Polishop busca recuperação judicial enquanto enfrenta dívidas de R$ 395 milhões e apresenta planos de expansão até 2028. Saiba mais!
A Polishop, renomada varejista brasileira, está enfrentando uma das fases mais desafiadoras de sua história, tendo formalizado um pedido de recuperação judicial na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.
Com uma dívida acumulada que atinge R$ 395 milhões, a empresa busca urgentemente renegociar seus débitos. Confira os detalhes!
O impacto da pandemia no faturamento da Polishop
Durante a crise sanitária global provocada pela Covid-19, houve uma marcante retração nas vendas, o que levou a Polishop a adotar medidas severas, incluindo o fechamento de mais da metade de suas lojas físicas.
Esta decisão impactou diretamente o quadro de funcionários, resultando na demissão de aproximadamente 2 mil trabalhadores.
Medidas extremas para uma crise sem precedentes
A crise sem precedentes pediu respostas igualmente significativas. Em abril, a Polishop anunciou um plano de reestruturação ambicioso, que sinalizava a abertura de mais de 300 franquias até 2028.
Entretanto, as dificuldades continuaram a se apresentar, com aumentos nos custos operacionais e restrições de crédito exacerbadas pela alta da taxa Selic.
Como as condições de mercado influenciam a crise da Polishop?
João Appolinário, presidente e fundador da Polishop, expressou que, nos últimos anos, o mercado tem sido desafiador, com elevação da taxa selic e severa restrição ao crédito.
“O custo do dinheiro tornou-se proibitivo, exacerbando o endividamento, o que afeta não só nossa empresa mas também as famílias brasileiras”, comentou ele.
Ainda segundo Appolinário, outro complicador tem sido o aumento no custo de ocupação nos shoppings, impulsionado principalmente pelo índice IGP-M, pressionando ainda mais os custos operacionais e dificultando a gestão da empresa em um período econômico adverso.
Reestruturação e esperança diante da crise
Ainda com esperanças, a Polishop aguarda a homologação de seu pedido de recuperação judicial, o que pode ser um divisor de águas para o futuro da empresa.
A rede, que sempre se destacou por suas inovadoras estratégias de marketing e vendas diretas, agora vê-se diante da necessidade de uma intensa reavaliação estratégica, incluindo a digitalização e adaptações aos novos modelos de negócio.
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