PIS/Pasep: Pagamento será dobrado em 2022

PIS/Pasep está sendo pago aos trabalhadores desde o dia 8 de fevereiro. Estão recebendo o benefício do PIS os cidadãos que exercem atividade com carteira assinada. Na próxima terça-feira (15), será a vez do servidor público começar a receber o benefício do Pasep. O abono salarial pago em 2022 é referente ao ano-base 2020.

Enquanto os valores do abono estão sendo liberados, a Caixa Econômica Federal também está permitindo que os trabalhadores de direito saquem suas cotas do benefício. Para que não haja confusão, é preciso entender que o abono salarial PIS/Pasep não é a mesma coisa que as cotas do PIS/Pasep. Veja mais a seguir.

Pagamento do abono PIS/Pasep

Para receber o abono o trabalhador precisa:

  • Estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos 5 anos;
  • Ter recebido por pelo menos 30 dias de trabalho em 2020;
  • Ter recebido, em média, no máximo 2 salários mínimos mensais em 2020;
  • Estar com os dados atualizados pelo empregado na Relação Anual (RAIS) do Governo Federal.

O valor do benefício varia de R$ 101 a R$ 1.212 em 2022, conforme a quantidade de meses trabalhados no ano base. Desta forma, quando mais tempo trabalhado maior será o valor do abono.

Calendário de pagamentos do PIS

O trabalhador com carteira assinada recebe o benefício pela Caixa Econômica segundo o mês de seu aniversário:

Mês de nascimentoData do pagamento
Janeiro8 de fevereiro
Fevereiro10 de fevereiro
Março15 de fevereiro
Abril17 de fevereiro
Maio22 de fevereiro
Junho24 de fevereiro
Julho15 de março
Agosto17 de março
Setembro22 de março
Outubro24 de março
Novembro29 de março
Dezembro31 de março

Calendário de pagamentos do Pasep

O servidor público recebe o benefício pelo Banco do Brasil de acordo com o número final do NIS:

Final da inscriçãoData do pagamento
015 de fevereiro
115 de fevereiro
217 de fevereiro
317 de fevereiro
422 de fevereiro
524 de fevereiro
615 de março
717 de março
822 de março
924 de março

Pagamento das Cotas do PIS/Pasep

As cotas do PIS/Pasep estão disponíveis para os cidadãos que trabalharam com carteira assinada entre os anos de 1971 e 4 de outubro de 1988. Caso o titular já tenha falecido, o seu herdeiro ou dependente pode sacar o benefício.

Para saber se tem direito ao benefício, basta consultar no aplicativo ou site do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), ou no internet banking da Caixa Econômica.

Os valores estarão disponíveis para saque até o dia 1° de junho de 2025.

Antecipação do 13º salário do INSS é adiada? Veja como fica

O calendário de pagamentos para o 13º salário dos aposentados e pensionistas do INSS já havia sido divulgado. Contudo, parece que o jogo virou e o dinheiro não será mais antecipado por conta de uma decisão governamental.

Vale destacar que o pagamento foi estipulado ainda em 2020, por meio de um decreto. Ainda assim, as dúvidas já existiam antes dessa última informação que veio diretamente de Brasília.

A antecipação do 13º salário dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) despertou expectativa em muita gente. Ao todo, 36 milhões de aposentados, pensionistas e beneficiários aguardavam que ocorresse o mesmo que aconteceu nos anos anteriores (2020 e 2021). A realidade, porém, não demonstra ser muito otimista.

Antecipação suspenda por ação do governo

A imprensa nacional começou a divulgar recentemente que a antecipação dependia apenas do aval da presidência brasileira. Porém, o atual chefe do executivo decidiu não aprovar a continuidade do que estabelecia o decreto 10.410, de 30 de junho de 2020. O motivo seria a falta de recursos no orçamento público para viabilizar o pagamento antecipado de todas as parcelas.

De acordo com o governo, não é possível esperar que o depósito seja antecipado sempre. Vale destacar que os motivos que levaram a essa ação nos últimos dois anos foram baseados na situação da pandemia. Hoje, a economia está em funcionamento e não há motivos, segundo o governo, para que a antecipação seja realizada.

