Em assembleia, os profissionais de saúde rejeitaram a proposta de acordo Coletivo de Trabalho apresentada pela direção do Hospital e Maternidade São José, em Lafaiete (MG).
Segundo o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde Privados e Filantrópicos de Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete, Itabirito e Congonhas as tratativas acontecem desde março com uma pré-pauta de negociações entre as duas partes.
A direção do hospital foi notificada do resultado da assembleia e outras reuniões acontecerão visando o acordo coletivo, porém sem avanços.
A categoria propôs um reajuste de 10,59% e Maternidade 4%. Já os trabalhadores fizeram a proposta de elevar de R$115,00 para R$300,00 e o hospital manteve o valor de R$115,00 no Vale Alimentação.
O sindicato encontra-se fazendo cobranças e medidas cabíveis e conhece todos os trâmites para uma greve, por esse ser um direito assegurado na constituição”, informou.
“Esperamos que a maternidade São José busque dar andamento as negociações e forneça uma nova proposta. Reiteramos que o sindicato preza pela valorização real dos funcionários”, finalizou a nota.
Impasse permanece no Bom Jesus
Desde janeiro o sindicato vem tentando negociar um acordo coletivo com a direção intergestora do Hospital Bom Jesus em Congonhas.
A proposta da instituição foi rejeitada amplamente pela categoria. Desde então, as partes não avançaram nas negociações.
A instituição é administrada por conselheiros indicados pelo Prefeito Cláudio Dinho (MDB). Há mais de 8 anos havia uma intervenção da prefeitura na instituição e no atual mandato passou a intergestão.
Em busca da não retirada de conquistas de anos o sindicato continua a em busca de diálogo e valorização aos profissionais pedindo um reajuste que cubra inflação e acréscimo no cartão alimentação no qual a intergestão condiciona o cartão alimentação a várias hipóteses de corte e inclusive querendo questionar atestados médicos.