Quatro dos Deputados Federais Mineiros da Federação Brasil da Esperança devem concorrer a Prefeito em 2024

A Federação Brasil da Esperança: PT-PV-PC do B elegeu 10 Deputados Federais em 2022, todos eles do PT. A primeira suplência ficou com o ex Deputado Estadual Glycon Franco (PV), que desde o final do ano passado nutre uma expectativa de assumir uma vaga na Câmara dos Deputados.

Em 2010, quando ficou na primeira suplência de Deputado Estadual pelo PRTB, Minas era Governada por Antônio Anastasia, sucessor de Aécio Neves, Governador de Minas entre 2003 e 2010 com forte influência sobre sua ampla base partidária, podendo escolher qual Deputado assumir qual cargo sem causar ruídos na mesma. Sendo assim, em 2012, Glaycon Franco assumiu a vaga de Cássio Soares permanecendo por dois anos e dois meses para depois se eleger para dois mandatos consecutivos.

Agora em 2023, o Presidente Lula que destinou a maioria dos 37 Ministérios para seu partido privilegiando seu Estado. Sem ter elegido uma ampla base no Congresso, sofre com a pressão do Centrão que já possui três Ministérios com o União Brasil, três com o MDB, três com o PSD e cobra mais dois, um para o Progressistas e outro Republicanos. Não para aderirem ao Governo, mas para se manterem independentes e não se tornarem oposição.

Sem querer tirar espaço qualquer Ministério do PT, Lula passou para o Progressistas, o Ministério dos Esportes com Secretaria de Apostas Esportivas, até então gerenciadas pelo Ministério da Fazenda. Já o Republicanos assumiu o Ministério de Portos e Aeroportos, deslocando o então Ministro Márcio França para o Ministério criado a partir da Secretaria de Micro e Pequena Empresa, gerenciada pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que deve receber o nome de Ministério do Empreendedorismo, Cooperativismo e Economia Criativa. O PT manteve seus ministérios sem contemplar a bancada federal mineira que pleiteia um Ministério, alegando que o Presidente Lula, só venceu as eleições no Estado de Minas Gerais, sendo derrotado nos demais Estados do Sul, Sudeste e Centro Oeste em ambos os turnos.

Como o prazo de desincompatibilização para candidatos ao Poder Executivo Municipal é até 06 de junho, ou seja, 120 dias antes das eleições, a reforma ministerial de 2024 pode se estender por cinco meses. E quanto a expectativa do PT mineiro conseguir indicar um Deputado Federal para um Ministério está cada vez mais remota, ainda mais após o PT mineiro conseguir aprovar a candidatura própria a Prefeitura de Belo Horizonte contrariando o Presidente Lula, que queria o apoio do PT local a reeleição do Prefeito Fuad Noman.

Diante disso, a expectativa de Conselheiro Lafaiete voltar a ser representada no Congresso nacional após 32 anos, pode ficar para 2025. Isso porque quatro dos 10 Deputados Federais da FEBRASIL (Federação Brasil da Esperança) pretendem concorrer a Prefeito em seus respectivos municípios e a eleição de apenas um deles, pode levar Glycon Franco à Câmara dos Deputados em fevereiro de 2025 e com mandato até janeiro de 2027, podendo ser renovado nas eleições de 2026.

São pré candidatos em suas respectivas cidades: Dandara em Uberlândia; Leonardo Monteiro em Governador Valadares; Paulo Guedes em Montes Claros; Rogério Correia em Belo Horizonte. A Deputada Federal Ana Pimentel, natural de Congonhas e com domicílio eleitoral em Juiz de Fora, onde se formou médica e foi Secretária Municipal de Saúde pretende apoiar a Reeleição da Prefeita Margarida Salomão. Da mesma o Deputado Federal Miguel Angelo, filho do Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas gerais, Durval Angelo, com domicílio eleitoral em Contagem, vai apoiar a reeleição da atual Prefeita de Contagem, Marília Campos, natural de Ouro Branco. Os demais Deputados Federais Odair Cunha, Padre João, Patrus Ananias, Reginaldo Lopes, este último pré-candidato ao Senado, vão atuar para eleger Prefeitos em suas bases eleitorais.

Os nomes de Leonardo Monteiro em Governador Valadares e Rogério Correia em Belo Horizonte já são dados como certos. Paulo Guedes enfrenta a concorrência da Deputada Estadual Leninha em Montes Claros, atual Vice Presidente da ALMG e Dandara tem como concorrente o ex Prefeito e ex Deputado Federal Gilmar Machado, que nas eleições de 2022 alcançou a segunda suplência da Federação Brasil da Esperança.

A reforma ministerial prevista para janeiro de 2024 que pode se estender até maio, assim como as definições de quem serão os pré-candidatos nas cidades acima citadas, podem levar Glycon Franco a definir qual seu rumo político e partidário no primeiro trimestre de 2024. Dependendo do cenário, uma mudança de rota para uma disputa ao Executivo pela FEBRASIL não pode ser descartada, como também a remotíssima hipótese de o mesmo concorrer a Prefeito por outro partido de fora da Federação, renunciando automaticamente a suplência da Federação.

Quatro dos Deputados Federais Mineiros da Federação Brasil da Esperança devem concorrer a Prefeito em 2024

A Federação Brasil da Esperança: PT-PV-PC do B elegeu 10 Deputados Federais em 2022, todos eles do PT. A primeira suplência ficou com o ex Deputado Estadual Glycon Franco (PV), que desde o final do ano passado nutre uma expectativa de assumir uma vaga na Câmara dos Deputados.

Em 2010, quando ficou na primeira suplência de Deputado Estadual pelo PRTB, Minas era Governada por Antônio Anastasia, sucessor de Aécio Neves, Governador de Minas entre 2003 e 2010 com forte influência sobre sua ampla base partidária, podendo escolher qual Deputado assumir qual cargo sem causar ruídos na mesma. Sendo assim, em 2012, Glaycon Franco assumiu a vaga de Cássio Soares permanecendo por dois anos e dois meses para depois se eleger para dois mandatos consecutivos.

Agora em 2023, o Presidente Lula que destinou a maioria dos 37 Ministérios para seu partido privilegiando seu Estado. Sem ter elegido uma ampla base no Congresso, sofre com a pressão do Centrão que já possui três Ministérios com o União Brasil, três com o MDB, três com o PSD e cobra mais dois, um para o Progressistas e outro Republicanos. Não para aderirem ao Governo, mas para se manterem independentes e não se tornarem oposição.

