Brasil volta a ter mais de 400 mortes por covid em 24 horas

Número tão alto de óbitos não era registrado desde 13 de novembro. Com mais de 183 mil novas infecções, média móvel de casos atinge recorde pelo oitavo dia consecutivo.

Nesta terça-feira (25/01), o Brasil voltou a registrar mais de 400 mortes por coronavírus em 24 horas. É a primeira vez que isso ocorre desde o dia 13 de novembro. Ou seja, há mais de dois meses – ou exatos 74 dias -, o número de óbitos devido à doença não era tão grande no país.

Conforme dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Brasil teve 487 mortes e 183.722 novos casos de covid-19 confirmados nesta terça. Em 13 de novembro, ocorreram 731 óbitos.

Esses números também indicam que a média móvel de casos dos últimos sete dias chegou a 157.060 e atingiu a maior marca desde o começo da pandemia, em março de 2020. Foi o oitavo dia consecutivo de recorde.

A média móvel de mortes está em 332 por dia – ainda distante do recorde nesse índice, o que ocorreu em abril de 2021, quando os óbitos alcançaram a média de mais de 3 mil por dia.

Com as estatísticas divulgadas nesta terça pelo Conass, o Brasil atingiu 24.311.317 infecções e 623.843 mortes desde o início da pandemia de coronavírus.

Em relação à vacinação, o país tem mais de 148 milhões de pessoas – em torno de 70% da população – imunizadas, ou seja, que receberam ao menos duas doses.

gb (Reuters, ots)

FONTE DW

Congonhas terá de volta festival da canção com expressiva premiação

Em sua fala, durante a sessão da Câmara nesta semana, o Vereador Eduardo Matosinhos (PSDB) informou que esteve com o Prefeito Cláudio Dinho (MDB), na noite de segunda-feira (8), na abertura o 42º Torneio de Férias de Futsal, quando ele sugeriu ao gestor uma iniciativa cultural de resgate dos tradicionais festivas de canções que movimentaram as décadas de 70 e 80, surgindo diversos grupos e artistas.

“Falei com o prefeito e me disse que vai acatar a sugestão e inclusive com uma premiação chamativa. Quem não se lembra dos festivas no Cine Leon?”, assinalou o tucano.

Eduardo informou que o prefeito prontamente determinou o acolhimento do seu pedido a FUNCULT (Fundação Municipal de Cultura Lazer e Turismo) para elaboração de um projeto.

“Que saudades e nostalgia destes bons tempos. Tomara que voltem em nossa cidade. Os festivais de canção são uma escola, nascem talentos”, apontou Wanderlei Eustáquio (MDB).

Mulheres afegãs voltam para o passado

Artigo: pesquisadora de finanças comportamentais e questões de gênero reflete sobre o futuro sombrio de mulheres e meninas nos centros urbanos do Afeganistão

Após 20 anos de ocupação norte-americana e de forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a retomada do Afeganistão pelo Talibã marca o início de um novo inferno na vida de mulheres e meninas, especialmente nos centros urbanos do país. Parte das áreas rurais sempre esteve sob o domínio do grupo fundamentalista. Portanto, o inferno já estava lá, apagando a existência delas com a morte ou em vida.

Foram 20 anos de progressos para milhões de mulheres. Esse não era um projeto norte-americano, mas foi um efeito colateral. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deixou bem claro em seu pronunciamento após a queda de Cabul que o objetivo dos americanos nunca foi construir uma nação melhor no Afeganistão. Pura e simplesmente, queria-se conter o avanço de células terroristas que pudessem ameaçar a segurança… em solo americano. Não dito, mas que sabemos bem, também era importante manter tropas no país afegão por influência geopolítica no Oriente Médio e sul da Ásia.