Como fica o calendário da primeira parcela do 13º neste ano:

Para quem recebe até 1 salário-mínimo:

  • Benefício final 1: recebe dia 25 de agosto;
  • Benefício final 2: recebe dia 26 de agosto;
  • Benefício final 3: recebe dia 29 de agosto;
  • Benefício final 4: recebe dia 30 de agosto;
  • Benefício final 5: recebe dia 31 de agosto;
  • Benefício final 6 recebe dia 1º de setembro;
  • Benefício final 7: recebe dia 2 de setembro;
  • Benefício final 8: recebe dia 5 de setembro;
  • Benefício final 9: recebe dia 6 de setembro;
  • Benefício final 0: recebe dia 8 de setembro.

Para quem ganha acima de um salário

  • Benefício final 1 e 6 recebe dia 01 de setembro;
  • Benefício final 2 e 7: recebe dia 02 de setembro;
  • Benefício final 3 e 8: recebe dia 05 de setembro;
  • Benefício final 4 e 9: recebe dia 06 de setembro;
  • Benefício final 5 e 0: recebe dia 08 de setembro.

2ª parcela

Para quem ganha até um salário-mínimo

  • Benefício final 1: recebe dia 24 de novembro;
  • Benefício final 2: recebe dia 25 de novembro;
  • Benefício final 3: recebe dia 28 de novembro;
  • Benefício final 4: recebe dia 29 de novembro;
  • Benefício final 5: recebe dia 30 de novembro;
  • Benefício final 6: recebe dia 01 de dezembro;
  • Benefício final 7: recebe dia 02 de dezembro;
  • Benefício final 8: recebe dia 05 de dezembro;
  • Benefício final 9: recebe dia 06 de dezembro;
  • Benefício final 0: recebe dia 07 de dezembro.

Para quem ganha acima de um salário:

  • Benefício final 1 e 6: recebe dia 01 de dezembro;
  • Benefício final 2 e 7: recebe dia 02 de dezembro;
  • Benefício final 3 e 8: recebe dia 05 de dezembro;
  • Benefício final 4 e 9: recebe dia 06 de dezembro;
  • Benefício final 5 e 0: recebe dia 07 de dezembro

Calendário oficial do Vale-gás NACIONAL para todos os inscritos

O Governo Federal conseguiu no final da última semana a liberação de R$ 300 milhões para os pagamentos do vale-gás nacional. De acordo com as informações de bastidores, o plano oficial do poder executivo é começar as liberações do dinheiro ainda neste mês de dezembro. Mas ainda não há um calendário oficial.

E isso está preocupando muita gente neste momento. Acontece que o mês de dezembro já está virando para o seu momento final. E até a publicação deste artigo, o Governo não tinha divulgado nenhum tipo de calendário oficial do vale-gás. É justamente por isso que muita gente está preocupada com o que pode acontecer.

De acordo com o Ministério da Cidadania, que é a pasta responsável pelos pagamentos, a demora aconteceu por um motivo simples: é que o Congresso Nacional demorou para aprovar a liberação de R$ 300 milhões para os repasses do programa em questão. Assim, eles não poderiam divulgar o calendário.

É que sem essa liberação dos R$ 300 milhões não dava para saber sequer se o projeto em questão iria mesmo ser pago. Eles só poderiam divulgar o calendário depois dessa confirmação. Mas o fato é que o Congresso liberou essa quantia para pagamentos do vale-gás ainda na última sexta-feira (17), mas até agora nada.

De acordo com informações de bastidores, o plano do Governo Federal é fazer a divulgação oficial deste calendário nesta segunda-feira (20). Além disso, eles também estão prometendo divulgar novas informações sobre o programa em questão nesta data. Então tudo pode acontecer a partir de amanhã.

Quem recebe o vale-gás

De acordo com o texto do projeto em questão, o vale-gás nacional vai para pessoas que estão no Cadúnico e que recebem uma renda per capita de até meio salário mínimo. Além disso, membros do Benefício de Prestação Continuada (BPC) também podem receber esse montante.

Auxílio Brasil com pagamentos de R$ 400 para todos

O Governo Federal está seguindo nesta semana com os pagamentos do seu Auxílio Brasil. De acordo com o Ministério da Cidadania, algo em torno de 14,5 milhões de pessoas estão dentro do programa. Nesta segunda-feira (13), aliás, os usuários que possuem o Número de Inscrição Social (NIS) terminando em 2 estão podendo pegar a sua segunda liberação.