Sem querer tirar espaço qualquer Ministério do PT, Lula passou para o Progressistas, o Ministério dos Esportes com Secretaria de Apostas Esportivas, até então gerenciadas pelo Ministério da Fazenda. Já o Republicanos assumiu o Ministério de Portos e Aeroportos, deslocando o então Ministro Márcio França para o Ministério criado a partir da Secretaria de Micro e Pequena Empresa, gerenciada pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que deve receber o nome de Ministério do Empreendedorismo, Cooperativismo e Economia Criativa. O PT manteve seus ministérios sem contemplar a bancada federal mineira que pleiteia um Ministério, alegando que o Presidente Lula, só venceu as eleições no Estado de Minas Gerais, sendo derrotado nos demais Estados do Sul, Sudeste e Centro Oeste em ambos os turnos.

Como o prazo de desincompatibilização para candidatos ao Poder Executivo Municipal é até 06 de junho, ou seja, 120 dias antes das eleições, a reforma ministerial de 2024 pode se estender por cinco meses. E quanto a expectativa do PT mineiro conseguir indicar um Deputado Federal para um Ministério está cada vez mais remota, ainda mais após o PT mineiro conseguir aprovar a candidatura própria a Prefeitura de Belo Horizonte contrariando o Presidente Lula, que queria o apoio do PT local a reeleição do Prefeito Fuad Noman.

Diante disso, a expectativa de Conselheiro Lafaiete voltar a ser representada no Congresso nacional após 32 anos, pode ficar para 2025. Isso porque quatro dos 10 Deputados Federais da FEBRASIL (Federação Brasil da Esperança) pretendem concorrer a Prefeito em seus respectivos municípios e a eleição de apenas um deles, pode levar Glycon Franco à Câmara dos Deputados em fevereiro de 2025 e com mandato até janeiro de 2027, podendo ser renovado nas eleições de 2026.

São pré candidatos em suas respectivas cidades: Dandara em Uberlândia; Leonardo Monteiro em Governador Valadares; Paulo Guedes em Montes Claros; Rogério Correia em Belo Horizonte. A Deputada Federal Ana Pimentel, natural de Congonhas e com domicílio eleitoral em Juiz de Fora, onde se formou médica e foi Secretária Municipal de Saúde pretende apoiar a Reeleição da Prefeita Margarida Salomão. Da mesma o Deputado Federal Miguel Angelo, filho do Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas gerais, Durval Angelo, com domicílio eleitoral em Contagem, vai apoiar a reeleição da atual Prefeita de Contagem, Marília Campos, natural de Ouro Branco. Os demais Deputados Federais Odair Cunha, Padre João, Patrus Ananias, Reginaldo Lopes, este último pré-candidato ao Senado, vão atuar para eleger Prefeitos em suas bases eleitorais.

Os nomes de Leonardo Monteiro em Governador Valadares e Rogério Correia em Belo Horizonte já são dados como certos. Paulo Guedes enfrenta a concorrência da Deputada Estadual Leninha em Montes Claros, atual Vice Presidente da ALMG e Dandara tem como concorrente o ex Prefeito e ex Deputado Federal Gilmar Machado, que nas eleições de 2022 alcançou a segunda suplência da Federação Brasil da Esperança.

A reforma ministerial prevista para janeiro de 2024 que pode se estender até maio, assim como as definições de quem serão os pré-candidatos nas cidades acima citadas, podem levar Glycon Franco a definir qual seu rumo político e partidário no primeiro trimestre de 2024. Dependendo do cenário, uma mudança de rota para uma disputa ao Executivo pela FEBRASIL não pode ser descartada, como também a remotíssima hipótese de o mesmo concorrer a Prefeito por outro partido de fora da Federação, renunciando automaticamente a suplência da Federação.

Pré Candidatos do centro em Conselheiro Lafaiete (MG)

Entre o fim do Estado Novo e o início do Regime Militar, o PSD era o principal partido de centro do Brasil, numa conjuntura polarizada entre o PTB de Getúlio Vargas, com viés de esquerda e a UDN, com viés de direita, liderada por Carlos Lacerda. Durante o regime militar, políticos de centro e de esquerda se reuniram no MDB. Com o fim do bipartidarismo em 1980, o MDB se torna PMDB sendo o principal partido de centro do país até o fim da década passada. Do MDB surgiu o PSDB em 1988. Também em 1988 surge o PT do B, partido criado de uma dissidência do PTB que em 2017 passou a se chamar AVANTE. Em 2011, surge um novo PSD, sem qualquer ligação com o antigo, também através de uma dissidência com o DEM. Em Conselheiro Lafaiete, se identificam como pré-candidatos de centro:

Darci Tavares: Vereador por dois mandatos (1989-1992 e 1993-1996), quatro vezes Presidente da Câmara (1990, 1991, 1994 e 1996). Atuou na Secção de Dívida Ativa durante o Governo Vicente Faria entre 2000 e 2004. Foi eleito Vice Prefeito em 2012 na chapa de Ivar Cerqueira (PSB) e exerceu o cargo de Secretário Municipal de Educação de janeiro de 2013 à março de 2014 e janeiro de 2015 à março de 2016. Atualmente preside o MDB municipal e é assessor do Governo Mário Marcus. Mais uma vez se coloca como pré-candidato de seu partido, principal partido de centro do Brasil até 2018.

Divino Pereira: eleito Vereador em 1996, 2000, 2004, 2012 e 2016, sendo o mais votado em 2000 e 2012. Embora tenha obtido êxito em todas as suas eleições para Vereador, o mesmo não se repetiu em suas tentativas de se eleger Deputado Estadual em 2002, 2006, 2010 e 2014; Vice-Prefeito na chapa de Glycon Franco em 2008, Prefeito em 2020 e Deputado Federal em 2022. Embora esteja filiado ao PL, tem um perfil mais ao centro, devido à sua atuação nas áreas de saúde e assistência social, pautas mais ligadas à esquerda. Tem como concorrentes internos: o Vereador André Menezes, mais votado entre os eleitos em 2020 e o empresário Marcus de Paula, que foi seu companheiro de chapa em 2020. Uma tentativa de retornar à Câmara para o exercício de seu sexto mandato não está descartada.

Dylan Franco: irmão do suplente de Deputado Federal Glycon Franco, sempre esteve junto com o irmão em todas as suas campanhas eleitorais. Entende que agora é sua vez de concorrer a um cargo eletivo e conta com o apoio incondicional de seu irmão, também cogitado para entrar na disputa. Nas eleições de 2020, Dylan Franco presidia o Podemos, partido que se encontra atualmente com o grupo do Vereador Giuseppe Laporte, devido sua proximidade com o Secretário Estadual de Casa Civil e Relações Institucionais, Marcelo Aro. Seu destino pode ser o PDT, presidido pelo advogado Douglas Henriques, que foi Chefe de Gabinete do Deputado Glycon Franco no período em que esteve na ALMG e que tem como Vice-Presidente, seu outro irmão, o dentista Harakén Franco.