A China se adiantou em negociações com o Talibã e sinalizou que reconhecerá o novo governo, já de olho em parcerias para explorar matéria-prima valiosa para a indústria chinesa. Recentemente foi revelada pelo Pentágono a existência de reservas minerais no país, estimadas em pelo menos US$ 1 trilhão, e ainda pouco exploradas por causa da instabilidade e dos constantes conflitos. Uma das maiores reservas de lítio do mundo agora pertence a um grupo extremista. Rússia, Irã e Paquistão fazem fila para reconhecer o novo “governo”. Nenhum desses países é grande exemplo de respeito aos direitos humanos.

Não que as forças ocidentais ocupando o território tenham respeitado a dignidade humana durante essas duas décadas. Não são poucos os relatos de abuso de poder e de uso de violência contra civis, além de associação com milícias contra o Talibã também violentas e opressoras. Para populações rurais em áreas ocupadas pelo Talibã, houve também aumento da pobreza e da miséria, uma vez que essas regiões estavam sempre sob conflito. Uma panela de pressão que favorecia o recrutamento de meninos pelo grupo extremista, inclusive pela facção Haqqani, conhecida por ser a mais brutal.

O avanço do Talibã após a saída dos americanos foi rápido. O exército afegão pouco resistiu nas últimas semanas. O presidente deixou o país no dia 15 de agosto, o domingo em que Cabul caiu. O pânico se instalou e com razão. As mulheres praticamente desapareceram das ruas da capital. A maioria aguarda seu destino em casa, outras buscam esconderijos, poucas se aventuram a escapar pelo aeroporto. O Talibã cerca o acesso ao Aeroporto Internacional Hamid Karzai revistando e identificando quem deseja fugir. Um risco muito grande para quem é alvo por ter trabalhado com as forças ocidentais, por ser ativista dos direitos humanos, para jornalistas ou, no caso das mulheres, por existirem na vida pública.

As práticas medievais do Talibã, já vistas com horror pelo mundo 20 anos atrás, não parecem ter mudado. Por mais que o grupo faça declarações apontando moderação, esta não existe no regime. Os vídeos e relatos vindos do Afeganistão mostram que a brutalidade não diminuiu. Meninas e mulheres solteiras são sequestradas de suas casas para virarem escravas sexuais. Várias são obrigadas a se casar com membros do Talibã. Provavelmente nunca mais verão suas famílias. Buscando informações sobre os últimos meses no Afeganistão, deparei-me com um vídeo recente que circula na internet, cuja localização e data não posso verificar. Nele, homens arrancam uma jovem de uma casa na zona rural. Numa cena desesperada do que parece ser mãe e filha, elas conseguem se abraçar pela última vez antes da menina ser arrastada para longe.

Açoitamentos são frequentes, apedrejamentos são punições comuns a supostos crimes contra a honra. Amputações de supostos ladrões fazem parte do cotidiano. Mulheres podem ter as unhas arrancadas se forem vistas com esmaltes, podem apanhar na rua se suas risadas forem ouvidas.

A liberdade da mulher é tolhida de todas as formas possíveis. Elas perdem o direito aos estudos, ao trabalho (com exceção de algumas profissionais de saúde, já que mulheres só podem ser vistas por mulheres), de saírem de casa sem a companhia de um parente homem. São obrigadas a cobrirem todo o corpo com a burca, que já existia antes do Talibã se formar nos anos 90.

Vai se consolidando novamente o apagamento das mulheres. Viram um borrado azul na paisagem. Sem rosto, sem voz, sem vida

A burca é muito menos frequente nas cidades, o que resultou num aumento explosivo dos preços da vestimenta nos últimos dias. Com medo de punições, mulheres e familiares homens correm para comprar a peça para se protegerem e protegerem suas famílias. Assim, vai se consolidando novamente o apagamento das mulheres. Viram um borrado azul na paisagem. Sem rosto, sem voz, sem vida.