Em dezembro, o Governo Federal começou oficialmente os seus pagamentos turbinados. Ainda de acordo com o Ministério da Cidadania, todos os 14,5 milhões de usuários estão recebendo neste momento pelo menos R$ 400. Ninguém pode receber menos do que isso. Já é uma questão de lei.

Acontece, no entanto, que tem gente achando que essa regra poderia acabar sendo injusta. É que com essa base de repasses igual para todo mundo, as famílias que precisam ganhar mais esperariam ganhar um adicional desse montante nos próximos meses. Elas acreditam que esse método atual não seria o ideal.

Imagine, por exemplo, uma mulher que mora em uma casa com três filhos e tem renda per capita de menos de R$ 90. Ela está em situação de extrema-pobreza e precisa cuidar das suas crianças. Por essa lógica, ela poderia acabar recebendo o mesmo valor que uma mulher que mora sozinha com apenas um filho menor de 21 anos de idade.

Vale lembrar, no entanto, que os pagamentos de R$ 400 não são únicos, eles são mínimos. Isso quer dizer, portanto, que ninguém vai poder receber menos do que esse patamar. Mas isso não significa que eles não possam receber mais do que isso. Então é assim que o Governo pretende resolver essas disparidades.

E quem não recebe?

Mas para além dessa discussão, há uma outra que envolve a questão das pessoas que não estão recebendo nada neste momento. Existe uma massa da população que não está pegando nem o Auxílio Brasil e nem nenhum outro programa social.

ssas pessoas esperavam que iriam poder entrar no projeto agora neste mês de dezembro. Pelo menos essa foi a promessa inicial do Governo Federal. Só que isso definitivamente não aconteceu. Agora a expectativa é para janeiro de 2022.

Vale-Gás é opção?

Sim, o vale-gás nacional poderá ser uma opção para as pessoas que estão sem nenhuma ajuda do Governo Federal neste momento. Mas é preciso ter calma. A tarefa de entrar nos repasses não deve ser muito fácil.

É que na semana passada o Governo Federal publicou um decreto sobre o tema. Neles, eles deixam claro que os pagamentos darão prioridade para as pessoas que já fazem parte do Bolsa Família e não quem está de fora.

Auxílio Brasil vai inserir mais gente?

O plano do Governo Federal é sim inserir mais gente na folha de pagamentos do próximo mês de janeiro. É provável que isso aconteça principalmente quando se sabe que a PEC dos Precatórios já foi promulgada pelo Congresso Nacional.

Mas isso, por si só, não garante os pagamentos do Auxilio Brasil para todo mundo. Então o Governo Federal deverá pegar apenas uma parte das pessoas que precisam do dinheiro para entrar em janeiro. Agora só resta esperar para saber quem serão elas.

Calendário Auxílio Brasil para o mês de novembro; confira todas as datas

Caixa Econômica Federal divulgou o calendário de pagamento do Auxílio Brasil, que começou a ser pago na última quarta-feira (17). As datas seguirão o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês, com base no dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).

Com valor médio de R$ 217,18 neste mês, a parcela de novembro começou a ser paga no dia 17 para os beneficiários de NIS com final 1 e terminará no dia 30 para os beneficiários de NIS com final 0. Com 17 milhões de famílias incorporadas, o Auxílio Brasil terá cerca de 2,5 milhões de famílias a mais que os 14,6 milhões atendidas pelo Bolsa Família.

O novo programa social terá três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário arranje um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas.


Podem receber o Auxílio Brasil as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza. No Bolsa Família, os valores das linhas de extrema pobreza e pobreza eram, respectivamente, de R$ 89 e de R$ 178 por pessoa.

Novo benefício permanente será liberado a partir da próxima semana

O Ministério do Cidadania está gerenciando o novo programa de transferência de renda. O Auxílio Brasil irá beneficiar famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica que possuem uma renda per capita mensal de até R$ 200.

O pagamento do benefício será realizado de maneira permanente, por meio de cartão bancário. O acesso ao programa será concedido através do Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico). Logo, as famílias devem estar obrigatoriamente registradas no sistema para ter direito ao benefício.

