Governo federal planeja elevar o valor médio do benefício para R$ 400 somente para quem conseguir um emprego formal
Uma proposta em análise pelo governo federal tem causado polêmica entre os beneficiários do Bolsa Família. O plano é aumentar o valor médio pago pelo programa para R$ 400, mas somente os inscritos que conseguirem um emprego com carteira assinada terão direito ao novo valor.
A reformulação do Bolsa Família está em análise há alguns meses, mas o governo ainda não bateu o martelo sobre as mudanças. Uma das propostas é rebatizar o programa como Auxílio Brasil, criando estímulos para cidadãos com emprego formal.
Segundo informações da Folha de São Paulo, as famílias poderiam reforçar o salário pago pela empresa com o valor transferido pelo programa social. O prazo para o fim dos pagamentos começaria a contar a partir da data de assinatura da carteira.
A equipe dos Ministérios da Cidadania e da Economia avaliam que o Bolsa Família, nos moldes atuais, incentiva os brasileiros a deixarem de procurar um emprego. A medida ainda segue em análise, sem previsão de aprovação.
Auxílio Brasil
O governo também estuda uma reformulação nos critérios do programa após a mudança para o Auxílio Brasil. As regras para receber o benefício são as mesmas desde 2018.
Veja quem tem direito ao Bolsa Família atualmente:
- Famílias com renda mensal de até R$ 89 por pessoa (extrema pobreza);
- Famílias com renda mensal de até R$ 89,01 e R$ 178 por pessoa (pobreza).
O plano é aumentar a faixa de extrema pobreza para R$ 100 e a de pobreza para cerca de R$ 200. Essa mudança permitiria a inclusão de mais de 3 milhões de novos beneficiários.
FONTE CAPITALIST