Desde o dia 9 os professores de Minas deflagram um movimento grevista que a cada dia ganha adesão da categoria.
Em Lafaiete, as escolas, Domingos Bebiano, Antero Chaves, Silvio Raulino, Astor Viana , Narciso de Queiros, Augusto José Vieira, Antônio Nogueira de Rezende e Moacir de Souza Dias.
Segundo Elizete Maria Aparecida Barros, Professora da Educação Básica e Coordenadora da Subsede Sind-Ute Conselheiro Lafaiete a principal reivindicação da categoria são o pagamento do Piso Salarial do professor conforme Legislação Federal e Estadual. “Caso o governo de Minas não tenha condições o governo Federal entra com a complementação de recursos conforme previsto na Legislação do FUNDEB – Fundo da Educação Básica. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) foi aprovado no Congresso Federal em agosto de 2020, com a promulgação da Emenda Constitucional 108/2020 (PEC15/2015, na Câmara; e PEC 26/2020, no Senado), e regulamentado em dezembro daquele mesmo ano. O fundo redistribuiu aos estados e municípios um montante de cerca de R$ 165 bilhões”, disse.
O movimento buscar adesão de mais escolas da região. “Temos Escolas parada Ouro Branco, Congonhas (parcial), Ouro Preto, Viçosa e alguns professores da cidade de Piranga. Em algumas Escolas a adesão foi de todos os/as trabalhadores/as em educação e em outras essa adesão vem ocorrendo de forma gradativa”, informou.
Em assembleia, trabalhadoras e trabalhadores da Educação do Estado de Minas Gerais votaram pela continuidade da greve, que está forte e tem crescido a cada dia.
Compreendo que essa luta é importante, assim como é importante avançar na construção da unidade com da categoria para exigir o que é nosso de direito e está previsto na Constituição do Estado de Minas Gerais, ou seja o pagamento do Piso Salarial para a jornada de 24 horas de trabalho.