Erosão ameaça a Estrada Real e Presidente do PSD cobra manutenção em pista de caminhada

As intensas chuvas que caíram em Minas deixaram um rastro de destruição e prejuízos nas rodovias.
Esse é caso da MG 129, mais conhecida como Estrada Real, que liga Lafaiete a Ouro Preto, passando por Ouro Branco.
Porém uma erosão, perto da FASAR, alerta sobre a possiblidade de deslizamento de encosta que pode comprometer a rodovia ou mesmo interditá-la.
O Presidente do PSD de Lafaiete divulgou um vídeo nas redes sociais cobrando as autoridades uma obra de reparação.
O local é bastante usado como pista de caminhada.

Veja o vídeo.

https://youtu.be/a4GxfASEPWA

BR-040: Glaycon Franco volta a cobrar providências

Deputado busca apoio na esfera federal, inclusive do Ministro da Infraestrutura

Muito embora a questão das obras necessárias na BR-040 seja de competência do Governo Federal, as autoridades não devem deixar de se posicionar e fazer cobranças demonstrando as necessidades da população. Nessa linha de raciocínio, desde seu primeiro mandato como deputado estadual, o deputado Glaycon Franco criou a Frente Parlamentar em Defesa da BR-040, que estava desativada na Assembleia e tem atuado firmemente em seu propósito.

Neste mês de fevereiro o deputado reforçou as demandas do Alto Paraopeba e regiões vizinhas, junto ao Ministério da Infraestrutura. Enviou ofício ao Ministro Tarcísio Freitas solicitando providências no sentido de garantir a inclusão, no edital da licitação das obras, das demandas levantadas pela região.

O CODAP – Consórcio Público para o Desenvolvimento do Alto Paraopeba, enviou a relação de demandas da região, elaboradas com assessoria do engenheiro Crispim Ribeiro, no prazo estabelecido pela regulamentação para a apresentação de propostas.Glaycon reforçou o pedido, formalizando junto ao ministro Tarcísio e, também, ao Diretor Geral da ANTT, Rafael Vitale. Além disso, o deputado cobrou da EPL – Empresa de Planejamento e Logística S.A., o pedido de renovação do licenciamento ambiental dos trechos já aprovados da rodovia, em expediente enviado ao Presidente da EPL, Arthur Pinho, também, neste mês.

Glaycon Franco (deputado estadual PTN/MG)

“O trabalho feito pelo CODAP é um trabalho que contempla várias providências que beneficiarão a população de nossa região, e que coincide com todo o trabalho que tenho feito na condução da Frente Parlamentar. Temos que utilizar todos os mecanismos possíveis para garantir a inclusão das intervenções que são de nosso interesse.” afirmou Glaycon.

O deputado defende que as autoridades precisam se antecipar e fazer suas reivindicações, para que não aconteça o que ocorreu na última licitação, quando as obras começaram por um trecho de menor urgência, no intuito de dar início à cobrança do pedágio.

“Está nas mãos de órgãos federais, mas não vou desistir. Não vou deixar de insistir em mostrar nossas reivindicações que são justas e necessárias. Farei com que nossa gente seja ouvida. Estou aguardando o posicionamento tanto da ANTT como da EPL e, também do ministro Tarcísio. Não vou parar por aí. A 040 é uma de minhas prioridades há muitos anos.”, concluiu o deputado.

O deputado Glaycon Franco está atento a essa questão e continuará acompanhando o desenrolar dos fatos para que os interesses de nossa população sejam atendidos. 

Vereador Giuseppe Laporte faz cobranças sobre equipamentos do Hospital de Campanha, educação e Distrito Industrial

Foram lidos e discutidos na noite desta terça-feira (15), dois requerimentos de iniciativa do Vereador Giuseppe Laporte (MDB), que direcionam cobranças ao executivo Municipal nas áreas de saúde e de desenvolvimento econômico de Lafaiete (MG).

Segundo Giuseppe, a Secretaria Municipal deveria aproveitar os equipamentos do extinto Hospital de Campanha dando uma nova destinação para cuidar da saúde da população. “Todos os dias a gente recebe imagens e vídeos de como estão sendo tratados nossos pacientes na policlínica e estes equipamentos poderiam ser usados na unidade para prestar melhor serviço. Pedimos transparência já que a cidade recebeu para o enfrentamento da Covid-19 mais de R$ 44 milhões. Esperamos que estes equipamentos estejam protegidos evitando desperdício de recursos públicos”, justificou o Vereador.

