A nova geração do SUV da Hyundai previsto para 2026, o modelo terá motor 1.6 híbrido flex e design futurista para enfrentar a concorrência da Toyota e das marcas chinesas
A Hyundai está prestes a mudar o jogo no mercado brasileiro. A nova geração do SUV da Hyundai, o Creta, chega em 2026 e não é apenas uma atualização, mas sim o passo mais importante da marca em direção aos carros eletrificados. O projeto é a resposta direta da empresa para competir com os consolidados híbridos da Toyota e a forte ofensiva dos carros chineses.
Com um investimento bilionário, o carro será completamente novo: nova plataforma, visual inspirado nos elétricos da linha Ioniq e, o principal, um motor 1.6 turbo híbrido flex. É a primeira vez que o SUV recebe essa combinação.
O investimento bilionário que tornou o projeto realidade
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A decisão de criar um Creta totalmente novo não aconteceu por acaso. Ela é o resultado de uma estratégia clara, oficializada em fevereiro de 2024. Nessa data, a liderança global da Hyundai anunciou um investimento de US$ 1,1 bilhão (aproximadamente R$ 5,43 bilhões) no Brasil, com validade até 2032.
Esse valor foi direcionado especificamente para o desenvolvimento de novas tecnologias. O foco principal é a produção de veículos híbridos e elétricos na fábrica de Piracicaba (SP). Além disso, o programa Mover, do governo brasileiro, que oferece incentivos para a descarbonização, acelerou ainda mais os planos da montadora.
Um design futurista que bebe da fonte dos elétricos Ioniq
O design é um dos pontos mais aguardados da nova geração do SUV da Hyundai. A marca vai abandonar o conceito de “visual de família”, onde todos os carros são parecidos. A principal inspiração para o Creta 2026 virá do aclamado elétrico Ioniq 5.
Isso significa que o SUV adotará uma estética mais ousada e digital. O principal elemento serão os “Pixels Paramétricos”. Essa assinatura visual usa LEDs em formato de pixels quadrados nos faróis e lanternas, criando uma identidade única e tecnológica. As linhas do carro devem ser mais retas e angulares, reforçando a percepção de um produto moderno.
Motor 1.6 turbo híbrido flex, A potência por trás da mudança
O coração do novo Creta será seu conjunto mecânico. Ele será equipado com um sistema híbrido baseado na tecnologia que o Hyundai Motor Group revelou globalmente em abril de 2025. A principal inovação é uma transmissão que integra dois motores elétricos, melhorando a potência e a eficiência.
O motor a combustão será o conhecido 1.6 T-GDi, o mesmo que já equipa a versão topo de linha do Creta atual. Contudo, ele será otimizado para trabalhar com o sistema elétrico e, crucialmente, adaptado para a tecnologia flex, podendo rodar com etanol. A potência combinada do sistema deve ficar na faixa de 230 cv, com um torque de aproximadamente 350 Nm.
Uma nova plataforma para suportar a tecnologia híbrida
Para acomodar o novo sistema híbrido, o Creta 2026 precisa de uma base completamente nova. O modelo atual utiliza a plataforma K2, que não foi projetada para eletrificação. Por isso, ela será substituída.
A arquitetura mais provável para a nova geração do SUV da Hyundai é uma evolução da plataforma B-SUV. Essa base já é utilizada em modelos como o Hyundai Kona e foi desenvolvida desde o início para suportar motorizações eletrificadas. Uma nova plataforma também permite melhorias em segurança, rigidez e espaço interno.
Como a nova geração do SUV da Hyundai enfrenta a concorrência
O lançamento do Creta 2026 mira em alvos bem definidos. A Hyundai quer competir de frente com os três principais tipos de rivais eletrificados do mercado brasileiro.
O primeiro adversário é o Toyota Corolla Cross Hybrid. A briga aqui será entre a performance do Creta, com mais de 230 cv, e a consolidada reputação de confiabilidade da Toyota. O segundo é o GWM Haval H6, um híbrido potente e maior.
A vantagem da Hyundai será sua ampla rede de concessionárias e a força da marca no país. Por fim, há o BYD Song Plus, um híbrido do tipo plug-in. Como um híbrido convencional, o Creta terá a vantagem da praticidade por não depender de tomada, além de uma provável vantagem no preço, atacando o maior volume do mercado.
FONTE: CLICK PETRÓLEO E GÁS