Crônica: 30 dias da tragédia de Brumadinho

Nossa Senhora, a barragem do Feijão rompeu em Brumadinho. Deu no rádio. Notícia que ninguém queria ouvir. Vem a  TV com imagens de  chocar e  chorar. É difícil acreditar.  Ler,  nem pensar.  Até o tempo fechou.  Coisa de louco.  Só cabem orações. A  nossa Gerais  é terra de  minas,  minas sem fim. A atividade minerária  é coisa bruta, pesada, e perigosa.  É preciso cuidado, muito cuidado com o andar da carruagem no segmento. A prevenção e segurança urgem de ser tão ou mais pesada que se possa imaginar.  É,  a barragem do Feijão depois de décadas “vomitou”.  A força da lama que desceu morro abaixo é igual  a  de  um vulcão em erupção, só que sem ronco e fumaça. A lama é escura, lúgubre e poluente. É um maciço que passa sem dó  e compaixão, sem qualquer receio do  que bater de frente.  É de uma força descomunal, capaz de tombar coluna maior que o lendário Colosso de Rhodes.  Tem o poder de arrastar e engolir instalações gigantes, prédios, vagões de ferrovia, veículos de todo porte como se fossem miniaturas de brinquedo.  Uma coisa fora do  comum. O salve-se quem puder é intempestivo, vidas humanas tragadas, sem qualquer chance de se salvarem.  Muito triste.  É gente operária de primeira linha levadas precocemente, e  que  só conseguiram  deixar rastro de um tempo futuro para a lembrança. De um momento para o outro, a vida de muitos sucumbiu, deixando os vivos órfãos agasalhados de saudade. O sentimento de perda e o desastre são sem explicação. Estradas,  pontes, pousadas, sítios, animais, hortas, jardins,  pomares, campos verdejantes, casas e pessoas  deixaram de existir. Viraram lenda.  O rastro legado é desolador, um verdadeiro vale de lágrimas.  Nem efemérides nascem.  Nunca mais o sol  e o orvalho  das  manhãs serão sentidos pelos moradores, o mugido da vaca, o trato dos porquinhos, o relinchar e trote  do animal de montaria, os ovos frescos, o gorjear dos pássaros, o brilho do sol e o silêncio da noite paramentada  pela  lua  e estrelas;  nunca mais.  Felizmente,  no meio de toda a tragédia, surge  uma legião de verdadeiros heróis. Se trata de gente abnegada e corajosa que são os bombeiros, militares, voluntários, religiosos, filantropos, gente de fora e pessoal de apoio em todo norte,  agasalhados de fé, empatia e  tristeza. Muita tristeza.  O lamaçal  da destruição só encontra fim quando desagua no rio e finalmente é diluído deixando marcas profundas. Segredos vão junto.  A causa do desastre é um verdadeiro imbróglio  e  vem lá de trás,  de  priscas  eras.  A formação da barragem é material que cresce imperceptivelmente a cada segundo por anos e anos.  O tempo passa e os que convivem acostumam com uma visão padrão que impede de enxergar o perigo  iminente  submerso.  Silenciam ou mesmo inadmitem  que a natureza move, quando algo inexoravelmente vive e mexe, nem que seja microbiana. As montanhas são eternas, mas, com certeza a solidez aumenta ou diminui com o passar dos séculos. A natureza quando molestada dá o seu grito de dor e depois permanece silenciosa e fria. Mas, algo jamais  padece, e sempre paira a expectativa de a qualquer momento despertar e mostrar a sua fúria.  E quando acontece é  indomável e serve de alerta. Há um ditado que diz: todo alimento ceifa vida. A barragem por décadas  e  décadas foi alimentada  e  permaneceu inerte e acomodada. Mas algo a  fez  despertar.  Talvez pela ausência de cuidados, ou mesmo de ter ocorrido de ficar  nervosa com o sufoco do ínfimo espaço que ocupava e bateu nela a vontade de se ver livre das amarras e encostas, e,  foi quando então surtou, e se auto destruiu.

A tragédia se imortalizou nos anais da história mineira, assim como a dor na alma de cada parente e amigo que perdeu entes queridos, o que, permanecerá por gerações, acalentado no berço da eternidade.  Mas, a vida inapelavelmente desperta para um novo amanhã cheio de  esperanças.  A força  de bravos mineiros forjados de fé e força de trabalho são  o  ponto  de  partida  para seguir adiante, pois, sabem  que o mundo é um lugar que vale à pena lutar.  O sinal de alerta permanece latente de que a natureza necessita de comprometimento e respeito, muito respeito, de toda a humanidade.  A terra, a vida e o homem, são tudo uma coisa só.  Mariana e Feijão mereciam como outras barragens merecem, cuidado especial, muito especial, mesmo porque, um desastre não escolhe mortos e feridos.  E, nesse patamar vem à lume que todos somos iguais, que todos somos mortais.  As tragédias jamais poderiam acontecer, ninguém queria, mas  aconteceram.  Nossa Senhora que ilumine a força de trabalho dos homens  e proteja a todos nós.

