Professores da região fazem protesto em rodovia

Servidores fazem ato público, no trevo de Catas Altas da Noruega.

Professores das Escolas Estaduais Francisco Miguel Fernandes, de Rio Espera, Napoleão Reis, de Lamim, Gustavo Augusto da Silva, de Catas Altas da Noruega e Quinzinho Inácio, de Senhora de Oliveira se reuniram hoje no Trevo da Santinha para unir forças em prol do cumprimento da Constituição Estadual sobre o pagamento mínimo do piso salarial aos servidores da Educação.

Quem luta, educa!

Moradores do distrito de Engenheiro Correia, de Ouro Preto, fazem manifestação e fecham estrada

Na terça-feira, 22 de março, os moradores de Engenheiro Correia, distrito de Ouro Preto situado a 38 km da sede, fecharam a rodovia que dá acesso à localidade. Eles protestaram contra as obras do muro de contenção da empresa Vale, que visa conter o rejeitos da barragem de Forquilha, e também contra os impactos da construção de uma linha de transmissão da empresa Mantiqueira.

A comunidade alega que essas obras vêm dificultando a vida da população e cobram o cumprimento das medidas compensatórias acordadas.

Moradores também reclamam da convivência com a lama em tempos de chuva, da poeira na estiagem, e da dificuldade de acesso a locais que podem oferecer suporte médico em caso de emergência. Presente na manifestação, o vereador Naércio França aproveitou para cobrar o asfaltamento da MG 030 e obras de manutenção nas nas estradas de calçamento, “por onde vários veículos pesados transitam”, disse o vereador.

Foto: assessoria do vereador Naércio França

FONTE DIARIO DE OURO PRETO

Moradores protestam contra barragem da Vale

‘A comunidade está totalmente refém’, diz moradora de Piedade do Paraopeba

Vale nega intenção de retomar operações na mina

Moradores de Piedade do Paraopeba, distrito de Brumadinho, na Grande BH, protestam nesta sexta-feira (18) contra a atividade minerária da Vale na região. A manifestação ocorre na estrada de acesso ao munícipio, que fica a 800 metros da BR-040. Os moradores são contra a atividade em uma barragem que fica a 20 metros da estrada e também, segundo eles, os planos da mineradora de voltar a minerar na Serra da Moeda. 

Moradores da comunidade de Piedade, membros da ONG Abrace a Serra e outras entidades da região participam do ato. Representante da comunidade, Fernanda Perdigão afirma que falta, por exemplo, esclarecimentos sobre um plano de ação emergencial, caso algum acidente ocorra na barragem. 

“A comunidade está totalmente refém. A informação da Vale é que não afetará a comunidade, porque não tem comunidades vivendo a jusante da barragem. Porém, nós temos aqui uma única estrada de acesso ao distrito de Piedade do Paraopeba, que pode ser impactada em caso de algum rompimento. A gente fica sem saber se acontecer alguma coisa. A gente descobre como? Quando a lama já cobriu os carros a exemplo do dique lisa?” 

Resposta da Vale 

Em nota enviada à reportagem, a Vale afirmou que não há intenção de retomar as operações na Mina da Serrinha, que foi adquirida pela empresa em 2019 ao comprar a Ferrous. Segundo a mineradora, não há população morando na Zona de Autossalvamento (ZAS) da estrutura e que nesta manhã houve um simulado da Defesa Civil de Brumadinho somente para empregados da Vale.

