Crise nacional afeta setor, que se diz junto à população na cobrança por preços menores
Postos de combustíveis de Minas Gerais convivem com uma onda de fechamentos. Em audiência na Câmara dos Deputados, o presidente da Federação Nacional dos Revendedores de Combustíveis, Paulo Miranda, falou sobre a crise nacional agravada pelo alto preço dos derivados do petróleo.
Conforme Carlos Guimarães, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro), os postos, assim como os consumidores, sofrem com as recentes altas dos combustíveis. “Cada vez que o preço aumenta e os consumidores abastecem menos, as vendas caem. A rentabilidade dos postos é afetada”, afirma.
“Necessita de mais dinheiro para manter os seus estoques e o capital de giro. Nos últimos meses vários postos de gasolina encerraram as atividades, principalmente em função da elevação do custo dos combustíveis e do aumento da necessidade de capital de giro”, prosseguiu.
“Os postos de gasolina estão juntos aos consumidores contra esses aumentos dos preços dos combustíveis”, completou.
Em nota, o governo de Minas afirma que os últimos reajustes nos valores dos combustíveis não se devem ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado pelo Estado, mas devido à política de preços adotada pela Petrobras.
FONTE ITATIAIA