Distrito Industrial II

Já em outro requerimento, Giuseppe Laporte cobrou sobre a destinação da área de 639 mil quadrados, localizada nas proximidades do distrito industrial de Lafaiete, devolvida pelo Estado de Minas Gerais ao Município quando foram iniciados trabalhos viabilizar as obras de infraestrutura para atração de novos empreendimentos.
Segundo o vereador, a Prefeitura deveria agilizar as cessões dos terrenos para geração de renda, empregos e no fomento da economia.

Educação

Na Palavra Franca, Giuseppe cobrou planejamento da secretaria de educação no retorno às aulas presenciais. Segundo ele, diversas escolas estão sem condições de infra estrutura para atender com conforto e qualidade os alunos. “Que parem de justificar o injustificável”, finalizou.

https://youtu.be/jXzK02LQgnM

Grupo Unidos pelo Brasil faz cobranças por melhorias em Lafaiete

O “Grupo Unidos Pelo Brasil” participou da sessão plenária na noite de ontem (25), quando João Luiz fez leu um manifesto na Tribuna Popular.
“A nossa participação visa buscar um apoio da Câmara para que junto venhamos melhorar a qualidade de vida para os mais de 131 mil habitantes. Acreditamos que o silêncio e revolta do povo foram o estopim para este manifesto”, disse.

Leia manifesto na íntegra

Represento o Grupo Unidos Pelo Brasil, grupo de cidadãos lafaietenses, independentes e conservadores os quais já realizamos diversas atividades na cidade nos últimos anos, eventos que partiram da vontade do povo, com recursos próprios e de colaboradores que acreditam que os valores morais, a família e religião sejam qual for, deve ser de livre escolha das pessoas e não uma ideologia política de um grupo que queria se perpetuar no poder, através da manipulação da grande massa.

O nosso objetivo é a melhoria continua da nossa cidade, do nosso estado e do Brasil e essa mudança passa por essa casa que hoje dá voz a mais de 130 mil habitantes de Conselheiro Lafaiete.

Estamos aqui hoje, fazendo uso da tribuna livre, para ressaltar aos nobres vereadores a coragem que tiveram quando aprovaram uma lei para dar voz ao povo, para que pudéssemos expor as nossas necessidades e ideias.

Um processo de mudança se faz necessário, precisamos urgentemente revitalizarmos o nosso município e a participação dos senhores vereadores é importante para que sejamos não somente uma cidade forte, mas também promissora e que esteja na vanguarda do desenvolvimento.

Nos últimos anos estamos passando por transformações generalizadas, a que mais nos afeta no momento, foi à ruptura ocorrida na forma de governar o país, os governantes que se alternavam desde a retomada da democracia, alteravam pouca coisa na forma de administrar, mas sempre com o mesmo objetivo, a vontade de poder.

Tentaram e tentam até hoje menosprezar o que de bom outros governos fizeram, antes da década de oitenta no século passado, o governo forte o qual reprimia sim a balburdia e terrorismo, mas sempre elevando o amor à pátria, os valores morais, o respeito ao próximo e as religiões era latente e preponderante na população, éramos cidadãos livres em nossas casas e hoje somos prisioneiros dentro delas, devido aos muros altos e cercas para nós proteger.

Os tempos mudaram com certeza, mas os princípios morais que nortearam a nossa sociedade e que foi passado a mim por meu pai, aos senhores pelo pai de cada um, deve ser o alicerce para que não percamos a nossa maior instituição que é a família que é a célula mater de uma sociedade.

Hoje estamos à mercê da ingerência e dos desmandos de governantes que foram contaminados por uma ideologia que só vez destruir nações pelo mundo, começando pela ruptura da moral e dos bons costumes.

Atualmente a voz do povo está amordaçada, pela mesma venda que cegava a Deusa Themis, e a participação da população na gestão do município está bem reduzida e deixada de lado. Os erros consecutivos são latentes o que tem causado grande insatisfação em todos os setores da nossa sociedade.

E para piorar ainda mais a situação da população, estamos em um processo de saída de uma doença misteriosa, que ceivou a vida de muitas pessoas, que nos tirou a liberdade, que trouxe além do sofrimento físico e mental.

O povo brasileiro é um povo receptivo e hospitaleiro, o mineiro então nem se fala e quando o nosso direito de ir e vir foi suprimido, várias conjunturas foram sem formando e várias as manifestação contra e a favor das medidas sanitárias que serviu somente para acobertar a ineficiência dos nossos governantes, que não se unirão e sim começaram a se gladiar em busca de holofotes, de ser contra ações verticais, fora as frases de impacto massivamente difundidos pelos quatro cantos de nossa terra tupiniquim.

