O desejo dos jovens dos anos 80 e 90 era ter um carro. Alguns queriam o Chevrolet Corsa GSI, outros o Dodge Dakota e o muitos o XR3
Os jovens dos anos 80 e 90 também tinham sonhos e desejos. Eram alegres e felizes, estavam sempre reunidos com a turma. E na roda de conversa sempre aparecia um assunto comum a todos – o desejo de ter um carro. Alguns queriam o Chevrolet Corsa GSI, outros o Dodge Dakota. No entanto, o mais desejado era o Honda Civic.
Preparamos uma lista dos carros mais amados pelos brasileiros nos anos 80 e 90. Será que um deles iria agradar a turminha de hoje em dia?
1. Chevrolet Corsa GSI
O Chevrolet Corsa GSi é uma versão desportiva do popular modelo Corsa. Foi lançado em 1994 como substituto do Chevette. Era movido pelo motor Ecotec X16XE 1.6, com quatro válvulas por cilindro, injeção eletrônica multiponto sequencial e taxa de compressão de 10,5.
Tinha uma velocidade máxima de 195,2 km/h em quinta marcha. Apesar do seu desempenho, o Corsa GSi era um carro econômico, com um consumo médio de combustível de 14,1 km. Seu design exterior era sóbrio e discreto, com frisos na cor da carroceria nos para-lamas, para-choques, saias laterais, retrovisores, grade dianteira e spoiler traseiro.
2. Chevrolet Omega CD
O Omega foi lançado em 1986 pela Opel, uma subsidiária da General Motors na Alemanha, tendo sido produzido na fábrica de Rüsselsheim até o ano de 2003 e exportado para vários países, inclusive sob as marcas Vauxhall Carlton e Cadillac Catera.
Uma versão esportiva do modelo também foi produzida em série limitada sob a marca Lotus, que na época também pertencia ao grupo GM, durante o segundo semestre de 1990, para o mercado europeu.
Em 1992 foi apresentado ao mercado brasileiro pela Chevrolet, produzido pela montadora na cidade de São Caetano do Sul, no estado de São Paulo.
Seu lançamento introduziu tecnologias inexistentes nos demais carros nacionais daquela época. Dentre suas qualidades, destacava-se o bom desenho aerodinâmico, a performance, a segurança, o conforto e a qualidade empregada no acabamento.
3. Dodge Dakota
O Dodge Dakota foi produzido no Brasil entre junho de 1998 até abril do ano 2001 pela Dodge em Campo Largo – PR, região metropolitana de Curitiba. A versão produzida no Brasil corresponde à segunda geração das Dakotas americanas, que foi a geração de mais sucesso naquele país, quebrando vários recordes de vendas.
4. Fiat Tempra Turbo
O Fiat Tempra Turbo é um carro de médio porte produzido pela Fiat em 1990. Era movido por motor 2.0 8v com turboalimentador Garrett T3, que produz 165 cavalos de potência e 26,5 mkgf de torque. O que permitia que o carro acelerasse de 0 a 100 km/h em 8,2 segundos, com velocidade máxima de 220 km/h.
Suas características eram a de um sedã com linhas quase retilíneas, com traseira curta e elevada, típica dos italianos da época.
O veículo deixou sua marca na indústria automotiva por seu desempenho e design. Você pode encontrar carros Fiat Tempra Turbo usados à venda em diversas plataformas online.
5. Ford Escort XR3
O Escort foi um carro produzido pela Ford do Brasil a partir de 1983, inicialmente com um formato mais retilíneo. Baseado na III geração do Escort Europeu (Mk3), foi lançado para substituir o Ford Corcel II, a 2ª geração do carro, representando o segmento de carros médios da Ford no Brasil. O XR3 era o sonho de consumo dos jovens dos anos 80.
Em abril de 1985 surgia a versão XR3 conversível (cabriolet), primeiro conversível nacional fabricado com o aval de uma grande fábrica (antes deste modelo apenas o Volkswagen Karmann Ghia havia sido fabricado nesta configuração no Brasil).
No final de 1989, o acionamento da capota conversível passou a ser por comando eletro hidráulico, o que fez o XR3 ser mais desejado ainda pela turminha jovem daquele ano.
6. Ford Fiesta CLX
O Fiesta é um hatchback produzido pela Ford de 1976 a 2023. Atualmente, se encontra em sua sétima geração (oitava geração no Reino Unido). O Fiesta é um projeto global, tendo sido fabricado e comercializado em vários lugares do mundo. Foi comercializado na Europa, América, Ásia, Oceania e África.
O Fiesta foi descontinuado em junho de 2023, após 20 milhões de unidades terem sido produzidas.
Entre 1976 a 1986, o Fiesta seguia a tradição Ford de transmissão manual de quatro velocidades. O motor era o OHV Ford Kent, apelidado de “Valência” e desenvolvido especialmente para o novo carro. Para cortar custos e acelerar o processo de desenvolvimento, a cadeia cinemática do Fiesta foi testada em modelos Fiat 127.
O hatch chegou ao Brasil em 1995 já na terceira geração por importação da Espanha. Na época, o Fiesta já era vendido com duas ou quatro portas.
A quarta geração do carro com farol “redondinho” começou a ser fabricado no Brasil, com a abertura da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo (SP).
7. Honda Civic
A primeira geração do Civic foi fabricada entre 1972 e 1979 com carroceria de duas portas (cupê), três e cinco portas (hatchback) e quatro portas (sedã). Já no final dos anos 1960, a marca começou a apostar na criação de modelos de maior porte, para brigar em segmentos superiores do mercado.
Era equipado com um motor 1.2 refrigerado a água, tinha freios a disco na dianteira, bancos de vinil reclináveis, painel que simulava madeira e rádio AM/FM e ar condicionado opcional.
Em 1975, passou a contar com motor CVCC que tinha design de cabeçote que permitia a realização de uma combustão mais eficiente em relação a maioria dos motores da época.
Em 1976, foi lançado um modelo que usava como base a carroçaria “Hatchback” duas portas do Civic chamado Accord.
8. Volkswagen Logus Wolfsburg
O Volkswagen Logus Wolfsburg Edition é um dos carros mais populares do mundo. Foi lançado em março e foi uma das últimas atualizações significativas da linha Logus antes da dissolução da parceria entre VW e Ford.
O Wolfsburg Edition 2.0 foi um modelo de destaque na linha Logus, apresentando design semelhante ao Pointer, com faróis mais largos. A produção do Logus foi encerrada em dezembro de 1996.
O Volkswagen Logus, de 1993, tinha como missão superar o fracasso comercial do VW Apollo, modelo pouco aceito pelo mercado devido ao fato de ser um simples clone do Ford Verona.
O carro contava apenas com versões duas portas, o que lhe dava uma certa esportividade, assim como evitava uma briga interna, pois a Ford já tinha um sedan quatro portas pronto para ser lançado, no caso, o Verona.
Para os padrões da época, era um carro moderno, com uma aerodinâmica notável até então: coeficiente aerodinâmico (Cx) de 0,32, um dos mais baixos índices daquele ano.
O lançamento do Volkswagen Logus aconteceu em março de 1993 e inicialmente era oferecido nas versões CL, GL e GLS. A primeira (básica) trazia poucos equipamentos de série com motores carburados de 1,6 litros (de origem Ford, o AE-1600) e de 1,8 (esse sim Volkswagen, o AP-1800). A intermediária GL tinha alguns acessórios a mais, como vidros verdes, rádio e espelho no para-sol.
FONTE MEU VALOR DIGITAL