Vítima saiu de Minas Gerais e foi morar em Cariacica, no Espírito Santo, há seis meses. Ex a seguiu, mas foi preso pela polícia depois de cometer mais agressões.
Um homem agrediu a ex-companheira e a manteve presa por três dias em Cariacica, na Grande Vitória foi preso na tarde de terça-feira (13). A mulher contou para a Polícia que tinha se mudado de Minas Gerais e estava morando no Espírito Santo há seis meses justamente para fugir dele e das agressões que sofria.
Segundo a polícia, os dois se conheceram em Minas e moraram juntos por quase dois anos. A cozinheira de 27 anos disse ainda que Mateus Rodrigues Rocha, de 25 anos, sempre foi agressivo e possessivo, e que mal deixava ela sair de casa.
Cansada do relacionamento abusivo em que vivia, a mulher se mudou para o estado. Segundo o relato, o homem não aceitava o término e descobriu no final do ano passado que a mulher estava morando no bairro Santa Luzia, em Cariacica.
“Ela não quis vir para a minha casa, porque ela não queria mostrar o lugar que a gente morava, que o vizinho morava, a família. Então ela levou ele para algum lugar para ficar longe da família aqui. Nisso que ela retornou, ele trancou o portão e ela ficou presa dentro de casa de domingo até terça-feira”, contou um tio da vítima que preferiu não ser identificado.
Essa foi a segunda fez que Mateus veio ao estado para agredir a ex-esposa. O homem a agrediu com pauladas até na frente dos filhos da cozinheira. A vítima só conseguiu sair de casa na terça depois que um vizinho ouviu os gritos.
“Ela teve várias escoriações no corpo, na cabeça, nas costas. Ela falou que ele quebrou as coisas dela, destruiu tudo e ameaçou colocar fogo na casa”, contou o tio.
A Polícia Civil disse que o suspeito foi levado à Delegacia de Plantão Especializado da Mulher (PEM), foi autuado em flagrante por lesão corporal qualificada, injúria, ameaça, violência psicológica e patrimonial e, privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou cárcere privado, todos na forma da Lei Maria da Penha. Ele foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana (CTV).
FONTE G1