Não podemos a pretexto de que isso ou aquilo é melhor, impor medidas restritivas de direito, temos uma constituição em vigor e as garantias e direitos fundamentais ainda prevalecem.

Devemos senhores deixar nossas paixões de lado e buscar um caminho que atenda a todos, não fazemos política com imposição de opiniões e sim com divergência de ideias e quando só um lado decide, perdemos o primordial a nossa democracia. Sejamos mais racionais e menos massa de manobra de uma mídia que já foi considerada o quarto poder e hoje jogada na sarjeta, realizando um trabalho de desinformação para com a população, chega de manipulação queremos a verdades dos fatos.

Não estamos aqui para apontar culpados, apesar de sabermos que estão torcendo contra, queremos a união de todos, por isso somos o grupo Unidos Pelo Brasil.

Não estamos aqui buscando a promoção de quem quer que seja, sou simplesmente o orador por assim dizer de uma fala feita a várias mãos, nossos direitos devem ser respeitados e aqueles que acreditam nos ideais de liberdade, sempre contaram com o nosso apoio.

Ordem e Progresso escritos na nossa bandeira, foi uma adaptação da frase do Filosofo Positivista Auguste Comte, a ordem a ideia positivista de manter tudo aquilo que funciona, que é correto. O progresso é a defesa do desenvolvimento da sociedade brasileira, somente possível por meio da ordem.

Essa casa tem papel fundamental na mudança que a sociedade precisa, como fiscalizadora do executivo e que não pode permitir que a administração pública continue sem um plano de desenvolvimento, sem a melhoria das condições de saúde, sem oferecer educação de qualidade e diversos outros itens que a anos veem sendo renegados aos munícipes de Conselheiro Lafaiete.

Se não começarem a pensar Lafaiete para o futuro, seremos somente cidade dormitório e ficando com todo o ônus do desenvolvimento da região sem a mínima estrutura para atender à população.

Hoje é inadmissível que tenhamos aproximadamente três mil funcionários na folha de pagamento do executivo municipal e 33% serem de indicação do executivo, enquanto isso temos um pronto socorro que não oferece o atendimento digno ao cidadão enfermo quando mais precisa do retorno do município, vale salientar que clinicas particulares sofrem com a fiscalização rigorosa dos órgãos do município e mantem um local precário, insalubre e sem as condições de atender pessoas.

Além disso, o que vemos?

Uma cidade abandonada, com a saúde em frangalhos e quem sobrevive a ela são aqueles que ainda podem pagar um plano de saúde, o resto digo a maioria amarga e sofrem em filas e filas do descaso.

O transporte foi um outro descaso o qual deixou a população 3 meses sem transporte e a única forma de buscar o verdadeiro culpado foi enterrada aqui nesta casa.

A educação de nossas crianças em grande precariedade, instalações provisórias, uma merenda escolar pobre e de baixo valor energético e agora após o retorno as aulas pós-pandemia lhes falta o básico a higiene.

O governo de Minas segundo o portal da transparência entre 2017 e 2021 repassou para o município de Conselheiro Lafaiete 566,73 milhões, desse valor foi repassado a benefícios a população 244,73 milhões de reais, onde foram empregados os 277,44 milhões restantes?

Qual o planejamento administrativo foi feito? Nenhum! Sem um plano de ação e prioridades vemos várias pontes sendo construídas e há pouco tempo atrás pacientes eram atendidos em macas que não tinham lençol e sim sacos plásticos de lixo.

 Podemos comprovar que postos de saúde que entraram em reforma durante o período que estamos vivendo continuam fechados, aguardando o que?

Falo com propriedade, sou morador do bairro Albinopolis, onde possui uma grande estrutura, porém está se encontra fechado a mais de 6 meses, enquanto isso o posto vem funcionando em frente em uma propriedade privada, quanto se paga por essa locação?

Os moradores após agendarem uma consulta esperam entre 2 a 3 meses para serem atendidos, será que idosos ou outras pessoas doentes possuem Saúde para aguardar?

A maternidade São José, outrora glamorosa na prestação de serviço, hoje atende bem e com presteza quem pode pagar para ser atendido ou quem tem um plano de saúde, ai pergunto e o povo na sua maioria como pode usufruir de um atendimento digno?

