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Placas Mercosul: Quem precisa trocar? Conheça a nova lei e os prazos de adaptação para os veículos no Brasil

O Brasil vai receber uma nova regulamentação das placas Mercosul. Entenda o impacto e como se preparar para as novas mudanças

A Lei 14.562/23 trouxe mudanças significativas para a identificação de veículos no Brasil, com a implementação das placas do Mercosul. Esse novo padrão busca combater fraudes e integrar os países do bloco econômico, proporcionando maior segurança e eficiência no registro veicular. Mas o que muda na prática? Neste artigo, esclarecemos os detalhes sobre o funcionamento das novas placas, os prazos de transição e as deliberações para adulterações.

O que são as Placas Mercosul e como funcionam?

As placas Mercosul substituem o modelo antigo por um design moderno e um sistema mais seguro. Diferentemente das placas tradicionais, essas não utilizam lacres, o que gerou debates sobre segurança e possíveis vulnerabilidades.

O padrão unificado entre os países membros do Mercosul inclui mudanças como:

  • Sequência alfanumérica revisada: mais complexa para dificultar falsificações.
  • Elementos gráficos culturais: representando a identidade do Mercosul.
  • Melhor visibilidade: design pensado para facilitar a leitura e a fiscalização.

Apesar de algumas críticas, as placas Mercosul apresentam avanços avançados, como a resistência a adulterações e a integração com sistemas de identificação veicular em fronteiras internacionais.

Prazos para a adoção das placas Mercosul

Embora a Lei 14.562/23 não estipule um prazo obrigatório para que todos os veículos adotem o novo modelo, algumas regras já estão em vigor:

  1. Veículos novos: desde 2020, todos deverão sair das entregas com as placas Mercosul.
  2. Veículos usados: a troca para o novo modelo é obrigatória em situações como:
    • Transferência de propriedade.
    • Mudança de estado.
    • Alterações que exijam nova documentação.

Os proprietários que ainda utilizam o modelo antigo devem consultar o Detran de seu estado para verificar quando e como realizar a transição. As regulamentações podem variar de acordo com a região.

Penalidades por adulteração de placas

A Lei 14.562/23 suportou as deliberações para adulterações, reconfigurações ou supressões de identificações veiculares. As consequências incluem:

  • Pena de reclusão: entre 3 e 6 anos.
  • Multas pesadas: valores adicionais aos criminosos.
  • Outras avaliações: apreensão do veículo, cassação da CNH e cancelamento do registro veicular.

Essas medidas foram criadas para dirimir práticas ilícitas e reforçar a integridade do sistema de registro.

Impactos e benefícios das placas Mercosul

Desde a introdução do novo modelo, resultados positivos já foram divulgados. A padronização tem contribuído para a detecção de fraudes e para o fortalecimento da segurança nas estradas brasileiras.

Além disso, campanhas educativas e de maior rigor na fiscalização incentivam os proprietários a regularizarem seus veículos, promovendo um sistema mais confiável e funcional. As expectativas são de que, com o tempo, as fraudes diminuam e o sistema de identificação alcance novos níveis de eficiência.

FONTE: CLICK PETROLEO E GAS

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