG), conta com várias opções de trilhas dentro dos seus 93 mil hectares.

A última reportagem da série “EPTV nas Férias: Trilhas”, exibida neste sábado (25), conhece a trilha do Complexo do Paraíso, que passa por oito das 156 cachoeiras catalogadas na reserva, além da Cachoeira do Alpinista, no Paraíso Selvagem. O g1 traz tudo o que você precisa saber para não passar perrengue no passeio.

Antes de encarar a aventura, é imprescindível adotar algumas medidas de segurança que podem tornar a sua viagem mais segura e (dentro do possível) livre de perrengues. Confira algumas abaixo:

• Tenha consigo um óculos de sol, uma capa de chuva, frascos de repelente em spray e creme e protetor solar;
• Leve lanches mais leves, com alimentos leves e nutritivos, e uma garrafa de água;
• Sempre leve roupas leves e de materiais que secam rapidamente;
• Use bonés e chapéus para se proteger do sol;
• Monte um kit de primeiros socorros, com remédios, antialérgicos e curativos;
• Use um calçado fechado e confortável;
• Leve um saquinho para lixo.

Além disso, antes de pegar a mochila e embarcar nessa (ou em qualquer outra) aventura, faça uma pesquisa prévia sobre o local e a cidade, e monte um roteiro determinando horários e como pretende que seja a sua trilha.

1. Não abra mão de um cajado

Usar um cajado pode fazer toda a diferença na sua resistência em caminhos que exigem maior esforço físico (como trilhas longas e caminhos íngremes).

Além de aumentar a estabilidade ao andar, diminui o esforço das pernas durante a caminhada.

2. Leve trajes de banho

Para conseguir aproveitar e curtir com segurança os riachos e cachoeiras, não esqueça de levar um traje de banho de sua preferência. Quando for escolher, lembre-se de levar algo confortável que faça você se sentir bem.

Além disso, considere usar um tênis antiderrapante, tanto para te dar mais segurança e firmeza quanto para evitar quedas, e uma mochila impermeável (caso esteja fora do seu orçamento, embrulhe as suas posses em sacolas plásticas bem vedadas).

3. Não esqueça de uma garrafinha de água

Hidratação constante é essencial para qualquer trilha. Entretanto, na Serra da Canastra, ter uma garrafa de água na mochila é de suma importância, até porque o sol é bem forte no local.

4. Use um chapéu ou um boné

Proteger a cabeça do sol forte também é essencial para o seu bem-estar e para a proteção contra a radiação e os insetos.

5. Esteja acompanhado de um guia turístico

Principalmente na trilha que leva para a Cachoeira do Alpinista, que é mais desafiadora e exige mais cuidado, é essencial estar acompanhado de um profissional qualificado para garantir a segurança de todos os trilheiros.

Conheça o caminho para as cachoeiras da Serra da Canastra

Com apenas 50 metros de extensão e com um caminho cheio de pedras, uma trilha leva às duas primeiras cachoeiras do Complexo do Paraíso. Para ir da Cachoeira do Paraíso I até a Cachoeira do Paraíso II, você precisa atravessar uma ponte.

A trilha para a Cachoeira do Sofazinho, a terceira do trajeto, está em uma região de Cerrado Canastreiro, que marca a transição do bioma com a Mata Atlântica. O viajante passará por uma área com árvores grandes e uma vegetação mais rasteira, além de cascalho.

Com nível médio e moderado, o caminho tem 2 km de extensão.

O caminho que leva para a Cachoeira Lambaris é mais desafiador, e precisa ser feito com o apoio de uma corda para dar mais segurança na subida.

O trajeto também conta com a Cachoeira das Borboletas e a Cachoeira Vai Quem Pode, e com a Cachoeira dos Triângulos, a última do complexo, que exige maior esforço na subida.

A última trilha leva para a Cachoeira do Alpinista, no Complexo de Cachoeiras e Cânions ‘Paraiso Selvagem’, que exige mais equilíbrio do que força, logo que parte dele é feito dentro d’água e sob pedras. Na parte seca, além das pedras e folhas, há troncos e raízes.

FONTE: G1