4ª Parcela do Auxílio Emergencial 2021: veja valor da parcela

O ministro da Economia, Paulo Guedes, havia confirmado que a nova rodada do auxílio emergencial 2021 teria três meses. O benefício será então prorrogado até outubro, quando o governo pretende já ter concluído a vacinação da população adulta.

Atualmente, a Caixa Econômica Federal está depositando a 4ª parcela do auxílio emergencial 2021 para o público geral. O pagamento desse grupo ocorre de forma escalonada, conforme o mês de nascimento do beneficiário.

A ideia é que a prorrogação seja uma continuidade do benefício e, por isso, os valores foram mantidos. Atualmente, o auxílio emergencial é de R$ 150 a R$ 375, a depender da configuração familiar.

O valor será depositado na Conta Poupança Social Digital, quando será possível através do aplicativo Caixa Tem, movimentar o dinheiro para pagar contas, boletos ou realizar compras.

O ministro já havia sinalizado a possibilidade da prorrogação, condicionada à situação da pandemia e ao andamento da vacinação da população adulta no país. “Mais dois ou três meses, porque a pandemia está ai. […] Vamos renovar o auxílio e logo depois entra o novo Bolsa Família já reforçado”, declarou Guedes no dia.

FONTE BLOG DO VESTIBULAR

Governo de Minas permite retorno de cirurgias eletivas em hospitais públicos

Autorização também vale para os hospitais privados, mas instituições devem atestar que têm estoque de 30 dias de medicamentos de intubação

As cirurgias eletivas, não emergenciais, voltaram a ser autorizadas em hospitais públicos e privados em Minas Gerais. “A única condicionante, hoje, em relação a todas as cirurgias eletivas, é o kit intubação para todas as cirurgias que necessitam de sedação”, explicou o secretário Fábio Baccheretti, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (23). 

Para retomar os procedimentos, o hospital deve atestar ao governo de Minas que tem estoque de medicamentos para, pelo menos, 30 dias. Em meio ao pico de casos que varreu o Estado no primeiro semestre, as cirurgias estavam proibidas até junho e, desde então, foram gradualmente liberadas.

Antes da pandemia, a média de cirurgias eletivas anuais chegava a 186 mil, mas caiu para 97 mil em 2020. A expectativa do governo de Minas é retomar a média habitual até meados de 2022. 

A liberação ocorre em um momento de alívio da demanda por leitos de Covid-19 no Estado. Nesta sexta, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) registrava 50 pessoas na fila por uma vaga — no início de junho, ela ultrapassava 200 pessoas. 

Eficácia das vacinas

Para Bacchereti, a queda dos indicadores da pandemia no Estado comprovam a eficácia das vacinas. Ele pontuou, por exemplo, que o número de municípios mineiros que não têm registrado óbitos por Covid-19 aumentou neste mês: há 14 dias, eram 486, passando para 619 na última semana. “A mortalidade vem mostrando uma queda. Não há dúvida sobre a eficácia das vacinas”, ponderou o secretário.

FONTE O TMEPO

Beneficiários do INSS podem receber abono extra de R$ 2 mil. Confira

A proposta a qual prevê o pagamento de abono extra no valor de R$ 2 mil aos segurados do INSS, encontra-se em análise no Senado Federal.

Conforme o texto de autoria do deputado Jefferson Brandão Leone, o Instituto Nacional do Seguro social (INSS), pode conceder um bônus de R$ 2 mil aos aposentados e pensionistas do instituto. A medida também incluirá os segurados do Benefício de Prestação Continuada (BPC). 

A medida visa servir de amparo aos beneficiários do INSS e BPC frente aos impactos econômicos em decorrência da pandemia do coronavírus. Sendo assim, desde o seu registro em 19 de junho de 2020, a proposta já soma mais de 26 mil assinaturas a seu favor via ‘internet’.

Em razão disso, em julho de 2020 o Senador Paulo Paim, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), recebeu a medida, a qual se encontra atualmente em análise no Senado Federal. 

O abono extra no valor de R$ 2 mil, caso aprovado, será destinado a todos os segurados cuja renda mensal seja igual ou inferior a três salários mínimos (R$ 3.300 em 2021). Estima-se que os pagamentos devem ser feitos até 31 de dezembro deste ano, porém ainda não há nada confirmado. Para acompanhar o processo, basta acessar a página do senado, referente a proposta.