Confira o comunicado completo: 

“A Vale informa que o exercício simulado conduzido pela Defesa Civil Municipal de Brumadinho, na manhã desta sexta-feira (18), no distrito de Piedade do Paraopeba, foi direcionado apenas para empregados e contratados da Vale, uma vez que não há população na Zona de Autossalvamento (ZAS) da estrutura. A atividade foi divulgada pela Vale em reuniões com representantes comunitários e visitas domiciliares no distrito de Piedade do Paraopeba, além da instalação de faixas no local e divulgação de boletim informativo. A ação integra o Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) e é uma exigência legal prevista na resolução da Agência Nacional de Mineração (ANM) nº 95/2022 e na Instrução Técnica 01/2021 da Defesa Civil de Minas Gerais. O objetivo do simulado foi reforçar a cultura de prevenção e treinar os participantes sobre como proceder em caso de emergência. Importante ressaltar que não houve alteração na condição de segurança da barragem Serrinha. O PAEBM da estrutura está disponível para consulta nas Defesas Civis de Brumadinho e Estadual. A Vale esclarece, ainda, que, desde que se tornou proprietária da Mina Serrinha em 2019 em razão da aquisição da Ferrous, não houve e não há intenção de retomar as operações no local”.

FONTE ITATIAIA

Amanhã tem protesto contra aumento da passagem em Lafaiete; prefeito deve decidir pelo reajuste nos próximos dias

A crise no transporte público em Lafaiete vem de quase uma década e se aprofunda a cada dia, com o temor da suspensão do serviço pela permissória Viação Umuarama há 7 meses em atuação em Lafaiete (MG). A empresa alega constantes prejuízos.

Na semana passada, ocorreu a audiência pública para discutir o aumento da tarifa proposto pela empresa.

Já está na mesa do Prefeito a proposta defendida pelo Conselho Municipal de Transporte e Trânsito (CMTT) em aumentar de R$3,60 para R$4,40 o valor do bilhete e subir de R$233 para R$300 mil o subsídio mensal (depende de aprovação do legislativo) repassada a Umuarama como reposição dos prejuízos na operação do sistema. Segundo informações, o valor da tarifa deve ser definido esta semana, podendo vigorar após a decisão do Executivo.

Na quinta-feira (10), o Petrobras aumentou em quase 25% o óleo diesel afetando ainda mais a crise pela qual passa o transporte público no Brasil e em especial em Lafaiete.

Para manter o serviço vivo, a Umuarama fez cortes e adequações em linhas e horários, principalmente em linhas da zona rural, gerando críticas dos usuários.

Manifestação

O Coletivo LafaMob promove amanhã (18) às 17:00 horas uma manifestação em frente a sede da prefeitura de Lafaiete contra o aumento da passagem e pela normalização dos horários e linhas.

Manifestação dos trabalhadores da Educação termina em violência policial e spray de pimenta

Profissionais da Educação promoveram ato na frente dos prédios do Executivo e do Legislativo para reivindicar o Piso Salarial Nacional e sua oposição ao parcelamento da dívida com o IMP, mas foram agredidos pela PM após serem barrados de entrar na Câmara

Na manhã dessa quarta-feira (16), trabalhadores da Educação de São João del-Rei realizaram o Dia Nacional de Greves, Paralisações e Manifestações em defesa da educação e dos serviços públicos. Durante o ato, os manifestantes tentaram participar da Audiência Pública na Câmara Municipal, porém foram impedidos por assessores e pela Polícia Militar que usou cassetetes e spray de pimenta para expulsar os manifestantes.

De acordo com a coordenadora do subsede do Sind-UTE de São João del-Rei, Janaine Ferreira, “o dia 16 de março foi o Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores em Educação pela valorização e pelo Piso Nacional do Magistério”. Segundo ela, o ato foi organizado pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e contou com a adesão do Sind-UTE (Sindicato Único do Trabalhadores em Educação), da a ADUFSJ (Seção Sindical dos Docentes da UFSJ) entre outros sindicatos.

Manifestação pelo Piso Salarial

“Nós temos a Lei do Piso, de 2008, e, até hoje, muitos estados e municípios não cumprem essa lei. Ela trata do salário base inicial de um professor, assim como ⅓ da carga horária. Apesar de ser uma lei de 2008, aqui no município ela não é cumprida, nem no que se refere a carga horária, nem na questão salarial. Então essa é uma reivindicação antiga”, afirmou a coordenadora, sobre um dos motivos da manifestação, quanto ao cumprimento da lei do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). Além disso, a categoria também reivindica o reajuste salarial dos servidores públicos para 19,99%.