Dedicados aos afilhados e amigos de Brumadinho e Conceição do Brumado.

Por: Reuber Lana

Fev/19

CSN repete erro da Vale e mantém trabalhadores abaixo de barragens

Passados mais de 20 dias do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) mantém escritório, refeitório e sala de treinamento funcionando abaixo das barragens do Vigia e Auxiliar do Vigia, em Ouro Preto (MG).

A reportagem teve acesso a fotografias feitas na última quarta-feira (13), que mostram o funcionamento das unidades construídas ao pé das barragens, em um distrito de Ouro Preto, distante 20 quilômetros do centro de Congonhas.

As unidades em azul, construídas abaixo da barragem (à direita), são o refeitório, escritório e o centro de treinamento da CSN.

“Os trabalhadores estão apavorados”, afirma o funcionário da CSN Alípio Santos da Silva, que é diretor do sindicato dos metalúrgicos da região (Metabase Inconfidentes). O pânico dos funcionários, segundo Silva, ficou maior depois do desastre com a barragem da Vale, que que matou 166 pessoas, sendo que outras 147 permanecem desaparecidas. “Depois do que aconteceu em Brumadinho pedimos uma reunião, mas a CSN não retornou o ofício que enviamos e nem atende nossas ligações”, afirma o presidente do Metabase Inconfidentes, Rafael Ávila.

A maior parte das vítimas em Brumadinho foi de trabalhadores que estavam no restaurante e no escritório da empresa – construídos ao pé da barragem de Córrego do Feijão – e não tiveram nenhuma chance de escapar. Os rejeitos de minério, a uma velocidade de quase 100 km/h, atingiram em menos de um minuto os dois centros administrativos da Vale.

Na divisa entre Ouro Preto e Congonhas, o refeitório da CSN tem capacidade para 200 pessoas, outras 20 trabalham no escritório localizado abaixo das barragens e há uma sala de treinamento, usada frequentemente, com capacidade para 30 pessoas, segundo informações do Metabase. Procurada pela Repórter Brasil, a CSN não respondeu aos questionamentos.

A segurança das duas barragens da CSN em Ouro Preto “não traz tranquilidade”, segundo técnicos do Ministério Público de Minas Gerais que as fiscalizaram em julho de 2018. A Repórter Brasil teve acesso ao relatório de 41 páginas, que destaca o risco das barragens e contesta a análise do auditor independente contratado pela CSN e que garantiu a estabilidade de ambas.

CONSTRUÇÕES AMEAÇADAS

Rompimento em duto da barragem do Vigia, em março de 2008. Rejeitos provocaram cheia em rios e córregos e inundaram três bairros de Congonhas, deixando 40 famílias desabrigadas/Sandovol Souza

Em caso de ruptura das duas barragens da CSN, seriam atingidas 19 edificações e seis pontes rodoviárias e a área de operação da mina. As informações constam no PAEBM (Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração), documento obrigatório para toda barragem e que prevê o impacto que um rompimento pode causar, que a reportagem teve acesso.

O plano foi elaborado pela empresa DAM em setembro de 2016 e considera duas hipóteses de rompimento: a primeira com o galgamento, quando o rejeito passa por cima do dique; e a segunda por erosão interna, processo chamado de pipping. As barragens Vigia e Auxiliar do Vigia estão fora da área urbana e foram construídas montante, mesmo método construtivo das duas barragens que romperam em Minas Gerais em pouco mais de três anos: de Fundão (Mariana) e de Córrego do Feijão (Brumadinho). O método a montante é considerado o mais instável e, por isso, é proibido em outros países, como no Chile. Em Minas Gerais, esse método é proibido desde 2016.

Assim como a mina da Vale, em Brumadinho, a unidade da CSN fica no Quadrilátero Ferrífero, na região central de Minas Gerais, de onde são extraídos 258 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Somente em Congonhas, são 24 barragens na bacia hidrográfica da cidade. Algumas, como Vigia e Auxiliar do Vigia, estão em cidades vizinhas, mas o impacto, em caso de rompimento, afetaria a cidade histórica famosa pelas obras de Aleijadinho. O foco maior da atenção do poder público é a barragem Casa de Pedra, também da CSN, que está na área urbana e tem capacidade para 75.476.000 m³, maior que a barragem de Fundão, da Samarco, em Mariana, que rompeu em 2015 e tinha volume de 50.000.0 m³.

