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Pai de aluno estuprado por colegas em escola chora e diz que exames confirmam abusos

Menino, de 11 anos, tem microcefalia e foi estuprado após o recreio

O pai da criança estuprada por dois colegas dentro de uma escola do Barreiro, em Belo Horizonte, disse nesta quinta-feira (26), em entrevista à Itatiaia, que o filho sofreu agressões anteriores e que exames feitos no hospital Júlia Kubitschek confirmam o estupro. Aos prantos, ele disse que a família não sabe o que fazer, especialmente em razão do trauma psicológico que o filho e todos estão enfrentando.

“Meu filho tem que passar por psicóloga, o estado dele é gravíssimo, a família também não está bem e está sofrendo demais. Eu que sou pai estou sofrendo também e a mãe está sofrendo mais ainda, porque ela é mãe. Então, a gente está à mercê, sabe? A gente não sabe o que tem de fazer para poder amenizar um pouco esse nosso sofrimento”, desabafa.

O caso ocorreu no dia 16 deste mês, mas foi noticiado nessa quarta-feira (25). O menino, de 11 anos, tem microcefalia e foi estuprado por dois colegas dentro do banheiro, após o intervalo. O pai contou que ficou sabendo o que tinha ocorrido domingo (22), após o filho passar dias chorando. “Ele custou a falar, mas falou com a mãe o que tinha ocorrido dentro da escola. Que os dois garotos pegaram ele dentro do banheiro e fizeram o que fizeram com ele e bateram nele até desmaiar”, disse.

Após saber sobre o caso, o pai foi à escola e Guarda Municipal foi acionada, mas o Boletim de Ocorrência não foi feito. Somente nesta semana, depois de saber que não tinha registro, o pai registrou ocorrência na Polícia Militar.

“Tenho andado preocupado com meu filho, ele vai ter que passar por muito psicólogos, porque ele não está dormindo, não está comendo. Ele quer voltar para escola, mas só que está com medo desses meninos, porque eles ameaçaram ele de morte”, disse, que confirmou os dois alunos, de 11 e 12 anos, confessaram os abusos.

“A crianças já vem brigando com ele tem muito tempo, porque eles estão formando gangue dentro da escola e quer que ele entra e ele não quer. Por isso eles têm batido nele já há mais tempo”, disse.

A Itatiaia aguarda retorno da Secretaria de Educação de Belo Horizonte.

FONTE ITATIAIA

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