“Nós estamos em greve pelo cumprimento do piso nacional do magistério, pelo salário, pela carga horária. Além do magistério, nós temos outros profissionais em Educação, que estão em luta também, pelo reajuste salarial. Nós pudemos acompanhar, no começo do ano, a precariedade das escolas municipais. Com isso, os auxiliares saíram em greve, por causa da precariedade e da falta de condições de trabalho, número insuficiente de pessoal, insumos e materiais que estavam faltando nas escolas”, disse Ferreira.

Outras cidades da região já concederam o aumento dos professores, e em São João o projeto foi enviado ontem (16), para a Câmara Municipal e aguarda aprovação. “Porém, lutamos para que o aumento seja igualitário, para todos os profissionais da educação e não só para o quadro efetivo do magistério”, ressaltou Janaine. 

Ato contra a aprovação do parcelamento de dívida com o IMP

Outra reivindicação do ato é quanto ao parcelamento em 35 vezes da dívida da Prefeitura junto ao (IMP), “que consequentemente terá juros, tirando dinheiro da saúde, da educação e DAMAE, isso é um despropósito, nós da educação não aceitamos isso, pois o dinheiro está em caixa, porém o prefeito que não quer repassar o valor”, reforçou a coordenadora do Sind-UTE.

Segundo Janaine Ferreira, “não bastasse todas essas lutas, deu entrada na Câmara Municipal um projeto de lei que trata a respeito do parcelamento de dívidas da Prefeitura com o IMP. O prefeito (Nivaldo de Andrade – PSL) não fez os repasses que deveria ter feito, não por falta de dinheiro, porque dinheiro tem em caixa, mas é prática do Nivaldo ficar devendo ao IMP e parcelar dívidas”, disse. 

Conforme já divulgado pelo Mais Vertentes, é reforçado por Janaine Ferreira, “o prefeito deve mais de R$7 milhões ao IMP, ele tem dinheiro em caixa e ele quer parcelar. Esse parcelamento vai acarretar juros para a prefeitura. Então nós aproveitamos o momento que nós já estávamos na rua, pra deixar o recado para os vereadores”.

“Já tinha tramitado na Câmara um projeto semelhante a esse, que propunha o parcelamento. E esse projeto, ele foi rejeitado. Então o prefeito encaminhou um novo projeto, com natureza parecida, e os vereadores da base do prefeito decidiram assinar pra que esse projeto pudesse tramitar na Câmara. Então é um protesto contra o prefeito, pelo não pagamento da contribuição da previdência, por deixar dívidas no IMP, e também contra a atitude dos vereadores, que votaram a favor do aumento da contribuição e que agora querem votar pelo parcelamento. Nós não podemos admitir”, concluiu a coordenadora do Sind-UTE.

Foto: Reprodução / Vídeos (redes sociais)

Violência policial contra os manifestantes

De acordo com a coordenadora da Subsede do Sind-UTE de SJDR, Janaine Ferreira, durante nossas falas de reivindicação, que tinham o objetivo de pressionar o legislativo, quanto a dívida da prefeitura, houve deboche de alguns assessores dos vereadores da base, gerando um clima de conflito.

“Nós fizemos uma parada em Frente a Prefeitura e outra em frente à Câmara, para falar do projeto e pedir aos vereadores para votar contra. E no momento que nós estávamos lá na frente, um assessor do vereador Stefânio (Pires – PSL), junto com outro cidadão, começaram a debochar da nossa manifestação, com escárnio e com desdém. O pessoal que estava na rua, principalmente os profissionais da educação municipal, ficaram revoltados com essa situação e, diante disso, eu apontei quem estava rindo e propus que a gente entrasse e falasse com os vereadores”, relatou Janaine.