Dica Extra do Jornal Contábil: Compreenda e realize os procedimentos do INSS para usufruir dos benefícios da previdência social. 

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FONTE JORNAL CONTÁBIL

Amanhã (24) tem vacinação para pessoas de 41 anos em Lafaiete

Sábado, 24/07 das 08 às 12h
Público: População de 41 anos (Início da imunização)
➡ IMPORTANTE: DEVIDO AO QUANTITATIVO DE DOSES RECEBIDAS A VACINAÇÃO SERÁ EXCLUSIVAMENTE PARA AS PESSOAS DE 41 ANOS
➡ Locais:
• SOLAR BARÃO DE SUAÇUI – Rua Barão de Suassui, n°106
• Unidade Central de Vacinação: Av. Dom Pedro II, 190 – São Sebastião
Documentação Cópia e Original
Documento de Identidade com Foto
Cartão Nacional do SUS ou CPF
Comprovante de residência

Covid, polêmicas e escândalos assombram os Jogos de Tóquio

Tachados de “amaldiçoados” por vice-premiê japonês, Jogos Olímpicos de 2020 acumulam críticas por ocorrer em meio à pandemia, dezenas de participantes infectados e vários diretores demitidos por atitudes preconceituosas.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 foram alvo de um novo escândalo nesta quinta-feira (22/07), quando um dos principais organizadores do evento foi demitido por piadas que fizera no passado sobre o Holocausto. O incidente ocorre a poucas horas do evento oficial de abertura no novo Estádio Nacional.

Kentaro Kobayashi, comediante e um dos diretores criativos da cerimônia de abertura marcada para a noite de sexta, foi demitido depois que vieram à tona piadas antissemitas feitas por ele em 1998. A esquete em questão incluía a frase “Vamos brincar de Holocausto”.

“Eu entendo que minha escolha estúpida de palavras na ocasião foi errada e me arrependo. Para aqueles que deixei desconfortáveis, sinto muito”, disse Kobayashi em um comunicado divulgado nesta quinta.

Os organizadores tentaram colocar um ponto final na história, mas o episódio é apenas o mais recente em uma longa série de problemas que têm assombrado os Jogos de Tóquio.

Se, por um lado, a possibilidade de se prever a pandemia de coronavírus era algo questionável – assim como sua realização pouco defensável –, muitos dos outros problemas que mancharam o maior evento esportivo da história do Japão são resultado do julgamento inadequado por parte de indivíduos.

Jogos de Tóquio “amaldiçoados”

Somadas, as crises em torno dos Jogos parecem reforçar uma observação feita por Taro Aso, o vice-primeiro-ministro japonês, no ano passado, de que os Jogos Olímpicos de 2020 pareciam “amaldiçoados”.

“É inacreditável que os organizadores só estejam descobrindo agora, um dia antes da grande cerimônia de abertura, o que esse cara disse sobre o Holocausto”, disse à DW Robert Dujarric, codiretor do Instituto de Estudos Asiáticos Contemporâneos da Universidade Temple em Tóquio.

“Uma mera pesquisa no YouTube teria revelado isso. Então por que ele não foi investigado?”, questiona. “Do ponto de vista das relações públicas, é um pesadelo completo, mas ficou muito pior porque houve outros problemas semelhantes com pessoas envolvidas nos Jogos.”

Na segunda-feira, o músico japonês Keigo Oyamada, que compôs um dos temas da cerimônia de abertura dos Jogos, foi pivô de outro escândalo. Acusado de ter praticado bullying contra crianças com deficiência mental quando era adolescente, ele pediu demissão ao Comitê Organizador após um pedido de desculpas se mostrar insuficiente para acalmar as críticas do público.

Em março, o diretor criativo das cerimônias de abertura e encerramento, Hiroshi Sasaki, também foi forçado a renunciar após sugerir que a atriz e comediante japonesa Naomi Watanabe fosse fantasiada de porco para o evento, que será assistido por bilhões de pessoas ao redor do mundo.

Em fevereiro, o ex-primeiro-ministro Yoshiro Mori, que chefiava o Comitê Organizador, já havia renunciado após comentários sexistas terem gerado uma onda de indignação: ele declarou que reuniões do comitê com mulheres presentes sempre se prolongam por muito tempo.