Os atuais beneficiários do Bolsa Família serão transferidos para o Auxílio Brasil de forma automática. Cerca de 2,4 milhões de famílias serão adicionadas a folha de pagamento do novo programa, considerando as 14,6 milhões já contempladas.

Auxílio Brasil possui um orçamento equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, o novo projeto visa quer reduzir a taxa de pobreza e mortalidade infantil no país, bem como incentivar a aprovação de alunos no ensino fundamental e médio.

Pequenas mudanças em comparação ao Bolsa Família

Bolsa Família será substituído pelo Auxílio Brasil a partir de novembro. Desta forma, a medida se tornará o maior programa de transferência de renda do mundo, no que tange a cobertura e financiamento.

Com essa ampliação, a expectativa é reduzir a pobreza em curto prazo, concedendo dinheiro às famílias pobres e melhorando a expectativa de vida a longo prazo, por meio do incentivo à saúde, emprego, nutrição e educação

Todavia, as mensalidades continuam sendo destinadas preferencialmente a mulheres por meio do cartão eletrônico, no entanto, desde que cumpram os requisitos referentes a saúde e educação.

As famílias que possuem crianças menores de sete anos devem cumprir o calendário de vacinação infantil e fazer consultas para monitorar a saúde e crescimento duas vezes ao ano. Contudo, as crianças/adolescentes entre 6 e 17 anos devem estar devidamente matriculadas em instituição de ensino básico e manter uma frequência mínima de 85%.

Senado aprova Renda Básica como direito social; saiba mais

Votação ocorreu nesta terça-feira (8)

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (9), em dois turnos, a proposta de emenda à Constituição que transforma a renda básica em um direito social, PEC 29/2020.

De acordo com o texto, a Constituição passa a garantir o direito de uma renda mínima, devida pelo Estado, a todo cidadão em situação de vulnerabilidade.

Agora, em continuação à tramitação, a PEC segue para a Câmara dos Deputados.

Senado aprova Renda Básica como direito social; saiba mais
Senado aprova Renda Básica como direito social – Foto: Reprodução

Renda Básica

A proposta passou pelos dois turnos de votação na mesma tarde. A saber, a aprovação foi unânime em ambos, com 63 votos favoráveis.

O texto determina que as regras para acesso à renda básica serão regulamentadas futuramente em lei.

Ainda mais, a implementação da renda poderá ser feita por etapas, priorizando os cidadãos em situação de insuficiência de renda.

O autor da PEC, senador Eduardo Braga (MDB-AM), defendeu a iniciativa argumentando que o Brasil precisa de um instrumento perene contra as desigualdades sociais e regionais:

“O objetivo dessa proposta foi incluir a renda básica como uma política pública que não esteja à mercê do governo de plantão. De repente, o governo resolve acabar com a renda básica e acaba gerando insegurança para aqueles que já sofrem”.

O senador Antonio Anastasia (PSD-MG), que foi o relator, elogiou a proposta como tendo “um caráter histórico”.

Ele promoveu duas mudanças no texto, retirando dispositivos. Um deles estabelecia que as despesas com a renda básica não seriam consideradas para fins do teto de gastos, determinados pela Emenda Constitucional 95. O outro determinava que o gasto com a renda básica deveria ser inteiramente compensado, seja com aumento da arrecadação ou com corte de despesas.

Teto de gastos

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) apresentou um destaque para manter o caráter excepcional à renda básica em relação ao teto de gastos.

Ele argumentou que nenhum programa de auxílio significativo à população vulnerável poderia se sustentar dentro das amarras do teto, que limita o crescimento global dos gastos públicos a cada ano à variação da inflação registrada no ano anterior.

“Esse programa só se materializará se nós o retirarmos do teto de gastos, para garantir que essa renda possa se viabilizar. O teto de gastos não pode ser uma âncora tão pesada, que gere tanto sofrimento e tantas dificuldades ao povo brasileiro”, justificou.

Anastasia, porém, observou que o tema da flexibilização do teto é “delicado” e já está sendo explorado em outras propostas em tramitação no Congresso. Por isso, ele preferiu manter a questão fora da PEC.