Estamos confiantes que possamos apurar através da investigação legislativa que já em andamento possui indícios fortes de falcatruas na gestão deste dinheiro, esperamos que aqueles que estão responsáveis nesse julgamento sejam justos na medida certa e que no final não seja a população mais uma vez prejudicada, que os fatos sejam apurados e comprovados a denuncia afaste o prefeito para que essa gestão desastrosa continue a prejudicar a população que acreditou nos senhores e acreditaram na mudança e esperam uma cidade melhor.

Acreditamos que o povo não necessita de PLs de ASSISTENCIALISMO a população necessita de oportunidades, como a abertura de cursos profissionalizantes para que tenham uma profissão e estejam capacitadas para o mercado de trabalho.

Em nossa cidade possuímos muitas pessoas com muito talento, mas por não serem reconhecidas, transferem se para outras cidades e ate do estado onde lá conseguem progredir e não retornam para para cá.

A zona rural do nosso município, pequenos e médios produtores rurais estão abandonados, temos um território extenso e com bastante potencial de crescimento, exemplificando, a produção leiteira é vergonhosa em comparar cidades com 0.04% da nossa população que possuem uma produção leiteira significativa, como as cidades de Cristiano Otoni e Queluzito.

Sabemos que muitas mudanças precisam acontecer para que o nosso município seja um exemplo vivo de prosperidade e com muita força de vontade podemos fazer da nossa amada Conselheiro Lafaiete se torne grande e importante para o desenvolvimento do Brasil.

Agradecemos a oportunidade dessa participação e reintero que as críticas aqui nesse manifesto possuem caráter positivo e que contamos com a compreensão e apoio desta casa para esse novo momento.

Nosso muito obrigado!

                                                                               Grupo Unidos Pelo Brasil

Deputados e lideranças cobram efetivação e estruturação do Parque Estadual da Serra do Ouro Branco

Participantes de audiência cobram que Executivo tire do papel parque e monumento natural na região de Ouro Branco

regularização fundiária e uma estruturação mínima para viabilizar financeiramente o manejo sustentável do Parque Estadual Serra do Ouro Branco e do Monumento Natural Estadual de Itatiaia, ambos nos municípios vizinhos de Ouro Preto e Ouro Branco, na Região Central de Estado.

Essas foram as principais reivindicações apresentadas pelos participantes da audiência pública realizada na tarde desta quarta-feira (20/10/21) pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Consulte o resultado e assista ao vídeo completo da reunião.

O debate atendeu a requerimento do presidente da comissão, deputado Noraldino Júnior (PSC). As duas unidades de conservação de proteção integral foram criadas após intensa mobilização popular em 2009, mas, 12 anos depois, não contam sequer com uma portaria e, no abandono, sofrem com a ação predatória.

O problema são os incêndios que, todos os anos, durante o período de estiagem, ameaçam a região. Foi consenso entre os participantes a origem criminosa de quase todos eles, seja de maneira intencional ou culposa. O maior aconteceu em 2017, quando 25% da área foi comprometida. Mas, em setembro último, vários focos voltaram a ameaçar a biodiversidade da região.

Quando foram criadas, as duas áreas, apesar de contíguas e com mais de dez mil hectares, foram separadas em parque e monumento natural de forma a facilitar justamente a regularização fundiária, que ainda não saiu do papel.

Enquanto a área do monumento natural possui diversos proprietários, a área do parque pertence a grandes empresas ligadas à exploração de minério: Vale, Gerdau e CSN. A expectativa então era que elas pudessem ser doadas ao Estado, por meio de compensação ambiental.

Brigada – O deputado Noraldino Júnior defendeu ações mais efetivas tanto do poder público quanto da iniciativa privada para garantir a sobrevivência do Parque Estadual Serra do Ouro Branco e do Monumento Natural Estadual de Itatiaia, que contam apenas com iniciativas isoladas da sociedade civil.

Uma delas é a Brigada Carcará, com sede em Ouro Branco, homenageada na audiência por meio da sua presidente, Bruna Ferreira.

“Mesmo em um cenário de escassez de recursos, precisamos usar da criatividade e fazer mais com menos. Se os recursos gerados com o meio ambiente fossem efetivamente utilizados no setor, já seria um ponto de partida para que o plano de manejo das duas unidades seja efetivado”, defendeu Noraldino Junior.

Do ponto de vista do Parlamento mineiro, o parlamentar garantiu ainda o monitoramento dos desdobramentos da audiência e, desde já, se posicionou contrário a qualquer ameaça de desafetação (perda do vínculo jurídico das terras) das duas unidades que possa surgir no futuro.