Atletas testam positivo

Nesta semana, foi anunciado ainda que dois atletas – a skatista holandesa Candy Jacobs e o jogador de tênis de mesa tcheco Pavel Sirucek – e dez funcionários de apoio testaram positivo para covid-19. Isso eleva o número total de pessoas ligadas aos Jogos infectadas para 87, com pelo menos três dos casos detectados na Vila Olímpica.

Enquanto isso, o vírus continua a se espalhar entre o próprio público japonês, com a variante delta da doença, mais contagiosa, já respondendo pela maioria dos novos casos em Tóquio. Na quarta-feira, as autoridades de saúde relataram 1.832 novas infecções na capital, o maior número em um único dia desde meados de janeiro.

Especialistas alertam que a situação deve piorar no curto prazo. Um painel que assessora o governo metropolitano de Tóquio prevê um quadro “mais crítico do que a terceira onda” da pandemia até o final da semana que vem. Durante os Jogos, novas infecções podem atingir recordes históricos de 2,6 mil casos, colocando intensa pressão sobre os hospitais e clínicas do país.

Mais quente que o normal

E como se tudo isso não bastasse, há ainda uma preocupação crescente com as atuais condições atmosféricas no Japão. Os elevados níveis de temperatura e umidade, mais altos do que o normal para esta época do ano, representam um risco adicional para atletas, organizadores e voluntários nos Jogos.

Um treino de vôlei de praia chegou a ser adiado no início desta semana porque a areia estava quente demais para os pés dos jogadores, com a temperatura chegando a 34 °C na capital na terça-feira. Na tarde de quinta, os termômetros de Tóquio marcavam 33 °C, mas uma umidade próxima a 60% criava uma sensação térmica próxima de 39 °C.

Dois anos atrás, os organizadores haviam decidido mover a maratona e as marchas atléticas para a cidade de Sapporo, cerca de 800 quilômetros ao norte de Tóquio, para aproveitar as condições mais amenas no verão. Mas durante toda esta semana, a cidade também tem apresentado um ambiente sufocante, com as mais altas temperaturas em 20 anos.

“Moro em Sapporo há muitos anos e não consigo me lembrar de temperaturas na faixa de 35 °C no início do verão”, diz Yoko Tsukamoto, professora de controle de infecções da Universidade de Ciências da Saúde de Hokkaido.

“As autoridades municipais têm emitido avisos diariamente sobre o calor, lembrando às pessoas de beberem bastante água, mas será muito difícil para os atletas da maratona competirem em dias tão quentes”, afirmou ela à DW. “Não acho que serão quebrados muitos recordes nesses Jogos Olímpicos.”

FONTE DW.COM

Mais de um milhão de crianças perderam pais ou avós na pandemia

Brasil é um dos países onde mais crianças ficaram órfãs em decorrência da covid-19. Pesquisadores afirmam que o número real de menores afetados no mundo deve ser ainda maior

Cerca de 1,1 milhão de crianças no mundo perderam ao menos um dos pais ou avós responsáveis por elas em consequência da pandemia de covid-19, estima um estudo publicado na revista científica The Lancet nesta terça-feira (20/07).

Em relação à população total, o número de menores de 18 anos nessa situação é particularmente alto no Brasil, onde 2,4 crianças a cada mil foram afetadas, atrás apenas do Peru (10,2), da África do Sul (5,1) e do México (3,5).

Segundo estimativas do levantamento, mais de 113 mil crianças ficaram total ou parcialmente órfãs em consequência da covid-19 no Brasil, sendo que 25,6 mil perderam a mãe, mais de 87,5 mil perderam o pai, e 13 crianças perderam tanto o pai quanto a mãe para a doença. Além disso, 17 mil perderam um dos avós que cuidavam delas, e 69 perderam os dois.

O estudo destaca que muitas vezes os avós, frequentemente os mais vulneráveis à covid-19, fornecem apoio prático, psicossocial ou financeiro para os netos. No Brasil, o segundo país do mundo com mais mortes por covid-19, atrás dos Estados Unidos, 70% das crianças recebem esse apoio financeiro, apontam os pesquisadores, indicando que muitas podem ter perdido esse suporte durante a pandemia.

Se considerados ainda avós ou parentes mais velhos que vivem no mesmo lar mas não são os principais responsáveis pelas crianças, o número total de menores afetados chega a mais de 1,5 milhão no mundo. O número de crianças que perderam o pai seria de duas a cinco vezes maior que o daquelas que perderam a mãe, segundo os pesquisadores, liderados por Seth Flaxman, do Imperial College de Londres.