Cartaz com rosto de mulher é vandalizado na fachada de um salão de beleza em Cabul
Cartaz com rosto de mulher é vandalizado na fachada de um salão de beleza em Cabul (Foto: Haroon Sabawoon / Anadolu Agency /AFP – 20/08-2021)

Nos últimos anos, o Afeganistão viu mulheres prefeitas, membros do parlamento, jornalistas, atletas, artistas, empreendedoras. Muitas agora correm contra o tempo para destruir qualquer evidência da vida passada, seja documentos, fotos, perfis em redes sociais ou objetos como chuteira de futebol e instrumentos musicais.

O porta-voz do Talibã, em coletiva de imprensa, afirmou que os direitos da mulher serão respeitados dentro da lei islâmica (Sharia). Uma fala altamente preocupante, uma vez que as mulheres nas cidades acreditam já seguir esses preceitos. Elas temem restrições e proibições a atividades absolutamente normais em muitos outros países islâmicos.

A Sharia tem várias versões, sendo que o Talibã adota a mais rígida e punitiva, além de impor regras completamente dissonantes do islã. Não há nenhuma pista ou evidência de que será um regime mais brando desta vez só porque as lideranças do grupo viajam para outros países, falam inglês, dão entrevista e estão todos conectados aos seus smartphones. Os Haqqani, cotados para terem assento no conselho do regime Talibã, atuam de forma semi-independente.

De acordo com o canal de notícias afegão, Tolo, mais de 50% dos alunos na Universidade de Herat são mulheres. Um cenário inimaginável daqui para a frente. As alunas já estão sendo barradas de acordo com reportagens de jornais internacionais. A Universidade de Cabul tem um mestrado em estudos de gênero que dificilmente continuará existindo. Âncoras mulheres de telejornais afegãos contam que estão sendo proibidas de retornar ao trabalho.

Até para escapar do regime, os homens desfrutam de privilégios

A fuga desesperada de Cabul que superlotou um avião norte-americano com afegãos mostra, em sua maioria, homens. São poucas as crianças e mulheres a bordo. Numa sociedade que nunca deixou de ser conservadora e patriarcal, eram eles que trabalhavam como tradutores e afins para os países da Otan. Até para escapar do regime, os homens desfrutam de privilégios.

Os direitos das mulheres não são prioridade no jogo geopolítico, definido historicamente por homens. São usados por conveniência, seja quando os Estados Unidos queriam justificar a permanência quase colonizadora em solo estrangeiro ou quando um grupo extremista quer aparentar moderação. Mulheres viram peça secundária num tabuleiro de interesses políticos e econômicos. Com a possiblidade de enriquecimento do Afeganistão pela exploração de minérios, resta saber se em pouco tempo o mundo reconhecerá tranquilamente um grupo fundamentalista anticivilizatório.

FONTE PROJETO COLABORA

Apesar da divisão da categoria, coletivos voltam a circular; empresa afirma que pagará salário hoje

Eram por volta das 7:20 horas, quando após uma dia de paralisação,  os coletivos começaram a deixar a garagem da Viação Presidente, normalizando o transporte público de Lafaiete.

Motoristas e trocadores dividiram opinião sobre a volta aos trabalhos / DIVULGAÇÃO

A empresa se comprometeu a pagar parte dos salários ainda hoje e o adiantamento até dia 5 de agosto. A proposta dividiu os motoristas e cobradores. Enquanto alguns defendiam o retorno ao trabalho, outros profissionais permaneciam resistentes já que a empresa não ofereceu nenhuma garantia de quitação dos salários.

Neste momento, a categoria se reúne com representantes da empresa para alinhar as demandas, propostas e fechar um acordo

. Nas ruas, a população apoia a paralisação dos funcionários.