Fernando Bandeira: Eleito Vereador em 2012, na sua segunda tentativa de chegar à Câmara, pulou da última colocação entre os eleitos com 882 votos para o quarto mais votado no geral em 2016 com 1176 votos, quando seu nome chegou a ser cogitado para disputar o Executivo como candidato a Prefeito, como também a Vice. O mesmo se repetiu em 2020, mas preferiu concorrer ao seu terceiro mandato sendo eleito com 1180 votos, o quarto mais votado entre os eleitos. Para 2024, embora não tenha se declarado como pré candidato, tem seu nome cogitado novamente para  concorrer a Prefeito, como também para companheiro de chapa do também Vereador André Menezes. Filiado ao União Brasil, que tem como pré-candidato o ex Prefeito e atual Diretor Administrativo do ECOTRES, Vicente Faria, teria como opção se tornar o nome do partido ou migrar para outra legenda caso venha tentar trocar o Legislativo pelo Executivo em 2024. A hipótese de concorrer a um quarto mandato no Legislativo não está descartada.

Giusepe Laporte: Vereador eleito em 2020 e candidato majoritário a Deputado Estadual na cidade e região em 2022. Membro de uma das mais tradicionais famílias políticas da cidade, com 15 mandatos no Legislativo Municipal. Se coloca como pré candidato ao cargo que seu avô e seu pai tentaram sem sucesso em eleições anteriores. Como seu partido já possui pré candidato, uma mudança de partido já é dada como certa com a abertura da janela partidária em março do próximo ano. Seu provável destino é o Podemos, devido a sua ligação com o Secretário Estadual da Casa Civil e Relações Institucionais, Marcelo Aro, o que pode torna-lo o candidato do Governo Estadual à sucessão de Mário Marcus.

Glycon Franco: Eleito Vereador pelo PPB em 2000 e reeleito pelo PL em 2004. Duas vezes Presidente da Câmara em 2005 e 2006, ano que concorreu a Deputado Estadual pelo PRTB. Concorreu a Prefeito pelo PMDB em 2008, terminando em terceiro lugar. Retornou ao PRTB em 2010 para concorrer ao cargo de Deputado Estadual, conquistando a primeira suplência. Assume o mandato em 2012 na condição de suplente, sendo eleito em 2014 pelo PTN e reeleito pelo PV em 2018. Em 2022 tentou se eleger Deputado Federal pelo PV, integrando a Federação Brasil da Esperança alcançando a primeira suplência. Embora não tenha se colocado como pré candidato a Prefeito e declarado apoio a pré candidatura de seu irmão, Dylan Franco, seu nome sempre é cogitado para entrar na disputa.

João Paulo Pé Quente: filho do ex Vereador Valdir Vieira de Rezende, eleito todas as eleições que concorreu (2000, 2004 e 2008), João Paulo vem seguindo os passos de seu pai, também sendo eleito nas três eleições que concorreu (2012, 2016 e 2020). Líder do Governo por seis anos, com dois Prefeitos diferentes e Presidente da Câmara por três mandatos em três legislaturas diferentes, vem atuando discretamente nos bastidores para ser o sucessor de seu correligionário Mário Marcus. Seu nome está sendo cogitado para uma dobrada com o também Vereador Giuseppe Laporte (independente da ordem), como também a Prefeito, tendo como vice o também Vereador Erivelto Jayme (PRD). Assim como o Vereador Fernando Bandeira, está filiado ao União, que já possui pré candidato. Ele pode vir a ser o candidato do partido, migrar para outro partido para disputar o Executivo, como cabeça ou companheiro de chapa, não descartando a tentativa de permanecer no Legislativo.

Ivar Cerqueira: candidato a Vice Prefeito com Benito Laporte em 1996, Ivar permaneceu no PL em 2000, quando tentou pela primeira vez se eleger Vereador. Após migrar para o PP em 2003, conquista seu primeiro mandato de Vereador em 2004 com a maior votação entre os novatos e a quarta maior no geral. Após migrar para o PSDB em 2007, foi reeleito Vereador em 2008 com a maior votação para um Vereador na história do município. Dois anos mais tarde concorreu a Deputado Federal e mesmo não sendo eleito, obteve a maior votação de um candidato a Deputado Federal na história da cidade. Após trocar o PSDB pelo PSB, perdeu seu mandato de Vereador por infidelidade partidária em 2012, ano que foi eleito Prefeito. Tentou, sem sucesso, se reeleger em 2016, obtendo a menor votação entre todos os Prefeitos que disputaram a reeleição na cidade.  Embora não tenha concorrido nas últimas três eleições, atuou como apoiador das candidaturas de Giuseppe Laporte (PRTB) a Deputado Estadual em 2018, Divino Pereira a Prefeito (PSD) em 2020 e Giusepe Laporte (MDB) a 2022. Embora tenha colocado seu nome como pré candidato a Prefeito uma composição com outro pré candidato não pode ser descartada.

Por serem políticos de centro, estes pré candidatos tem mais mobilidade para compor chapas tanto com partidos de direita quanto de esquerda. Até o período de convenções muitas composições levarão a redução do número de candidaturas, sejam elas de centro, de direita ou de esquerda.

Pré Candidatos do centro em Conselheiro Lafaiete (MG)

Entre o fim do Estado Novo e o início do Regime Militar, o PSD era o principal partido de centro do Brasil, numa conjuntura polarizada entre o PTB de Getúlio Vargas, com viés de esquerda e a UDN, com viés de direita, liderada por Carlos Lacerda. Durante o regime militar, políticos de centro e de esquerda se reuniram no MDB. Com o fim do bipartidarismo em 1980, o MDB se torna PMDB sendo o principal partido de centro do país até o fim da década passada. Do MDB surgiu o PSDB em 1988. Também em 1988 surge o PT do B, partido criado de uma dissidência do PTB que em 2017 passou a se chamar AVANTE. Em 2011, surge um novo PSD, sem qualquer ligação com o antigo, também através de uma dissidência com o DEM. Em Conselheiro Lafaiete, se identificam como pré-candidatos de centro:

Darci Tavares: Vereador por dois mandatos (1989-1992 e 1993-1996), quatro vezes Presidente da Câmara (1990, 1991, 1994 e 1996). Atuou na Secção de Dívida Ativa durante o Governo Vicente Faria entre 2000 e 2004. Foi eleito Vice Prefeito em 2012 na chapa de Ivar Cerqueira (PSB) e exerceu o cargo de Secretário Municipal de Educação de janeiro de 2013 à março de 2014 e janeiro de 2015 à março de 2016. Atualmente preside o MDB municipal e é assessor do Governo Mário Marcus. Mais uma vez se coloca como pré-candidato de seu partido, principal partido de centro do Brasil até 2018.

