E a novela do vale alimentação continua em Lafaiete (MG). Desde que a empresa “convênio card” iniciou a operação do pagamento do benefício, os servidores municipais passam por situações vexatórias, humilhantes e constrangedoras. São inúmeras e constantes denúncias de recusa do cartão e muitos servidores já acionaram a Justiça contra a empresa e também a prefeitura municipal.
Nas últimas semanas as denúncias contra a prestadora de serviços gerou revolta entre os funcionários. O Gabinete do Vereador André Menezes (PL) fez um relatório da situação da empresa constatando diversas irregularidades que já poderiam gerar a rescisão de contrato.
Dos 100 comércios credenciados pela “convênio card” 72 estão em Lafaiete e muitos dos quais desconhecidos. Vários comércios desistiram da prestação de serviço por atraso em pagamento promovendo prejuízos a economia loca. Os atrasos na quitação envolvem dezenas de estabelecimentos chegando a valores de mais de R$ 30 mil. Isto é, o funcionário efetua a compra mas o comerciante não recebe o valor corresponde. “Se eu fosse servidor quando chegasse ao caixa e não pudesse levar minha compra do mês eu acionava a prefeitura e a empresa na Justiça por danos morais. Isso é um absurdo e situação é recorrente”, sugeriu Fernando Bandeira (União Brasil). “Temos que barrar esta empresa”, pontuou André Menezes.
O Vereador e Líder do Governo João Paulo (União Brasil) propôs a imediata suspensão do serviço e a quebra de contrato. “Esta situação já passou dos limites e isso revolta dos funcionários”. “Isso é uma afronta”, declarou Pastor Angelino (PP).
Presente, na sessão, quando usou a Palavra Franca, o Valdiney Alves, Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos, engrossou o coro das denúncias contra a empresa que opera o cartão alimentação e cobrou uma postura dos vereadores. “Gostaria que vocês agissem contra esta empresa como foram fundamentais na exoneração do ex-secretário de administração”.