 Na sexta-feira (15), a prefeitura de Congonhas remanejou estudantes de uma creche e uma escola municipal que fica localizado no bairro próxima a barragem Casa de Pedra.  Já as barragens de Vigia e Auxiliar do Vigia deixaram de receber rejeitos em 2015 e o Ministério Público recomenda que a CSN faça descaracterização das barragens rapidamente. Isto é, que retirem os rejeitos e, posteriormente, plantem vegetação no local. A CSN se comprometeu, em ofício assinado junto ao Ministério Público, em agosto do ano passado, a descaracterizar a barragem de Auxiliar do Vigia, mas não definiu um cronograma. Porém,  afirmou que quer manter a barragem do Vigia ativa para “conter sedimentos e clarificar água”.

AMBIENTALISTA E MINERADOR

As unidades em azul, construídas abaixo da barragem.

O principal problema apontado na fiscalização do MP é que os extravasores que compõem o sistema de disposição de rejeitos não estão adequados à passagem de cheias. Outra falha é a análise de estabilidade, que não foi desenvolvida seguindo a recomendação técnica oficial.

Apesar de ficar em Ouro Preto, um rompimento das barragens do Vigia e Auxiliar do Vigia afetaria a cidade de Congonhas. “O plano subdimensionado não permite nem pensar em salvar as pessoas. Não é dada a chance da pessoa conhecer o risco que ela corre”, afirma o secretário de Meio Ambiente.

O secretário foi candidato a vereador em 2016 e declarou, à época, ser proprietário de 99% das cotas da GNX Mineração e 33% dos direitos de lavra de um requerimento de pesquisa mineral. Aarão declara ser ambientalista e consultor ambiental, com serviços prestados para mineradoras. “Algumas empresas na hora do pagamento não têm dinheiro e pagam com participação”, explica. Ele diz que vendeu o patrimônio ligado às atividades minerárias e não vê conflito de interesse.

  • – Fonte UOL

Aulas são suspensas em Congonhas por medo de rompimento de barragem

A Prefeitura de Congonhas, por meio da Secretaria de Educação, anunciou que vai paralisar temporariamente as atividades de uma creche devido à sensação de insegurança das famílias em relação à barragem de Casa de Pedra. Alunos de uma escola municipal também serão remanejados. O prefeito Zelinho e a secretária da pasta, Maria Aparecida Resende, se reuniram-se com os profissionais de educação nesta sexta-feira e tomaram a decisão.

O prefeito Zelinho comunicou ao aos pais a decisão

De acordo com a nota divulgada pela administração municipal, as atividades da Creche Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida serão interrompidas. Lá, estão 130 alunos, com idade entre 0 a 5 anos. Assim, sendo possível a realocação para outra instituição de ensino já que para atendê-los é necessário “estrutura diferenciada, com lactário, espaço para as crianças dormirem, entre outras especificidades.”

Já os estudantes e profissionais da educação da Escola Municipal Conceição Lima, que atende 120 crianças da Educação Infantil e do Ensino Fundamental Ano Iniciais (1° ao 5° ano), serão realocados para o CEMEI Pingo de Gente. Na próxima semana, a equipe definirá os horários das aulas e, em seguida, se reunirá com pais e responsáveis para apresentar as mudanças e esclarecer dúvidas.

As aulas dos alunos transferidos terão início no dia 25 de fevereiro. As das demais instituições da rede municipal de ensino começarão na próxima segunda-feira, dia 18.

Vivendo sob o medo e a insegurança, moradores vão às ruas contra a CSN e impedem ônibus da mineradora

Cerca de 100 moradores participaram ontem a noite de uma manifestação e impediram  o fluxo de ônibus de trabalhadores da CSN. Com faixas de protestos, os manifestantes, entre eles mulheres, crianças, jovens e pais de famílias, cobravam com palavras de ordem uma solução para fim das atividades da barragem de Casa de Pedra, a maior em área urbana da América Latina.

Atos marcaram protestos contra a CSN

A principal reivindicação, é a transferência dos moradores do Residencial para uma outra até o final do descomissionamento da barragem, prometido pela mineradora.

ouve uma grande confusão e a PM foi acionada para conter os ânimos dos moradores que prometem novos atos até que sejam transferidos de suas casas onde vivem sob o medo e o pesadelo da possibilidade de rompimento da barragem.

O nível de insatisfação popular cresce a cada dia em Congonhas.

Moradores cobram transferências de suas casas

Sob a Barragem, prefeitura de Congonhas transfere alunos do Residencial

A prefeitura atendeu solicitação dos moradores /DIVULGAÇÃO

O Governo Municipal, por meio da Secretaria de Educação, vai paralisar, temporariamente, as atividades da Creche Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida, no Residencial, devido à sensação de insegurança das famílias em relação à barragem de Casa de Pedra. Já os alunos da Escola Municipal Conceição Lima Guimarães serão remanejados para o Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) Pingo de Gente, que funciona no bairro ao lado, o Dom Oscar. O prefeito Zelinho e a secretária da pasta, Maria Aparecida Resende, se reuniram com os profissionais de educação nesta sexta-feira, 15.