“Chegaram a circular boatos de que essa audiência iria abordar a desafetação das áreas, o que aboslutamente não é verdade. Estamos todos aqui do mesmo lado, em defesa desse patrimônio natural e cultural do povo mineiro”, apontou.

Paredão – O debate atendeu a sugestão da vereadora Valéria de Melo Nunes Lopes, de Ouro Branco, uma das principais lideranças da região em defesa das duas unidades. Ela lembrou que a mobilização para criação delas deve prosseguir até que sejam fisicamente viabilizadas.

“Como falar em uma demarcação formal se não contamos sequer com uma portaria no nosso paredão? Enquanto isso, será que a grande soma de recursos que todos os anos é gasta no combate às queimadas não seria melhor aplicada em ações estruturantes que garantiriam uma prevenção mais efetiva?”, questionou.

Nessa linha, ela cobrou uma ação mais decisiva da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, como a aplicação do chamado ICMS Ecológico, e das empresas proprietárias da região, inclusive por meio da intervenção do Ministério Público. A estimativa é que cerca de 80% da área seja de propriedade privada.

Parque e monumento integram grande complexo ambiental e turístico

O Parque Estadual Serra do Ouro Branco e o Monumento Natural Estadual de Itatiaia integram um complexo ambiental e turístico ainda maior, formado sobretudo pela Reserva Particular de Proteção Ambiental (RPPN) Luís Carlos Jurovsky Tamassia, da Gerdau, com a qual também fazem divisa, e o Parque Estadual do Itacolomi, este entre as cidades de Ouro Preto e sua vizinha Mariana.

Só o município de Ouro Preto, patrimônio mundial da humanidade que atrai visitantes até do exterior, reúne sozinho o total de 12 unidades de conservação, sendo cinco delas parques municipais, o que justificaria a criação de uma estrutura de visitação e proteção permanentes.

Gestão única – Maria Amélia Lins, diretora-geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF), lembrou que as duas unidades têm uma gestão única e plano de manejo já aprovado desde 2017. Também têm funcionários permanentes já trabalhando no local e o conselho consultivo deve ser eleito na próxima semana.

Em sua apresentação, a gestora destacou as riquezas naturais da área, inclusive como grande produtora de água, e seu potencial turístico. Também reconheceu que a institucionalização definitiva facilitaria a preservação, um consenso entre as mais de duas dezenas de participantes da audiência.

Histórico – O Parque Estadual da Serra do Ouro Branco foi criado pelo Decreto 45.180, de 2009, com 7.520 hectares. Ele representa o marco inicial sul da Serra do Espinhaço, tem cobertura vegetal constituída por campo rupestre, matas de galeria e capões, além de remanescentes de Mata Atlântica.

Serra do Ouro Branco é um divisor de águas de três bacias hidrográficas: Rio das Velhas, Rio Paraopeba e Rio Piranga. Parte da área do parque é sobreposta pela Área de Proteção Especial (APE) do Veríssimo, criada pelo Decreto 22.055, de 1982

Serra de Itatiaia – O Parque faz divisa com o Monumento Natural Estadual de Itatiaia, criado pelo Decreto 45.179, de 2009, com 3.216 hectares. A Serra de Itatiaia possui espécies endêmicas de flora rupestre nos afloramentos rochosos e alta relevância na Cadeia do Espinhaço, além de beleza cênica e paisagística e importância histórica relacionada ao Ciclo do Ouro em Minas Gerais.

FONTE ALMG

Hélio Campos cobra melhorias na Estrada Real e na BR 040

Ouro Branco participa da Assembleia da Amalpa e leva demandas por mais segurança nas estradas para discussão regional.

A Associação dos Municípios do Alto Paraopeba (Amalpa), por meio do presidente, o prefeito de Congonhas, Cláudio Antônio de Souza, realiza na manhã dessa sexta-feira, dia 08/10, reunião ordinária da Associação.

O prefeito Hélio Campos e o secretário de Governo, Arthur Campos participam da reunião. Ouro Branco apresentou detalhes da reunião realizada com o DER com a solicitação de melhorias na Estrada Real MG 129 e BR 040.

Movimento Mães de Queluz, diretoria de hospital, Câmara articulam e mobilizam Lafaiete para instalação de UTI Neonatal

Por volta das 9:00 horas, do dia 21 de agosto, os familiares Amirie Agatha receberam a notícia da morte da recém-nascida. O parto aconteceu no Hospital Queluz, em Lafaiete. A perda prematura foi atribuída a ausência de UTI Neonatal para atender casos mais graves.