Mais de 500 alunos retornam as atividades na EPCAR, divididos em 3 grupos, com testes rigorosos e aulas on line

No último dia 12 de julho (domingo), os 505 alunos do Curso Preparatório de Cadetes do Ar (CPCAR) iniciaram seu retorno às atividades na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), em Barbacena, Organização Militar que tem a missão de preparar os alunos para ingresso no Curso de Oficiais Aviadores, realizado na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga-SP.
Inicialmente, aqueles alunos que apresentaram resultado negativo para a COVID-19, nos testes realizados em maio, passaram por uma primeira triagem, por meio de Telemedicina, quando médicos do Esquadrão de Saúde entraram em contato telefônico com esses alunos ainda em suas residências. Aqueles considerados casos suspeitos pela equipe médica só retornarão à Escola após cumprirem isolamento domiciliar por 14 dias.
Os alunos foram divididos em três grupos, que retornam à Escola em três momentos distintos. O primeiro grupo é composto pelos alunos que não haviam sido infectados pela COVID19 e foram liberados na primeira triagem (Telemedicina).

No exato momento em que chegaram à Escola, esses alunos foram submetidos à segunda triagem, uma análise clínica presencial pelos médicos do Esquadrão de Saúde, a fim de identificarem os sintomáticos. Logo em seguida, foram submetidos à terceira triagem, que consistiu na realização do teste (RT-PCR) para a COVID-19. Dos 244 testes realizados até o momento, 9 alunos, de 3 estados distintos (4 de Minas Gerais, 4 do Rio de Janeiro e 1 de São Paulo), testaram positivo para a COVID-19. Todos os alunos estão assintomáticos e permanecem isolados desde o momento em que chegaram à Escola, bem como aqueles que com eles tiveram qualquer contato. Esses dois grupos cumprem isolamento em ambientes separados.
Dois dias após o retorno desse primeiro grupo, houve o retorno do segundo grupo, aqueles alunos que já haviam testado positivo para a COVID-19, comprovados por testes realizados em maio na EPCAR ou em seus municípios, e que já tinham cumprido o protocolo de isolamento.

O terceiro e último grupo será dos alunos que foram identificados como casos suspeitos durante a primeira triagem, após cumprirem os 14 dias de isolamento em suas residências. Este grupo retornará no dia 26 de julho, os alunos serão testados e seguirão os protocolos preconizados pelos
órgãos de saúde, conforme o resultado do teste.
Para receber o seu corpo discente, a EPCAR montou uma grande estrutura. Logo na chegada, todos os alunos passaram por tapetes sanitários para higienização dos seus calçados. Em seguida, receberam um kit com máscaras de pano e um frasco individual de álcool em gel 70%, além de terem todas as suas bagagens desinfectadas com produto antisséptico.
Para garantir a segurança de todos os envolvidos e minimizar as possibilidades de contaminação, o protocolo de retorno elaborado pela EPCAR foi aprovado pelo Ministério da Saúde. “A EPCAR está cumprindo todas as medidas de proteção preconizadas, além de ter submetido ao Ministério da Saúde seu protocolo de retorno e de segurança específico, o qual foi aprovado e está sendo rigorosamente cumprido”, ressalta o Comandante da EPCAR, Brigadeiro do Ar Paulo Ricardo da Silva Mendes.
Exemplo disso é que as aulas presenciais permanecem suspensas. Além das aulas on line em tempo real, os alunos ainda fazem uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), implantado na EPCAR durante a pandemia, que contempla todas as disciplinas com atividades que podem ser desenvolvidas de maneira assíncrona, com a mediação remota do professor ou instrutor.
Outras medidas de prevenção Além das aulas on line, várias medidas de segurança foram implantadas:

– Os alunos isolados recebem as seis refeições diárias em seus próprios apartamentos.
– Toda a área interna da unidade foi mapeada, criando itinerários específicos para o trânsito dos alunos e dos demais integrantes do efetivo, a fim de impedir que transitem pelos mesmos corredores, calçadas, escadas, pátios e áreas afins;
– Todos os alunos fazem seus deslocamentos no interior da Escola Preparatória em fila indiana, mantendo o distanciamento mínimo de 2 metros entre eles;
– A prática de esportes coletivos e de contato continuará suspensa. Foram adquiridas 50.000 (cinquenta mil) máscaras descartáveis, mais leves, a fim de que os alunos realizem a prática esportiva, de forma individual, protegidos;
– Foram adquiridos 2.000 (dois mil) frascos individuais de álcool em gel 70%, já distribuídos para todos os alunos e demais integrantes do efetivo da EPCAR;
– Foram instalados pontos de recarga dos frascos individuais em locais estratégicos da Escola;
– Foram adquiridos 10 dispensers de álcool em gel, do tipo token, com acionamento por meio dos pés, a fim de evitar o toque das mãos nos fracos;
– Foram distribuídas 50.000 (cinquenta mil) luvas descartáveis para serem utilizadas pelos alunos ao se servirem no refeitório;
– Foram adquiridos 395 (trezentos e noventa e cinco) tapetes sanitários para higienização dos calçados, sendo instalados em todas as portas de entrada das diversas salas e setores da EPCAR, além dos dormitórios dos alunos;
– As mesas do refeitório dos alunos estão sendo ocupadas por no máximo três alunos, a fim de aumentar o espaçamento, sendo um aluno que não tenha sido contaminado pelo vírus e os outros dois que já superaram a doença, criando assim a “barreira sanitária” preconizada pela Organização
Mundial de Saúde (OMS). Foram adquiridas para essas mesas placas de acrílico, a fim de criar, além da “barreira sanitária” a barreira física entre os alunos;
– Uma empresa especializada faz limpeza do tipo hospitalar 4 (quatro) vezes ao dia nos dormitórios designados para isolamento;
– Foram adquiridas capas plásticas de forma a revestir os colchões utilizados pelos alunos em isolamento, de forma a facilitar a limpeza desses itens;
– Foram intensificados os serviços de limpeza, três vezes ao dia, com utilização de álcool em gel nas superfícies das salas, mesas, cadeiras, materiais e utensílios de todos os setores da Escola;
– Nas salas de aula on line os alunos sentarão em locais previamente definidos, mantendo o distanciamento recomendado. Cada turma respeitará uma sequência de entrada e saída das salas de um mesmo setor, de modo a evitarem aglomerações nos corredores; e
– Equipes médicas e psicólogas, bem como de vigilância e apoio, foram designadas para, assim como acontecia antes da liberação, atuarem prontamente no atendimento a quaisquer necessidades dos alunos em prol da manutenção da saúde física e mental, e do bem-estar. Além dos alunos, os cuidados com os demais integrantes do efetivo da Escola também estão sendo observados, como barreiras físicas e divisores de fluxo, a fim de evitar aglomerações, horários de rancho estendidos e diferenciados, manutenção de apenas 1/3 do efetivo durante o
expediente, dentre outras medidas.
O Comandante da EPCAR reforça o compromisso de todo o efetivo da Nascente do Poder Aéreo neste momento de pandemia. “Reafirmo o compromisso de todo o efetivo da Escola com a saúde, a proteção à vida e o bem-estar de todos os alunos e demais integrantes da EPCAR”,
concluiu o oficial-general.

Sindicato elabora protocolo para volta às aulas nas escolas de MG

Documento servirá para nortear as instituições de ensino quanto aos cuidados no retorno do período letivo. Categoria quer maior diálogo com a Prefeitura de Belo Horizonte

O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep/MG), em parceria com a Associação Mineira de Epidemiologia e Controle de Infecções (Ameci), elaborou um protocolo que tem como objetivo nortear as instituições de ensino da rede privada do estado no retorno às aulas. Apesar de não ter uma data para a volta do período letivo, a categoria se mobilizou nos últimos meses na criação do documento para que as unidades se organizem com antecedência.

O protocolo é opcional, ou seja, as escolas não têm obrigação de segui-lo. Cada instituição deve adaptar o documento conforme o seu tamanho. De acordo com a presidente do Sinep/MG, Zuleica Reis, a criação do projeto de segurança para a prevenção do coronavírus não tem intuito de forçar uma possível volta às aulas.