As atividades da Creche Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida serão interrompidas, já que, para atender os 130 alunos, com idade entre com idade entre 0 a 3 anos e 11 meses, é necessária uma estrutura diferenciada, com lactário, espaço para as crianças dormirem, entre outras especificidades, não sendo possível a realocação para outra instituição de ensino. Os profissionais serão remanejados para outras escolas.

As creches Rosa Cordeiro de Freitas, em funcionamento no bairro Consolação, e a Maria Iris Coelho de Souza Ferreira, que será inaugurada na próxima segunda-feira, dia 18, no Jardim Profeta, já possuem o número máximo de crianças cadastradas, não podendo receber alunos da unidade do Residencial.

Os alunos da Escola Municipal Conceição Lima Guimarães serão remanejados para o Centro Municipal de Educação Infantil/DIVULGAÇÃO

Já os estudantes e profissionais da educação da E.M. Conceição Lima, que atende 120 crianças da Educação Infantil e do Ensino Fundamental Ano Iniciais (1° ao 5° ano) serão realocados para o CEMEI Pingo de Gente. Na próxima semana, a equipe definirá os horários das aulas e, em seguida, se reunirá com pais e responsáveis para apresentar as mudanças e esclarecer dúvidas.

As aulas dos alunos transferidos terão início no dia 25 de fevereiro, enquanto as das demais instituições da rede municipal de ensino começarão na próxima segunda-feira, dia 18.

Zelinho: Foi uma irresponsabilidade autorizar a construção da Barragem Casa de Pedra perto dos moradores

Prefeito listou obras para a conclusão do Teatro Municipal; a finalização da segunda etapa da Contorno Norte, ligando a av. JK à av. Michael Pereira de Souza, e da Praça de Eventos; a construção das clínicas da Criança e da Mulher e do CTI do Hospital Bom Jesus

Durante a 2ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal, realizada nessa segunda-feira, 11, o prefeito Zelinho apresentou as metas de seu governo para os próximos dois anos, entre elas a conclusão da requalificação do Centro Cultural da Romaria e da obra do Teatro Municipal, além da construção das clínicas da Criança e da Mulher e do CTI do Hospital Bom Jesus. Além disso, esclareceu dúvidas sobre a Barragem de Casa de Pedra e o Passe Livre Estudantil, que deve ser normalizado em março.

O Chefe do Executivo destacou sua visita ao Ministério de Minas e Energia (MME) e à Agência Nacional de Mineração (ANM), em Brasília, acompanhado de prefeitos de cidades mineradoras que compõem a Associação Mineira de Municípios Mineradores (AMIG). Além de solicitar maior fiscalização e monitoramento nas barragens de mineração, outro pedido foi a manutenção das atividades da Vale na região. Ele também agradeceu a parceria do Promotor de Justiça Vinícius Alcântara, que trabalhou contra o alteamento da barragem.

Prefeito Zelinho fez um balanço das ações previstas para esse ano

“Aqui em Congonhas temos várias barragens, são 24. A que nos preocupa é a Barragem de Casa de Pedra. Foi uma grande irresponsabilidade quando, há 20 anos, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado aprovou a construção da barragem em área urbana. Ela é muito preocupante, está a 300 m do bairro Residencial. A CSN me informou que, a partir deste ano, vai encerrar essa barragem. Segundo a CSN, 40% do minério está recebendo tratamento de rejeitos a seco, e 20% está sendo jogado em outras barragens. Não estão jogando mais nesta barragem. Até o final deste ano, a CSN vai começar a descomissionar a barragem. Vai levar no mínimo cinco anos, mas é uma boa notícia”, completou.

Passe Livre Estudantil

O prefeito Zelinho destacou que Congonhas foi uma das primeiras cidades de Minas Gerais a implantar o Passe Livre Estudantil, oferecendo transporte público coletivo urbano gratuito aos alunos residentes no Município. Devido ao atraso do repasse de receitas por parte do Estado, a concessão do benefício ficou subordinada à disponibilidade orçamentária e financeira da Prefeitura, conforme prevê o Art. 7° da Lei do Passe Estudantil.

Caso o Estado restabeleça os repasses constitucionais (IPVA, FUNDEB e ICMS), o passe estudantil poderá voltar à sua normalidade em Março. “A situação do Estado de Minas Gerais é uma das mais críticas do Brasil. A dívida, de agosto de 2018 para cá, chega a R$ 44 milhões. A Associação Mineira de Municípios (AMM) vai firmar um acordo com o Governo de Minas Gerais. Está marcado para o dia 14. Hoje, fizemos um acordo com os alunos: a partir de março vamos voltar com o passe livre porque tenho certeza que esse acordo vai ser firmado com o governador Romeu Zema. Vamos continuar com o passe, que é muito importante”, reforçou o prefeito Zelinho.