Consequência trágica e negligenciada

“Como a maioria das mortes por covid-19 ocorre entre adultos, e não entre crianças, a atenção tem sido concentrada, compreensivelmente, nos adultos. Entretanto, uma consequência trágica do grande número de mortes de adultos é que um grande número de crianças pode perder seus pais e responsáveis para a covid-19”, diz o estudo.

“Como a covid-19 pode levar à morte dentro de poucas semanas, famílias têm pouco tempo para preparar as crianças para o trauma que experimentam quando um progenitor ou responsável morre”, destacam os pesquisadores.

Entre as consequências para as crianças órfãs ou que perdem um responsável por elas, o estudo aponta riscos de problemas de saúde mental e física, de vulnerabilidade econômica e de abusos sexuais. Tais experiências, por sua vez, aumentam os riscos de suicídio, gravidez na adolescência e doenças, afirmam.

Em comunicado sobre o estudo, os Institutos Nacionais da Saúde (NIH, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, afirmam que as crianças órfãs são uma consequência significativa, até então negligenciada, da pandemia. Segundo os NIH, a análise mostra que o apoio psicossocial e financeiro a essas crianças deve ter um papel central na resposta à pandemia.

Metodologia e subnotificação

Para o estudo, os pesquisadores fizeram cálculos usando dados como taxas de natalidade e mortes por covid-19 de 21 países, que responderam por 76,4% dos óbitos por covid-19 no mundo entre março de 2020 e abril de 2021: Argentina, Brasil, Colômbia, Inglaterra e País de Gales, França, Alemanha, Índia, Irã, Itália, Quênia, Malawi, México, Nigéria, Peru, Filipinas, Polônia, Rússia, África do Sul, Espanha, EUA e Zimbábue.

Os pesquisadores destacam que os números apontados no estudo são apenas estimativas – e o número real de crianças afetadas provavelmente é ainda maior.

Os cientistas apontam ainda que não foi possível levar em conta nas estimativas famílias formadas por dois pais ou duas mães, devido à falta de dados nos países analisados. 

FONTE DW.COM

INSS libera aposentadoria de R$ 1.100 para quem nunca contribuiu

As pessoas de baixa renda que nunca contribuíram com o INSS podem garantir o benefício mensal de um salário-mínimo

É muito comum nos depararmos com situações onde algumas pessoas nunca contribuíram com o INSS e ficam no dilema de como conseguir garantir a aposentadoria do INSS, ou ainda se é possível conseguir uma aposentadoria para quem nunca realizou contribuições para a Previdência Social.

Benefício do INSS para quem nunca contribuiu

O benefício pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para quem nunca contribuiu é o Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social, mais conhecido como BPC/LOAS.

Antes de falarmos sobre o benefício precisamos esclarecer que, apesar de ser um benefício pago pelo INSS, o BPC/LOAS não se trata de uma aposentadoria, mais sim um benefício assistencial em que o instituto é o responsável pela seleção e pagamento.

De fato, quem nunca contribuiu não pode receber aposentadoria, mas em muitos casos podem se enquadrar nas regras do BPC, que é um benefício destinado aos Idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda.

O valor do BPC/LOAS é de um salário mínimo mensal e é possível a obtenção mesmo para quem nunca contribuiu com o INSS. Vale lembrar aqui que o benefício é destinado às pessoas de baixa renda.

INSS

Critérios para receber o BPC/LOAS

Para ter acesso ao BPC são necessários se enquadrar nos cinco requisitos solicitados pelo benefício, sendo eles:

Basicamente, são cinco os requisitos que você deve cumprir para receber o BPC/LOAS:

  • Ter pelo menos 65 anos;
  • Ser de nacionalidade brasileira ou portuguesa;
  • A renda por pessoa do grupo familiar não pode ser superior ¼ do salário mínimo;
  • A pessoa que está solicitando o benefício deve estar inscrita no CadÚnico;
  • O beneficiário e seus familiares deverão ter CPF.

Inscrição no CadÚnico

Se você se encaixa em todos os cinco requisitos listados, o próximo passo é ser inscrito ou se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico). Caso você não tenha a inscrição na plataforma você deverá realizá-la.

