28 de março de 2024 16:14

Mar de Lama da vale completa 30 dias e famílias da região ainda mantêm esperança de encontrara corpos

O número de mortos identificados em decorrência do rompimento da barragem da Vale na cidade de Brumadinho (MG) subiu para 179, segundo informações divulgadas neste domingo (24) pelo Corpo de Bombeiros.

Outras 133 pessoas seguem desaparecidas após o desastre que completa hoje 30 dias. O Corpo de Bombeiros afirma que as buscas pelos desaparecidos seguem por tempo indeterminado.

No sábado, as atividades de busca contavam com 68 militares e quatro cães farejadores. Há também mais de 50 máquinas pesadas na busca por novos corpos na região.

Na região

Entre os corpos já resgatados, nove foram identificados de famílias na região. Entre os corpos ainda não encontrados estão 4 da região. Pedro Sena e Edson Rodrigues dos Santos, oriundos de Lafaiete. Em Congonhas: Luiz Carlos da Silva Reis. O engenheiro de Minas, o ouro-branquense, Vinicius Henrique Leite Ferreira, 40 anos, está a lista dos funcionários da Vale ainda não encontrados.

Os desaparecidos

Nossa reportagem conversou com familiares dos 3 desaparecidos. As buscas trazem agonia, tristeza e expectativa pelo encontro dos corpos. “A gente sabe que será difícil encontrar com vida nosso irmão, mas ao menos sepultá-los com dignidade pela família” assinalou o empresário Bruno Vieira, irmão do engenheiro de minas ouro-branquense. A família já coletou sangue para testes de DNA.

Ele contou que a mineradora está prestando assistência aos 3 filhos Vinicius, inclusive apoio psicológico. O engenheiro tem 3 filhos, de 2 anos,12 e 20 anos. “Eles estão muito abatidos”, relatou.

Outro lafaietense desaparecido é Pedro Bernardino de Sena. Ele é casado, 47 anos, pai de 3 filhos e mora no Bairro Siderúrgico. Ele é supervisor da terceirizada Reframax. Muito abatida, a esposa de Pedro viajou a Brumadinho em busca de informações mais esclarecedoras que possam tranquilizar a família.

O mecânico congonhense Luiz Carlos da Silva Reis está na lista de desaparecidos. Ele mora no Bairro Bom Jesus e tem uma filha de 5 anos. Os irmãos também fizeram coleta de sangue para testes de DNA. “Estamos com esperanças, mas sabemos que difícil encontrar o corpo nestas condições em que todos estão. Mas ao menos sepultá-lo”, afirmou Anne Roberta, esposa de Luiz.

 

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