Prefeito listou diversas obras para a conclusão este ano, entre elas. Contorno Norte e CTI do Bom Jesus

Ações previstas

Entre as ações previstas para os próximos dois anos estão: implantação do Plano de Barragens; a conclusão da requalificação do Centro Cultural da Romaria; a construção do Teatro Municipal; a finalização da segunda etapa da Contorno Norte, ligando a av. JK à av. Michael Pereira de Souza, e da Praça de Eventos; a construção das clínicas da Criança e da Mulher e do CTI do Hospital Bom Jesus; e a conclusão do prédio da Secretaria Municipal da Fazenda.

Algumas obras também vão melhorar o acesso de motoristas e pedestres. O prefeito Zelinho citou a construção da trincheira da BR-040, facilitando o acesso ao Contorno Norte e à av. Michael Pereira de Souza; a abertura da rua Pascoal Vartuli para acesso ao bairro Vila Rica; a ligação da rua Mariana à av. Bias Fortes; a abertura da rua dos Moinhos; a ligação do bairro Santa Vitória ao Jardim Profeta; ligação da Vila Marques à BR-040; e acesso ao Tijucal.

Entre outras ações citadas estão: implantação de uma ponte de acesso e do campo de futebol no Jardim Profeta; leilão de áreas da Prefeitura; captação de recursos para construção da Escola Municipal Fortunata de Freitas Junqueira no campo localizado no Pascoal Vartuli; expansão de rede elétrica; troca de lâmpadas led; implantação de regularização fundiária; normalização do programa Minha Casa Minha Vida; reforma de casas; reforma de escolas.

Comunidade denuncia ao MP nove barragens ‘escondidas’ em Congonhas

Empreendimentos acima da barragem Casa de Pedra (na foto ao fundo, à direita): moradores de Congonhas querem vistoria em estruturas que não são visíveis da cidade
(foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)

Nas vizinhanças de comunidades marcadas pela mineração, o desconhecimento em relação ao risco  representado por barragens que se erguem acima de cidades e povoados alimenta medo e desconfiança. Em Brumadinho, onde a catástrofe da Vale arrasou áreas da própria mineradora e propriedades, em uma tragédia que já contabiliza 165 pessoas mortas e 155 desaparecidas, a preocupação agora é com uma companhia próxima, que fica a menos de dois quilômetros em linha reta do povoado de Córrego do Feijão, a Mineração Ibirité Ltda.. Já em Congonhas, cercada por 24 depósitos de rejeitos, a União das Associações Comunitárias (Unaccon) entregou ao Ministério Público pedido para acompanhamento da segurança de nove represas do tipo considerado mais arriscado, escondidas por montanhas e matas fechadas. Em relação à represa mais visível da cidade, a da Mina Casa de Pedra, em mais uma reunião ontem à noite moradores cobraram novamente solução para o empreendimento, instalado praticamente dentro da área urbana.

O requerimento da Unaccon, que deve ser analisado ainda hoje pela promotoria local, diz respeito a estruturas de contenção de rejeitos, minério e água de três empresas, entre barragens, diques, baias e similares, cuja área de drenagem segue em direção a Congonhas. De propriedade da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), fazem parte da lista as barragens de Lagarto, do Engenho, dois diques da Pilha Vila II e a represa formada ao lado das barragens B4 e B5 – vertente Bairro Praia/ Fazenda Palmital. Da Vale, estão na mira os empreendimentos de Baixo João Pereira, Barnabé, Alto Jacutinga e Gambá. Da empresa Ferro + Mineração, a preocupação é com o Dique da Pilha Sul.

A situação de medo vem provocando a mobilização dos moradores

O pedido de instauração de procedimentos visa, além de acompanhamento das condições de segurança, à verificação das condições legais e técnicas dos barramentos. Os moradores cobram também a aferição da efetividade dos planos de emergência e contingência em caso de rompimento das estruturas, todas localizadas na sub-bacia do Córrego Santo Antônio, acima dos bairros Praia e vizinhos, com dezenas de milhares de habitantes. Segundo o requerimento, a área responde por 60% das captações de água para Congonhas, o Parque da Cachoeira (local de recreação pública onde a lotação atinge a marca de 3 mil usuários) e a Unidade de Pronto-Atendimento 24 horas (UPA da Praia), sem contar escolas, igrejas, centros de saúde e quadras esportivas, entre outros equipamentos públicos.

“Essas barragens não são de acesso público e estão atrás de Casa de Pedra, que é a que vemos. Mas, do outro lado, mora um grande perigo também. É preocupante e queremos que o Ministério Público acompanhe essa situação. A população de Congonhas está temerosa”, afirma o diretor de Meio Ambiente e Saúde da Unaccon, Sandoval de Souza Pinto Filho. O promotor de Justiça da comarca de Congonhas, Vinícius Alcântara Galvão, está com o documento em mãos e deve analisá-lo hoje para definir eventuais providências.

