Agora sim! Nova lei quer reduzir pontos na CNH para motoristas ‘certinhos’

Quem nunca sonhou com uma recompensa por andar na linha? Pois é exatamente essa a proposta de um novo projeto de lei que promete balançar as regras do trânsito brasileiro. A ideia, defendida pelo deputado Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP), é simples e atrativa: motoristas que não cometerem infrações por seis meses poderão ter um terço dos pontos acumulados em sua CNH reduzidos, promovendo uma cultura de direção segura e incentivando boas práticas no trânsito.

O projeto visa alterar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que, desde 1997, regula a maneira como pontos são acumulados na CNH. A proposta, que já desperta debates na Câmara dos Deputados, traz um reconhecimento prático aos motoristas cuidadosos. Somente aqueles que evitarem infrações durante o período de seis meses terão o benefício da redução de pontos. Segundo o deputado Rodrigues, essa é uma medida que valoriza a responsabilidade ao volante, incentivando os motoristas a manterem uma conduta exemplar no trânsito.

Atualmente, a suspensão da CNH ocorre quando o motorista acumula 40 pontos em um ano sem infrações gravíssimas, 30 pontos com uma infração gravíssima, ou 20 pontos com duas ou mais dessas infrações graves. Nesse contexto, a nova lei busca reduzir de pontos de forma a estimular comportamentos positivos e proporcionar uma segunda chance para aqueles que, por um deslize ocasional, viram sua CNH se aproximar da suspensão.

Pontuação na CNH e categorias de infração: como funciona o sistema atual?

O sistema de pontuação vigente atribui diferentes pontuações a infrações com base na sua gravidade: leves resultam em 3 pontos, médias em 4, graves em 5 e gravíssimas em 7 pontos. Esse sistema foi recentemente atualizado, pois até 2020, o acúmulo de apenas 20 pontos, independentemente do tipo de infração, já era suficiente para levar à suspensão da CNH.

Com as mudanças, o sistema ganhou mais nuances, permitindo ao motorista acumular pontos conforme o perfil das infrações. Esse contexto torna a proposta de reduzir de pontos na CNH uma forma de reconhecer quem adota uma direção segura e segue as normas de trânsito.

O caminho do projeto de lei

Para que o projeto de lei se torne realidade, ele precisa passar pela análise das comissões de Viação e Transportes e de Constituição, Justiça e Cidadania antes de ser votado pela Câmara dos Deputados e, posteriormente, pelo Senado Federal.

Caso aprovado, o projeto poderá adicionar uma nova perspectiva ao CTB, criando uma política de incentivo à direção responsável que, para além das punições, valoriza a conduta segura no trânsito.

Polêmicas e implicações da redução de pontos na CNH

Apesar das boas intenções, o projeto tem gerado discussões entre especialistas e legisladores. Críticos levantam a preocupação de que a medida poderia beneficiar motoristas imprudentes que apenas “não foram pegos” durante o período de seis meses. No entanto, a proposta é claramente voltada a aqueles que, em sua maioria, mantêm um comportamento exemplar, mas que por vezes podem ter cometido infrações pontuais.

Além disso, o projeto de lei e a segurança no trânsito devem ser analisados conjuntamente, para que a nova legislação cumpra seu papel sem abrir brechas para irresponsabilidades. A segurança nas vias segue como o objetivo central do CTB, e a expectativa é que medidas como essa possam contribuir para um trânsito mais equilibrado e responsável, corrigindo deslizes e premiando o bom comportamento.

Um trânsito mais seguro e consciente

A proposta de redução de pontos na CNH, atualmente em tramitação, ainda deverá passar por discussões profundas antes de ser implementada. Entretanto, a ideia de uma política de recompensas para motoristas cuidadosos é vista como um passo positivo para o trânsito no Brasil.

Afinal, valorizar a direção responsável e fomentar a segurança nas vias são metas que todos queremos alcançar, um trânsito mais seguro e consciente beneficia a todos. A votação e o destino do projeto dirão muito sobre o que a sociedade e os legisladores brasileiros almejam para o futuro das nossas estradas.

FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

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