A Chevrolet decidiu aposentar o Onix no mercado chinês e trazer de volta um clássico brasileiro. Com uma nova geração que combina eficiência e estilo, o Monza assume a posição de sedã de entrada da montadora na China, substituindo o Onix, cujas vendas foram decepcionantes mesmo após descontos de até 45%.
Lançado no mercado chinês em 2018 e atualizado em 2020 para preencher a lacuna deixada pelo Cruze, o novo Monza agora acumula as funções dos dois modelos. Estilisticamente, o Monza lembra o Onix na traseira e no perfil, mas a grade frontal em forma de X, alinhada aos faróis, se inspira na nova Blazer e no SUV cupê Seeker.
Com dimensões de 4,66 metros de comprimento e um entre-eixos de 2,64 metros, o Monza oferece um interior moderno com duas telas de 10,25’’ integradas, carregador sem fio para smartphones, freio de estacionamento eletrônico, bancos dianteiros aquecidos, monitor de pontos cegos e retrovisores externos com desembaçador.
Para evitar os erros do Onix, o Monza abandona os motores de três cilindros. A versão básica vem com um motor de quatro cilindros 1.5, capaz de entregar 109 cv e 14,3 kgfm, disponível com transmissão automática ou manual de seis marchas. Este motor atinge 100 km/h em 12,9 segundos e oferece um consumo urbano de 17 km/l e rodoviário de 20 km/l.
A versão mais avançada do Monza possui um motor 1.3 turbo com tecnologia híbrida leve de 48V, gerando 163 cv e 23,4 kgfm, acoplado a uma transmissão automática de dupla embreagem com seis marchas. Esta versão atinge 100 km/h em 9,2 segundos e oferece consumo urbano de 20 km/l e rodoviário de 20,9 km/l.
Além da China, o Monza também é vendido no México sob o nome de Cavalier. Com a Baojun assumindo os modelos de entrada mais baratos, a Chevrolet consolida o Monza como o novo sedã de entrada na China, enquanto o Malibu continua como opção de segmento superior.
FONTE COLUNA FINANCEIRA