A preocupação não é sem motivo. Do

total de empreendimentos na cidade, 54% têm dano potencial associado considerado alto. O levantamento é da Secretaria de Meio Ambiente de Congonhas, em relatório que mostra também o que ocorreria caso as represas se rompessem. A cidade histórica seria praticamente varrida do mapa em qualquer situação, afetando comunidades locais e até mesmo de outros municípios.

DANOS

Parque da Cacheira pode ser afetado por rompimento de barragem

As barragens estão incluídas na categoria de risco considerado baixo (mesma em que se enquadrava a que se rompeu em Brumadinho), mas 13 delas têm potencial associado considerado alto. O risco mede os níveis de problema que a estrutura tem, incluindo a probabilidade de ruptura. Já o potencial associado indica os danos (ambientais, sociais e econômicos) que podem ocorrer. Sete têm potencial médio e o restante, baixo. O relatório afirma que o perigo oferecido pelas barragens não pode ser subestimado ou diminuído, “devendo ser encarado como real, mas reconhecendo que pode ser minimizado com o conhecimento detalhado das reais consequências que possam vir a acontecer numa situação de ruptura”.

Um dos cenários analisa as consequências de um eventual rompimento na Barragem do Barnabé. Localizada acima da Cachoeira de Santo Antônio, um eventual rompimento inundaria o Parque Ecológico da Cachoeira por completo. Com milhares de turistas, a estimativa é de que pouco adiantariam alertas sonoros nas zonas de autossalvamento (ZAS), como são consideradas as áreas muito próximas, em que possíveis atingidos teriam de escapar por conta própria, diante da falta de tempo hábil para ação do poder público. “As pessoas não saberiam como proceder, além de não existir atualmente nenhum plano de contingência ou alerta para o local”, adverte o relatório.

Fonte: EM

Leia mais:

http://correio.local/contra-o-medo-e-o-pesadelo-liderancas-defendem-que-csn-retire-moradores-atingidos-pela-barragem-assembleia-de-minas-e-camara-dos-deputados-farao-audiencias-publicas/

http://correio.local/moradores-de-congonhas-vao-as-ruas-e-cobram-seguranca-em-barragem-que-rodeiam-a-cidade/

Contra o medo e o pesadelo, lideranças defendem que CSN retire moradores atingidos pela barragem; assembleia de Minas e Câmara dos deputados farão audiências públicas

Mais de 400 moradores lotaram o ginásio do Dom Oscar, em Congonhas / CORREIO DE MINAS

Aos pés da polêmica barragem de Casa de Pedra, com quase 50 milhões de m³ de rejeitos, mais de 500 moradores dos Bairros Residencial, Cristo Reis e adjacentes promoveram ontem à noite na Quadra Dom Oscar mais uma reunião de mobilização e resistência em torno de propostas que visam a tranquilidade da população atingida pelo empreendimento. A iniciativa é de moimentos sociais entre os quais, igreja, associações comunitárias e o MAB (Movimento dos Atingidos pelas Barragens)

Ao final de mais de 3 horas de intensa e acalorada, duas propostas principais foram definidas como as principais ações: realização de uma audiência pública pela Câmara Municipal e retirada dos moradores que vivem ao entorno da Barragem Casa de Pedra até o descomissionamento da barragem. “Vocês já são atingidos pelo medo, pela depressão e pela angústia. Não existe solução diferente do que vocês terem a escolha de poder morar em outro lugar. Vamos lutar para que todos os moradores tenham este direito e CSN é obrigada a atender todos vocês”, declinou o deputado federal Padre João (PT) que defendeu que a realização de uma audiência pública promovida pela Câmara dos Deputados e a participação também do Ministério Público Federal.

Lideranças, sindicalistas, deputados, promotor e representantes da sociedade civil organizada defenderam maior transparência da CSN / CORREIO DE MINAS

O deputado federal, Fred Costa (AVANTE), defendeu o direito dos moradores escolherem suas moradias distante da barragem. “Isso é um monstro e as mineradoras visam apenas o lucro. Onde os pais poderiam deixar seus filhos para estudar se onde eles moram é um lugar totalmente de risco?”, questionou. “O direito de vocês é legítimo. Não dá para confiar em nenhuma mineradora”,

Reunião Ecumênica protestou contra as mineradoras e alertou catástrofe em congonhas / CORREIO DE MINAS

completou.

O Promotor, Vinicius Alcântara, fez um histórico do engajamento do Ministério Público desde 2013 em favor da estabilidade e segurança na barragem. “Foi graças a nossa atuação que diversas intervenções foram promovidas pela CSN na barragem quando detectamos riscos de rompimento. Através de TAC, a CSN foi obrigada a pagar uma multa de R$1,5 milhão, deste valor R$1 milhão destinado ao Asilo. Agora vamos exigir uma manifestação pericial sobre o descomissionamento da barragem e processo anunciado de que até 2019 os rejeitos serão a seco”, informou.