Segundo a coordenadora, os responsáveis fecharam as portas da Câmara e não permitiram que os manifestantes entrassem, deixando todos nas escadarias da entrada da Câmara Municipal. “Então veio a intervenção da Polícia Militar, tentando que a gente não entrasse na Câmara e não permanecesse naquele espaço da escadaria. Eles fizeram uma barreira de policiais, e, enquanto a gente dizia que a Câmara é a ‘casa do povo’ e que era de direito a gente estar lá, um policial, que é Tenente, espirrou um jato de gás de pimenta no rosto do Denilson, que é técnico da Universidade, e bateu com o cassetete em outro rapaz, em uma atitude desnecessária”, contou. 

Segundo a coordenadora, sem citar nomes, o Tenente citado por ela, foi reconhecido como marido de uma assessora parlamentar do vereador Stefânio Pires. Nossa reportagem não conseguiu localizar o policial e nem conseguiu falar com a assessora até o fechamento desta edição.

O que dizem os vereadores?

Alguns vereadores de São João del-Rei criticaram o posicionamento da PMMG e da Câmara Municipal ao tentar conter a entrada dos manifestantes no local. Pelas redes sociais, os vereadores Lívia Guimarães (PT) e Rogério Bosco (PT), se manifestaram em solidariedade aos trabalhadores da Educação. 

O presidente da Câmara, vereador Stefânio Pires, ainda não se manifestou sobre os fatos.

O Mais Vertentes entrou em contato com a PMMG de SJDR, que afirmou que comentarão sobre o caso, mas nada foi divulgado até o fechamento desta edição. 

FONTE MAIS VERTENTES

Caminhoneiros ensaiam paralisação na BR 040 pelo aumento do frete

A PRF está neste momento em um posto de gasolina na BR 040, em Joaquim Murtinho, em Congonhas (MG), controlando a tentativa de caminhoneiros de promover uma paralisação.

São poucos manifestantes motoristas autônomos, abordando pacificamente apenas caminhões de minério, sem interferência no fluxo, sem interdição, sem uso de violência ou ameaça. Apenas convidam os motoristas a parar e apoiar o movimento.

Os líderes, estão reivindicando melhorias no valor do frete, diante do aumento dos combustíveis e querem apenas mostrar às empresas da região a sua insatisfação.

Mais cedo houve piquetes de pneus queimados ao longo da rodovia perto do trevo de Ouro Branco.

Jornalista perde audição e outro é hostilizado em protesto

Uma repórter da TV Band Minas teve um trauma auditivo após manifestantes lançarem bombas em direção à equipe de jornalistas. Os policiais civis, militares e penais reivindicam reajuste de 24%.

Em Belo Horizonte, nesta quarta-feira (9), durante um protesto das Forças de Segurança, a repórter da TV Band Minas, Laura França, perdeu temporariamente a audição, e o repórter Caio Tércia, da Band News, foi hostilizado, enquanto cobriam o ato. Segundo nota do Grupo Bandeirantes, manifestantes lançaram bombas em direção à equipe.

“A repórter Laura França, da TV Band Minas, sofreu um trauma auditivo após uma bomba estourar do lado da profissional na Praça da Estação, em Belo Horizonte, na manhã desta quarta-feira. Já o repórter Caio Tárcia, da Band News, foi hostilizado e alvo de uma bomba lançada contra ele quando seguia acompanhando o ato em direção à Praça Sete, no centro da capital”, disse a emissora.

Laura França sofreu um trauma auditivo e vai precisar de outros exames que medirão a extensão do ferimento. A repórter se feriu durante a cobertura das manifestações das forças de seguranças na região Central de Belo Horizonte, mesmo com a proibição da justiça.

Na imagem, Caio Tárcia e Laura França, ambos repórteres da Rede Band em Minas Gerais. Fotos: Reprodução / Redes Sociais 

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) divulgou nota dizendo que “repudia os ataques aos jornalistas e reitera que todo e qualquer ato que tenha como objetivo impedir a cobertura jornalística de fatos de interesse público é uma violação ao direito da imprensa de informar e ao do cidadão de ser informado, garantias previstas na Constituição Brasileira”.