No seu entendimento, a exclusão de uma despesa significativa do teto, mesmo que voltada aos mais pobres, teria consequências indesejáveis, inclusive para os objetivos do programa.

“É bom lembrar que o eventual rompimento do teto de gastos, poderia tornar o processo inflacionário tão agudo que o valor da renda seria dizimado, infelizmente, e não teria lastro suficiente para fazer frente às necessidades”, argumentou.

Assim, o destaque de Rogério Carvalho acabou derrotado por 46 votos a 15.

Eduardo Braga cumprimentou o trabalho do relator, mas manteve sua opinião, manifestada no texto original, de que a renda básica deveria ser retirada do teto de gastos, para garantir o socorro à população mais pobre, com insegurança alimentar.

“Uma política pública necessária para o povo brasileiro como a renda básica não pode estar limitada ao teto de gastos. É essencial para diminuir as desigualdades, para combater a pobreza, para matar a fome, e a fome tem pressa”.

Fonte: Agência Senado

Auxílio Brasil não vai pagar R$ 400 em novembro mas sim R$ 230; programa pode chegar até R$600,00

O Auxílio Brasil está prometido pelo Governo Federal para se iniciar em novembro, onde terá um valor médio de R$ 400. Contudo, segundo fontes do governo, a primeira parcela do benefício que substituirá o atual Bolsa Família não será no valor de R$ 400, de acordo com fontes, o repasse com o novo valor ocorrerá em dezembro e ainda dependerá da aprovação do Congresso Nacional.

Valor do Auxílio Brasil

A validação do valor do Auxílio Brasil ocorrerá apenas no mês de dezembro, além disso, o Congresso Nacional é quem definirá se o benefício terá o valor mínimo de R$ 400, ou quem sabe ainda pode ter um valor maior.

Novo salário mínimo regional passa a valer já em 1º de janeiro. Foto: Gilson Abreu/AEN

A situação pode se tornar real frente a emendas que correm no sentido de aumentar o valor do benefício, podendo chegar ainda ao valor de R$ 600.

Ainda conforme fonte do governo, reuniões que precederam a definição do valor do Auxílio Brasil em R$ 400 foi marcada por parte da ala parlamentar indicando o interesse no benefício com valor de R$ 500 ou R$ 600.

Contudo, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira declarou conforme interlocutores nos últimos dias que não haverá brechas para que esse reajuste além do que é previsto pelo governo aconteça.

Mudanças com a implementação do Auxílio Brasil

O atual Bolsa Família atende cerca de 14,7 milhões de famílias que recebem valores abaixo de R$ 100 e outras famílias com valor de até R$ 500, contudo, a média de valores para todos os beneficiários gira em torno de R$ 190.

Assim, a expectativa atual é de que o benefício pago no mês de novembro seja reajustado em 20%, elevando assim a média de R$ 190 para R$ 230. Logo, no mês de setembro, com a validação do Congresso, os beneficiários possam receber o valor médio de R$ 400.

Outra expectativa do governo é zerar a fila do Cadastro Único de Informações Sociais (CadÚnico), em que diversas famílias estão na fila de espera, aguardando a concessão do Bolsa Família, assim, o novo Auxílio Brasil deve saltar de 14,7 milhões para cerca de 17 milhões de famílias.

Governo anuncia Bolsa Família de R$400,00 em 2022

O valor pago pelo governo em transferência direta de renda em 2022 será de 400 reais, afirmou uma fonte com conhecimento direto do assunto, sendo parte composta pelo orçamento do Bolsa Família e parte por um auxílio temporário que, por não ser estruturado como despesa continuada, não precisará de definição de fonte de receita. Segundo a mesma fonte, o Bolsa Família será rebatizado de Auxílio Brasil, como planejava o governo, e manterá seu orçamento de 34,7 bilhões de reais previsto para o ano que vem.

A ideia é que o programa alcance 17 milhões de famílias, ante 14 milhões atualmente. Mas, para robustecer o valor pago aos beneficiários, um auxílio temporário será criado, ao custo criado, ao custo de cerca de 50 bilhões de reais. Parte do auxílio será pago dentro do teto de gastos e parte fora. Por ter duração delimitada, esse gasto não precisa, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, de compensação.

