Após semanas, ainda repercute um roubo a uma joalheria em Conselheiro Lafaiete(MG) que, até o momento, não foi solucionado. Não foram recuperadas as mercadorias e os bandidos ainda não foram presos.
Na noite de domingo, 1º de setembro, a segurança de Conselheiro Lafaiete foi severamente abalada com o arrombamento da Dimas Jóias, um estabelecimento tradicional com mais de 40 anos de história. Bandidos audaciosos invadiram a loja, levando consigo todas as joias em ouro 18 quilates e deixando um rastro de desespero entre comerciantes.
A Polícia Militar tomou conhecimento dos fatos após ter sido acionada por funcionárias do estabelecimento durante patrulhamento pela rua Melo Viana.
O crime ocorreu de forma metódica: os criminosos acessaram um corredor de depósito, arrombaram uma parede e invadiram a joalheria, levando não apenas todas as mercadorias em ouro 18 kilates, mas também o aparelho DVR que armazenava as imagens do sistema de monitoramento.
Os policiais já tem o rosto de todos os bandidos que entraram no estabelecimento e também o carro que participou do crime, mas até o momento não foram presos e as mercadorias não foram capturados, a Polícia Civil já instaurou o inquérito policial e iniciou as investigações.
Esse roubo é apenas o mais recente em uma série de assaltos que assola a cidade, levantando questões graves sobre a segurança no comércio local. Em um desabafo tocante nas redes sociais, o proprietário da joalheria expressou sua indignação e tristeza:
“Venho com o coração pesado informar a todos os comerciantes e clientes de Conselheiro Lafaiete sobre um evento devastador que ocorreu no dia 01/09/24. A Dimas Jóias, uma loja que há 24 anos é parte essencial da nossa comunidade e que conta com mais de 40 anos de tradição, foi cruelmente arrombada. A nossa loja, situada na Rua Doutor Melo Viana, número 19, foi invadida por bandidos que levaram duas vitrines repletas de ouro 18 quilates, além de toda a mercadoria preciosa em ouro e uma gaveta contendo consertos de ouro de nossos clientes.
É doloroso pensar que mercadorias, que adquirimos com tanto esforço e dedicação ao longo de uma vida inteira, foram levadas em questão de minutos. O valor do prejuízo é incalculável, e até o momento não conseguimos recuperar um único centavo.
Até agora, mantivemos essas informações em sigilo para não comprometer a investigação das autoridades policiais. No entanto, é crucial que a nossa comunidade saiba o que está acontecendo. O comércio é a espinha dorsal da nossa cidade, e ver os criminosos agindo com tanta impunidade é um golpe doloroso para todos nós. A verdade é que aqueles que trabalham com honestidade e se esforçam diariamente acabam pagando o preço de uma injustiça tão cruel.
Esse relato é mais do que uma simples notícia; é o grito de uma pessoa e de uma família que se encontram completamente devastadas. O impacto emocional é profundo, e a tristeza é imensa. Agradecemos profundamente a todos os comerciantes que têm se solidarizado, oferecendo apoio e disponibilizando imagens que podem ajudar na investigação. O seu apoio é um alento em meio a esta crise, e esperamos que, juntos, possamos encontrar um caminho para superar essa tragédia.
Não temos olho vivo em nosso centro para tentar inibir as ações de bandidos e ajudar os nossos Policiais que muitas vezes acabam perdendo um tempo muito grande em tentar resolver delitos, sendo que se tivesse um olho vivo a solução seria muito mais rápida, temos pouquíssimos guardas municipais em Lafaiete. O que vemos é uma falta de segurança e um sentimento de impotência total. My life, Top Star, agora a Dimas Jóias quem vai ser o próximo? Sem contar com os constantes furtos que acontecem todos os dias e que estamos cansados”, encerrou a nota.
A situação é crítica. Nos últimos anos, outras joalherias e estabelecimentos também foram alvo de criminosos, aumentando o sentimento de insegurança. O comerciante pediu mais vigilância: “Não temos um sistema eficaz de monitoramento. A falta de guardas municipais e de um ‘olho vivo’ tem deixado a cidade vulnerável.”
A comunidade de Conselheiro Lafaiete clama por ação. O comércio, essencial para a vida da cidade, não pode ser refém da criminalidade. É hora de unir esforços e exigir mudanças que garantam a segurança de todos. A cada dia que passa, o medo cresce, e a pergunta permanece: quem será o próximo alvo?”.