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) disse, também em nota, que vários agentes da segurança pública contrariam a decisão da Justiça e participaram do ato armados. “A ABI cobra do governo de Minas providências para que tais fatos não se repitam e para a garantia da segurança dos profissionais da imprensa”, declarou.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJMPG) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) também repudiaram o caso. “É inaceitável que as forças de segurança do estado ajam com violência e hostilidade para impedir o trabalho da imprensa”, disseram em nota.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) disse em nota que “serão apuradas todas as condutas de servidores que contrariam determinação judicial ou recomendações do Ministério Público de Minas Gerais no tocante à paralisação de atividades ou no que diz respeito a comportamentos inadequados e inaceitáveis durante as manifestações das forças de segurança, realizadas em Belo Horizonte”.

O governo disse ainda que repudia os atos que levaram ao ferimento da jornalista.

Confira Nota na íntegra da Band Minas

A repórter Laura França, da TV Band Minas, teve de ser socorrida após uma bomba estourar do lado da profissional durante a cobertura da manifestação das forças de segurança pública na praça da Estação, em Belo Horizonte. Segundo relato de profissionais da imprensa presentes no protesto, apesar do pedido dos organizadores para os manifestantes não soltarem bombas, os agentes da segurança pública presentes no protesto ignoram o comando e continuam a explodir os artefatos durante o trajeto. Além das bombas, vários policiais, contrariando decisão da Justiça, protestam armados. A Band repudia a atitude dos manifestantes e cobra da Polícia Militar o acompanhamento do protesto, garantindo a segurança dos envolvidos, inclusive dos profissionais da imprensa. A emissora também exige responsabilidade das categorias envolvidas no ato e solicita o acompanhamento do caso pelo governo de Minas, pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

Entenda o caso

Os policiais reivindicam recomposição salarial de 24%, mas, por lei, a categoria é proibida pela constituição de fazer greve. Atos como o realizado nesta quarta-feira (9) são considerados ilegais já que os manifestantes paralisaram suas atividades para participar da mobilização. Mas a punição, nestes casos, depende de abertura de sindicância para apurar os casos um a um. 

Os sindicatos que representam as polícias Penal e Civil ainda não se manifestaram sobre as bombas e o protesto. A Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra) também ainda não se manifestou.

FPNTE MAIS VERTENTES

BR-356 em Ouro Preto é fechada pela 2ª vez por manifestantes

Manifestantes voltaram a atear fogo em pneus em protesto contra a falta de um radar próximo à entrada do subdistrito de Coelhos, em Ouro Preto. O protesto é motivado pela morte de um homem de 48 anos que morreu ao atravessar a via, que liga Cachoeira do Campo a Itabirito, na noite de terça-feira, 1.

Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra a situação do local, com o trânsito parado. A população local cobra que seja colocado um radar para que haja controle de velocidade naquele ponto da rodovia.

Gilson da Silva Moreira, morador de Coelhos e que está na manifestação, contou mais cedo ao Mais Minas que as manifestações são protesto pacíficos que pedem medidas de redução de velocidade na estrada após uma pessoa ter sido atropelada.

“O protesto é por conta de mais uma pessoa que foi embora ontem. Uma pessoa foi atravessar e foi atropelada por um carro em alta velocidade. Isso aqui é frequente, porque o pessoal fica atravessando e depois que tirou quebra-molas e o radar, virou consequência. Antes, quando tinha o radar, era menos, porque o pessoal passava devagar. Hoje, passam com 100 km/h ou 140 km/h, mas muitas pessoas atravessam por dia”, contou o manifestante ao MM.