A partir da tragédia, a avô da Amirie Agatha iniciou uma luta e uma mobilização para que a cidade fosse contemplada com a UTI Neonatal. O Movimento Mães de Queluz” ganha protagonismo a cada dia em Lafaiete e arregimenta diversos setores na busca desta conquista que vai salvar vida.

Ainda nesta semana, a Câmara debateu um requerimento do Vereador Pastor Angelino (PP) em que cobrou as ações do Executivo. Ontem, a pedido da Vereadora Damires Rinarlly (PV), ocorreu ontem (6) pela manhã, aconteceu uma reunião na Câmara Municipal para discutir a implantação da UTI. “É um grande desafio, complexo, mas precisamos enfrentar. Isso vai exigir participação de diversos atores, a população, força política e poder de argumentação para convencer a Secretaria de Estado e Ministério da Saúde da necessidade de leitos de UTI em Lafaiete que atenderá a microrregião”, explicou Wagner Costa.

Segundo ele, o hospital já tem o projeto e local para a construção da UTI, mas custa em torno de R$ 1 milhão. Em seguida, ele explicou que é necessário convencer tanto o Estado e Governo Federal da necessidade técnica de mais leitos disponíveis, algo em torno de 10, contratação da equipe e aquisição da aparelhagem com custo estimado em torno de R$ 2,5 milhões.

Na 3ª etapa é o financiamento para custeio da UTI NEO, com 10 leitos, em torno de R$450mim/mês com rateio tripartite (União, Estado e Município).

Mas para chegar a conclusão deste arranjo seria necessário um arcabouço técnico. Isso porque pela Portaria nº930/12, a Macro região, que reúne 51 cidades, já ultrapassa em um leito a mais do que o preconizado pela legislação técnica do setor. Barbacena e São João Del Rei alcançam 15 entre leitos de UTI NEO e UTI Pediátrica. “Precisamos de uma grande mobilização para mudar esta portaria”, comentou Wagner.

Recentemente, a Secretaria de Estado de Saúde, depois de muitas cobranças, reconheceu que o Queluz é o hospital mais adequado abrindo perspectivas para receber a UTI Neonatal.

“Agora o convencimento é técnico de que será implantado um CTI, UTI ou UCI (Unidade de Cuidados Intensos). Podemos ser enquadrados nestas 3 modalidades e cada qual com suas especificidades e atendimento. Claro que vamos buscar o CTI que tem o gama de serviços para atender nossas crianças com mais qualidade e melhor capacidade de salvar vida”, disse Wagner.

A Provedora do Queluz, Cristina Rodrigues Pereira, apontou o engajamento da comunidade tanto local como regional para persuadir da importância deste benefício. “Temos a estrutura adequada agora falta o recurso. Mas é este é um desafio de todos nós”.

O Presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS), Roberto Santana, informou que a obra estrutura para adequação poderia vir de uma emenda parlamentar e sugeriu mobilização dos vereadores juntos aos seus representantes da Assembleia de Minas e no Congresso. “Temos 126 mil habitantes e precisamos mostrar nossa força”.

“A população precisa dar seu grito para mobilizar os políticos. Precisamos cobrar deles mais empenho. Não podemos perder mais vida”, desabafou Gena Costureira que vem buscando a mobilização nas redes sociais. “Eu represento as Mês do Queluz e tenho mais de 20 depoimentos de mães que perderam filhos e outras histórias de dramas vividos. Quero que todas as mães se envolvam nesta causa e não podemos arrefecer. Cobro comprometimentos dos políticos locais nesta campanha e buscarmos nossos representantes em Brasília”, finalizou.

Próximas reuniões devem ocorrer em breve para não arrefecer o movimento.

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Moradores cobram solução para Alexandrina de Queiróz

Moradores acionaram nossa redação para reclamar das condições precárias da Rua Alexandria de Queiróz, em Lafaiete, no Bairro São João. A cena se repete todos os anos quando da chegada das chuvas que carreiam grande quantidade de barro afetando o trânsito e provocando transtornos aos moradores. A via fica intransitável levando barro as residências.

Eles pedem que a prefeitura jogue um cascalho para amenizar a situação em melhor o fluxo.