Divino Pereira: eleito Vereador em 1996, 2000, 2004, 2012 e 2016, sendo o mais votado em 2000 e 2012. Embora tenha obtido êxito em todas as suas eleições para Vereador, o mesmo não se repetiu em suas tentativas de se eleger Deputado Estadual em 2002, 2006, 2010 e 2014; Vice-Prefeito na chapa de Glycon Franco em 2008, Prefeito em 2020 e Deputado Federal em 2022. Embora esteja filiado ao PL, tem um perfil mais ao centro, devido à sua atuação nas áreas de saúde e assistência social, pautas mais ligadas à esquerda. Tem como concorrentes internos: o Vereador André Menezes, mais votado entre os eleitos em 2020 e o empresário Marcus de Paula, que foi seu companheiro de chapa em 2020. Uma tentativa de retornar à Câmara para o exercício de seu sexto mandato não está descartada.

Dylan Franco: irmão do suplente de Deputado Federal Glycon Franco, sempre esteve junto com o irmão em todas as suas campanhas eleitorais. Entende que agora é sua vez de concorrer a um cargo eletivo e conta com o apoio incondicional de seu irmão, também cogitado para entrar na disputa. Nas eleições de 2020, Dylan Franco presidia o Podemos, partido que se encontra atualmente com o grupo do Vereador Giuseppe Laporte, devido sua proximidade com o Secretário Estadual de Casa Civil e Relações Institucionais, Marcelo Aro. Seu destino pode ser o PDT, presidido pelo advogado Douglas Henriques, que foi Chefe de Gabinete do Deputado Glycon Franco no período em que esteve na ALMG e que tem como Vice-Presidente, seu outro irmão, o dentista Harakén Franco.

Fernando Bandeira: Eleito Vereador em 2012, na sua segunda tentativa de chegar à Câmara, pulou da última colocação entre os eleitos com 882 votos para o quarto mais votado no geral em 2016 com 1176 votos, quando seu nome chegou a ser cogitado para disputar o Executivo como candidato a Prefeito, como também a Vice. O mesmo se repetiu em 2020, mas preferiu concorrer ao seu terceiro mandato sendo eleito com 1180 votos, o quarto mais votado entre os eleitos. Para 2024, embora não tenha se declarado como pré candidato, tem seu nome cogitado novamente para  concorrer a Prefeito, como também para companheiro de chapa do também Vereador André Menezes. Filiado ao União Brasil, que tem como pré-candidato o ex Prefeito e atual Diretor Administrativo do ECOTRES, Vicente Faria, teria como opção se tornar o nome do partido ou migrar para outra legenda caso venha tentar trocar o Legislativo pelo Executivo em 2024. A hipótese de concorrer a um quarto mandato no Legislativo não está descartada.

Giusepe Laporte: Vereador eleito em 2020 e candidato majoritário a Deputado Estadual na cidade e região em 2022. Membro de uma das mais tradicionais famílias políticas da cidade, com 15 mandatos no Legislativo Municipal. Se coloca como pré candidato ao cargo que seu avô e seu pai tentaram sem sucesso em eleições anteriores. Como seu partido já possui pré candidato, uma mudança de partido já é dada como certa com a abertura da janela partidária em março do próximo ano. Seu provável destino é o Podemos, devido a sua ligação com o Secretário Estadual da Casa Civil e Relações Institucionais, Marcelo Aro, o que pode torna-lo o candidato do Governo Estadual à sucessão de Mário Marcus.

Glycon Franco: Eleito Vereador pelo PPB em 2000 e reeleito pelo PL em 2004. Duas vezes Presidente da Câmara em 2005 e 2006, ano que concorreu a Deputado Estadual pelo PRTB. Concorreu a Prefeito pelo PMDB em 2008, terminando em terceiro lugar. Retornou ao PRTB em 2010 para concorrer ao cargo de Deputado Estadual, conquistando a primeira suplência. Assume o mandato em 2012 na condição de suplente, sendo eleito em 2014 pelo PTN e reeleito pelo PV em 2018. Em 2022 tentou se eleger Deputado Federal pelo PV, integrando a Federação Brasil da Esperança alcançando a primeira suplência. Embora não tenha se colocado como pré candidato a Prefeito e declarado apoio a pré candidatura de seu irmão, Dylan Franco, seu nome sempre é cogitado para entrar na disputa.

João Paulo Pé Quente: filho do ex Vereador Valdir Vieira de Rezende, eleito todas as eleições que concorreu (2000, 2004 e 2008), João Paulo vem seguindo os passos de seu pai, também sendo eleito nas três eleições que concorreu (2012, 2016 e 2020). Líder do Governo por seis anos, com dois Prefeitos diferentes e Presidente da Câmara por três mandatos em três legislaturas diferentes, vem atuando discretamente nos bastidores para ser o sucessor de seu correligionário Mário Marcus. Seu nome está sendo cogitado para uma dobrada com o também Vereador Giuseppe Laporte (independente da ordem), como também a Prefeito, tendo como vice o também Vereador Erivelto Jayme (PRD). Assim como o Vereador Fernando Bandeira, está filiado ao União, que já possui pré candidato. Ele pode vir a ser o candidato do partido, migrar para outro partido para disputar o Executivo, como cabeça ou companheiro de chapa, não descartando a tentativa de permanecer no Legislativo.

Ivar Cerqueira: candidato a Vice Prefeito com Benito Laporte em 1996, Ivar permaneceu no PL em 2000, quando tentou pela primeira vez se eleger Vereador. Após migrar para o PP em 2003, conquista seu primeiro mandato de Vereador em 2004 com a maior votação entre os novatos e a quarta maior no geral. Após migrar para o PSDB em 2007, foi reeleito Vereador em 2008 com a maior votação para um Vereador na história do município. Dois anos mais tarde concorreu a Deputado Federal e mesmo não sendo eleito, obteve a maior votação de um candidato a Deputado Federal na história da cidade. Após trocar o PSDB pelo PSB, perdeu seu mandato de Vereador por infidelidade partidária em 2012, ano que foi eleito Prefeito. Tentou, sem sucesso, se reeleger em 2016, obtendo a menor votação entre todos os Prefeitos que disputaram a reeleição na cidade.  Embora não tenha concorrido nas últimas três eleições, atuou como apoiador das candidaturas de Giuseppe Laporte (PRTB) a Deputado Estadual em 2018, Divino Pereira a Prefeito (PSD) em 2020 e Giusepe Laporte (MDB) a 2022. Embora tenha colocado seu nome como pré candidato a Prefeito uma composição com outro pré candidato não pode ser descartada.