FONTE MAIS MINAS

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Por segurança, moradores da região ateiam fogo em pneus e bloqueiam rodovia

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O fogo foi apagado e a pista foi liberada parcialmente. A manifestação, no entanto, não tem hora para acabar

Manifestantes ocuparam a BR-356, no trevo que dá acesso à localidade de Coelhos, subdistrito de Ouro Preto, na manhã de quarta-feira, 2 de março. A manifestação iniciou por volta de 5h e conta com cerca de 40 pessoas. A motivação é por conta de uma morte ocorrida na estrada. A população cobra que seja colocado um radar para que haja controle de velocidade na rodovia.

Na manifestação, pneus foram queimados e faixas estendidas com frases, como “Não queremos mais mortes, respeite a velocidade. Esse é o nosso grito. Radar Já!”

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros estiveram no local. O fogo foi apagado e a pista foi liberada parcialmente. A manifestação, no entanto, não tem hora para acabar.

Veja imagens da manifestação:

Gilson da Silva Moreira, morador de Coelhos e que está na manifestação, contou ao Mais Minas que se trata de um protesto pacífico que pede medidas de redução de velocidade na estrada após uma pessoa ter sido atropelada na terça-feira, 1º de março, na entrada do subdistrito.

“O protesto é por conta de mais uma pessoa que foi embora ontem. Uma pessoa foi atravessar e foi atropelada por um carro em alta velocidade. Isso aqui é frequente, porque o pessoal fica atravessando e depois que tirou quebra-molas e o radar, virou consequência. Antes, quando tinha o radar, era menos, porque o pessoal passava devagar. Hoje, passam com 100 km/h ou 140 km/h, mas muitas pessoas atravessam por dia”, contou o manifestante ao MM.

Em um áudio encaminhado à imprensa, o prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, lamentou a morte do ouro-pretano na terça-feira e explicou que a colocação dos radares na localidade foi uma ação de seu governo em uma gestão anterior, mas por decisão do Governo Federal, foi retirado.

“Havia radares ali que foram uma conquista da população, alcançada no meu último governo. No entanto, por decisão do Governo Federal, os radares foram suprimidos em rodovias federais, como é caso da BR-356, e mais um acidente fatal foi registrado ali, o que levou à população a um protesto desesperado de atear fogo em pneus, interrompendo o trânsito da rodovia. Apesar de ser uma medida radical e antiecológica, com graves prejuízos ambientais, nós compreendemos a aflição e a revolta da população de Coelhos”, disse Angelo Oswaldo.

Segundo o prefeito de Ouro Preto, o senador Alexandre da Silveira (CIdadania) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), receberam solicitações do Município pedindo a volta dos radares. Angelo Oswaldo contou que foi levado até o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para realizar esse pleito.

“Os vereadores têm reiteradamente feito esse pedido na Câmara Municipal para a volta dos radares, no entanto, nós sofremos esse impacto de perdas e vidas de ouro-pretanos por conta da falta dos radares e alta velocidade na rodovia federal. É fundamental que estejamos todos unidos e que possamos insistir sempre na necessidade da volta dos radares e na quebra dessa incompreensível proibição perpetrada pelo Governo Federal”, finalizou o prefeito de Ouro Preto.

FONTE MAIS MINAS

Carreata de policiais termina com Hino Nacional e Governador Zema é alvo das críticas de mentiroso

Terminou a mobilização em Lafaiete das forças de segurança, nas diversas categorias, em greve há 3 dias em Minas. Eles iniciaram uma carreata expressiva em frente sede da Delegacia de Polícia Civil e percorreram as principais ruas da cidade finalizando o movimento em frente a rodoviária sob o canto do Hino Nacional. A manifestação foi pacífica e atraiu grande contingente de grevistas.

Os policiais lutam desde 2015 por um reajuste as perdas salariais chegam a mais de 50%;
A greve já atinge o presídio de Lafaiete e outros da região como Congonhas, Barbacena, São João Del-Rei. O principal alvo das manifestações foi o Governador Zema (NOVO) alcunhado de mentiroso.

https://youtu.be/FbJGAWm7pLY
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