Greve não é expressiva e retorno às aulas é regular, aponta secretário; falta terá ponto cortado

No último dia 28, os alunos dos 1º e 2º períodos da Educação Infantil retomaram as aulas presenciais em sistema híbrido de forma gradual e em rodízio nas escolas.

Nossa reportagem enviou perguntas ao Secretário Municipal de Educação, Albano Tibúrcio, solicitando a taxa de adesão dos funcionários a greve sanitária, deflagrada pelo Sindicato dos Servidores Público. “Com relação à greve, como qualquer movimento desta natureza, não se tem uma adesão geral. Então, alguns aderiram, mas até o momento não sinto que seja algo expressivo; até porque as escolas estão sendo aptas ao retorno. Estamos acompanhando a movimentação. Não representou impeditivo para o não retorno a nível de rede”, informou.

Segundo ele, a volta às aulas acontecem em um clima de normalidade e segurança. “Estamos colhendo dados das escolas desde ontem e não tivemos nenhum contratempo com relação ao retorno. Este retorno representa uma novidade, pois não se trata de algo comum, mas está acontecendo de forma regular”, comentou
“O quantitativo de alunos que retornaram refere aqueles que os pais decidiram e ao número protocolar que cada escola consegue receber para este momento. Diante disto, também estamos tendo uma regularidade”, finalizou Albano.

Cobranças

Ao longo da semana, nossa reportagem recebeu críticas e denúncias sobre as escolas.

Um Sindicato dos Servidores vem fazendo cobranças sobre a reforma das escolas com críticas em torno da precariedade das estruturas físicas.

O Secretário Municipal informou que as adequações e intervenções estão sendo providenciadas através de planilhamentos e projetos estruturais. “Já temos engenheiros fazendo este trabalho e já estamos encaminhando licitações próprias e, mesmo, pequenos reparos. Isto não ocorre de imediato, visto que temos situações estruturais e de anos. Mas, a SEMED não está inerte quanto a isso, muito pelo contrário, estamos trabalhando de forma tempestiva”.

O outro ponto tratado é sobre as adequações do protocolo sanitário para o retorno presencial das aulas. A vigilância sanitária vem realizando este trabalho de análise de documentos e inspeção para a liberação. As escolas que retornaram neste primeiro momento, assim o fizeram com aval sanitário.

“Penso que o momento nos remete a muitos medos e preocupações, mas precisamos ser mais compreensivos e alimentar expectativa positiva quanto a este retorno, pois os índices de COVID-19 estão caindo graças a Deus e ao esforço conjunto da Secretaria de Saúde e Administração Pública, a vacinação está avançando e a escola vai voltando a ser local seguro para nossos alunos”, analisou Albano.

Ponto cortado

Em um comunicado interno, datado de 27 de setembro, a Secretaria Municipal de Educação de Conselheiro Lafaiete (SEMED), juntamente com a Procuradoria Municipal, informou sobre o movimento de greve sanitária dos Servidores da Educação reiterando não concordar com a iniciativa e, ressaltou que estão tomando as medidas cabíveis.

Cada Unidade Escolar, dentro do contexto de adesão dos servidores ao movimento e de administração escolar, deverá reportar aos pais/responsáveis, caso seja inviável algum atendimento ao aluno, fruto da ausência presencial de servidores, comunicando no registro funcional o motivo de ausência em dias de aula presencial, como “Falta Greve Sanitária”.

Em nota, a Prefeitura de Lafaiete informou que “trata-se de um comunicado interno que não foi divulgado pela Assessoria de Comunicação”.

Greve

Acontece hoje (1º), a partir das 19:00 horas, assembleia geral extraordinária virtual.

SOREAR participa de audiência pública da Câmara dos Deputados, alerta para perdas das licenças ambientais para duplicação da BR040 e cobra mobilização política

A SOREAR (Sociedade de Engenheiros e Arquitetos da Região do Alto Paraopeba) participou ontem (13), em formato virtual, na Câmara dos Deputados, pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, para discutir o projeto de concessão da BR-040.

O Requerimento 189/2021 – que contempla o trecho BR-040/495/MG/RJ e o Requerimento 190/2021 – que contempla o trecho BR-040/DF/GO/MG, são de autoria do Deputado Padre (PT).

O Presidente da SOREAR, Engenheiro Crispim Ribeiro, abordou o tema de forma detalhada, partindo dos cumprimentos à coordenação do evento e a todos os representantes presentes (ANTT, PRF, Tribunal de Contas da União, Ministério da Infraestrutura, Empresa de Projetos e Logística, Ibama, Codap, entre outros órgãos afins.