“Este documento não é para forçar o retorno (das aulas). Sabemos que estamos num pico alto de contaminação, temos consciência de que não é o momento de retornar às aulas. O que nós tentando com esse documento é que as escolas estão perdidas, sem orientação. Toda hora se fala em flexibilização, mas nunca se fala nas escolas. A gente tem visto muitas escolas, principalmente da educação infantil, encerrando as suas atividades – a gente sabe que o impacto disso pode causar um colapso na educação municipal e estadual, se as escolas continuarem encerrando as atividades -, achamos que poderíamos adiantar esse documento para que as escolas possam segui-lo como base”, explica Zuleica.
O documento elaborado foi inspirado em protocolos internacionais de localidades que já promoveram o retorno das aulas. No Brasil, Manaus, capital do Amazonas, foi a principal fonte de informações para o Sinep e Ameci. “Dividimos o documento em três itens: a parte de saúde ficou à cargo da Ameci e nós ficamos com as questões pedagógicas e jurídicas”, disse a presidente do Sinep.
Entre as orientações, está a realização, no primeiro mês de retorno às atividades presenciais, de avaliações diagnósticas para identificar os diferentes níveis de aprendizagem dos estudantes. A partir desse levantamento de dados, a instituição de ensino deve elaborar e implantar programas de atividades recursivas, com foco em habilidades e competências, para que se garanta a recuperação das aprendizagens e o monitoramento do processo pedagógico.

Aulas da rede privada de ensino em Minas Gerais não têm data para voltar. Sindicato pediu maior diálogo com a Prefeitura de BH
(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press – 31/8/18)

“É preciso que as escolas tenham um cronograma flexível e alternativo para que os pais possam ter acesso às aulas presenciais ou remotas, pois a gente sabe que nem todos os pais vão querer que os filhos voltem à escola, que é um direito. O pai que não tiver a segurança de deixar o filho voltar, ele pode fazer a opção de assistir as aulas transmitidas remotamente, ou gravadas”, destacou Zuleica.

O protocolo também orienta que funcionários e professores que façam parte do grupo de risco da COVID-19 sejam protegidos pela escola, com planos definidos para a instituição continuar com o ensino remoto para aqueles estudantes que não possam participar presencialmente. Unidades também devem organizar rodízios com horários alternativos de entrada e saída de alunos, além de recreios e intervalos, quando necessário. Outra recomendação é que refeições e lanches sejam feitos na própria sala de aula, além da distância de 1 metro entre os alunos.

Diálogo

De acordo com Zuleica Reis, o protocolo já foi apresentado ao Comitê Extraordinário COVID-19, do governo de Minas, que se comprometeu a marcar uma nova reunião para avaliação do documento. O Sinep/MG, no entanto, cobra um maior diálogo com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD).
A conversa com o chefe do Executivo da capital é importante, segundo Zuleica, uma vez que Belo Horizonte não aderiu ao Minas Consciente – criado pelo governo de Minas para nortear municípios na flexibilização do isolamento. Com isso, mesmo que o estado sinalize uma data para o retorno das aulas, aquele município que não faz parte do programa não fica obrigado a seguir o cronograma.

“O que a gente mais precisa, no momento, é só uma palavra com o prefeito. As escolas estão se sentindo desprestigiadas. O impacto, hoje, para as escolas particulares, é muito grande. A gente não está querendo pressionar. O documento não é para pressionar. O documento é para nortear, dar condições para a escola ter maior tempo para trabalhar. Então assim, o que a gente gostaria muito é de uma palavra com o prefeito. Temos mais de 1 milhão de alunos na rede particular. Isso é muito significativo. Estamos vendo escolas infantis fechando.”