Por serem políticos de centro, estes pré candidatos tem mais mobilidade para compor chapas tanto com partidos de direita quanto de esquerda. Até o período de convenções muitas composições levarão a redução do número de candidaturas, sejam elas de centro, de direita ou de esquerda.

Eleições em Capela Nova: disputas internas podem levar a vitória da oposição ou da terceira via

O grupo governista não consegue chegar a um nome comum para a sucessão de Adelmo Moreira. Surgiram como pré candidatos, o Vice Prefeito Otacílio e os Vereadores Gil, Juvenal e Pablo (eleitos pelo DEM, atual União Brasil).

Mais do que pré-candidaturas, começaram a surgir chapas como a do Vereador Juvenal tendo como vice, o veterinário Tiago Barbosa (MDB), que concorreu como vice-prefeito na chapa de Manoel Barbosa (MDB) em 2020, ou o ex Vereador Rinaldo Barbosa, atualmente no Republicanos.

Outra chapa cogitada é a do Vice-Prefeito Otacílio tendo como vice o Vereador Gil ou atual Secretário de Saúde, Sandro Paiva, popularmente conhecido como Fusquinha. Filiados ao União Brasil, ambos podem migrar para o PRD, partido do Deputado Federal Fred Costa, apoiado pelo grupo governista e majoritário na cidade nas eleições de 2022.

O Vereador Gil, também cotado para concorrer como Vice-Prefeito na chapa de Otacílio, pode assumir o União Brasil ou migrar para o Progressistas, partido do ex Vereador Marcelo, que pode vir a ser seu companheiro de chapa

Já o Vereador Pablo, que também se apresenta como pré-candidato ao Executivo, não deve tentar a reeleição, podendo vir a compor com Otacílio ou Juvenal.

Dos cinco atuais Vereadores, a bancada do União Brasil na Câmara Municipal pode ter apenas uma candidata à reeleição, a Vereadora Valéria, dado que o Vereador Cidinho, também não pretende mais concorrer ao Legislativo Municipal.

Ao contrário do grupo governista, a oposição já está unida em prol do ex Prefeito Dr. Manoel Barbosa, que vai para sua quinta tentativa de chegar ao Executivo Municipal, podendo ser o primeiro capela-novense a exercer o cargo de Prefeito por três vezes. Perdeu a primeira eleição que concorreu em 1988, para seu sogro Francisco Machado (PFL) e para Adelmo Moreira (DEM) em 2020 por uma diferença de 12 votos. Foi eleito 1996, vencendo o ex Prefeito Djalma Moreira, que tentava conquistar seu terceiro mandato pela segunda vez consecutiva; e reeleito em 2000, vencendo Djalma Moreira Carvalho Moreira Júnior, que viria a ser eleito em 2004 e reeleito em 2008.

Para 2024, o nome do companheiro de chapa do Dr. Manoel já está definido. Será o Vereador Cidinho, atualmente no União Brasil. Dos três Vereadores eleitos pelo MDB em 2020, Gelinho e Márcio do Onézio devem tentar a reeleição, ao contrário da Vereadora Naná Moreira que não deve concorrer. Além do MDB, a candidatura oposicionista tende a contar com o apoio da Federação Brasil da Esperança: PT-PV-PC do B, representada na Câmara Municipal pelo Vereador Nai, eleito pelo PV em 2020. Antes mesmo da Federação Brasil da Esperança ser criada em 2022, PV e PT já eram aliados do MDB desde 2012, quando o então Prefeito Luiz do Sindicato foi eleito Prefeito em com apoio de ambos os partidos. Já o PC do B, que em 2020 teve candidato a Prefeito, está automaticamente na Federação Brasil da Esperança, junto com PT e PV, não podendo concorrer de forma isolada, pois a Federação tem prazo de validade até 2026 e não podem ser desfeitas nas eleições de 2024.

Com o propósito de quebrar esta polarização, o empresário Juninho do Mercado (PSD) vem buscando e conquistando novos apoios visando se eleger como candidato da terceira via. Para tal ele vem estruturando seu grupo político que conquistou um apoio importante e praticamente já definiu o nome de seu vice que em breve deve caminhar junto com ele na pré-campanha e na campanha que se inicia daqui a menos de um ano.

Enquanto os grupos políticos do Dr. Manoel Barbosa e Juninho do Mercado estão fechados em torno de seus nomes, além de se estruturarem para as eleições de 2024, o grupo de Adelmo Moreira se divide em várias pré-candidaturas, o que pode levar o grupo governista a perda do Poder Executivo Municipal em 2024. E para 2028, uma eventual volta de Adelmo ao cenário político local seria capaz de unir o atual grupo governista novamente?

Eleições em Capela Nova: disputas internas podem levar a vitória da oposição ou da terceira via

O grupo governista não consegue chegar a um nome comum para a sucessão de Adelmo Moreira. Surgiram como pré candidatos, o Vice Prefeito Otacílio e os Vereadores Gil, Juvenal e Pablo (eleitos pelo DEM, atual União Brasil).

Mais do que pré-candidaturas, começaram a surgir chapas como a do Vereador Juvenal tendo como vice, o veterinário Tiago Barbosa (MDB), que concorreu como vice-prefeito na chapa de Manoel Barbosa (MDB) em 2020, ou o ex Vereador Rinaldo Barbosa, atualmente no Republicanos.

Outra chapa cogitada é a do Vice-Prefeito Otacílio tendo como vice o Vereador Gil ou atual Secretário de Saúde, Sandro Paiva, popularmente conhecido como Fusquinha. Filiados ao União Brasil, ambos podem migrar para o PRD, partido do Deputado Federal Fred Costa, apoiado pelo grupo governista e majoritário na cidade nas eleições de 2022.

O Vereador Gil, também cotado para concorrer como Vice-Prefeito na chapa de Otacílio, pode assumir o União Brasil ou migrar para o Progressistas, partido do ex Vereador Marcelo, que pode vir a ser seu companheiro de chapa

Já o Vereador Pablo, que também se apresenta como pré-candidato ao Executivo, não deve tentar a reeleição, podendo vir a compor com Otacílio ou Juvenal.

