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A conexão entre fintechs e jogos online no Brasil

O Brasil é um dos países com tecnologias financeiras mais avançadas do mundo com uma forte integração com empresas de tecnologia do setor financeiro, as chamadas fintechs. Exemplos disso incluem o Pix e a tecnologia de Open Finance, que viraram algo comum no dia a dia de qualquer brasileiro.

Em paralelo, o Brasil é um país que consome muitos jogos de cassino e apostas online, e a nossa ideia, neste artigo, é explorar como essas tecnologias andam lado a lado.

Por que essa conexão faz tanto sentido?

Segundo uma pesquisa recente da Game Brasil, mais de 70% dos brasileiros consomem algum tipo de jogo digital, com uma forte preferência pelos smartphones. Na prática, isso significa um público gigantesco que já está acostumado a fazer pagamentos e jogar pelo celular, tudo isso cria um cenário perfeito para soluções de pagamento instantâneo e carteiras digitais.

O Pix já virou padrão de escolha pela maioria dos brasileiros. Esse sistema não para de quebrar recordes em diversos setores da economia desde ecommerce até aos famosos jogos online.

O que muda na prática no gaming?

A explosão do Pix e de outras tecnologias de pagamento de forma geral reduziu muito o atrito e a barreira de entrada para os jogos online. Algumas estatísticas recentes mostram que mais de 95% das transações de plataformas de apostas ocorre através do Pix, comprovando, mais uma vez, que o Brasil tem um apetite natural por novas tecnologias de pagamentos, e isso caminha de forma conjunta com os jogos online.

A lógica dessa combinação é bastante simples: as transferências são instantâneas, sem taxas e acessíveis a uma grande parcela da população, mesmo sem acesso a métodos de pagamento mais tradicionais, que envolvam cartões de crédito ou contas bancárias.

O que as fintechs trazem de valor para o ecossistema de jogos

Por exemplo, a principal vantagem do uso das fintechs em plataformas de jogos é a velocidade de liquidez. Agora, com essa estrutura de pagamento, as plataformas conseguem oferecer saques e depósitos em segundos com o PIX, reduzindo as demandas de suporte e atrasos na aquisição de clientes.

Além disso, um grande fator na aquisição fica relacionado aos custos. Transferências via PIX, por exemplo, são gratuitas para o usuário final, na maioria dos casos. Isso acaba favorecendo as margens das plataformas em depósitos e microtransações, além de tornar os jogos cada vez mais acessíveis.

O Brasil passou recentemente por um marco regulatório, que colocou regras muito claras para a operação de casas de apostas no Brasil, e parte dessas regras está relacionada justamente com os métodos de pagamento das apostas. Segundo as novas leis, apostadores no Brasil podem fazer depósitos e saques através de PIX, cartões de débito, serviços bancários e cartões pré-pagos, em um mercado que já movimenta cerca de R$ 20 bilhões todos os meses.

Vale notar ainda que o mercado de jogos é muito competitivo, e, por isso, é importante pesquisar antes de a gente fazer apostas em qualquer casa de apostas que aceita Pix. Uma dica prática é contar com a ajuda de portais especializados que listam os melhores cassinos regulamentados no Brasil, como disponível em AskGamblers, e que avaliam detalhadamente cada uma das operadoras.

A digitalização dos pagamentos no Brasil trouxe milhões de pessoas para o mercado de consumo, tornando-se uma das estruturas mais inclusivas do mundo. É claro que esse volume de digitalização traz debates sobre a importância da educação financeira e preocupações com gastos excessivos por parte de populações mais vulneráveis, mas, mesmo assim, não tem como negar que esse processo trouxe os jogos online e outros tipos de serviços digitais para milhões de brasileiros.

Tendências para o futuro

Os sistemas de pagamento no Brasil continuam evoluindo de forma rápida, e novas tecnologias ainda em desenvolvimento, como o parcelamento via Pix ou o Pix automático, devem continuar a moldar a maneira como as plataformas de apostas utilizam esses sistemas de pagamento.

Além disso, tecnologias de Open Finance devem permitir um controle ainda maior sobre o jogo responsável e auxiliar nas iniciativas de educação financeira e de jogo responsável relacionadas aos jogos.

Conclusão

No fim das contas, não tem como negar que o Brasil já é um mercado de jogos gigantesco, com um processo de digitalização muito avançado. O resultado é uma conexão natural entre as fintechs e o mundo dos jogos online, com pagamentos simples, possibilidades de recorrência, taxas baixas e uma acessibilidade como nunca se viu antes.

É importante lembrar que, independentemente do método de pagamento utilizado. seja ele através de fintechs ou não, é fundamental apostar sempre com a maior responsabilidade possível e dentro dos seus limites!

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