Com a vigência de uma nova medida provisória, o brasileiro deve sentir o aumento no valor do combustível no bolso.
O consumo de combustível no Brasil é um tema de grande relevância devido à grande dependência dos transportes, sejam eles carro, caminhão ou motocicleta.
Com uma frota de mais de 100 milhões de veículos, o país é um dos maiores consumidores de gasolina e etanol do mundo.
O aumento no preço dos combustíveis é uma péssima notícia para os consumidores, que já vêm enfrentando um cenário de crise econômica e inflação crescente.
Qual será o impacto no bolso do brasileiro?
Com a entrada em vigor da Medida Provisória 1.227/2024, que limita os créditos do PIS e da Cofins pelas empresas para compensar a desoneração da folha salarial de 17 setores e municípios, os motoristas devem se preparar para um impacto no bolso.
Segundo projeções do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas e Região (Recap) e do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), os preços dos combustíveis podem subir entre R$ 0,04 e R$ 0,11 para a gasolina, etanol e diesel.
O IBP alerta para os efeitos negativos que a MP pode ter na economia, com aumento de custos no transporte público e no frete de cargas e alimentos, prejudicando o consumidor final.
A rede de postos Ipiranga já anunciou um aumento de preços esta semana, justificando que a prática é uma decisão dos revendedores e que a empresa opera em regime de livre iniciativa e concorrência.
A MP 1.227/2024 visa compensar a renúncia fiscal de mais de R$ 26 bilhões decorrente da desoneração da folha de pagamento, limitando o uso de créditos de PIS/COFINS para abater débitos de outros tributos federais e ressarcimentos de saldo credor.
Diante desse quadro, os consumidores devem ficar atentos e buscar alternativas para economizar combustível, como a utilização de meios de transporte alternativos, compartilhamento de caronas ou até mesmo a revisão de seus hábitos de consumo.
É importante pressionar as autoridades e buscar soluções para conter os constantes aumentos nos preços dos combustíveis, que impactam diretamente o orçamento das famílias brasileiras.
FONTE CAPITALIST