Estas demandas municipais referem-se sobretudo às obras de infraestrutura, articuladas com a rodovia 040, principalmente, em perímetros urbanos, tais como retornos, trincheiras, paralelas, passarelas, trevos, viadutos, variantes ou contornos (já aprovados pelo Ibama), áreas de escape, regularizações de acessos, implantação da cobrança de pedágio, através do sistema proporcional (Free Flow), Impacto dos caminhões de minério na rodovia, entre outras atividades afins, que deverá ser formalizadas ao governo federal, através de um estudo técnico.

Preocupação

Há uma iniciativa de divisão da extensão total da 040 em dois trechos, (RIO/BH) e (BH/BRASÍLIA). “Trata-se de uma importante inciativa porque atrairá para o nosso trecho, no qual estamos inseridos, maior interesse por parte dos investidores, em função do número maior de veículos e menor distancia (435 km), comparado com o outro trecho BH/BRASÍLIA (734 km), com baixo volume de flux de veículos”, explicou Crispim na audiência.

Ele citou que a maior preocupação é a competente mobilização política do estado do Rio de Janeiro, coordenada pelo Deputado Federal Hugo Leal que, com certeza, reivindicará o início das obras no sentido do Rio a Belo Horizonte, podendo paralisar em Juiz de Fora, além do carreamento da maior parte dos recurso financeiros que, certamente, deverá ser aplicado aos longo dos 20 km da serra de Petrópolis, que inclui vários túneis, cujas obras, tem altos investimentos.

“Já a nossa antiga reivindicação, quanto ao início das obras de Belo Horizonte sentido Lafaiete, em função das características da rodovia, elevado tráfego, principalmente de caminhões que transportam minério que, além de não serem pedagiados, causam acentuada degradação ao pavimento asfáltico, à sinalização e são frequentemente envolvidos em acidentes na rodovia, incluindo vítimas fatais, conforme registros estatísticos da Policia Rodoviária Federal. Infelizmente, mesmo que haja interesse do Governo Federal em iniciar as obras a partir de Capital mineira, por razões já expostas, não será possível, pelo fato das Licenças Ambientais Prévia e de Instalação (LP e LI) já concedidas em 2015 e 2016, perderam as suas validades, por estarem prestes a vencerem e, consequentemente, não serem renovadas ou prorrogadas pelo IBAMA”, alertou Crispim.

Caso esses fatos se confirmem será necessário iniciar um novo processo de Licenciamento Ambiental em toda a extensão da rodovia, de Brasília à Juiz de Fora, incluindo trabalhos de campo, que poderá resultar em alguns anos atraso para a retomada das obras.

Segundo Crispim, outro aspecto a ser abordo, no âmbito especifico do estado Minas Gerais, refere-se ao não atendimento das condicionantes vinculadas ao Licenciamento Ambiental já concedido, tanto na LP quanto na LI, que fazem referência, dentre outras obrigações, análises das implantações Unidades de Conservação (Prováveis Sítios Arqueológicos), ao longo do trecho: Nova Lima/Congonhas, atualmente bloqueados pelo Ibama, para fins de intervenções de obras da 040.

Para que o IBAMA possa conceder o Licenciamento Ambiental Complementar nesse trecho, é necessário o desenvolvimento de um estudo local, através do Instituto Estadual de Florestas (IEF), uma análise detalhada de caso a caso, no sentido de desafetar ou justificar as necessidades de avaliar as funções dessas Unidades de Conservação. Para os casos de manutenção dos Decretos Estaduais que estabeleceram essa Unidades, serão necessários alterar os projetos de duplicação da rodovia nesses pontos. Em seguida, tanto as Unidades de Conservação mantidas ou desafetadas, deverão ser imediatamente comunicadas ao Ibama, em Brasília, para possibilitar a retomada das obras de BH para Conselheiro Lafaiete, conforme reivindicação plena dos usuários da região.

“Lamentamos profundamente a não providência, em tempo hábil, do cumprimento das recomendações formalizadas pelo Ibama, ocorridas há cinco e seis anos atrás, contidas nas respectivas Licenças (LP e LI) concedidas em 2015 e 2016, respectivamente, na condição de condicionantes, que poderão resultar na impossibilidade de dar início à retomada das obras de duplicação da rodovia, no sentido de BH para Lafaiete, trecho este considerado o mais crítico em toda a extensão da rodovia, por razões já reiteradas”, finalizou durante audiência.

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