A mulher, de 27 anos, foi presa suspeita de estelionato e violação sexual no bairro Copacabana, na região Noroeste da capital
Uma mulher, de 27 anos, foi presa suspeita de estelionato e violação sexual no bairro Copacabana, na região Noroeste de Belo Horizonte. A investigação apontou que ela se passava por um homem para se aproximar de mulheres e manter um relacionamento afetivo com elas. A suspeita foi alvo de uma operação realizada pela Polícia Civil de Minas Gerais nesta segunda-feira (16 de outubro).
Conforme a investigação, a suspeita se passava por um médico do Espírito Santo, de prenome Rafael. Ela utilizada um perfil falso nas redes sociais e aplicativos de namoro para se aproximar de mulheres que utilizavam essas plataformas à procura de uma companhia masculina.
“Após ludibriar as vítimas que se interessavam pelo perfil, a suspeita marcava encontros presenciais e então cometia as violações sexuais”, informou a delegada Larissa Mascotte, da Delegacia Especializada de Combate a Violência Sexual. Ainda segundo a delegada responsável pela investigação, as vítimas eram induzidas a acreditar que tal personagem existia “devido aos vários detalhes engendrados com cuidado pela suspeita”.
A polícia identificou que os crimes ocorriam há pelo menos quatro anos. Além de Minas Gerais, há relatos de vítimas em outros estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Piauí. “Uma das vítimas teria se encontrado com o suposto médico em São José do Rio Preto. A investigada foi indiciada em São Paulo, e como não foi presa lá, teria vindo para Minas Gerais”, detalhou a delegada.
A operação da Polícia Civil de Minas Gerais foi realizada na casa onde residia a investigada, em Belo Horizonte. No imóvel foram apreendidos aparelhos de telefone celular, dispositivos eletrônicos, além de materiais utilizados pela mulher para manter relações sexuais com as vítimas. Todo material será submetido a exames periciais. A investigação segue em andamento.
FONTE O TEMPO