A proposta de indenização, que pode alcançar cerca de R$ 100 bilhões, visa reparar os danos ambientais e sociais causados pelo rompimento da barragem
Espera-se que seja anunciado nos próximos dias um acordo bilionário para indenizar as vítimas da tragédia de Mariana (MG), ocorrida em 2015. O rompimento da barragem da Samarco, uma joint venture controlada pela BHP e pela Vale, resultou em um dos maiores desastres ambientais do Brasil, causando mortes e devastando vastas áreas. As negociações envolvem a Advocacia Geral da União (AGU) e a Samarco, com a participação dos governos dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. A informação foi publicada na Coluna de Lauro Jardim, no O Globo.
A proposta de indenização, que pode alcançar cerca de R$ 100 bilhões, visa reparar os danos ambientais e sociais causados pelo rompimento da barragem. As discussões envolvem a compensação pelas mortes e pela extensa destruição ambiental que afetou principalmente a região de Mariana e os arredores. Além dos estados diretamente atingidos, a Bahia também foi convocada a participar do processo de indenização devido às suas cidades que sofreram com as consequências ambientais do desastre.
No entanto, a Bahia ainda não aderiu formalmente ao acordo. Cinco municípios baianos — Caravelas, Nova Viçosa, Prado, Alcobaça e Mucuri — se uniram à ação, mas o estado da Bahia não participou diretamente das negociações. Assim, se o acordo for firmado, a Bahia permanecerá fora do pacto de compensação, apesar de ter sido impactada pelo desastre.
O fechamento do acordo para indenização pode marcar um passo importante na resolução das consequências da tragédia de Mariana.
FONTE MÍDIA NINJA