A  Deputada Estadual Beatriz Cerqueira (PT) antecipou que hoje apresentaria um requerimento na Assembleia de Minas para a realização de uma audiência pública para discutir a desativação da barragem a imediata transferência da escola e de uma creche municipal, já que moradores relataram o drama de deixar seus filhos em um local inseguro.

Adolescente disse que sua família não dorme com medo da possibilidade do rompimento da barragem

O Secretário Municipal de Meio Ambiente, Neilor Aarão, mostrou diversas ações da pasta para impor medidas rigorosas às mineradoras que visam a segurança e afirmou que não haverá mais alteamento em Congonhas. Segundo elas, Gerdau, vale, Ferrous e CSN foram multadas em mais de R$2 milhões por descumprimento de medidas previstas no Plano Municipal de Barragens, iniciativa ainda inédita no Brasil em que o Município toma para si a responsabilidade de fiscalizar os empreendimentos minerários, exigir segurança, transparência em licenciamentos ambientais e participação popular. “Eles virão com chantagem do emprego”, desabafou Ivan, representante do Sindicato Metabase. “Temos urgência em uma solução de levar tranquilidade aos moradores”, afirmou José Vieira, representante da OAB.

A ausência de representantes da CSN foi criticada. Os deputados Bartô Estaduais (NOVO) e Cleitinho (PPS) 0 estiveram presente na reunião.

“Nós vamos morrer. Não temos chances”, desabafa moradora

Um dos momentos mais marcantes da reunião foi quando os moradores usaram o microfone para relatar o drama vivido sob barragem. Em certos momentos os depoimentos expressaram a dor, a angústia e o sofrimento de ser obrigados a viver perto de um empreendimento comparado a uma “bomba relógio”. “Nós vamos morrer e não temos chances. Queremos que a CSN pague o aluguel para morarmos em outro lugar. Estamos vivendo um pesadelo há mais de 10 anos”, declarou Marlúcia Resende, afirmando que acorda durante a noite omada de medo da possibilidade de rompimento da barragem Casa de Pedra.

Moradores de Brumadinho, participaram de reunião

O temor que a barragem desperta nos moradores é algo que assusta pelas declarações. São pessoas que não dormem, fazem uso de remédios para controlar a medo e uma série de relatos que testemunham o sofrimento latente de pessoas e famílias a beira de uma catástrofe anunciada. “Oito minutos são insuficientes para a gente deixar nossas casas. Se romper não há tempo de salvar nada. Nossas vidas são um drama diário de viver sob esta barragem. Vivemos sob a intranquilidade. Acordo de noite e não durmo mais. Não temos mais paz aqui”, comentou Silmara Viana Azevedo. “Nossa vida é chorar. Como vamos viver sabendo que estamos a menos de 300 metros da barragem? Queremos ao menos dormir em paz”, completou a moradora que cobrou incisivamente a retirada dos alunos da creche e da escola do Residencial. Silmara contou que seu irmão deixou o bairro e alugou uma casa outra região diante da situação de crescente temor e medo.

Evento prestou solidariedade a ás centenas de vitimas de Brumadinho / CORREIO DE MINAS

Um dos momentos mais marcantes foi o depoimento de Geraldo Alcir, de 63 anos, que veio de Brumadinho para ajudar os congonhenses. Ele é um dos fundadores do SOS Piedade do Paraopeba, associação que defende os moradores do distrito que fica a menos de 30 km da Barragem da Vale. “Nós convivemos com uma barragem em Piedade do Paraopeba e não queremos que os moradores de Congonhas passem o que estamos passando”, disse arrancando aplausos.

“De nada adianta siriene, rotas de fugas e plano de evacuação se temos apenas 8 minutos para deixar nossas casas?”, avaliou a professora Adriane. O líder comunitário Sandoval de Souza salientou que desde 2008 Congonhas vive o medo. “As mineradoras escondem as informações e a comunidade fica a ver navios. Não há transparência. Elas só visam lucros e pouco se lixam para Congonhas. A população é contada como números e os moradores vivem o risco do rompimento e zona da incerteza”, comentou. “Temos que cobrar a instalação de uma CPI das Barragem para investigar os deputados financiados pelas mineradores. Eles também são culpados na tragédia de Brumadinho”, salientou a liderança congonhense Leleco. “Eles vem aqui buscam votos, depois viram às costas e votam contra a gente”, completou.

Comunidades de diversas cidades da região protestaram na reunião / CORREIO DE MINAS

O cenário descrito em depoimentos expressam o medo e inconformismo dos moradores que defendem a desativação da Barragem Casa de Pedra, a maior da América Latina em área urbana. Esta situação dramática cresceu desde que o mar de lama da Vale varreu Brumadinho e tem levado os moradores de Congonhas a constantes reuniões, protestos e manifestações.