O primeiro passo é se encaminhar ao Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) de sua cidade, você pode pesquisar pelo próprio google o endereço. Agora que você já sabe onde é o CRAS, você precisará agora levar a seguinte documentação de todos os moradores de sua residência, sendo eles:

  • Carteira de Identidade;
  • CPF;
  • Certidão de Nascimento;
  • Certidão de Casamento;
  • Carteira de Trabalho;
  • Título de Eleitor;
  • Comprovante de Residência.

Após a inscrição no CadÚnico o pedido do BPC/LOAS pode ser realizado de forma presencial se dirigindo a agência do INSS de sua cidade, ou ainda solicitar o benefício de maneira online, através do site ou aplicativo de celular Meu INSS. Em caso de dúvidas não deixe de entrar em contato com a Central Telefônica do INSS nº 135.

FONTE JORNAL CONTÁBIL

UFMG pedirá autorização à Anvisa para realizar testes clínicos de vacina contra a Covid em humanos

Pesquisadores do CTVacinas da UFMG estão finalizando um dossiê com dados e informações sobre o desempenho da vacina contra a Covid-19, a SpiN-TEC, nos testes pré-clínicos realizados em camundongos humanizados (cujo sistema imune se comporta de forma semelhante ao do ser humano), em hamsters e em primatas. Com base nessa documentação, o grupo buscará autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o início dos testes clínicos em humanos (fases 1 e 2), previsto para o fim de setembro.

Desenvolvidas concomitantemente, as duas fases têm, respectivamente, o objetivo de avaliar a segurança da vacina para identificar se ela provoca ou não efeitos adversos e de comprovar a sua capacidade imunogênica, ou seja, de induzir a geração de anticorpos e de células de defesa específicas contra o novo coronavírus. A fase 1 reunirá aproximadamente 40 voluntários, e a 2, entre 150 e 300 voluntários.

Os resultados dos testes pré-clínicos foram positivos: a vacina não gerou efeitos colaterais adversos detectáveis e demonstrou a capacidade de produção de anticorpos tanto para proteína S quanto para a N. Além disso, respostas protetoras de linfócitos T também foram identificadas. “Já tivemos algumas reuniões com a Anvisa para entender as demandas e o formato do encaminhamento desses dados. No momento, estamos ajustando a abordagem das informações segundo os padrões exigidos pela Agência”, informa o professor Flávio da Fonseca, um dos pesquisadores do CTVacinas que participam dos estudos. A equipe é coordenada pelo professor Ricardo Gazzinelli.

O dossiê, que deverá ser entregue até o fim deste mês, será analisado pelo Comitê de Avaliação de Estudos Clínicos, Registro e Pós-registro de Medicamentos para Prevenção ou Tratamento da Covid-19 (Comitê Covid-19) da Anvisa. Conforme explica a própria Agência, o Comitê faz essa avaliação, “de forma prioritária, no prazo médio de até 72 horas após a submissão formal do protocolo, desde que tenha havido uma análise preliminar da documentação pela Anvisa antes da submissão formal”.

Potencial para combater mais variantes e reforço

O imunizante desenvolvido pelo CTVacinas já traz no nome um dos seus principais diferenciais. O termo SpiN remete à proteína quimérica, decorrente da mistura das proteínas S e N. Assim, apresenta uma construção aprimorada em relação aos imunizantes que contemplam apenas a proteína S, na qual ocorre a maioria das mutações do novo coronavírus. Ao associar a proteína S à N –esta mais estável e menos afetada pelas mutações responsáveis pelo surgimento de variantes conhecidas até o momento –, a SpiN-TEC tem potencial para combater um número maior de variantes da Covid-19. “Percebemos a importância dessa outra proteína, a N, alojada no nucleocapsídeo do Sars-Cov2, quando estávamos desenvolvendo o kit diagnóstico para Covid-19 e decidimos adicioná-la à vacina em desenvolvimento”, explica Flávio da Fonseca.

O pesquisador do CTVacinas ressalta que os imunizantes brasileiros, entre eles a SpiN-TEC, chegarão aos braços dos brasileiros somente no ano que vem, quando o primeiro ciclo de vacinação (de duas doses) já terá sido concluído. A expectativa é que essas vacinas reforcem a a imunidade das pessoas em relação às infeções provocadas pelo Sars-Cov2, vírus com o qual a humanidade deverá conviver por muito tempo.

Os testes da SpiN-TEC (fases 1 e 2) serão realizados com voluntários que já tenham recebido as duas doses da vacina Coronavac há pelo menos seis meses. O objetivo é avaliar a capacidade de resposta imunológica do organismo à terceira dose de um imunizante.