Com esse desenho, o governo não precisará mais da tributação dos dividendos, proposta na reforma do Imposto de Renda, para viabilizar um benefício social maior no ano que vem.

Novo salário mínimo regional passa a valer já em 1º de janeiro. Foto: Gilson Abreu/AEN

A nova formatação do auxílio representa uma vitória da ala política frente aos esforços do time do ministro da Economia, Paulo Guedes, de limitar o benefício a 300 reais em 2022 e colocá-lo inteiramente sob o teto.

Como o Bolsa Família consiste em uma despesa de caráter permanente, para torná-lo maior pela ideia originalmente aventada pela equipe econômica o governo precisaria indicar essa compensação para seu financiamento –o que seria feito pela tributação de dividendos na reforma do IR–, além de encontrar espaço, sob a regra do teto, para acomodá-lo, o que viria com a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios.

A avaliação é que a reforma do IR não deverá, contudo, ser apreciada pelo Senado como desejava Guedes.

Ao fim, o valor de 400 reais, ainda que temporário, também vai ao encontro de indicação feita por Bolsonaro no início de agosto de que o governo estudava uma forma de promover um aumento de até 100% no Bolsa Família, que atualmente paga um benefício médio de cerca de 190 reais.

Para além de atender os mais vulneráveis que ficaram ainda mais expostos à pobreza diante da pandemia de Covid-19 e da forte aceleração da inflação no país, o aumento do programa é visto como crucial, do ponto de vista político, para fortalecer Bolsonaro na corrida presidencial de 2022.

URGENTE: Bolsonaro desiste de Renda Brasil e auxílio de R$300; veja o que será feito

“Auxílio é emergencial, o próprio nome diz: é emergencial, Não podemos ficar sinalizando em prorrogar e prorrogar e prorrogar”, disse o presidente

Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro voltou a confirmar que o auxílio emergencial não será prorrogado. Além disso, o chefe do executivo confirmou que não será criado um novo programa de distribuição de renda e afirmou que a ideia é “aumentar um pouquinho” o atual programa assistencial Bolsa Família.

Segundo Bolsonaro, o auxílio pago a vulneráveis por causa da crise provocada pela Covid-19 tem caráter emergencial e o Brasil conta com uma capacidade de endividamento e não pode se “desequilibrar”.

“Quem falar em Renda Brasil, eu vou dar cartão vermelho, não tem mais conversa”, disse Bolsonaro em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, da TV Band( o Renda Brasil era o programa previsto pelo Governo para substituir o Bolsa Família)

“Auxílio é emergencial, o próprio nome diz: é emergencial, Não podemos ficar sinalizando em prorrogar e prorrogar e prorrogar”, disse o presidente, acrescentando que “acaba agora em dezembro”.

Ao se referir que agora o foco será o Bolsa Família, Bolsonaro confirmou o que tem falado para a equipe econômica: “Vamos tentar aumentar um pouquinho isso aí.”

O presidente argumentou, ainda, que o país tem que manter as contas em ordem para evitar aumento da inflação, “o imposto mais danoso que existe para todo mundo,” disse ele.

Guedes ganha férias até 8 de janeiro

O ministro da Economia, Paulo Guedes, teve a garantia de férias de 18 de dezembro de 2020 a 8 de janeiro de 2021. De acordo com o Poder360, a autorização foi dada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Se o país estiver vivendo uma segunda onda da pandemia de covid-19, ainda não se sabe se o ministro vai realmente usufruir das férias. Dessa forma, qualquer decisão do governo federal em relação a continuidade do auxílio emergencial em janeiro não deve ser tomada até a volta do ministro.

No entanto, Paulo Guedes afirma que o governo tomará medidas necessárias caso o Ministério da Saúde reconheça uma segunda onda.

“Houve um arrefecimento e subiu de novo agora o número de mortos. Houve uma certa celebração das pessoas que pode ter provocado um repique da doença. Assim que a Saúde declarar se estamos em uma segunda ou em um repique, estaremos em outro cenário e teremos que dar resposta tão decisiva como foi na primeira crise”, afirmou, em audiência na Comissão Mista do Congresso Nacional que acompanha a execução das medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19.

(Notícias Concursos)

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.