A célebre nota de R$ 200,00 causou muita polêmica quando foi lançada, afinal, muitos criticaram a utilidade de uma cédula representando um valor tão alto, em meio à grave crise que o país enfrentava por conta da pandemia.
Bem ou mal, o item está prestes a completar 3 anos de existência e segue como a nota de menor circulação existentes no país, perdendo até mesmo para a sua colega de R$ 1,00 que parou de ser fabricada há quase 18 anos.
E para deixar tudo ainda mais complexo, ainda há um processo tramitando na Justiça, que poderá definir o futuro da famosa cédula que carrega em si a imagem do lobo-guará, uma espécie de canídeo brasileiro que está ameaçado de extinção.
O que o futuro reserva para a cédula?
Como foi dito antes, há uma ação civil pública contra a cédula, correndo desde o ano do seu lançamento (2020). O motivo para isso é bastante simples, o item possui o mesmo tamanho que um exemplar de R$ 20,00 o que gerou críticas por associações que defendem os interesses de pessoas com deficiência visual.
De acordo com as referidas entidades, os tamanhos variados das notas, permitem que elas sejam melhor identificados por aqueles que não enxergam, e por conta disso, a versão de R$ 200,00 pode causar muita confusão, além de prejuízos.
Dessa forma, a Organização Nacional de Cegos do Brasil acionou a Defensoria Pública da União, para assim, processar o BC (Banco Central), exigindo que se realize um recolhimento dos produtos monetários, para que os mesmos sejam readaptados.
Desde então, isso se arrasta nos tribunais e não há previsão para que uma decisão favorável ou não seja emitida pelas autoridades judiciais. No entanto, o órgão expedidor por sua vez argumenta que as pessoas cegas podem perfeitamente identificar os novos exemplares, através de uma marca em alto-relevo que eles possuem.
Assim, as notas de R$ 200,00 são representadas por 3 linhas inclinadas, enquanto as de R$ 20,00 contariam com somente duas, tudo projetado para ser percebido por um simples toque do proprietário.
FONTE CAPITALIST