Equipe e parcerias

O desenvolvimento de pesquisa desse porte envolve equipe multidisciplinar e diferentes parcerias, seja para o desenvolvimento em si ou para o custeio da pesquisa. No CTVacinas e na Fiocruz Minas, cerca de 30 pesquisadores, entre seniores e pós-graduandos, trabalham direta ou indiretamente nos testes da SpiN-TEC.

Na coordenação, estão os professores Flávio da Fonseca, Ricardo Gazzinelli e Santuza Teixeira, do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), e Ana Paula Fernandes, da Faculdade de Farmácia. A partir de agora, se juntarão ao grupo os professores Unaí Tupinambás (Faculdade de Medicina) e Mauro Teixeira (ICB), que já participam de estudos epidemiológicos, além de um especialista em estatística, cujo nome ainda não foi definido. Os dossiês que estão sendo preparados para a Anvisa envolvem, além de pesquisadores do CT Vacinas e da Fiocruz, duas empresas especializadas.

Paralelamente, lote-piloto do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) está sendo produzido na Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, uma vez que não há empresa que desenvolva esse tipo de material no Brasil. A remessa de IFA piloto deverá chegar ao CTVacinas até setembro, quando serão iniciados os testes de fases 1 e 2 da SpiN-TEC, caso todas as tratativas com a Anvisa corram conforme o planejado. Com duração de três a quatro meses, os testes devem ser concluídos nos primeiros meses de 2022.

Recursos
Na fase pré-clínica, o principal investidor na pesquisa da SpiN-TEC foi o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) por meio da Rede Vírus, da qual a UFMG faz parte. A etapa de testes clínicos conta com recursos da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), que vai repassar R$ 30 milhões até o fim do ano, e de emendas parlamentares, que garantiram outros R$ 3 milhões. Esses recursos já estão sendo utilizados para a elaboração dos dossiês que serão entregues à Anvisa e para a produção do IFA na universidade norte-americana. O dinheiro também será aplicado na realização dos testes, processo em que todos os voluntários precisam ser acompanhados clinicamente, de forma sistemática, com análises de laboratório e monitoramento da saúde.

A fase 3 em humanos prevê tradicionalmente a realização de um teste com milhares de pessoas a um custo estimado de R$ 300 milhões. No entanto, como a SpiN-TEC será usada como vacina de reforço, a abrangência dessa etapa ainda está sendo examinada pelos pesquisadores da UFMG e os técnicos da Anvisa. Os recursos para essa etapa ainda serão dimensionados.

FONTE LAFAIETE AGORA

Homem foge da polícia, pega ônibus algemado e passageiros denunciam

Os passageiros da linha 101 A/ Nacional, que circula em Contagem, avisaram a polícia da presença do homem com algemas e todo sujo dentro do coletivo

A Polícia Miltiar prendeu um suspeito que fugiu de uma ocorrência algemado e pegou um ônibus, ainda com as algemas, em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte, nesta sexta-feira (23). 

Segundo a Polícia Militar, passageiros da linha 101 A/Nacional, que circula em Contagem, também na região metropolitana, fizeram uma denúncia via 190 de um homem completamente sujo, com uma touca e algemado estava dentro do coletivo. 

Na altura da BR-040, a polícia interceptou o ônibus e prendeu o suspeito. Ele foi encaminhado para o 48º Batalhão da Polícia Militar de Ibirité e foi levado para a Delegacia de Polícia Civil de Betim, também na região metropolitana da capital. 

FONTE O TEMPO

Tradicional banho de mangueira marca despedida do Capitão Tomaz

A transferência para a reserva é um marco na vida militar. Após 30 anos de dedicação e bons serviços prestados, o agora Capitão Tomaz se despede do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, com muita emoção. Ele que por tantas vezes planejou as despedidas dos colegas, ontem foi alvo dessa despedida. A reunião contou com a presença de seus familiares, amigos veteranos, colegas de caserna, da querida igreja e muitos amigos da imprensa. Como não poderia faltar, o tradicional banho de mangueira foi feito com muitos agradecimentos a Deus pelos anos vividos em sua segunda casa. Agora é hora de desacelerar, cuidar da família e descansar. Muito obrigado pela dedicação, Capitão Tomaz! Seja muito feliz! *foram tomados todos os cuidados contra o COVID-19*
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Bombeiro, o amigo certo nas horas incertas.

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