O Presidente da Câmara de Jeceaba, cidade que seria afetada com um rompimento da barragem de Casa de Pedra cobrou mobilização. “A tragédia alimenta a mídia mas não podemos deixa cair no esquecimento. Passou Mariana e agora vai passando Brumadinho. Uma tragédia em Congonhas acaba com Jeceaba em poucos minutos e até mesmo Belo vale”, alertou.

Na semana passada a CSN comunicou que até o final do ano vai encerrar a disposição de rejeitos na barragem Casa de Pedra. A desativação será feita gradualmente, após a entrada em vigor da segunda fase do projeto de processamento industrial, que permite a recuperação de parte do minério de ferro presente nos rejeitos. “Vamos cobrar da mineradora do processo e colocar a comunidade participantes deste processo de descomissionamento”, disse o promotor Vinicius Alcântara.

Confira as fotos na galeria:

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Clima de medo: moradores promovem reunião e deputados se encontram com promotor para discutir segurança em barragem

Moradores defendem suspensão das atividades da barragem Casa de Pedra/ Divulgação

O Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, criou Comissão Externa destina da fazer  o acompanhamento e fiscalizar as barragens existentes no Brasil e acompanhar as investigações relacionadas ao rompimento da barragem da Vale de Brumadinho ocorrida no dia 25.

Hoje por volta das 16:00 horas, um grupo de deputados federais Padre João, Fred Costa e  Rogério Correa e os deputados estaduais Cleitinho, Beatriz Cerqueira e Bartô se reúnem com o promotor da comarca de Congonhas, Vinícius Alcântara Galvão quando discutem os riscos e segurança da barragem de rejeitos de Casa de Pedra de propriedade da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).

Reunião

Por volta das 18:00 horas, moradores dos Bairros Residencial e adjacentes se reúnem na Quadra do Dom Oscar, em Congonhas, para discutir ações em torno de ações em torno da barragem Casa de Pedra. Eles buscam apoio para pressionar pela suspensão das atividades e transferência de suas casas distantes da barragem, cujo empreendimento a mineradora antecipou que será desativada no final de 2019.

Suspensão

A CSN planeja encerrar a disposição de rejeitos na barragem Casa de Pedra, em Congonhas (MG), até o fim do ano. A desativação da barragem de mineração, apontada como uma das maiores do mundo localizada em área urbana, será feita gradualmente, após a entrada em vigor da segunda fase do projeto de processamento industrial, que permite a recuperação de parte do minério de ferro presente nos rejeitos.

A mineradora já consegue “secar”, ou seja, extrair a água e recuperar parte do minério de ferro, de quase metade dos rejeitos atualmente produzidos no complexo Casa de Pedra. Com a conclusão da segunda etapa do projeto, já em fase de testes, quase 100% do material hoje descartado passará a ser submetido ao processo de filtragem e separação magnética. Toda a água retirada do material antes descartado poderá ser reutilizada nos processos produtivos. Já os resíduos sólidos passarão a ser empilhados em outro local.

https://www.facebook.com/2277751452507444/videos/2104973456285132/

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http://correio.local/promotoria-cobra-informacoes-de-desativacao-da-barragem-da-csn/

http://correio.local/prefeitura-exige-novos-laudos-de-estabilidade-de-barragens-da-csn-vale-ferrous-e-gerdau-movimento-dos-moradores-do-residencial-faz-cobrancas-ao-prefeito-zelinho-e-a-csn/

Promotoria cobra informações de desativação da barragem da CSN

Promotor Vinicius Alcântara Galvão/Reprodução

O Promotor de Justiça, da Curadoria do Meio Ambiente, Vinicius Alcântara Galvão, requisitou ontem a CSN com prazo de reposta de até 5 dias, de diversas informações sobre a barragem da mineradora que situa-se bem próxima ao bairro Residencial e gera medo e insegurança aos moradores.

O Ministério Público pediu de esclarecimento sobre de que até o final deste ano, a empresa estará processando 10% do seu minério a seco, descarta  a utilização de barragens para o processo produtivo.

Em outro item, a promotoria se existe projeto de desenvolvimento (fechamento) do complexo Casa de Pedra, atendendo-se às práticas normativas necessária e o prazo para o descomissionamento.

O promotor quer que a empresa comprove a efetivação participação da população nas eventuais ações preventivas e emergencias.  “Nosso dever é saber a precisão da medida de empilhamento a seco anunciada via nota da empresa e conhecer sobre o fechamento da estrutura atual.  A empresa terá que apresentar um plano muito bem alinhado sobre a desativação, já que a Barragem de Brumadinho, por exemplo, estava sendo desativada”, informou o Promotor Vinicius Galvão a nossa reportagem, lembrando que foi um laudo do Ministério Público que concluiu pela impossibilidade da empresa obter alteamento pedido há mais de 2 anos em 11 metros a barragem Casa de Pedra subindo de 933 para 944 metros.

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