Dos cinco atuais Vereadores, a bancada do União Brasil na Câmara Municipal pode ter apenas uma candidata à reeleição, a Vereadora Valéria, dado que o Vereador Cidinho, também não pretende mais concorrer ao Legislativo Municipal.

Ao contrário do grupo governista, a oposição já está unida em prol do ex Prefeito Dr. Manoel Barbosa, que vai para sua quinta tentativa de chegar ao Executivo Municipal, podendo ser o primeiro capela-novense a exercer o cargo de Prefeito por três vezes. Perdeu a primeira eleição que concorreu em 1988, para seu sogro Francisco Machado (PFL) e para Adelmo Moreira (DEM) em 2020 por uma diferença de 12 votos. Foi eleito 1996, vencendo o ex Prefeito Djalma Moreira, que tentava conquistar seu terceiro mandato pela segunda vez consecutiva; e reeleito em 2000, vencendo Djalma Moreira Carvalho Moreira Júnior, que viria a ser eleito em 2004 e reeleito em 2008.

Para 2024, o nome do companheiro de chapa do Dr. Manoel já está definido. Será o Vereador Cidinho, atualmente no União Brasil. Dos três Vereadores eleitos pelo MDB em 2020, Gelinho e Márcio do Onézio devem tentar a reeleição, ao contrário da Vereadora Naná Moreira que não deve concorrer. Além do MDB, a candidatura oposicionista tende a contar com o apoio da Federação Brasil da Esperança: PT-PV-PC do B, representada na Câmara Municipal pelo Vereador Nai, eleito pelo PV em 2020. Antes mesmo da Federação Brasil da Esperança ser criada em 2022, PV e PT já eram aliados do MDB desde 2012, quando o então Prefeito Luiz do Sindicato foi eleito Prefeito em com apoio de ambos os partidos. Já o PC do B, que em 2020 teve candidato a Prefeito, está automaticamente na Federação Brasil da Esperança, junto com PT e PV, não podendo concorrer de forma isolada, pois a Federação tem prazo de validade até 2026 e não podem ser desfeitas nas eleições de 2024.

Com o propósito de quebrar esta polarização, o empresário Juninho do Mercado (PSD) vem buscando e conquistando novos apoios visando se eleger como candidato da terceira via. Para tal ele vem estruturando seu grupo político que conquistou um apoio importante e praticamente já definiu o nome de seu vice que em breve deve caminhar junto com ele na pré-campanha e na campanha que se inicia daqui a menos de um ano.

Enquanto os grupos políticos do Dr. Manoel Barbosa e Juninho do Mercado estão fechados em torno de seus nomes, além de se estruturarem para as eleições de 2024, o grupo de Adelmo Moreira se divide em várias pré-candidaturas, o que pode levar o grupo governista a perda do Poder Executivo Municipal em 2024. E para 2028, uma eventual volta de Adelmo ao cenário político local seria capaz de unir o atual grupo governista novamente?

Chapa da reconciliação? Adversários desde 2008 podem formar chapa em 2024

Em política não existe impossível. O adversário de hoje pode ser o aliado de amanhã. São muitas histórias de adversários políticos históricos se tornam aliados.  Em 1982, Tancredo Neves disputou o Governo de Minas pelo PMDB contra o Eliseu Rezende do PDS. Seu vice era Hélio Garcia, político histórico da Arena do qual MDB foi oposição durante o regime militar. Em 2006, quando o neto de Tancredo Neves, Aécio Neves (PSDB) concorre à reeleição para o Governo de Minas, Eliseu Rezende (PFL) foi o candidato eleito para o Senado em sua chapa. Adversário do avô, aliado do neto.

No colégio eleitoral de 1985, Tancredo Neves recebe o apoio da Frente Liberal (futuro PFL), uma dissidência do PDS que indicou para vice de Tancredo Neves, o ex arenista e recém filiado ao PMDB, José Sarney. Emedebista histórico, eleito Senador em 1974 e reeleito em 1982, Itamar Franco, sem espaço em seu partido para concorrer à sucessão de Hélio Garcia, migra para o PL, tendo como vice, o Deputado Federal Aécio Cunha (PFL), formando mais uma chapa composta por um ex emedebista e um ex arenista.

Em 1994, foi a vez de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB que surgiu de uma dissidência do PMDB, partido de oposição ao regime militar durante a Constituinte de 1988, concorrer à Presidência da República em aliança com o PFL, uma dissidência do PDS, oriundo do ARENA partido de apoio ao regime militar.

Nas eleições de 1998, Itamar Franco de volta ao MDB, concorre ao Governo de Minas, tendo como companheiro de chapa, justamente Newton Cardoso, que o derrotou 12 anos na mesma disputa.

Em 2002, foi a vez de Lula, concorrer a Presidente tendo como vice, José Alencar, um empresário filiado ao PL. Essa chapa unia o capital e o trabalho. Ao longo de seu mandato Lula, foi formando alianças regionais com “adversários” como a família Sarney no Maranhão.

Em 2006, ao tentar se reeleger Presidente, Lula teve como adversário o ex Governador paulista Geraldo Alckimin, que foi eleito Vice-Presidente na chapa de Lula em 2022.

No cenário municipal, nas eleições do ano 2000, Júlio Barros concorre a primeira vez para o Executivo Municipal e Zilda Helena se elege para o primeiro mandato como Vereadora junto com o também estreante Pedrinho.

Em 2004, Júlio Barros se elege Prefeito e Zilda Helena se reelege como única representante do PT na Câmara Municipal, deixando Pedrinho na primeira suplência. Em 2007, Zilda Helena deixa a liderança do Governo na Câmara.

Em 2008, após ser derrotada nas prévias do partido para concorrer ao Executivo Municipal, Zilda Helena abre mão de concorrer à reeleição na Câmara. Neste mesmo ano, Júlio Barros tenta se reeleger Prefeito e termina a eleição em segundo lugar, atrás do Prefeito eleito José Milton (PSDB) e frente de Glycon Franco (PMDB), Arnaldo Penna (PHS), Victor Bhering (PSB) e Claudionei Nunes (PPS).

Em 2012, Júlio Barros disputa novamente para Prefeito e termina a eleição em segundo lugar, sendo derrotado por Ivar Cerqueira (PSB). Em 2013, Zilda Helena é nomeada Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social do Governo Ivar permanecendo durante todo o mandato do então Prefeito.