Sem data para voltar, a categoria teme demissões, fechamento de escolas e cancelamento de matrícula por parte dos pais. Apesar disso, a prioridade do Sinep/MG, de acordo com Zuleica, é preservar vidas.
“A angústia das escolas de Minas Gerais, por ter uma representatividade grande nos municípios e no estado, é essa falta de expectativa. Não sabemos quando vamos voltar. Mas não vamos voltar colocando em risco a vida dos nossos alunos, dos nossos professores e funcionários. Nossa opção é, e sempre será, a preservação de vidas. Agora, precisamos de uma sinalização, quando chegarmos na onda amarela (do Minas Consciente), de quando poderemos contar que haverá uma data provável de retorno”, concluiu.

Prefeitura responde

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte disse que não recebeu a sugestão de protocolo e afirmou que se mantém aberta ao diálogo. Confira na íntegra:

“A Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte preza pela qualidade do ensino, mas em primeiro lugar pela saúde e segurança dos nossos estudantes e, por isso, aguarda autorização do Comitê de Enfrentamento da Pandemia do Covid-19 para o retorno das aulas presenciais. No caso da rede pública, assim que as autoridades sanitárias autorizarem a volta às aulas, conforme redução da taxa de contágio e transmissão da doença, publicaremos o protocolo de reabertura das escolas. Não recebemos a sugestão de protocolo do Sindicato, entretanto, como já confirmado no mundo inteiro, o que determina o retorno às aulas presenciais, não é o protocolo e sim a segurança quanto aos riscos de contágio e a taxa de transmissão da doença. A Secretaria Municipal de Educação está sempre aberta ao diálogo”. (Estado de Minas)

Ouro Branco quer recriação do cartório eleitoral e luta pela nomeação de juiz titular para a comarca

Comitiva liderada pelo prefeito Hélio Campos visitou a Corte Eleitoral

Nesta tarde (8), uma comitiva formada pelo prefeito Hélio Campos, vice-prefeito, Dr. Celso Vaz, promotor de Justiça, José Lourdes de São José, procurador do Município, Alex Alvarenga, estiveram no Gabinete do Desembargador e Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, Rogério Medeiros.

A comitiva protocolou a solicitação da recriação da Zona Eleitoral em Ouro Branco que será avaliada pelo Tribunal Eleitoral. Na oportunidade, o desembargador Rogério Medeiros informou que não há nenhuma intenção da Justiça em fechar o posto de atendimento da Justiça Eleitoral em Ouro Branco.

Além disso, o desembargador informou sobre a preocupação com o baixo número de eleitores que procuraram a Justiça Eleitoral para fazer a Biometria e solicitou o comparecimento de todos os eleitores para a realização da Biometria com o máximo de urgência, sob pena de Ouro Branco ter um número grande de títulos cancelados.

Juiz Titular

O final de agosto, o prefeito de Ouro Branco, Hélio Campos, o deputado Estadual Glaycon Franco e o presidente da OAB de Ouro Branco, Márcio Vander e o procurador do Município,  Alex Alvarenga estiveram em reunião com o presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Nelson Messias, para solicitar a designação de um juiz à Comarca.

Atualmente, Ouro Branco conta com a cooperação de um magistrado de Conselheiro Lafaiete. Foram ainda retomadas as discussões sobre a instalação de uma segunda vara em Ouro Branco e a possibilidade de que a cidade volte a contar com uma zona eleitoral.

A perda

Em 17 de agosto de 2017, a Corte Eleitoral aprovou a Resolução 1039 para o rezonamento eleitoral. À época foram extintas 45 zonas eleitorais de Minas, das 351 existentes. Ao todo, dos 853 municípios de Minas, 139 passaram a integrar novas zonas eleitorais. Na região medida extinguiu 198 ª Zona Eleitoral, de Ouro Branco, transferindo para Lafaiete.

Com o rezoneamento, Jeceaba deixou de pertencer a 106ª Zona Eleitora de Entre Rios e passou a 306º Zona de Belo Vale.  Lagoa Dourada, antes pertencia a São João Del Rei, passou a Prados. Rio Espera integrou a 11ª Zona Eleitoral de Alto Rio Doce.

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