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Mineradoras da região de Congonhas vão aderir a plano municipal de segurança

Mineradoras da região de Congonhas, na Região Central de Minas Gerais, vão aderir a um plano municipal de segurança para a população. A cidade histórica é cercada por barragens e 10% dos moradores vivem em áreas de risco.

A população do município é cercada por 24 barragens. Seis delas ficam em Ouro Preto, também na Região Central, mas a lama atingiria o município em caso de rompimento. E os moradores não têm sossego.

A população do município é cercada por 24 barragens. Seis delas ficam em Ouro Preto, mas a lama atingiria município em caso de rompimento/DIVULGAÇÃO

Desde o ano passado, a prefeitura tenta implementar um plano de segurança de barragens. Nesta terça-feira (16), representantes das quatro mineradoras da região –- CSN, Vale, Ferrous e Gerdau — se comprometeram a participar das próximas reuniões para execução do plano.

A Defesa Civil do município estima que cerca de 5 mil moradores vivam em áreas que poderiam ser atingidas pela lama dessas 24 barragens. A prefeitura quer unificar os planos de emergência de todas as estruturas e realizar, em seis meses, um grande simulado envolvendo toda essa população.

“Não dá numa situação igual a de Congonhas, você acionar um plano de emergência, uma sirene, e falar para qual evento que é. São muito próximos os eventos. Então, primeiro você tem que integrar esse plano de contingência para que que você faça o acionamento disso, e as pessoas fiquem fique numa zona segura para que você faça a reconstituição, verifique o que está acontecendo e aí as pessoas voltem para suas casas”, disse o secretário municipal de Meio Ambiente, Neylor Aarão.

Outra proposta é usar aplicativos e mensagens de celular para avisar a população sobre qualquer risco nas barragens.

“A partir do detalhamento das ações do plano, a gente vai poder entender o papel e a responsabilidade de cada um dos entes, do poder público e das empresas, para que a gente possa avaliar ponto a ponto as questões do plano”, afirmou o representante das mineradoras Cristiano Parreiras. O plano de segurança vai custar R$ 5 milhões e será custeado pelas empresas. Fonte G1 globo

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