Em 2016, Zilda Helena se filia ao PSB gerando a expectativa sobre uma eventual candidatura na eleição municipal desse ano como candidata a Prefeita ou a Vice, o que não se confirmou. Nesta eleição, Júlio Barros, após quatro tentativas como candidato a Prefeito, concorre como Vice de Benito Laporte (PROS), terminando em terceiro lugar, atarás de Mário Marcus (DEM), eleito para seu primeiro mandato e Ivar Cerqueira (PSB), que tentou se reeleger.

Em 2020, Júlio Barros deixa o PT para se filiar ao REDE e Zilda Helena retorna ao partido após quatro anos. Zilda Helena concorre a Vereadora, alcançando a primeira suplência e Júlio Barros apoia a candidatura de Cléber Múcio (REDE), que terminou em sexto lugar.

Em 2022, Zilda Helena concorre a Deputada Estadual, obtendo 8827 votos, sendo 5414 votos no município. Já Júlio Barros concorre a Federal obtendo 4784 votos, sendo 3911 no município.

Para 2024, uma aliança entre ambos uniria as duas Federações de Esquerda: FEBRASIL composta por PT-PV-PC do B e a PSOL REDE. Mas teria outros desafios como unir a esquerda que tem também como pré-candidata Neuza Mapa, além de Talysson Zebral, outro pré-candidato do PT e consequentemente da FEBRASIL, composta também por PC do B, sem órgão partidário na cidade e PV, que tem como possíveis candidatos à sucessão de Mário Marcus, o ex Deputado Estadual e primeiro suplente de Deputado Federal Glycon Franco (PV) e a Vereadora Damires Rinarlly (PV), que não se colocaram como pré-candidatos. Além destes desafios, outro desafio seria definir a ordem da chapa. Júlio/Zilda ou Zilda/Júlio?

Chapa da reconciliação? Adversários desde 2008 podem formar chapa em 2024

Em política não existe impossível. O adversário de hoje pode ser o aliado de amanhã. São muitas histórias de adversários políticos históricos se tornam aliados.  Em 1982, Tancredo Neves disputou o Governo de Minas pelo PMDB contra o Eliseu Rezende do PDS. Seu vice era Hélio Garcia, político histórico da Arena do qual MDB foi oposição durante o regime militar. Em 2006, quando o neto de Tancredo Neves, Aécio Neves (PSDB) concorre à reeleição para o Governo de Minas, Eliseu Rezende (PFL) foi o candidato eleito para o Senado em sua chapa. Adversário do avô, aliado do neto.

No colégio eleitoral de 1985, Tancredo Neves recebe o apoio da Frente Liberal (futuro PFL), uma dissidência do PDS que indicou para vice de Tancredo Neves, o ex arenista e recém filiado ao PMDB, José Sarney. Emedebista histórico, eleito Senador em 1974 e reeleito em 1982, Itamar Franco, sem espaço em seu partido para concorrer à sucessão de Hélio Garcia, migra para o PL, tendo como vice, o Deputado Federal Aécio Cunha (PFL), formando mais uma chapa composta por um ex emedebista e um ex arenista.

Em 1994, foi a vez de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB que surgiu de uma dissidência do PMDB, partido de oposição ao regime militar durante a Constituinte de 1988, concorrer à Presidência da República em aliança com o PFL, uma dissidência do PDS, oriundo do ARENA partido de apoio ao regime militar.

Nas eleições de 1998, Itamar Franco de volta ao MDB, concorre ao Governo de Minas, tendo como companheiro de chapa, justamente Newton Cardoso, que o derrotou 12 anos na mesma disputa.

Em 2002, foi a vez de Lula, concorrer a Presidente tendo como vice, José Alencar, um empresário filiado ao PL. Essa chapa unia o capital e o trabalho. Ao longo de seu mandato Lula, foi formando alianças regionais com “adversários” como a família Sarney no Maranhão.

Em 2006, ao tentar se reeleger Presidente, Lula teve como adversário o ex Governador paulista Geraldo Alckimin, que foi eleito Vice-Presidente na chapa de Lula em 2022.

No cenário municipal, nas eleições do ano 2000, Júlio Barros concorre a primeira vez para o Executivo Municipal e Zilda Helena se elege para o primeiro mandato como Vereadora junto com o também estreante Pedrinho.

Em 2004, Júlio Barros se elege Prefeito e Zilda Helena se reelege como única representante do PT na Câmara Municipal, deixando Pedrinho na primeira suplência. Em 2007, Zilda Helena deixa a liderança do Governo na Câmara.

Em 2008, após ser derrotada nas prévias do partido para concorrer ao Executivo Municipal, Zilda Helena abre mão de concorrer à reeleição na Câmara. Neste mesmo ano, Júlio Barros tenta se reeleger Prefeito e termina a eleição em segundo lugar, atrás do Prefeito eleito José Milton (PSDB) e frente de Glycon Franco (PMDB), Arnaldo Penna (PHS), Victor Bhering (PSB) e Claudionei Nunes (PPS).

Em 2012, Júlio Barros disputa novamente para Prefeito e termina a eleição em segundo lugar, sendo derrotado por Ivar Cerqueira (PSB). Em 2013, Zilda Helena é nomeada Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social do Governo Ivar permanecendo durante todo o mandato do então Prefeito.

Em 2016, Zilda Helena se filia ao PSB gerando a expectativa sobre uma eventual candidatura na eleição municipal desse ano como candidata a Prefeita ou a Vice, o que não se confirmou. Nesta eleição, Júlio Barros, após quatro tentativas como candidato a Prefeito, concorre como Vice de Benito Laporte (PROS), terminando em terceiro lugar, atarás de Mário Marcus (DEM), eleito para seu primeiro mandato e Ivar Cerqueira (PSB), que tentou se reeleger.

Em 2020, Júlio Barros deixa o PT para se filiar ao REDE e Zilda Helena retorna ao partido após quatro anos. Zilda Helena concorre a Vereadora, alcançando a primeira suplência e Júlio Barros apoia a candidatura de Cléber Múcio (REDE), que terminou em sexto lugar.

Em 2022, Zilda Helena concorre a Deputada Estadual, obtendo 8827 votos, sendo 5414 votos no município. Já Júlio Barros concorre a Federal obtendo 4784 votos, sendo 3911 no município.

Para 2024, uma aliança entre ambos uniria as duas Federações de Esquerda: FEBRASIL composta por PT-PV-PC do B e a PSOL REDE. Mas teria outros desafios como unir a esquerda que tem também como pré-candidata Neuza Mapa, além de Talysson Zebral, outro pré-candidato do PT e consequentemente da FEBRASIL, composta também por PC do B, sem órgão partidário na cidade e PV, que tem como possíveis candidatos à sucessão de Mário Marcus, o ex Deputado Estadual e primeiro suplente de Deputado Federal Glycon Franco (PV) e a Vereadora Damires Rinarlly (PV), que não se colocaram como pré-candidatos. Além destes desafios, outro desafio seria definir a ordem da chapa. Júlio/Zilda ou Zilda/Júlio?

Adversários em 2020 podem formar chapa em 2024

A eleição de 2020, foi uma eleição muito atípica. Primeiramente pelo risco de não ocorrer num contexto de pandemia, depois pelo seu adiamento para novembro e posteriormente pela campanha ter sido feita durante o período de restrições causadas pela pandemia.

Em Conselheiro Lafaiete, houve algumas peculiaridades como: oito candidaturas; a reeleição de um Prefeito de após vinte anos; a entrada do então Vereador Divino Pereira como candidato a Prefeito, que terminou em segundo lugar, após cinco mandatos como vereador, uma tentativa como vice e quatro tentativas como Deputado Estadual. Além desses fatores, esta eleição trouxe resultados surpreendentes como a terceira posição de Aloísio Rezende (Patriota) e a quarta de Neuza Mapa (PDT), que terminaram à frente de nomes Álvaro Fernando (PT) que teve como vice o ex Vereador e ex Secretário de Educação Antônio Severino; do ex Gerente da Caixa, Cléber Múcio que teve apoio de grande parte da FAMOCOL, do ex-Prefeito Júlio Barros e do médico Giovanny Laporte, que teve seu nome cogitado para concorrer em 2020; do ex Vereador e ex Presidente da Câmara por dois mandatos, Zezé do Salão e do ex assessor parlamentar e da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Tallysson Zebral.

Embora não tenham alcançado o resultado esperado nas eleições de 2022, tanto Aloísio Rezende que concorreu a Deputado Estadual e Neuza Mapa que concorreu a Federal, se colocam como pré-candidatos a Prefeito e vem buscando apoios visando obter um melhor resultado na próxima eleição municipal.

Embora a pré-candidatura de ambos vem chamando a atenção de outros pré-candidatos como Júlio Barros, que já aventou e conversou sobre a possibilidade de ter um dos nomes como companheiro (a) de chapa, ambos se mantêm como pré candidatos podendo um vir a compor com Júlio Barros e o outro vir a concorrer ou compor outra chapa, não descartando uma composição entre ambos formando uma chapa ou na chapa de Júlio Barros onde um dos dois retiraria sua candidatura e apenas apoiaria, podendo exercer uma função de destaque em caso de vitória da chapa.

Uma eventual chapa Aloísio Rezende e Neuza Mapa ou o contrário, uniria a priori PSD e PSB, formando uma chapa mais ao centro embora o primeiro tenha um posicionamento político de direita e a segunda de esquerda, o que poderia propor um governo gerencial com atenção ao social.

Esta possível composição é mais uma entre as inúmeras hipóteses de chapas. A conjuntura atual é de muita conversa entre todos os pré-candidatos, liderança políticas e de outros segmentos. O cenário começa a ficar mais claro em março do ano que vem com a abertura da janela partidária, onde os 13 vereadores decidirão se permanecem ou trocam de partido, e a partir de abril com encerramento da mesma onde ninguém mais poderá trocar de partido e as articulações começam a se tornar mais evidentes como algumas desistências de pré-candidaturas não descartando o surgimento de outras como por exemplo a de Mário Marcus, durante o período de convenções em 2016.

Adversários em 2020 podem formar chapa em 2024

A eleição de 2020, foi uma eleição muito atípica. Primeiramente pelo risco de não ocorrer num contexto de pandemia, depois pelo seu adiamento para novembro e posteriormente pela campanha ter sido feita durante o período de restrições causadas pela pandemia.

Em Conselheiro Lafaiete, houve algumas peculiaridades como: oito candidaturas; a reeleição de um Prefeito de após vinte anos; a entrada do então Vereador Divino Pereira como candidato a Prefeito, que terminou em segundo lugar, após cinco mandatos como vereador, uma tentativa como vice e quatro tentativas como Deputado Estadual. Além desses fatores, esta eleição trouxe resultados surpreendentes como a terceira posição de Aloísio Rezende (Patriota) e a quarta de Neuza Mapa (PDT), que terminaram à frente de nomes Álvaro Fernando (PT) que teve como vice o ex Vereador e ex Secretário de Educação Antônio Severino; do ex Gerente da Caixa, Cléber Múcio que teve apoio de grande parte da FAMOCOL, do ex-Prefeito Júlio Barros e do médico Giovanny Laporte, que teve seu nome cogitado para concorrer em 2020; do ex Vereador e ex Presidente da Câmara por dois mandatos, Zezé do Salão e do ex assessor parlamentar e da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Tallysson Zebral.

Embora não tenham alcançado o resultado esperado nas eleições de 2022, tanto Aloísio Rezende que concorreu a Deputado Estadual e Neuza Mapa que concorreu a Federal, se colocam como pré-candidatos a Prefeito e vem buscando apoios visando obter um melhor resultado na próxima eleição municipal.

Embora a pré-candidatura de ambos vem chamando a atenção de outros pré-candidatos como Júlio Barros, que já aventou e conversou sobre a possibilidade de ter um dos nomes como companheiro (a) de chapa, ambos se mantêm como pré candidatos podendo um vir a compor com Júlio Barros e o outro vir a concorrer ou compor outra chapa, não descartando uma composição entre ambos formando uma chapa ou na chapa de Júlio Barros onde um dos dois retiraria sua candidatura e apenas apoiaria, podendo exercer uma função de destaque em caso de vitória da chapa.

Uma eventual chapa Aloísio Rezende e Neuza Mapa ou o contrário, uniria a priori PSD e PSB, formando uma chapa mais ao centro embora o primeiro tenha um posicionamento político de direita e a segunda de esquerda, o que poderia propor um governo gerencial com atenção ao social.

Esta possível composição é mais uma entre as inúmeras hipóteses de chapas. A conjuntura atual é de muita conversa entre todos os pré-candidatos, liderança políticas e de outros segmentos. O cenário começa a ficar mais claro em março do ano que vem com a abertura da janela partidária, onde os 13 vereadores decidirão se permanecem ou trocam de partido, e a partir de abril com encerramento da mesma onde ninguém mais poderá trocar de partido e as articulações começam a se tornar mais evidentes como algumas desistências de pré-candidaturas não descartando o surgimento de outras como por exemplo a de Mário Marcus, durante o período de convenções em 2016.

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